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sexta-feira, 18 de julho de 2025

“Avivamento”: Mais de 2.000 jovens escolhem seguir Cristo em acampamentos de férias


Milhares estão aceitando Jesus nos acampamentos. (Foto: Reprodução/X/Shane Pruitt/Instagram/Clayton King)

Jovens que não conheciam o Evangelho ou nunca foram à igreja estão tendo um encontro com Jesus nos acampamentos de verão.

Nos Estados Unidos, um despertar espiritual está atraindo a geração Z para Cristo durante eventos evangelísticos de verão.

Clayton King, pastor e fundador do Crossroads Camp em Anderson, Carolina do Sul, testemunhou que "viu pessoalmente mais de 2.000 estudantes entregarem suas vidas a Jesus". 

Na última quarta-feira (16), Clayton participou de um evento cristão na Universidade Wesleyana de Indiana e foi impactado pelo mover de Deus em meio aos jovens.

"Vi centenas e centenas de estudantes se arrependerem e responderem ao Evangelho. A maré está mudando. Um avivamento está acontecendo", disse ele no Instagram.

No início deste mês, Clayton viu mais de 1.000 estudantes adorando e louvando o nome de Jesus.

"Esta geração me impressiona. Eles se envolvem com as escrituras. Eles anseiam pela verdade. Eles respondem ao Espírito Santo. E celebram o Evangelho", compartilhou ele nas redes sociais.

Clayton iniciou os acampamentos de verão “Crossroads” em 1996 e, neste ano, o ministério celebra 30 anos.  

"Nós, como ministério, estamos superfocados em apresentar o Evangelho de forma clara e, de fato, dizer aos jovens como ser salvos", disse ele em uma entrevista em 2023. 

"Não apenas pregamos o Evangelho de forma clara e divertida porque é um acampamento e eles devem se divertir, mas também estamos focados em fazer apelos de salvação específicos, assim como Billy Graham", acrescentou.

O pastor reconheceu que o número de jovens que entregam suas vidas a Jesus é maior do que nos anos anteriores. Ele explicou que o perfil dos estudantes que participam dos acampamentos de seis semanas mudou e isso tem feito com que os jovens estejam mais abertos e receptivos ao Evangelho.

"Esta é uma nova geração de estudantes. Muitos desses jovens que vêm para o acampamento nunca ouviram o Evangelho, ou o ouviram apenas uma ou duas vezes, ou nunca lhes foi dito como podem ser salvos, então acho que estamos lidando com estudantes agora que são muito diferentes", contou ele à CBN News.

"Dez anos atrás, a maioria dos estudantes que vinham para os nossos acampamentos vinha de famílias cristãs. Temos uma geração de estudantes que vem para os acampamentos agora que não foram expostos ao Evangelho nem à Igreja", acrescentou.

‘É um despertar espiritual’

Enquanto isso, Shane Pruitt, diretor nacional da “Próxima Geração” do Conselho de Missões da América do Norte, tem visto o Espírito de Deus se mover durante o “Acampamento de Jovens Falls Creek Oklahoma”, em Davis, Oklahoma.

Durante a primeira noite dos acampamentos no início desta semana, Shane contou que 157 participantes aceitaram Jesus.

Sobre outro acampamento, ele compartilhou: "Vimos 126 se renderem a Jesus, 37 estudantes chamados para o ministério e uma geração inteira mobilizada para fazer Cristo conhecido em seus campos missionários".

Em uma entrevista à CBN News, Shane destacou que houve uma grande mudança entre a Geração Z após a pandemia de Covid-19:

"Nos últimos três anos de ministério com jovens, estudantes universitários e adolescentes, tenho visto cada vez mais jovens aceitarem Jesus do que nos meus quase 20 anos anteriores de ministério”.

"A pandemia não criou novos problemas para a Geração Z, mas acho que agravou alguns problemas que já existiam. Temos uma geração inteira que chegou ao fim de suas forças muito mais cedo. Eles estão em busca de esperança e de respostas", acrescentou.

Shane e Clayton acreditam que os jovens de hoje estão buscando a verdade e a encontram em Jesus: "É definitivamente um despertar espiritual", concluiu Shane.


Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Extremistas muçulmanos matam 5 cristãos durante estudo bíblico na Nigéria

 

A Portas Abertas listou a Nigéria como a 7ª colocada em sua Lista Mundial de Observação. (Foto: nigeriachristiansfear)

O grupo armado identificado como “bandidos fulanis” invadiu uma igreja evangélica, deixando 5 mortos e 2 feridos.

Embora representem pouco menos da metade da população nigeriana, os cristãos são os principais alvos da perseguição religiosa no país africano.

Na sexta-feira (11), relatos indicam que pastores fulani atacaram um grupo que participava de um estudo bíblico na região centro-norte do país, resultando na morte de cinco cristãos e deixando outros três feridos, de acordo com o Morning Star News.

Por volta das 15h30 da tarde de sexta-feira, um grupo de homens armados identificados como “bandidos fulanis” invadiu uma Igreja Evangélica da África Ocidental (ECWA), no estado nigeriano de Kaduna, durante um estudo bíblico.

