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terça-feira, 28 de maio de 2013

Questões sóbrias para aqueles que crêem numa redenção universal ou expiação ilimitada



por Pr. Colin Maxwell

Estas questões não têm como objetivo gerar disputas entre o povo de Deus, mas são, pelo contrário, uma tentativa de fazer com que estas mesmas pessoas pensem sobre suas posições teológicas. Estas não são questões loucas para serem evitadas (Tito 3:9). Elas dizem respeito ao fato mais momentoso e glorioso de todos... que Cristo morreu pelos nossos pecados (1 Coríntios 15:3). Muitos dos evangélicos e fundamentalistas sustentam a doutrina da redenção geral, isto é, que Cristo não morreu somente com a intenção de salvar Seus eleitos e, assim, Ele morreu pelos pecados de Faraó, de Judas e de qualquer outro homem que esteja agora no inferno.

Nenhuma das questões possui “pegadinhas” ou “falsificações”, de forma alguma. A tentativa é mostrar a inerente fraqueza da visão não-calvinista. Creio que estas questões são sólidas e não podem ser usadas logicamente ou revertidas para lançar alguma sombra de dúvida sobre a posição calvinista.

Questões sóbrias

1) Você crê que Cristo morreu pelos pecados dos anjos caídos, que estão reservados na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia (Judas 6), quando serão lançados como malditos no fogo eterno (Mateus 25:41), para serem atormentados de dia e de noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10)? OU você crê que a expiação foi limitada a um grupo particular de pecadores?

2) Cristo veio e morreu para salvar eficazmente homens ou apenas para fazer a salvação possível? Então, era teoricamente possível que Cristo poderia morrer por pecados e ninguém ser salvo?

3) Cristo falhou, no final das contas, no Seu propósito de Sua morte? Ele realmente verá o fruto do trabalho de Sua alma e ficará SATISFEITO? (Isaías 53:11) Cristo está realmente satisfeito com o fruto do trabalho de Sua alma quando Ele vê Judas Iscariotes, (por quem, você insiste, Ele morreu, da mesma forma como por João e Pedro, etc.) indo para o próprio lugar onde teria sido melhor para ele nunca ter nascido? (Marcos 14:21)

4) Você relaciona a morte de Cristo - certamente o assunto mais importante sempre - com versos como Isaías 14:24/14:27/46:10/Salmos 115:3/Provérbios 19:21 etc., os quais ensinam que os propósitos de Deus são certos e não podem ser frustrados?

5) Você crê que Cristo morreu por aqueles que já estavam no inferno, isto é, Caim, Faraó, etc., quando Ele veio ao mundo? Ele morreu de bom grado por eles, suportando todos os seus pecados, mesmo embora Ele soubesse que nem um milímetro de Seus sofrimentos jamais os beneficiaria?

6) Cristo realmente suportou os pecados daqueles que já estavam ou agora estão ou irão estar no inferno quando Ele morreu por eles? O resultado disto é o mesmo do crente, isto é, o esquecimento de Deus dos seus pecados (Hebreus 10:17)? Se sim, por que eles estão sendo relembrados agora? Se não, até que ponto é a diferença que você está introduzindo?

7) Se Cristo sofreu e morreu por aqueles que estão agora sofrendo no inferno e agonizante pelos seus pecados...não estaria Deus exigindo castigo duas vezes pelos mesmos pecados? Isto é justo?

8) Cristo morreu pelo pecado da incredulidade? Se sim, porque este pecado impede o pecador, mais do que qualquer outro pecado pelos quais Cristo morreu?

9) Você crê que na Bíblia, palavras como "todos" e "mundo" e "todo homem" sempre significa cada pessoa ou coisa individualmente, a menos que seja limitada especificamente (por exemplo, 1 João 3:3) OU você reconhece que algumas vezes na Bíblia, palavras como "todos" significa "todos tipos de" (1 Timóteo 6:10) e "mundo" significa os gentios em oposição aos judeus somente (João 12:19-20) e "todo homem" significa "todos tipos de homem" (Atos 4:35/1 Coríntios 7:2), sem qualquer menção específica de uma limitação?

