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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Complexo de túmulos cristãos é descoberto sob escombros da guerra civil na Síria

 

Imagens revelam túmulos cristãos adornados com cruzes. (Captura de tela/Fox News)

Empreiteiro encontra túmulos cristãos de 1.500 anos sob escombros em cidade síria destruída pela guerra.

Enquanto removia escombros na cidade síria de Maarat al-Numan, um empreiteiro se deparou com um antigo complexo de túmulos cristãos, datado de mais de 1.500 anos. A descoberta ocorreu em maio, na província de Idlib.

O complexo foi descoberto sob uma casa abandonada, destruída anos atrás pelos conflitos na região.

As imagens revelam túmulos cristãos adornados com cruzes, sepulturas antigas e uma variedade de ossos e fragmentos arqueológicos.

Ossos de túmulos cristãos na província síria de Idlib. (Captura de tela /Fox News)

Hassan al-Ismail, diretor de antiguidades em Idlib, afirmou que a província está entre as mais ricas em história de toda a Síria.

"Com base na presença da cruz e nas peças de cerâmica e vidro encontradas, este túmulo remonta à era bizantina", disse ele.

A autoridade acrescentou que Idlib "tem um terço dos monumentos da Síria, contendo 800 sítios arqueológicos, além de uma cidade antiga".

"Antigamente, muitos turistas estrangeiros vinham a Maarat só para ver as ruínas."

Infelizmente, os túmulos só vieram à tona em meio à tragédia – revelados sob casas destruídas pelos 14 anos de guerra civil na Síria.

Destruições e saques

Em 2020, o então presidente sírio Bashar al-Assad retomou a área das mãos da oposição, promovendo destruição e saque de residências durante a ofensiva.

Apesar do cenário trágico, a situação acabou revelando uma descoberta que ilumina aspectos esquecidos da Síria bizantina.

Ghiath Sheikh Diab, morador de Maarat al-Numan, declarou à Associated Press que espera que o governo do presidente Ahmed al-Sharaa estabeleça um plano de compensação justa para os proprietários do local.

Revitalizar o turismo

Outro morador de Maarat al-Numan, chamado Abed, afirmou acreditar que a descoberta representa uma oportunidade para revitalizar o turismo na cidade, localizada a cerca de 80 quilômetros ao sul de Aleppo.

"Antigamente, muitos turistas estrangeiros costumavam vir a Maarat só para ver as ruínas", disse Jaafar, que foi ver os túmulos com seu filho, à Associated Press.

E acrescentou: "Precisamos cuidar das antiguidades, restaurá-las e devolvê-las ao que eram antes... e isso ajudará a recuperar o turismo e a economia."

Fragmentos encontrados sob escombros na província síria de Idlib. (Captura de tela /Fox News)

No século IV d.C., o Império Bizantino emergiu como herdeiro do Império Romano, fixando sua capital em Constantinopla, no cruzamento entre Europa e Ásia.

Muitas descobertas dessa época ainda estão aparecendo pela Europa e Oriente Médio.

Um mosaico cristão de 1.600 anos, datado da era bizantina, foi recentemente exibido ao público pela primeira vez em Israel.

Um balde enigmático de 1.500 anos, achado em um dos sítios históricos mais emblemáticos da Inglaterra, foi recentemente identificado como uma peça da era bizantina, fabricada em Antioquia.


Fonte: Guiame, com informações da Fox News

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Cristãos louvam a Jesus nos abrigos enquanto mísseis caem sobre Israel


 Cristãos louvam em abrigo antibombas em Tel Aviv. (Foto: Instagram/Emanuel Roro)

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse o grupo.

Em meio à escalada de violência entre Israel e Irã, com ataques aéreos devastando cidades e tirando vidas, imagens emocionantes mostram um grupo de cristãos judeus adorando a Jesus dentro de abrigos antibombas em Tel Aviv.

O vídeo que viralizou nas redes sociais foi publicado por Emanuel Roro, um judeu seguidor de Jesus e líder de adoração em Israel. Com violinos e outros instrumentos, ele e outros cristãos entoaram diversas canções, entre elas “Yeshua”, do cantor brasileiro Alessandro Vilas Boas.

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse Emanuel em sua postagem.