Em mensagem de texto enviada ao veículo de notícias, o morador Philip Adams identificou as vítimas fatais do ataque, além de confirmar que os feridos foram Samuel Aliyu, Philip Dominic e Jacob Hussaini.

Happiness Daniel, outro morador do local, disse ao Morning Star News que o medo virou parte da rotina dos habitantes do estado de Kaduna.

Na região de Kajuru, majoritariamente cristã e dedicada à agricultura, a perseguição por pastores fulani tem sido constante. Segundo a comunidade, já foram registrados 110 sequestros apenas nos últimos seis meses.

“Este é o problema atual da maioria das comunidades nas áreas do Conselho Local de Kajuru e Kachia, no sul do estado de Kaduna”, contou o morador.

“Vivemos constantemente com medo, todos os dias. Não podemos dormir em nossas casas e não podemos ir às fazendas.”

Em seu relatório mais recente, publicado em março, a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) voltou a recomendar que a Nigéria seja designada como País de Preocupação Particular (CPC) pelo governo norte-americano, devido às graves violações à liberdade religiosa.

País de Preocupação Particular

A sugestão foi direcionada ao presidente Donald Trump ou ao secretário de Estado Marco Rubio, conforme os apelos feitos por membros do Congresso e líderes da comissão

O relatório concluiu que a liberdade religiosa continua “fraca” na Nigéria, observando que, em 2024, “os governos federais e estaduais continuaram a tolerar ataques ou falharam em responder a ações violentas de atores não estatais que justificam a sua violência por motivos religiosos”.

No encerramento de seu primeiro mandato, em dezembro de 2020, o governo Trump classificou a Nigéria como País de Preocupação Particular (CPC, na sigla em inglês), por meio do então secretário de Estado Mike Pompeo.

Menos de um ano depois, em novembro de 2021, o presidente Joe Biden revogou essa designação com o aval do secretário de Estado Antony Blinken – decisão que gerou forte reação entre defensores da liberdade religiosa.

A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF) chegou a considerar a medida como “terrível”.

Permanece incerto o motivo pelo qual o governo Biden revogou a designação da Nigéria como CPC. A decisão foi tomada pouco depois de uma visita oficial do secretário de Estado Antony Blinken ao país. Vale lembrar que, apesar de seu histórico persistente de perseguição religiosa contra cristãos, a Nigéria jamais havia recebido essa classificação antes do primeiro mandato de Trump.

Graves violações

Em março deste ano, Nina Shea, pesquisadora sênior e diretora do Centro de Liberdade Religiosa do Instituto Hudson, prestou depoimento à Subcomissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA sobre a África.

Durante sua fala, ela pediu que o governo norte-americano volte a classificar a Nigéria CPCC, diante das graves violações à liberdade religiosa no país.

“Grupos militantes de pastores muçulmanos nômades Fulani são considerados a maior ameaça aos cristãos da Nigéria, particularmente aqueles em comunidades agrícolas do Cinturão Médio”, disse ela aos legisladores.

 “Essa área central é a intersecção do Norte da Nigéria, predominantemente muçulmana, com o Sul, predominantemente cristão. Em Benue, Plateau, Kaduna e outros estados do Cinturão Médio, milhares de cristãos foram mortos, mutilados e estuprados, e milhões deles foram expulsos de suas terras e agora estão desabrigados, devido aos ataques Fulani”, relatou.

“Este é o coração da agricultura familiar da Nigéria e, à medida que suas famílias agrícolas são massacradas ou forçadas a fugir, o sofrimento da região é agravado pela crescente fome em massa”, explicou.

Centro de perseguição

De acordo com algumas análises de especialistas, a Nigéria é o centro da perseguição aos cristãos.

“Há mais mártires cristãos na Nigéria do que em qualquer outro lugar do planeta. Noventa por cento dos cristãos que foram mortos por sua fé no último ano foram assassinados na Nigéria”, disse Megan Meador, diretora de comunicação da Alliance Defending Freedom International (ADF), ao Crux em 2023.

Dos 5.500 cristãos mortos por sua fé em 2022, 90% eram nigerianos.

A Portas Abertas listou a Nigéria como a 7ª colocada em sua Lista Mundial de Observação.

“Embora os cristãos fossem vulneráveis apenas nos estados do norte, de maioria muçulmana, essa violência continua a se espalhar para o Cinturão Médio e ainda mais ao sul”, relatou a Portas Abertas.

“Os ataques são chocantemente brutais. Muitos fiéis são mortos, principalmente homens, enquanto mulheres são frequentemente sequestradas e vítimas de violência sexual. Mais fiéis são mortos por sua fé na Nigéria do que em qualquer outro lugar do mundo.”


Fonte: Guiame, com informações do Morning Star News

quinta-feira, 17 de julho de 2025

China intensifica perseguição aos cristãos com uso de reconhecimento facial em igrejas




Apesar do aumento da perseguição, os cristãos permanecem fiéis. (Foto: Reprodução/CBN News)


Partido Comunista Chinês tem monitorado os cristãos por meio de câmeras estrategicamente posicionadas em igrejas e software de reconhecimento facial.

