A pergunta "Onde está o Senhor, Deus de Elias?" ecoa no coração de muitos crentes hoje, assim como ecoou no coração de Eliseu após a ascensão de Elias ao céu. O capítulo 2 de 2 Reis narra um dos momentos mais impactantes da história bíblica: a separação de Elias e Eliseu, culminando na partida sobrenatural do profeta em um redemoinho.
Eliseu, testemunha ocular desse evento extraordinário, pega o manto que Elias deixou cair e, em um ato de fé e ousadia, golpeia as águas do Jordão, repetindo o feito de seu mestre. A pergunta que ele faz naquele momento, "Onde está o Senhor, Deus de Elias?", não é de dúvida, mas de expectativa. É um clamor para que o mesmo poder que operou através de Elias se manifeste agora através dele.
A resposta veio imediatamente: as á águas se dividiram, e Eliseu passou a seco. Isso demonstrou que o Deus de Elias não estava limitado à pessoa de Elias. O poder de Deus e Sua fidelidade à Sua aliança não se foram com o profeta. Eles estavam, e continuam estando, disponíveis para aqueles que buscam a Deus com um coração sincero e fé genuína.
Hoje, a pergunta "Onde está o Senhor, Deus de Elias?" nos convida a uma reflexão profunda. Não precisamos buscar a Deus em templos distantes ou em rituais complexos. Ele está presente. O mesmo Deus que capacitou Elias a realizar milagres, confrontar reis e resistir à idolatria está conosco. Ele está onde a fé é exercida, onde a justiça é buscada e onde o Seu nome é invocado com sinceridade.
O legado de Elias não é apenas sobre os feitos que ele realizou, mas sobre o Deus que o capacitou. A história de Eliseu nos ensina que o manto da unção não é apenas um pedaço de tecido, mas um símbolo da continuidade do poder e da presença de Deus. Que possamos, como Eliseu, clamar com fé: "Onde está o Senhor, Deus de Elias?", certos de que Ele se manifestará em nossas vidas e através de nós, para a glória do Seu nome.
Pr. Eli Vieira
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