“Ele é a esperança de Israel e do Irã. Somente Nele a verdadeira unidade pode ser encontrada”, acrescentou, citando também a profecia de Isaías 9:6:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”

Conflito em escalada

Desde a última sexta-feira (13), Israel e Irã vêm trocando ataques aéreos em uma das maiores escaladas de violência dos últimos anos. Neste domingo (15), mísseis israelenses atingiram instalações de energia no sul do Irã. Em retaliação, Teerã lançou centenas de mísseis e drones contra várias cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Haifa, Rehovot e Bat Yam.

O impacto foi devastador. Um dos ataques mais letais matou seis pessoas, incluindo duas crianças, em um prédio residencial em Bat Yam. Ao todo, 13 israelenses já morreram desde o início dos confrontos, com centenas de feridos.

No Irã, o número de mortos chega a pelo menos 78, com mais de 320 feridos, segundo o embaixador do país na ONU. Israel também teria matado nove cientistas nucleares iranianos e quatro generais militares, gerando protestos em Teerã e, ao mesmo tempo, manifestações discretas de apoio à ação israelense por parte de iranianos que anseiam pela queda do regime.

Clamor por paz e pela queda do regime

O cenário internacional acompanha com preocupação. O presidente dos EUA, Donald Trump, negou envolvimento no ataque israelense, mas prometeu uma resposta massiva caso o Irã ataque interesses americanos. Líderes mundiais como o premiê britânico Keir Starmer, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o papa Leão XIV apelaram por calma, diálogo e diplomacia.

Embora houvesse protestos em Teerã contra Israel, exigindo vingança pelos ataques, várias pessoas expressaram alegria com a morte de lideranças iranianas.

“Quando ouvi a notícia, perdi o controle e comecei a gritar, agradecendo ao Netanyahu por matar esses criminosos”, disse Zahra, uma mulher de 50 anos que vive perto de Teerã, à NPR.

Outros expressaram esperança de que isso possa levar à queda do regime, que está no poder há 46 anos.

“Acho que este é o começo do fim”, disse Touraj, um fotógrafo de 50 anos. “Isso vai fazer as pessoas ficarem mais corajosas.”


Fonte: Guiame, com informações de NPR

O Poder da Fé em Tempos de Incertezas

 


Isaías 43.1-5

Em um mundo onde a incerteza parece ser a única constante, a emerge como uma âncora inabalável. Tempos de crise, sejam eles pessoais, sociais ou globais, podem nos lançar em um mar de ansiedade e desespero. No entanto, a perspectiva de Isaías 43:1-5 nos oferece uma bússola poderosa: a promessa da presença divina e do cuidado amoroso em meio às adversidades. Este texto bíblico não apenas reconhece as dificuldades inerentes à vida, mas também proclama uma verdade fundamental: não estamos sozinhos, e a fé é a chave para navegar por águas turbulentas.

A passagem de Isaías 43 começa com uma declaração enfática: "Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu". Esta afirmação poderosa ressalta o relacionamento íntimo e pessoal que a fé estabelece. Em momentos de incerteza, a sensação de desamparo pode ser avassaladora, mas a ideia de ser conhecido e pertencente a algo maior que nós mesmos traz um conforto imenso. A nos lembra que, mesmo quando o futuro é nebuloso e o presente é desafiador, há um propósito e uma identidade que permanecem intactos, fundamentados em um amor incondicional.

O profeta Isaías continua, pintando um cenário de desafios: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Esta linguagem figurada ilustra as diversas provações que a vida pode nos apresentar. Sejam as "águas" da tristeza e do luto, os "rios" da dificuldade financeira ou o "fogo" da doença e do conflito, a não promete a ausência de problemas, mas a presença e a proteção em meio a eles. É a convicção de que há uma força maior nos guiando, nos sustentando e nos capacitando a suportar o insuportável.

A promessa de que "Eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" solidifica a base da fé. Em tempos de incerteza, somos frequentemente tentados a buscar segurança em coisas efêmeras: bens materiais, posições sociais, ou até mesmo a opinião alheia. Contudo, a nos redireciona para uma fonte de segurança que transcende as circunstâncias. Reconhecer a soberania e o poder de Deus nos permite entregar nossas preocupações e confiar que Ele tem o controle, mesmo quando tudo ao nosso redor parece desmoronar. Essa entrega não é passividade, mas uma confiança ativa que nos impulsiona a agir com coragem e esperança.