O governo comunista chinês intensificou a repressão contra os cristãos, iniciando uma nova onda de perseguição religiosa. Agora, há igrejas na China sendo monitoradas por meio de câmeras com software de reconhecimento facial.

Bob Fu, presidente da China Aid — uma organização que oferece assistência jurídica a cristãos injustamente presos na China — revelou que o Partido Comunista tem monitorado os cristãos por meio de câmeras estrategicamente posicionadas e software de reconhecimento facial.

"Todos os quatro cantos da igreja, incluindo o púlpito, precisam instalar câmeras de reconhecimento facial para monitorar todos aqueles que estão participando do culto", informou Bob à CBN News.

Além disso, ele destacou que pastores estão sendo presos por recolher o dízimo e as atividades missionárias estrangeiras também estão sofrendo repressões.

No entanto, apesar da repressão mais recente do líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, o cristianismo continua dando frutos. Jeff King, presidente da International Christian Concern (ICC), acredita que, embora o país esteja se aproximando de um ponto crítico, ainda há esperança.

"As pessoas estão buscando a democracia, o que poderia ser uma coisa maravilhosa, mas o que elas precisam é de fé", disse Jeff.

Aumento da perseguição cristã

À medida que mais cidadãos chineses aceitam Jesus, Xi responde com novas medidas repressivas. Em 1º de maio, seu governo impôs novas restrições a missionários estrangeiros.

"Conheço quase todos os cristãos estrangeiros que são missionários, mas sob o nome de uma empresa ou até mesmo de estudantes, e muitos, muitos outros, inclusive, que fabricam tendas, trabalham na área médica e até apoiam orfanatos. Seus serviços estão sendo totalmente discriminados, e eles estão proibidos de servir e permanecer na China", explicou Bob.

Estrangeiros não podem pregar ou ensinar sem autorização prévia, que raramente é concedida sem a supervisão do Partido Comunista. Por isso, muitos missionários omitem suas atividades evangelísticas.

"Na maioria dos casos, aqueles que permanecem escondidos permanecerão. Então, provavelmente permanecerão até serem pegos e expulsos", destacou Jeff.


Cristãos em igreja na China. (Foto: Reprodução/CBN News)

Em maio deste ano, o governo também passou a exigir que os hinos cantados nas Igrejas Patrióticas das Três Autonomias registradas na China sejam adaptados aos princípios comunistas.

"Todos os domingos, antes de cantarem a doxologia, eles têm que se levantar e cantar o hino comunista, o hino nacional comunista. Primeiro, cantar os louvores aos heróis comunistas em vez de adorar o nome do Senhor Jesus Cristo", disse Bob. 

Pastores estão sendo detidos   

Há mais de dois anos, a polícia prendeu três pastores da Linfen Covenant Church sob acusações de fraude empresarial, e eles foram a julgamento em maio deste ano. 

"Agora, até mesmo o dízimo e as ofertas são considerados atividades estrangeiras, são criminalizados, especialmente nas igrejas domésticas. Muitos pastores de igrejas domésticas são presos só porque colocam as ofertas no dízimo, em uma caixa na igreja”, observou Bob.

A China Aid informou que um pastor foi condenado a quase dois anos de prisão e outros dois receberam uma sentença de mais de três anos e meio. 

Contudo, Bob e Jeff afirmam que apesar da repressão de Xi Jinping, o cristianismo está crescendo na China.

Enquanto seu pastor, Wang Yi, cumpre uma pena de nove anos de prisão, os membros da Early Rain Covenant Church estão vivendo um avivamento.

"No ano passado, eles plantaram mais duas igrejas sob a mais severa perseguição. Então, vimos muitas, muitas igrejas domésticas vivenciarem o avivamento", contou Bob.

Para Jeff, o governo comunista não entende o impacto da perseguição na fé cristã: "Nunca consigo entender como os líderes marxistas não entendem isso: quanto mais você pressiona, mais a igreja se espalha. Os cristãos têm uma longa história de lidar com correntes e opressão, e nada os detém. É uma história incrível".

A China ocupa o 15° lugar da Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas de países mais difíceis para ser cristão.        6


6Fonte: Guiame, com informações de CBN News

John Piper compartilha 4 dicas bíblicas para identificar falsos profetas na internet

John Piper. (Foto: Reprodução/YouTube/Bethlehem College and Seminary)

John Piper alertou os cristãos sobre os falsos ensinamentos e enfatizou a importância do discernimento espiritual.

O pastor John Piper refletiu sobre o alcance das pregações que circulam nas redes sociais por meio de influenciadores e apresentadores de podcast. A partir disso, ele compartilhou dicas para ensinar os cristãos a discernir falsos ensinamentos.

“É mais importante do que nunca. Estabeleça padrões elevados”, disse o pastor em um episódio recente do podcast “Pergunte ao Pastor John”.

“Ouça pessoas verdadeiramente centradas em Deus, que exaltam a Cristo, que estão enraizadas na Bíblia e dependem do Espírito. Que carregam em suas vidas as marcas da autenticidade”, acrescentou.

As declarações de Piper foram uma resposta a um leitor que compartilhou uma preocupação sobre a doutrina na era digital: “A Bíblia nos dá muitos avisos sobre falsos profetas, mas como posso identificar se alguém que ouço na Internet é um falso profeta?”. 