10) Você reconhece a distinta vantagem de se crer na redenção particular - que ela realmente realizará aquilo para o qual foi designada, isto é, a certa e infalível salvação daqueles por quem ela foi pretendida? Você reconhece a distinta desvantagem de se crer numa redenção geral que reside no tipo de imprecisão e o não poder reivindicar 100% de sucesso?

11) Você vê a redenção particular como estando em desvantagem quando se trata da livre oferta do evangelho? Tanto calvinistas como não calvinistas crêem que o precioso sacrifício do Filho de Deus é suficiente para salvar o mundo, tanto os eleitos como os não eleitos - isto não remova qualquer senso de desvantagem?

12) Você reconhece que alguns dos maiores evangelistas que já viveram, criam e pregavam a redenção particular - por exemplo, George Whitefield e C.H. Spurgeon - sem serem prejudicados na extensão de seus ministérios de ganhar almas?

13) Aparte da possibilidade de um ocasional hiper calvinista - uma espécie em extinção - você já ouviu um calvinista declarar que ele não necessita evangelizar, visto que o sacrifício de Cristo garante a salvação dos eleitos, quer ele evangelize, quer não?

14) Você se refreia de crer na redenção particular por qualquer outra razão além do temor do homem? Se o temor do homem é a única razão, você não reconhece que isto no fim provará ser uma armadilha? Você não pode conversar sobre e através das diferenças com aqueles que você teme, apontado o sucesso da pregação calvinista na história da igreja? (Provérbios 29:25).

Fonte: Monergismo
Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 23 de Junho de 2004.

Pastor Silas Malafaia gravou entrevista ao Programa do Ratinho falando sobre casamento gay, liberdade de expressão e Marcos Pereira

Pastor Silas Malafaia gravou entrevista ao Programa do Ratinho falando sobre casamento gay, liberdade de expressão e Marcos Pereira

O pastor Silas Malafaia anunciou que na última segunda-feira, 27 de maio, gravou participação no Programa do Ratinho, no SBT.
A entrevista será veiculada no próximo dia 30 de maio, quinta-feira, às 21h20, segundo informações divulgadas pelo próprio Malafaia em seu Twitter.
Segundo o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), ele e o apresentador Carlos Massa (popularmente conhecido como Ratinho), conversaram sobre diversos temas polêmicos da sociedade e que envolvem os evangélicos.
“Acabo de chegar da gravação no Programa do Ratinho. A entrevista ocupou todo o programa, foi quentíssima. Muitos assuntos abordados, divulgue. A entrevista no Ratinho será exibida nessa quinta às 21:20 hs no SBT. Deus será glorificado, divulgue! Os inimigos do povo de Deus vão ranger. Quanto mais xingam, caluniam e difamam, Deus abre mais portas. Um programa inteiro com o Ratinho nessa quinta”, escreveu Malafaia em sua página no Twitter.
Na entrevista, Silas Malafaia comentou a prisão e acusações contra o pastor Marcos Pereira, e falou sobre a resolução do Conselho Nacional de Justiça a respeito do casamento gay, liberdade de expressão, liberdade religiosa e também sobre a manifestação organizada por ele em Brasília, que será realizada no dia 05 de junho, uma quarta-feira.
twitter Malafaia
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Cristã revela como é cultuar a Deus em igrejas subterrâneas, em um país marcado pela perseguição religiosa

Cristã revela como é cultuar a Deus em igrejas subterrâneas, em um país marcado pela perseguição religiosa