Portanto, a mensagem de Isaías 43:1-5 é um farol de esperança para os tempos incertos. Ela nos convida a cultivar uma que transcende o medo, uma fé que se apega às promessas de proteção e presença divina. Não é uma fé ingênua que ignora a realidade das dificuldades, mas uma fé resiliente que encontra força na certeza de um relacionamento inabalável. Ao abraçar essa verdade, podemos enfrentar as incertezas da vida não com desespero, mas com a convicção de que, com a fé em Deus, somos capazes de superar qualquer tempestade, emergindo mais fortes e mais conectados ao propósito maior de nossas vidas.

Pr. Eli Vieira

sexta-feira, 13 de junho de 2025

China: Pastores são presos por participarem de conferências bíblicas no exterior

Pastores são denunciados por ‘travessias ilegais’ de fronteira. (Foto ilustrativa: Pexels/El Jusuf)

Pastores e cristãos foram presos por participarem de conferências bíblicas na Malásia e na Coreia do Sul.

Com o avanço do Evangelho na China, as autoridades do regime comunista intensificam esforços para isolar cristãos e pastores da Igreja global.

Bob Fu, representante da Voz dos Mártires Canadá (VOM Canadá), destaca que uma das medidas recentes envolve classificar viagens internacionais para eventos religiosos, como conferências de louvor e estudos em seminários, como travessias ilegais de fronteira.

“É claro que eles tentam usar esse método para acusá-los de travessia ilegal de fronteira. Quer dizer, eles têm medo de citar que o suposto crime que cometeram é participar de uma conferência de estudo bíblico, ou de um culto, ou de uma espécie de conferência de louvor e adoração”, diz Fu.

“O Partido Comunista escolheu usar esse termo legal para processar muitos desses pastores.”

Aumentando as prisões

A perseguição a cristãos na China não é novidade. Em 2021, um pastor da província de Shanxi foi condenado a cinco anos de prisão por participar de uma conferência de estudo bíblico no exterior.

Um caso ainda mais conhecido é o do pastor John Cao, que recebeu uma pena de sete anos por supostamente "organizar travessias ilegais de fronteira".

A acusação surgiu porque ele mobilizou cristãos chineses para ajudar crianças da minoria birmanesa a frequentar uma escola do outro lado da fronteira, onde a Bíblia era utilizada como material didático.

“Nas últimas semanas, temos visto mais casos. Cinco pastores na província de Shanxi também receberam uma sentença criminal por irem à Malásia – em Kuala Lumpur – para participar de uma conferência bíblica ministrada por um pregador [apelidado] de Billy Graham da China: o Pastor Dr. Stephen Tong, da Indonésia”, disse Fu.

“Além disso, nas últimas semanas, soubemos que outros quatro cristãos foram presos criminalmente por irem à Coreia do Sul e à Malásia para participar de conferências cristãs. Portanto, eles serão julgados e condenados à prisão criminal. Portanto, esta é uma nova tendência, que mostra o Partido Comunista Chinês tentando cortar a Igreja Universal, a comunhão da igreja”, completa.

Uma ameaça à segurança nacional?

A medida lança um alerta preocupante aos fiéis. Com o aumento da perseguição à comunhão cristã além das fronteiras, os cristãos precisarão redobrar a cautela ao escolher quais eventos frequentar. Em breve, viajar para fora do país pode se tornar impossível para muitos.

Em certas regiões, o governo instaurou uma nova medida conhecida como Filtro de Segurança Nacional, que inclui a análise da identidade religiosa dos cidadãos.

Cristãos, especialmente líderes religiosos, podem ser classificados como potenciais ameaças à segurança nacional sob esse critério.

"Você seria proibido de viajar", afirma Fu. "Você seria proibido de obter um novo passaporte ou renovar o seu passaporte antigo."

Conectados em Cristo

Apesar do cenário desafiador para a presença física dos cristãos chineses na Igreja global, Fu destaca que há esperança.

"Eles jamais terão êxito. Podem tentar limitar fisicamente ou geograficamente, mas o Espírito Santo é nosso verdadeiro elo, certo? Nunca poderão cortá-lo."

Ele reforça que, por meio da oração e da comunhão dos santos, o corpo de Cristo na China continuará fortalecido e unido, sem se sentir isolado.

“Por favor, ore para que Deus fortaleça os cristãos chineses à medida que seu isolamento físico da Igreja aumenta. Ore por firmeza para aqueles que enfrentam a prisão”, pede a VOM Canadá, enquanto compartilham histórias e apoiam os cristãos chineses.


Esperar estabilidade total para casar é um erro, diz Hernandes Dias Lopes aos jovens

 

Hernandes Dias Lopes. (Foto: Reprodução/Instagram/Igreja Presbiteriana de Pinheiros).