Em seguida, o pastor compartilhou quatro maneiras de ajudar os cristãos a identificar falsos ensinamentos na era digital: o fruto na vida do pregador, a solidez de sua doutrina, sua submissão às Escrituras e sua fidelidade ao Evangelho.

‘A importância de examinar a vida de um pregador’

Citando a passagem bíblica em Mateus 7, Piper destacou a importância de examinar a vida de um pregador.

“Vocês os reconhecerão pelos seus frutos. Assim, toda árvore sadia dá bons frutos, mas a árvore doente dá frutos ruins”, disse o pastor.

Piper reconheceu que avaliar a conduta pessoal de alguém pode ser difícil ao lidar com personalidades da internet. 

"É por isso que você precisa analisar com cuidado, dedicar tempo e pertencer a uma igreja — uma igreja real, viva, humana, de carne e osso, presencial, com um pregador real e vivo cuja vida você conhece", afirmou ele.

Como exemplo de alguém que vive segundo a Palavra de Deus, o pastor citou 1 Tessalonicenses, onde o apóstolo Paulo declarou:

Vocês sabem como nos comportamos entre vocês por amor a vocês. Portanto, julguem-nos conforme as nossas vidas”.

‘Integridade teológica da mensagem’

Em seguida, Piper falou sobre a integridade teológica da mensagem de um pregador.

Se referindo a 1 João 4, ele disse que a encarnação de Cristo é inegociável: “Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”.

Ele também citou 1 Timóteo 6, onde Paulo adverte contra qualquer um que “não concorde com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo”.

“Precisamos avaliar as doutrinas que estão sendo ensinadas pelas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo”, declarou Piper.

‘Submissão às Escrituras’

O pastor destacou que a atitude de um pregador em relação à autoridade das Escrituras também é fundamental.

Piper citou 1 Coríntios 14:37-38, onde Paulo declarou que aqueles que se recusam a reconhecer o ensino apostólico não devem ser reconhecidos. 

Da mesma forma, em 1 João 4:6, diz: “Quem conhece a Deus nos ouve; quem não é de Deus não nos ouve”.

“Os apóstolos avaliaram seus ensinamentos ao nível de um teste de verdade. Se uma pessoa não submeter seu pensamento e seus ensinamentos à autoridade dos apóstolos — aos mestres autorizados de Cristo que escreveram o Novo Testamento — então eles não serão mestres confiáveis”, afirmou Piper.

E continuou: “Mesmo que essas pessoas ocasionalmente digam coisas verdadeiras, isso não as torna professores confiáveis”.

‘Fidelidade ao Evangelho’

Por fim, Piper enfatizou a fidelidade ao Evangelho. Citando Gálatas 1:8–9, ele lembrou os ouvintes da advertência de Paulo: “Contudo, ainda que nós ou um anjo dos céus anuncie um evangelho contrário ao que anunciamos a vocês, que seja amaldiçoado!”.

“Paulo está simplesmente furioso com isso”, disse Piper. Ele deixou claro que identificar falsos profetas é uma questão de vida ou morte espiritual.

“Doutrinas falsas e falsos profetas não são apenas enganosos; eles também colocam a alma em perigo. Portanto, devemos estar em alerta máximo com discernimento, profundamente enraizados na verdade”, declarou ele.

Embora a internet possa ser um complemento útil para pesquisas e estudos, o pastor concluiu com um lembrete de onde os cristãos encontram a verdadeira segurança espiritual:

“A melhor maneira de nos protegermos de falsos profetas é fazer parte de uma igreja saudável, que prega a Bíblia, e orarmos a Bíblia todos os dias”.


Fonte: 66Guiame, com informações de The Christian Post

Morre aos 86 anos o pastor John MacArthur, referência na pregação bíblica


 O pastor John MacArthur morreu na Califórnia, aos 86 anos. (Foto: Grace Community Church/Facebook)

O pastor faleceu aos 86 anos após ser internado com pneumonia na Califórnia; o anúncio oficial foi feito por seu ministério.

John MacArthur, pastor da Grace Community Church em Sun Valley, Califórnia, faleceu nesta segunda-feira (14) aos 86 anos, após lutar contra uma pneumonia.

“Nossos corações estão pesados, mas também cheios de alegria ao compartilharmos que nosso amado pastor e mestre John MacArthur entrou na presença do Salvador”, anunciou o ministério Grace to You, em publicação feita na noite de segunda-feira na rede X (antigo Twitter). “Nesta noite, sua fé se tornou visão. Ele perseverou fielmente até completar a sua corrida.”

A notícia foi dada publicamente após o pastor associado Tom Patton comunicar no culto de domingo (13) que MacArthur havia sido internado. “Esta semana, o Pastor John contraiu pneumonia”, disse Patton. “Ele foi levado ao hospital e pode estar prestes a entrar na presença do Senhor.”

Ao longo dos anos, o pastor passou por diversas cirurgias no coração e nos pulmões, e sua saúde já estava fragilizada.