Localizado na África, Eritreia é um país que apesar de ter quase metade de sua população composta por cristãos sofre com a perseguição religiosa, estando em 10º lugar na classificação dos lugares onde mais existe perseguição em todo o mundo. Por isso, os cristãos do país são obrigados a realizar seus cultos em segredo, geralmente em igrejas subterrâneas.
A cristã Misgana, que vive no país, falou ao Ministério Portas abertas como é viver sua fé nesse país, onde todas as igrejas evangélicas estão fechadas desde uma lei em 2002, e mais de 2.800 cristãos estão na prisão, e seus familiares não têm notícias deles há meses e anos.
- Como você sabe, as nossas igrejas estão fechadas. Assim, somos obrigados a nos reunir no subsolo das casas. Alguns irmãos cedem seus lares voluntariamente para que possamos adorar a Deus. Nós prestamos culto ao Senhor em quartos e cozinhas abaixo do chão. – relatou.
Misgana ressaltou também sentir falta da liberdade que os cristãos já tiveram no país, em contraste com a situação vivida atualmente.
- O que sinto falta de quando éramos livres para exercer nossa fé em Cristo publicamente, é de poder cantar com alegria, em voz alta. Agora, só podemos sussurrar. Imagine o quão difícil é para nós! Queremos expressar nossa felicidade no Senhor, mas não podemos. Mesmo assim, ele ouve o nosso sussurro, ele está sempre conosco – destacou.
No país, fazer parte de uma igreja subterrânea ou participar de uma reunião cristã é um crime grave. Então, todos os dias, cristãos eritreus arriscam suas vidas, sob pena de serem presos, mas não abrem mão de dizer a Jesus o quanto eles o amam.
Firme em sua vontade de cultuar a Deus, a cristã pede que os cristãos de todo o mundo os ajudem em oração, pra conseguir superar as dificuldades impostas pela perseguição.
- Nossos olhos estão fixos em Jesus, nada mais. Ore pelos cristãos na Eritreia, para que possamos adorar a Deus livremente algum dia, de alguma forma. Nós queremos dar glórias a ele em nossa cidade, nos reunir e nos alegrarmos nele. Essa é a minha oração. Ajude-me através da sua intercessão – completa Misgana, pedindo a todos que intercedam em oração pelos cristãos de seu país.
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

Vaticano proíbe padre maçom de exercer a função


Ele chegou a ser advertido, mas não aceitou deixar de participar das reuniões da maçonaria.
por Leiliane Roberta Lopes
Pare,leia e pense!
Vaticano proíbe padre maçom de exercer a funçãoVaticano proíbe padre maçom de exercer a função

O padre Pascal Vesin, da paróquia de Santa-Ana de Arly-Montjoie, em MegŠve (França), está proibido de exercer sua função por determinação do Vaticano.
A proibição foi assinada pelo bispo de Annecy, Yves Boivineau, que justificou a medida dizendo que eles descobriram que o referido padre é membro ativo de uma loja maçônica.
Vesin vai continuar como padre, mas não poderá mais exercer a função. Ele chegou a ser advertido em 2010, quando uma fonte anônima informou ao bispo que o padre estaria participando das reuniões da maçonaria.
“Informado em 2010 através de fonte anônima, o bispo questionou o interessado, que negou. Em 2011, foi pedido a Vesin para deixar a maçonaria (…) o interessado escolheu a ‘liberdade absoluta de consciência’ – de acordo com a fórmula consagrada – e afirmou a intenção de manter a dupla escolha”, diz o comunicado divulgado.
A decisão não foi local, partiu de Roma que conseguiu informações de que o padre Vesin “pertence a uma loja do Grande Oriente de França desde 2001″. Por permanecer na maçonaria, ele não poderá mais ministrar missas na cidade, porém vai continuar sendo remunerado durante o período de seis a 12 meses.
Fonte:gospelprime

Dez motivos para não participar da “Marcha para Jesus”

PARE, LEIA E PENSE!

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Por Rev. Ageu Cirilo de Magalhães Jr. 


No dia, 03/09/2009, o então Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus.