O pastor exortou os namorados cristãos a não considerarem os bens materiais como principal requisito para se casar.

O pastor Hernandes Dias Lopes exortou os namorados cristãos a não considerarem os bens materiais como principal requisito para se casar, durante uma pregação na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, no final de maio.

Ministrando sobre o tema “Um milagre no casamento”, Hernandes observou que, muitos jovens postergam o matrimônio por acreditarem que primeiro precisam ter toda sua vida resolvida.

“Hoje, muitos jovens estão mais exigentes, querem tudo pronto antes de casar: tem que ter casa, tem que ter carro, tem que ter um bom salário”, disse.

“Não estou dizendo que isso é errado, mas parece que a geração de cabelos brancos casava com amor e sonho no coração. Às vezes, não tinha tudo pronto ainda, mas casava e ia construindo juntos”.

O pastor ressaltou que o essencial para construir um lar abençoado é a busca pela presença do Senhor e não a busca por conquistas materiais.

“Muito mais importante do que uma casa boa, do que um carro novo, do que um bom emprego, do que um bom salário, do que um bom pé-de-meia, é a presença de Jesus”, ensinou Hernandes Dias.

“Quando falta Jesus na família, falta tudo! As coisas não tomam o lugar de Deus, não substituem a presença de Jesus. Ele precisa estar presente”, acrescentou.

E o líder citou a passagem bíblica de Salmos 127: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.

A maior bênção que um lar pode ter

Lopes encorajou os casais cristãos a se concentrarem na maior bênção que podem ter em sua família.

“A maior bênção, a maior necessidade de uma família não é de uma casa maior, de uma casa mais bonita, de uma casa mais nova, de um carro mais novo, ou de um salário mais robusto”, afirmou.

“São todas coisas boas, e nós desejamos e lutamos por isso, é legítimo. Mas a maior necessidade é convidar Jesus, é Ele estar presente”, concluiu o pastor.



Fonte: Guiame

Terroristas invadem ônibus para matar cristãos no Quênia: ‘Queriam saber a nossa fé’


Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Gideon Oladimeji) 

Um sobrevivente informou que, após descobrirem sobre sua fé, membros do Em um recente ataque terrorista, cinco cristãos morreram e dois ficaram gravemente feridos após serem atingidos por tiros no Quênia.

O ataque ocorreu no dia 29 de abril, quando um micro-ônibus transportava trabalhadores de uma pedreira para a vila de Bur Abor, no condado de Mandera. 

Os passageiros, em sua maioria trabalhadores de outras regiões do país, foram surpreendidos por homens armados que interromperam violentamente a viagem.

“Eles bloquearam a estrada e ordenaram que todos saíssem. Pediram documentos de identidade e, quando alguns dos homens hesitaram ou mostraram nomes cristãos, os tiros começaram”, disse um ancião ao International Christian Concern (ICC).

Na ocasião, cinco homens morreram e outros dois ficaram gravemente feridos. Treze trabalhadores conseguiram escapar para uma mata e se esconderam sob arbustos até serem resgatados pelas forças de segurança locais. 

Conforme o ICC, os supostos agressores são membros do grupo terrorista Al-Shabab, baseado na Somália, e fugiram logo após o tiroteio.

Para muitos na região, especialmente entre os trabalhadores não muçulmanos, cresce a percepção de que a identidade religiosa passou a representar uma questão de vida ou morte.

‘Nos perseguem pela nossa fé’

O ataque do dia 29 de abril apresentou características de operações anteriores da Al-Shabab, nas quais as vítimas eram separadas por nome ou religião antes de serem executadas.

"Eles estavam nos atacando. Não pediram dinheiro. Queriam saber a nossa fé. Quando descobriram que éramos cristãos, começaram a atirar", disse um sobrevivente. 

Nos últimos anos, o Al-Shabab tem conduzido ataques semelhantes nos condados de Mandera, Wajir e Lamu, frequentemente direcionados contra cristãos, o que evidencia um padrão de violência motivada pela fé dos moradores locais.

Esse novo atentado aconteceu cerca de um mês após outro ataque brutal no Condado de Garissa, onde terroristas do Al-Shabab atacaram um acampamento de reservistas da Polícia Nacional, resultando na morte de seis policiais e deixando outros quatro feridos.

"Eles usaram armas variadas para invadir o acampamento. Os policiais, muitos dos quais estavam se preparando para as orações matinais, foram pegos completamente desprevenidos", disse o comissário do Condado de Garissa, Mohamed Mwabudzo.