John MacArthur foi um dos pregadores mais influentes da Igreja Evangélica nas últimas décadas. Conservador nas convicções, firme em suas exposições bíblicas e conhecido por não ceder às pressões culturais ou teológicas do mundo moderno, ele impactou gerações de pastores e líderes cristãos com sua ênfase na fidelidade às Escrituras.

MacArthur pastoreou por mais de 56 anos a Grace Community Church, na região de Los Angeles, onde pregava até cinco vezes por semana. Sempre vestindo terno e gravata, evitava o estilo mais informal comum a muitos pregadores contemporâneos. Seu compromisso era com a pregação expositiva — verso por verso —, buscando sempre o sentido histórico e gramatical original dos textos bíblicos.

Segundo R. Albert Mohler Jr., presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, nos Estados Unidos, “o movimento evangélico é impulsionado pelo púlpito, e John liderou o púlpito mais influente do meio evangélico  por mais de meio século”.

Nos últimos anos, MacArthur passou a se posicionar com mais ênfase em debates políticos e culturais. Criticou abertamente a teoria crítica da raça e a chamada “cultura do politicamente correto”.  Durante a pandemia de Covid-19, desafiou as ordens de saúde pública ao retomar os cultos presenciais após meses de fechamento, reforçando que tais medidas violavam a liberdade religiosa. O episódio resultou em uma indenização de US$ 800 mil à igreja, paga pelo Estado da Califórnia e o condado de Los Angeles.

Legado teológico

Além do ministério pastoral, John MacArthur também dedicou grande parte de sua vida à formação de novos líderes para o ministério.

Em 1985, tornou-se presidente do então Los Angeles Baptist College, que mais tarde foi renomeado como The Master’s University. Um ano depois, fundou o The Master’s Seminary, com o propósito de formar exclusivamente homens para o ministério pastoral e missionário em tempo integral. 


O pastor John MacArthur morreu na Califórnia, aos 86 anos. (Foto: Grace Community Church/Facebook)

Seu ministério de mídia, Grace to You, fundado em 1969, foi responsável pela produção e distribuição de seus livros e sermões. O programa de rádio Grace to You é transmitido mais de mil vezes por dia em inglês e também em espanhol, alcançando 27 países da Europa e América Latina. 

John MacArthur escreveu centenas de livros e guias de estudo bíblico, muitos deles traduzidos para mais de 25 idiomas — entre eles está a Bíblia de Estudo MacArthur, considerada o principal recurso de seu ministério.

Em 2015, MacArthur concluiu o ambicioso projeto de comentar todo o Novo Testamento. Os 34 volumes do MacArthur New Testament Commentary percorrem, verso por verso, todos os livros da segunda parte da Bíblia, tornando-se uma referência entre estudiosos e pregadores.

História pessoal

John Fullerton MacArthur Jr. nasceu em 19 de junho de 1939, sendo o filho mais velho de Jack MacArthur, pastor batista, e Irene MacArthur. Foi criado no sul da Califórnia, onde viveu por toda a vida.

Vindo de uma linhagem de pregadores — era a quinta geração —, MacArthur cresceu em um ambiente cristão. Seu avô, Harry MacArthur, chegou a apresentar um programa de rádio e TV chamado The Voice of Calvary, nos anos 1940. Seu pai deu continuidade ao trabalho, e John começou a pregar ocasionalmente nas noites de domingo ainda jovem.

Ele dizia que não conseguia identificar um momento exato de conversão: “Eu era daqueles que nunca se rebelaram e sempre acreditaram”, afirmou em uma entrevista de 2004.

Estudou por alguns anos na Bob Jones University, a pedido de seu pai, e depois se transferiu para o Los Angeles Pacific College para se dedicar também ao esporte. Em 1964, concluiu seu mestrado em Divindade no Seminário Talbot, da Biola University, onde estudou com Charles Lee Feinberg, um destacado teólogo judeu convertido ao cristianismo.

John era casado desde 1963 com Patricia Sue Smith, com quem teve quatro filhos — Matt, Marcy, Mark e Melinda — 15 netos e nove bisnetos. 


Fonte: Guiame, com informações de New York Times

sábado, 5 de julho de 2025

1.900 pessoas se rendem a Jesus em evento evangelístico na Indonésia

A multidão no evento evangelístico. (Foto: Reprodução/BGEA) 

O evento evangelístico ocorreu na cidade de Medan, onde o evangelista Will Graham ministrou para milhares de pessoas.

Recentemente, 1.900 pessoas aceitaram Jesus durante um evento evangelístico na Indonésia. Debaixo de chuva, milhares de participantes ouviram a Palavra de Deus e foram conectados a uma igreja local.

Nos dias 25 e 26 de junho, mais de 27.900 pessoas ouviram o Evangelho durante a “Celebração do Amor” com o evangelista Will Graham em Medan, capital da província de Sumatra do Norte.

Embora muitas pessoas se identifiquem como cristãs na Indonésia, muitas nunca depositaram sua fé em Jesus. 

Vestindo um traje tradicional indonésio, Graham pregou sobre o amor de Deus com a ajuda de um intérprete no evento evangelístico promovido por igrejas locais, que ocorreu na praça Astaka Pancing Field.