Estavam ali, naquele ato, alguns líderes do governo, juntamente com o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella, e os bispos da Igreja Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes. A sanção do presidente veio apenas tornar oficial uma prática que se repete a cada ano. Considerando o tamanho do evento e a quantidade de irmãos que mobiliza, alisto abaixo dez motivos que cada cristão deveria considerar para não participar desta marcha. As informações que dão base à análise podem ser encontradas em sites de promoção da marcha:

1. A igreja que organiza a maior parte da marcha é conduzida por um homem que se autodenomina apóstolo. Este é um erro cada vez mais frequente em algumas denominações. É sabido que o título “apóstolo” foi reservado àquele primeiro grupo de homens escolhidos por Cristo. Após a traição e suicídio de Judas, os apóstolos escolheram outro para ocupar seu lugar (At 1.15-20), mas, como foi feita esta escolha? Que critérios foram usados? 1º) Ter sido discípulo de Jesus durante o seu ministério terreno; 2º) Ter sido testemunha ocular do Cristo ressurreto. Portanto, ninguém que não tenha sido contemporâneo de Cristo ou dos apóstolos (como Paulo o foi) pode sustentar para si o título de apóstolo;

2. A igreja que organiza a marcha ensina a Teologia da prosperidade (crença de que o cristão deve ser próspero financeiramente), Confissão positiva (crença no poder profético das palavras — assim como Deus falou e tudo foi criado, eu também falo e tudo acontece), Quebra de maldições (convicção de que podem existir maldições, mesmo na vida dos já salvos por Cristo) e Espíritos territoriais (crença em espíritos malignos que governam sob determinadas áreas de uma cidade);

3. A filosofia da marcha está fundamentada em uma Teologia Triunfalista (tudo sempre vai dar certo, não existem problemas na vida do crente), tendo como base textos como Êxodo 14 (passagem de Israel no mar Vermelho) e Josué 6 (destruição de Jericó);

4. De acordo com os sites que organizam a marcha, uma das finalidades dela é promover curas e libertações;

5. A marcha não celebra culto, mas “show gospel”;

6. Os líderes do movimento propagam que a marcha tem o poder de “mudar o destino de uma nação”;

7. Na visão do grupo, com base em Josué 1.3: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”, a marcha é uma reivindicação do lugar por onde passam na cidade;

8. Na visão do grupo, a marcha serve para tapar as “brechas deixadas pelos atos ímpios de nossa nação”;

9. Na visão do grupo, a marcha destrói “fortalezas erguidas pelo inimigo em certas áreas em nossas cidades e regiões”;

10. A marcha tem caráter isolacionista, próprio de gueto, e não o que Cristo nos ensinou, a saber, envolvimento amplo na sociedade, como sal e luz (Mt 5.13-16), com irrepreensível testemunho cristão: “...mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12).

Ademais, é importante observar que toda a organização da marcha está centrada nas mãos de uma igreja apenas, excluindo-se o alegado caráter de união entre os evangélicos.

Tanta força e entusiasmo deveriam ser canalizados para a pregação do evangelho. As pesquisas indicam que os evangélicos já somam 25% da população brasileira, no entanto, a imoralidade, a corrupção e a violência estão cada vez maiores em nosso país. Os canais de TV, os programas de rádio, bem como as marchas não têm gerado transformação de vida em nosso povo.

A marcha que Cristo ensinou à sua igreja foi outra, silenciosa e efetiva, tal qual o sal penetrando no alimento (Mt 5.13); pessoal e de relacionamento, como na igreja primitiva (At 8.4); cotidiana e sem cessar, como entre os primeiros convertidos (At 2.42-47).

Que Deus nos restaure essa visão. 

__________________________________
- Sobre o autor: Rev. Ageu Cirilo é pastor da Igreja Presbiteriana Vila Guarani, São Paulo, diretor do JMC e membro do Conselho Editorial da CEP.

Texto extraído do jornal Brasil Presbiteriano de Maio de 2013. 

Aproveitando este excelente artigo do Rev. Ageu, sugiro também a leitura de um artigo de minha autoria sobre o mesmo assunto, escrito em 2012: "A Marcha que nunca foi para Jesus."