Enquanto o governo continua investigando sobre os ataques, para muitos sobreviventes, o trauma é mais profundo do que os ferimentos de uma arma. 

No entanto, em meio à perseguição, a fé continua sendo a esperança para muitas famílias afetadas. Os cristãos locais recorrem às Escrituras em busca de conforto e força. 

Uma mulher, cujo marido foi morto em um ataque anterior, compartilhou a passagem bíblica em ‭‭Salmos‬ ‭23‬:‭4‬, que diz:

Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó Senhor Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges”.Al-Shabab atiraram contra eles.



Fonte: Guiame, com informações de ICC

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Missionária leva membros do Boko Haram a Jesus em área de extrema perseguição na África

 Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Carole Ward prega Jesus em locais de extrema perseguição islâmica na África. Apesar dos riscos, ela afirma: “O chamado está no meu sangue”.


Em uma das regiões mais perigosas do mundo, uma missionária americana está transformando a vida de muitos em comunidades do Sahel, na África.

A região atravessa 10 países africanos, do Senegal à Eritreia. É uma área de extremos que vão desde o calor até perigos mortais, onde mais da metade das mortes relacionadas ao terrorismo no mundo acontecem. 

Apesar de ser um local de intensa batalha espiritual e física, Carole Ward seguiu o chamado de Deus para treinar cristãos no Sahel.

Segundo Carole, a região do Sahel não é o tipo de lugar onde você vai para passear, “você é chamado para cá”.

"É muito seco. Pode fazer de 38 a 46 graus o ano todo. Mesmo no meio de uma das faixas de terra mais perigosas da África, o chamado está no meu sangue”, disse a missionária à CBN News.


Carole evangeliza comunidades afetadas por extremistas islâmicos. (Foto: Reprodução/CBN News)

Há décadas, Carole segue o chamado de Deus em regiões afetadas por conflitos. Ela começou no norte de Uganda e depois foi para o Sudão do Sul durante a guerra civil. 

Enquanto outros fugiam, Carole levou cura, esperança e o amor de Jesus: "Você morreu para si mesmo, e o diabo não pode matar um morto porque sua vida não lhe pertence", declarou.

Legado de família 

Carole faz parte da terceira geração de missionários em sua família. Seus pais passaram 62 anos pregando o Evangelho em regiões aterrorizadas por extremistas Abu Sayyaf, nas Filipinas. 

"Este mapa era o mapa do meu pai e ficava na parede da casa dele, da nossa casa missionária nas Filipinas. 

Ele colocava as mãos, principalmente em áreas muçulmanas, e chorava sem parar", relembrou ela enquanto mostrava o mapa-múndi pendurado em sua casa próxima a capital do Chade. 


Carole mostrando o mapa de seu pai na parede. (Foto: Reprodução/CBN News)

Já os avós de Carole serviram como missionários na China por 30 anos. Para ela, seguir Jesus não foi apenas uma decisão, é o legado de sua família.

"Percebo que o medo é contagioso, mas a fé também. E assim, cresci em um lar onde, mesmo com Abu Sayyaf procurando a cabeça do meu pai por 45 anos, ele não tinha medo. Ele amava profundamente as pessoas que queimavam as Bíblias e as jogavam de volta em seu rosto. E ele estava disposto a dar a sua vida", relatou ela.

Frutos da missão

Hoje, a missão de Carole continua no Chade, um país cercado pelos terroristas do Boko Haram, do Estado Islâmico e da Al-Qaeda.

"Meu desejo é avançar cada vez mais para o norte, rumo à escuridão islâmica, com o Evangelho. Porque se não avançarmos tão rápido quanto eles, estaremos perdidos", disse ela.

Carole promoveu um movimento nacional de oração, onde envolveu cristãos locais que conhecem a terra, a língua e o custo de seguir e compartilhar Cristo.

"Tivemos alguns membros do Boko Haram que se converteram a Jesus em nossa escola de treinamento missionário. Já fizemos cinco deles no Chade e estamos enviando missionários", afirmou ela.

"Temos mais de 150 enviados para o Chade, e esses são missionários chadianos", acrescentou.

Parte desses missionários foram para o leste, em direção à onda de refugiados sudaneses que escapavam da guerra: 

"Muitos foram batizados, 202 deles, na primeira escola de treinamento missionário que tiveram. Não são forasteiros, são moradores locais. Treinados, equipados e prontos para ir aonde poucos chegarão”.