Após a pregação, aqueles que aceitaram Jesus compartilharam seus contatos com os voluntários para que as igrejas locais pudessem ajudá-los a crescer na fé. 

No primeiro dia do evento, a multidão permaneceu adorando a Deus mesmo debaixo de chuva. No segundo dia, os participantes usaram guarda-chuvas, jaquetas, cobertores e até baldes para se proteger da chuva enquanto continuavam ouvindo o Evangelho.

No local, bandas cristãs indonésias levaram a multidão a adorar a Deus com a participação do cantor cristão Aaron Shust.


Will Graham ministrou a Palavra de Deus nos dois dias de evento. (Foto: Reprodução/BGEA)

Primeiro dia

Na primeira noite, Graham pregou sobre Barrabás: "Barrabás era o pior dos piores — era um assassino, um ladrão, um rebelde — e foi condenado à morte", disse ele. 

O evangelista explicou que, de acordo com as leis e costumes da época, o pagamento de Barrabás por seus crimes era a morte, a menos que alguém morresse em seu lugar. 

“E esse alguém era Jesus Cristo. Mesmo sem nunca ter pecado, Ele tomou sobre Si o castigo que Barrabás merecia e morreu na cruz”, declarou Graham.

E continuou, citando Romanos 3:23: “Meus amigos, Barrabás era um homem muito mau, mas a verdade é que você e eu somos como Barrabás. A Bíblia diz que todos nós pecamos. Todos nós estamos destituídos da glória de Deus e, portanto, aos olhos de Deus, somos como Barrabás”. 

Em seguida, o evangelista destacou que Jesus morreu pelos pecados de toda a humanidade e disse: “Você vai receber o presente gratuito da salvação Dele ou vai rejeitá-lo?”.

“Deus fará um milagre e salvará você quando você crer em Jesus Cristo. Meus amigos, Cristo é o único caminho para o Céu porque Ele é o Único que já morreu por vocês. Entreguem sua dor, suas mágoas, sua raiva. Peçam a Deus que perdoe seus pecados”, acrescentou. 


Os novos convertidos foram conectados a igrejas locais. (Foto: Reprodução/BGEA)

Segundo dia

Graham ministrou sobre a passagem em João 3:16, que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 

“Esta noite, esta é a maior notícia que você poderia ouvir”, declarou ele. O evangelista falou sobre o perdão que está disponível a todos por meio de um relacionamento com Jesus. 

“Ele quer te purificar, mas você precisa estar disposto a se arrepender do seu pecado. Peça a Jesus Cristo que te perdoe, e Ele o fará. Se vocês querem experimentar o perdão de Deus, seu propósito e paz na vida, eu quero que vocês venham à frente”, concluiu.

Os voluntários oraram pelas pessoas que responderam ao apelo e distribuíram materiais evangelísticos impressos para que eles pudessem crescer na fé.


Fonte: Guiame, com informações de Associação Evangelística Billy Graham

A decadência de uma nação

 

As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7:3).


O profeta Miquéias, há dois mil e setecentos anos, faz um diagnóstico de sua nação e o resultado do meticuloso exame é assustador. As entranhas da nação estão infectadas por uma doença mortal. Há metástases desse tumor maligno em todos os setores da sociedade. O mal é urdido nas mais altas rodas do poder. O crime é planejado diligentemente. É colocado em ação sem qualquer temor de ser desmantelado. Os poderes constituídos são os protagonistas dessa prática nefasta. Depois de mais de dois milênios, muita coisa mudou, mas o corrupto coração humano continua o mesmo. Lidamos hoje com os mesmos problemas. Vejamos o diagnóstico feito pelo profeta Miquéias.

Em primeiro lugar, o mal é praticado diligentemente. “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente”. A sociedade está refém de uma liderança que se levantou para explorar o povo em vez de servi-lo. São cuidadosos para planejar o mal e não o bem. São ágeis para explorar os pobres em vez de assisti-los. São predadores impiedosos que roubam dos indefesos o pouco que têm para viverem na opulência.

Em segundo lugar, os líderes são injustos e impiedosos. “O príncipe exige condenação”. E condenação de quem? Dos transgressores da lei? Não, dos inocentes e indefesos. Daqueles que não têm vez nem voz. Daqueles que são explorados e não têm a quem recorrer ou apelar. Os que estão no poder são desprovidos de urbanidade e misericórdia. São homens pedra, insensíveis e cruéis. Governam com mão de ferro sobre os piedosos, para aumentar os favores aos que estão empoleirados no poder.

Em terceiro lugar, os juízes são corruptos. “O juíz aceita suborno”. Uma nação fica desassistida de esperança quando as cortes que têm o sagrado dever de restabelecer a verdade, fazer cumprir as leis e estabelecer a justiça se tornam o mais poderoso instrumento de violência e opressão. Os juízes tinham lado. Não julgavam pelos autos do processo, mas pela capa do processo. Ao príncipe todos os favores da lei; ao povo oprimido todos os rigores da lei. As sentenças favoráveis aos poderosos eram compradas por dinheiro. Os juízes julgavam movidos pelo suborno e não conforme os ditames da lei.