Fonte:Bereianos

segunda-feira, 27 de maio de 2013

VATICANO CORRIGE PAPA: ATEUS AINDA VÃO PARA O INFERNO


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Após o papa Francisco dizer ao mundo que mesmo os ateus podem ir para o céu, o Vaticano divulgou um comunicado: ateus ainda vão para o inferno.
O Vaticano emitiu “nota explicativa sobre significado de ‘salvação”, na quinta-feira, 23 de maio, após a mídia noticiar que o papa Francisco “prometeu o céu a todos engajados em boas ações”, incluindo os ateus.
Em resposta às matérias publicadas em sites e jornais, o Rev. Thomas Rosica, porta-voz do Vaticano, disse que pessoas que conhecem a Igreja Católica “não podem ser salvas” se “recusarem-se a entrar nela ou fazer parte dela”.
(Ou seja: ateus ainda estão indo para inferno se não aceitarem Jesus Cristo como Senhor e Salvador.)
O porta-voz também disse que o papa Francisco não tinha “intenção de provocar um debate teológico sobre a natureza da salvação” na sua homilia na última quarta-feira.
A confusão teológica começou após o líder de 1,2 bilhão de católicos romanos no mundo declarar em sua mensagem que ateus iriam desfrutar da salvação se fossem boas pessoas. O papa Francisco disse:
“O Senhor redimiu a nós todos, a todos, pelo sangue de Cristo: todos nós, não apenas católicos. Todos! “Padre… os ateus também? Mesmo os ateus?” Todos!”
“Fomos criados filhos à semelhança de Deus e o sangue de Cristo redimiu a nós todos! E todos temos o dever de fazer o bem. E esse mandamento para todos fazermos bem, penso ser um belo caminho para a paz. Se nós, cada um fazendo a sua parte, fizermos o bem uns aos outros, se nos encontrarmos lá, fazendo o bem, então iremos gradualmente criando uma cultura de encontro. Devemos nos encontrar na prática do bem. “Mas eu sou ateu, padre. Eu não creio…” “Faça o bem e nos encontraremos lá.”
[Publicado originalmente na Examiner, tradução: Walter Cruz. Via Pavablog]
***

Nota do Blogueiro: Imagino que Rob Bell, um dos nomes mais importantes dentro do movimento de igrejas emergentes, que faz apologia ao universalismo, deve ter vibrado ao constatar que o Papa pensa bem parecido com ele, mas com essa matéria será que ele “murchou”? Aliás, não é todo dia que se vê o Vaticano corrigindo o Papa
Fonte:Púlpito Cristão