Carole e os cristãos locais durante um culto. (Foto: Reprodução/CBN News)

Digba Katsala, um pastor e evangelista de rua que também atua na região, disse: "Às vezes, as pessoas não são muito receptivas e ficam um pouco agressivas, mas depois, quando veem que você persiste com a Palavra de Deus, elas se acostumam. E quando você prega, no final, há pessoas que começam a entregar suas vidas a Cristo, e isso é extraordinário".

Nos últimos cinco anos, Digba tem cruzado as ruas de N'Djamena, capital do Chade, pilotando sua motocicleta. Em diversos pontos da cidade, ele estaciona, monta seu equipamento de som, pega o microfone, abre a Bíblia — em francês ou árabe — e anuncia com ousadia o Evangelho de Jesus Cristo.

Mesmo em um país onde mais da metade da população é muçulmana, Digba não se intimida. Sua voz ressoa por praças e ruas movimentadas, onde as pessoas param, escutam e muitas delas aceitam Jesus.

O missionário Abdoulaye Mayangar, que já seguiu o islamismo, testemunhou: "Eu era um muçulmano fervoroso. Eu rezava cinco vezes por dia. Jejuava durante o Ramadã e não gostava nem um pouco dos cristãos".

O pai de Abdoulaye treinou com extremistas islâmicos no Sahel para perseguir cristãos locais. Agora, ele caminha pelas mesmas regiões, espalhando a esperança de Cristo.

"Hoje há esperança! Muitos muçulmanos nesses países estão abertos a ouvir o Evangelho. Deus está realmente agindo no Sahel. Eles estão vindo a Jesus em grande número, e suas vidas estão sendo transformadas", declarou ele.

Carole descreve Abdoulaye, Digba e muitos outros cristãos chadianos como a ponta da lança. Por meio de orações, sacrifícios e do amor incondicional de Deus, eles estão transformando o mapa espiritual de um dos lugares mais desafiadores e perigosos da África.

"A oração nos transforma, nos levando a estar dispostos a entregar nossas vidas e cumprir a Grande Comissão, custe o que custar. Na verdade, mapeamos onde estão os grupos de povos não alcançados, onde há terrorismo, onde há guerras e derramamento de sangue, e vamos lá", concluiu Carole.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News


Brasil mantém posição como 2º maior país cristão do mundo

 Fonte: Guiame, com informações do Pew Research Center e IBGE

Análise do Pew Research Center traz dados dos maiores centros cristãos globais.

Com a predominância do cristianismo, estima-se que uma parte expressiva dos 1,1 bilhão de cristãos no mundo esteja concentrada nos dez países com as maiores comunidades de fiéis.

Os EUA ocupam a liderança como o país com a maior população cristã, representando cerca de um décimo dos cristãos em todo o mundo. Em 2020, 64% dos norte-americanos se identificavam como cristãos.

Segundo a análises do Pew Research Center, os EUA têm a maior população cristã, com cerca de 217 milhões de fiéis.

O Brasil ocupa a segunda posição, com cerca de 168 milhões de cristãos, mantendo essa colocação há muitos anos e se consolidando como um dos maiores centros do cristianismo global.

O cristianismo exerce um papel central na cultura brasileira e no dia a dia da população, influenciando desde tradições sociais até decisões sobre políticas públicas.

Evangélicos em crescimento

Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção baseada no Censo de Religião 2022 do IBGE divulgado na semana passada.

Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção. (Foto: Unsplash/Edward Cisneros)

O demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, prevê que a substituição do catolicismo pela fé evangélica como a principal religião do país deve sofrer um atraso de 17 anos.

Com a nova taxa de crescimento evangélico – de 5,2 pontos percentuais entre o Censo de 2010 e o de 2022 – e a de declínio católico – 8,4 pontos percentuais –, a transição religiosa do Brasil deve acontecer mais tarde do que antes projetado, apenas em 2049.

Antes dos dados do Censo 2022, Eustáquio calculava que a mudança aconteceria em 2032

"Pela minha projeção anterior, a Igreja Católica iria perder de 7 a 1, de goleada. E acabou que a Igreja Católica perdeu por 1 a 0", exemplificou o demógrafo.

José afirmou que a diferença entre as suas duas projeções acontece porque o Brasil passou 12 anos sem ter dados do IBGE sobre religião. Ele ainda observou que é possível fazer uma projeção e não uma previsão.