Em quarto lugar, o esquema de corrupção acontecia publicamente. “O grande falava dos maus desejos de sua alma”. Aqueles que detinham o poder econômico tinham tanta garantia de que não seriam apanhados pelo braço da lei, que expunham a céu aberto os maus desejos de sua alma. A injustiça praticada por eles era do conhecimento de todos. A corrupção estava escancarada. O mal não estava escondido nos cofres, mas publicado para todos saberem.

Em quinto lugar, o consórcio da corrupção é colocado em ação. “E, assim, todos eles juntamente urdem a trama”. Governantes, juízes e aristocracia se unem para orquestrar o esquema de corrupção, para colocarem em movimento o mal urgido nos bastidores do poder. A nação vai ser saqueada. O povo vai ser explorado. Os inocentes vão ser condenados. A esperança dos indefesos vai ser esmagada debaixo das botas dos poderosos. Triste realidade de uma nação que estava às portas do juízo, à beira do exílio. Que Deus nos livre do mesmo destino!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 1 de julho de 2025

Quase metade dos pastores nos EUA tem um segundo emprego

 

Segundo estudo, o número de pastores com dupla jornada aumentou. (Foto: Unsplash/Phil Hearing)

Segundo uma pesquisa da Lifeway Research, 47% dos pastores evangélicos norte-americanos trabalham de forma bivocacional.

Uma pesquisa recente da Lifeway Research mostra que quase metade dos pastores evangélicos nos EUA mantém uma ocupação adicional fora do ministério pastoral.

Segundo o levantamento, 47% dos pastores evangélicos exercem atividades profissionais fora do ministério, em comparação com 35% do clero de modo geral. Os dados foram coletados pela Pesquisa Nacional de Líderes Religiosos (NSRL).

O número de pastores que conciliam o ministério com outra ocupação subiu de 28%, em 2001, para níveis mais elevados na pesquisa atual – com destaque para o crescimento entre evangélicos protestantes brancos. Já entre líderes protestantes negros, 35% atuam de forma bivocacional.

Por outro lado, o trabalho bivocacional permanece menos frequente entre o clero católico e o protestante tradicional, com apenas 14% e 11% desses líderes, respectivamente, exercendo uma segunda atividade profissional além do ministério religioso.

Entre líderes católicos e protestantes tradicionais que acumulam funções, é mais comum que assumam a liderança de várias congregações, em vez de buscar empregos fora do ambiente religioso.

Mais de uma igreja

Segundo o estudo, atualmente 19% do clero desses grupos atuam em mais de uma igreja, número que cresceu em relação aos 12% registrados em 2001.

A tendência de liderar múltiplas congregações foi mais comum entre protestantes tradicionais (24%), católicos (22%) e protestantes negros (21%). Por outro lado, apenas 9% dos pastores evangélicos adotam esse modelo de atuação pastoral.

Cerca de dois terços do clero em geral afirmaram ter iniciado sua trajetória ministerial após atuar em outras áreas profissionais.

Esse índice é ainda mais elevado entre pastores protestantes negros, chegando a 89%. Já entre evangélicos e protestantes tradicionais, os percentuais são semelhantes – 64% e 62%, respectivamente – indicando que muitos líderes religiosos tiveram carreiras anteriores fora do ministério.

As conclusões da Lifeway reforçam os dados da NSRL, indicando que muitos pastores não iniciam suas trajetórias diretamente no ministério.

De acordo com o estudo, 60% dos pastores protestantes seniores atuaram por até dez anos em áreas fora do contexto eclesiástico antes de ingressar no clero. Além disso, 70% começaram suas carreiras ministeriais em outras funções, sendo 44% como líderes de jovens ou estudantes e 42% como pastores assistentes ou associados.

Um percentual menor iniciou sua trajetória como ministros infantis (16%) ou em outras funções ministeriais (18%). Já 30% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma experiência pastoral prévia antes de assumir o cargo atual.

Nível de especialização

A pesquisa também apontou que apenas um em cada quatro líderes religiosos nos EUA era membro da igreja que atualmente pastoreia.

Esse percentual foi um pouco mais elevado entre protestantes negros (37%) e evangélicos (27%), mas permaneceu baixo entre católicos (3%) e protestantes tradicionais (5%).

Quanto à formação acadêmica, 81% dos pastores possuem, no mínimo, diploma de bacharel. Já 59% concluíram cursos de pós-graduação, sendo que quase 48% obtiveram mestrado em teologia ou título profissional equivalente.

Entre os protestantes tradicionais, o nível de especialização é ainda mais elevado: 85% têm pós-graduação, incluindo 84% com mestrado em divindade.

Entre os pastores protestantes negros, 39% têm mestrado, 13% possuem outra forma de pós-graduação, 16% contam com diploma de bacharelado e 32% não concluíram o ensino superior.

Os pastores evangélicos apresentam perfil acadêmico semelhante: 38% têm mestrado, 8% cursaram outra pós-graduação, 32% possuem bacharelado e 22% não possuem formação universitária.

Em contraste, dados do US Census Bureau indicam que apenas 38% da população norte-americana com mais de 25 anos possui, no mínimo, um diploma de bacharel, sendo que apenas 14% concluíram alguma pós-graduação.


Fonte: Guiame, com informações do Christianity Daily

Cristãos na Síria continuam protestando contra perseguição: “Não estamos mais seguros”

 Multidões pediram segurança e justiça para a comunidade cristã na Síria. (Foto: Reprodução/Instagram/The Christians Of The East).

Multidões pediram segurança e justiça durante protestos e nos cortejos fúnebres dos mártires do atentado à Igreja Ortodoxa do Profeta Elias.

Cristãos continuam protestando contra a perseguição na Síria, após um atentado terrorista na Igreja Ortodoxa do Profeta Elias matar 25 pessoas.

No final de semana, um grupo de cristãos caminhou pelas ruas da cidade de Qamishli com cruzes, cartazes e fotos dos mártires do ataque, pedindo o fim da violência contra a minoria cristã na Síria, de acordo com o The Christians Of The East.

Jovens e idosos marcharam na manifestação, declarando juntos: “Somos todos contra o terrorismo. Somos todos contra o extremismo. Somos todos sírios — muçulmanos e cristãos. As casas de Deus são sagradas e soberanas”.

Outra frase anunciada pela multidão foi: “Nenhuma explosão pode arrancar uma árvore profundamente enraizada com milhares de anos de idade”.

Também foi realizado um culto de oração na Igreja de São Jacob de Nísibis, em homenagem aos mártires de 22 de junho, quando um homem-bomba entrou na Igreja Mar Elias, em Damasco, durante a celebração, e abriu fogo e acionou um colete explosivo.

Na última terça-feira (24), iniciaram os funerais dos mártires do atentado em toda a Síria. Multidões de cristãos e familiares participaram de cortejos fúnebres pelas ruas, homenageando os crentes mortos por sua fé e também exigindo justiça ao governo sírio.

O culto fúnebre principal aconteceu na Igreja da Santa Cruz em Damasco, liderado pelo Patriarca João X Yazigi, com a presença de líderes cristãos de várias denominações.

Durante o sermão, Yazigi responsabilizou o governo sírio pela morte dos 25 cristãos. O líder afirmou que o telefonema do presidente Ahmed al-Sharaa expressando suas condolências "não foi suficiente para nós".

"Somos gratos pelo telefonema. Mas o crime que ocorreu é um pouco maior do que isso”, enfatizou ele.

Heróis

Um dos mártires que morreu como heroi foi Milad. Ele e outros dois cristãos, que estavam presentes na celebração da Igreja do Profeta Elias, tentaram empurrar o homem-bomba para fora do templo.

"Fui ao hospital para vê-lo. Eu não conseguia reconhecê-lo. Metade de seu rosto estava queimado", relatou o irmão do mártir, Emad, em entrevista à BBC.

Também cristão, Emad disse que ele e sua família não se sentem protegidos em seu país. “Não estamos mais seguros aqui", comentou.

A cristã Angie Awabde, de 23 anos, foi uma das vítimas que ficou ferida e sobreviveu ao ataque.

No leito de hospital, ela relembrou os momentos de terror dentro da igreja. "Tudo aconteceu em segundos", disse a jovem, que está se recuperando de ferimentos de estilhaços no rosto, mão e perna, e de uma perna quebrada.

Para Angie, o futuro para os cristãos na Síria é incerto e perigoso. "Eu só quero deixar este país. Vivi a crise, a guerra, os morteiros. Nunca esperei que algo acontecesse comigo dentro de uma igreja", desabafou.

"Eu não tenho uma solução. Eles precisam encontrar uma solução, este não é o meu trabalho, se eles não podem nos proteger, queremos sair”, acrescentou.

Ambiente de insegurança para os cristãos sírios

Segundo Martin Parsons, CEO do “Lindisfarne Centre for the Study of Christian Persecution”, a vida está se tornando mais desafiadora para os cristãos sob a nova liderança de Ahmed al-Sharaa – ligado a grupos islâmicos – que assumiu a presidência após a queda de Assad em dezembro de 2024.

O recente ataque terrorista à Igreja do Profeta Elias reacendeu os temores da comunidade cristã na Síria de sofrer mais perseguição de radicais islâmicos.

Em março deste ano, confrontos entre forças governamentais e combatentes pró-Assad resultaram na morte de centenas de civis e soldados.

Em menos de 24 horas, centenas de cristãos foram massacrados na região costeira da Síria por muçulmanos locais. 

Relatórios indicam que o ataque coordenado ocorreu nas regiões sírias de Jableh e Baniyas, onde comunidades cristãs e alauítas vivem historicamente.

Para Meletius Shattahi, um dos líderes do Patriarcado Ortodoxo Grego de Antioquia, o governo sírio não está fazendo o suficiente para proteger as comunidades cristãs.

Shattahi contou que vídeos com ameaças circulam nas redes sociais, mostrando pregadores islâmicos armados defendendo o Islã em alto-falantes em bairros cristãos.

"Isso está ocorrendo em público na frente de todos, e sabemos muito bem que nosso governo não está tomando nenhuma ação contra [aqueles] que estão violando as leis e as regras”, denunciou.


Fonte: Guiame, com informações de BBC

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