244 cidades do Brasil já têm maioria evangélica, aponta IBGE

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/IEADPE).

Em 58 municípios, os evangélicos representam mais da metade da população, como Arroio do Padre (88%), no Rio Grande do Sul.


Mais de 200 cidades do Brasil já têm maioria evangélica, segundo o Censo de Religião 2022, divulgado na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o crescimento recorde da fé evangélica no país, 244 cidades já têm a maioria da população seguindo o cristianismo evangélico. 

Em 58 municípios, os evangélicos representam mais da metade da população, como Santa Maria de Jetibá (73%), no Espírito Santo, e Alto Caparaó (63%), em Minas Gerais.

Arroio do Padre, no Rio Grande do Sul, é a cidade mais evangélica do Brasil, com 88% da população. 

O estado gaúcho possui mais de 15 cidades de maioria evangélica, como Senador Salgado Filho (71%), Westfália (69%) e Quinze de Novembro (68%).

Outras cidades que se destacam pela grande quantidade de evangélicos são: Arabutã (76%), em Santa Catarin, Laranja da Terra (72%), no Espírito Santo, Alto Caparaó (63%), em Minas Gerais, Tapauá (60%), no Amazonas, Guaraíta (60%), em Goiás, Torre de Pedra (59%), em São Paulo, Nova Santa Rosa (58%), no Paraná.

Norte é a região com mais evangélicos

Em 2022, 47,4 milhões de brasileiros se declararam evangélicos, o número é 26,9% da população.

No grupo, as mulheres (55,4%) são maioria, enquanto 44,6% são homens. Em relação à cor, a maioria é parda (49%).

Região Norte tem a maior parcela de evangélicos (36,8%), seguido pelo Centro-Oeste (31,4%), Sudeste (28%), Sul (23,7%) e Nordeste (22,5%).

Em relação aos estados, o maior número de evangélicos está no Acre (44%), seguido por Rondônia (41%), Amazonas (39%), Amapá (36%), Espírito Santo (35,4%), Pará (35,2%), Roraima (34%), Goiás (32,5%), Mato Grosso do Sul (32,4%), Rio de Janeiro (32%) e Tocantins (31%).

A menor quantidade de evangélicos se encontra no Piauí (15,6%) e em Sergipe (18,2%).

Fonte: Guiame, com informações de G1

segunda-feira, 9 de junho de 2025

IBGE: 1 a cada 4 brasileiros são evangélicos, com aumento da fé entre os jovens

 Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/Igreja Batista Atitude).

O número de evangélicos alcançou um recorde e chegou a 26,9% da população, somando 47,4 milhões.

O número de evangélicos no Brasil alcançou um recorde e chegou a 26,9% da população, segundo o Censo Demográfico 2022: Religiões, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (6).

Conforme os dados, 1 a cada 4 brasileiros é evangélico, somando 47,4 milhões. O número representa um crescimento de 5,2 pontos percentuais, em relação ao último Censo de 2010, quando 21,6% da população se declarava evangélica.

Em 1890, quando dados deste grupo começaram a ser registrados, apenas 1% eram evangélicos no Brasil.

O Censo ainda mostrou que o crescimento da fé evangélica aconteceu principalmente entre os mais jovens. No grupo de 10 a 14 anos, 31,6% se declaram evangélicos. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, são 28,9%.

Na faixa etária de 20 a 24 anos, 27,5% são evangélicos. Entre os de 25 a 29, se declaram evangélicos 27,9%. No grupo de 30 a 39 anos, são 28,1%.

Nas faixas etárias mais velhas, o número de evangélicos é menor. De 40 a 49 anos, são 27,8%. De 50 a 59, são 25,8% e, entre os 60 a 69 anos, 22,9% se identificam como evangélicos.

Na faixa dos 60 anos, 22,9% são evangélicos; nos 70 anos, 21% e, na faixa dos 80 anos, 19%.

No Censo de 2022, o IBGE não detalhou o número de evangélicos por denominação, como fez no Censo de 2010.

Maior queda no número de católicos

Além disso, o estudo mostrou que o número de católicos chegou ao menor patamar da história no país: 56,7% dos brasileiros. Em 1872, eles já foram 99,7%.

A porcentagem de brasileiros sem religião também cresceu para 9,3%, chegando a 16,4 milhões. A maioria são homens.

Os seguidores das religiões umbanda e candomblé aumentaram para 1,0% em 2022, um aumento de 0,7 pontos percentuais, em relação a 2010.

Já o número de praticantes do espiritismo caiu para 1,8%, uma queda de 0,3 pontos percentuais.



Fonte: Guiame, com informações de IBGE e G1

Mais de 100 cristãos fogem de suas casas em meio à ameaças no México


 Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A Portas Abertas informou que esses cristãos foram expulsos de sua comunidade e vivem em condições precárias em Chiapas.

Na região de Chiapas, no México, mais de 100 pessoas vivem como deslocados internos em meio à crescente onda de violência no país.

Chiapas é uma região indígena, onde famílias cristãs fugiram depois de sofrerem durante dias nas mãos de grupos armados, que os expulsaram de suas próprias casas, em julho de 2024.

Quase um ano depois, esses cristãos continuam a viver em condições precárias, invisíveis ao sistema e sustentados por uma fé, que em muitos casos, pode lhes gerar mais perseguição.

A missão Portas Abertas relatou que os ataques tiveram início em janeiro de 2024, quando a comunidade foi envolvida em um conflito territorial entre dois grupos armados rivais. Os criminosos invadiram a cidade e passaram a recrutar os homens à força, declarando: “ou você está conosco, ou está com o inimigo”.

Na ocasião, os cristãos se negaram a responder com violência ou submissão e escolheram permanecer neutros, o que foi entendido pelos criminosos como traição. 

“Eles disseram: ‘Se vocês não querem se unir a nós, então terão de ir embora’. Mas nós não queríamos problemas. Nós queríamos apenas ficar em paz em nossa cidade”, disse Martha*, uma das cristãs afetadas. 

Com o aumento dos confrontos, mais de 100 pessoas fugiram e outras 109 foram sequestradas, sendo mantidas por nove dias em uma escola abandonada. A intervenção do exército mexicano e da guarda nacional impediu que um massacre acontecesse.

Durante a operação, os criminosos fugiram e, em meio ao conflito, os reféns conseguiram escapar. Naquele dia, mais de 200 moradores deixaram suas casas, com medo.

‘Eles perderam tudo’

Enquanto muitos dos deslocados tentam recomeçar a vida em comunidades vizinhas — a maioria sobrevivendo com trabalhos informais e dormindo no chão de cômodos vazios — grande parte das famílias foi temporariamente abrigada em um auditório municipal na região de Chiapas. 

Em agosto de 2024, a Portas Abertas foi informada sobre a situação desses cristãos e enviou ajuda, incluindo comida, roupas e sapatos. 

“Nossos irmãos pareciam desencorajados, com medo e muito necessitados. Eles perderam tudo durante a fuga”, relatou uma parceira local.

Porém, no começo deste ano, uma pesquisa da Portas Abertas revelou que as necessidades dessas famílias aumentaram. Falta comida, emprego e acesso a serviços básicos. 

O bebê recém-nascido de Mariana*, que estava grávida de oito meses no momento da fuga, nasceu com sopro no coração e precisa de cuidados especiais. Hoje, ela e o marido Alfredo* enfrentam dificuldades para pagar os tratamentos médicos e oferecer o mínimo necessário para o desenvolvimento da criança.

“Nós perdemos tudo. Antes, se eu quisesse uma laranja, eu comprava. Hoje, eu preciso decidir se compro ou guardo o dinheiro para pagar o aluguel”, contou Rosário*, uma mãe. 

Suprindo necessidades 

Cristãos que tentaram alugar casas na região encontraram resistência por parte dos proprietários. Em muitos casos, ao descobrirem que se tratava de uma família deslocada, os donos dos imóveis chegavam a cobrar o dobro do valor do aluguel.

Os missionários da Portas Abertas que atuam na região estão ajudando essas famílias com cuidados pós-trauma, comida, aconselhamento espiritual, cuidados médicos, assistência para mais de 50 crianças traumatizadas e medicamentos para doenças crônicas.

Itens essenciais, como camas, fogões e geladeiras, estão sendo distribuídos e suporte financeiro mensal também é oferecido para ajudá-los a sobreviver. 

Atualmente, a missão ajuda 250 cristãos na região, mas as necessidades superam os recursos disponíveis no momento.

“Essas pessoas foram deslocadas e forçadas a abandonar tudo o que conheciam e amavam, carregando consigo memórias tristes, mas um espírito inquebrável”, relatou Ana*, parceira local da Portas Abertas que frequentemente visita os cristãos deslocados na região. 

*Nomes alterados por segurança.



Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

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