Atuação de evangélicos na Câmara é restrita e dispersa


FABIANO MAISONNAVE
DE SÃO PAULO
PARE, LEIA E PENSE!
A bancada evangélica da Câmara dos Deputados ampliou recentemente a visibilidade ao assumir o controle da Comissão de Direitos Humanos. Mas a aparente demonstração de força esconde um bloco de 66 deputados disperso entre 16 partidos e 24 igrejas, com articulação quase nula em votações.
Contrariando a percepção de que os evangélicos tem uma representação exagerada, o percentual da bancada sobre o total da Câmara (15%), é menor do que a população que se declarou evangélica no mais recente Censo do IBGE, 22,2% -embora tenha mais do que duplicado com relação à legislatura anterior, quando contava com 36 deputados.
Com raras exceções, a atuação da bancada evangélica está longe de ser suprapartidária. Há alguns dias, por exemplo, deputados do bloco estiveram no centro do embate entre governo e oposição por causa da Medida Provisória dos Portos.
O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) apresentou uma emenda ao texto original tachada de "Tio Patinhas" pelo também evangélico Anthony Garotinho (PR-RJ). O detalhe é que ambos são da Igreja Presbiteriana.
Garotinho, aliás, já foi processado por Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, por danos morais. E é rival declarado de Eduardo Cunha (PMDB), ligado à igreja Sara Nossa Terra.
A deputada petista, por sua vez, é historicamente ligada aos movimentos negros, ferozes críticos de Marco Feliciano (PSC-SP), processado por racismo ao dizer que os africanos sofrem de uma maldição bíblica.
Entre as bancadas por denominação, a única coesa é a da Igreja Universal do Reino de Deus: todos os seis deputados federias estão filiados ao Partido da República.
DESTAQUE
O bloco evangélico também tem pouca influência individual. Somente quatro deles aparecem na lista dos cem parlamentares mais influentes do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), órgão de interlocução entre Congresso e entidades sindicais.
Por outro lado, muitos têm problemas com a Justiça: 32 são réus em processos no Supremo Tribunal Federal.
Falando sob a condição de anonimato, um deputado disse que vê três grandes grupos na chamada bancada: o núcleo duro, formado por pastores, como Feliciano; os que costumam aparecer quando convocados, caso de Garotinho; e os que praticamente não participam, incluindo Benedita.
AÇÃO FOCADA
"A Frente Parlamentar Evangélica defende a vida e a família", diz o deputado e pastor Roberto de Lucena (PV-SP), sobre o escopo da atuação do bloco.
Ele é um dos quatro vice-presidentes da bancada liderada por Paulo Freire (PR-SP), pastor e filho de José Wellington, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, principal entidade da maior denominação evangélica do país.
Lucena disse que só se lembra de duas votações em que a bancada se articulou.
O endurecimento da lei contra motoristas alcoolizados e o apoio a uma emenda que mantinha a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios durante a Copa, ambas no ano passado.
No caso dessa emenda, 40 evangélicos apoiaram a proposta, incluindo três peemedebistas, contrariando a orientação partidária.
Lucena é o relator do controvertido projeto que permite psicólogos promoverem tratamento para "curar" a homossexualidade.
Nas comissões, a bancada evangélica é hegemônica só na de Direitos Humanos, presidida por Feliciano: são 7 dos 11 titulares, incluindo os três vice-presidentes.
Fonte: Folha de SP-Colaborou PAULO GAMA, de São Paulo

FINAL DE SEMANA DE FESTA NAS IGREJAS EVANGÉLICAS DA REGIÃO


II Encontro de Jovens - Saloá
Foi um final de semana bastante movimentado no meio evangélico nas cidades do Agreste Meridional. Dentre as festividades podemos destacar as abaixo relacionadas, a da Assembleia de Deus no campo de Saloá e Paranatama, festa da Batista Betesda de Garanhuns, Presbiteriana de Saloá e Assembleia de Deus da Oliveira Lima em Garanhuns.

Igreja Presbiteriana
IGREJA PRESBITERIANA EM SALOÁ - A Igreja Presbiteriana na cidade de Saloá comemorou os seus 56 anos de fundação e celebrou a data com dois cultos festivos, sendo eles realizados no sábado (26) e o encerramento no domingo. O destaque da festa ficou com a apresentação do grupo de adolescentes com flautas e cordas e também a pregação que foi realizada pelo Pb. Genaro Braga da Assembleia de Garanhuns.

ASSEMBLEIA DE DEUS EM PARANATAMA - Aconteceu no templo sede da Assembleia de Deus em Paranatama neste sábado (26), o II Encontro de Jovens, festa que terminaria no domingo na sede de Saloá. O encontro foi para confraternização das mocidades do campo de Saloá, que engloba a cidade de Paranatama.
II Encontro de Jovens - Saloá

ASSEMBLEIA DE DEUS NA OLIVEIRA LIMA EM GARANHUNS - Já na cidade de Garanhuns, aconteceu neste domingo a reinauguração do Coral Renascer da congregação da Oliveira Lima. A festa foi bastante comentada na cidade e contou com um grande número de pessoas que foram adorar e exaltar o nome do Senhor Jesus.

IGREJA BATISTA BETESDA - A Batista Betesda na cidade das flores recebeu a presença da pregadora Maria Aguiar, que esteve ministrando a palavra de Deus naquela igreja. Pelas informações que tivemos, o templo da igreja ficou pequeno para a grande quantidade de fiéis.
II Encontro de Jovens - Saloá

ASSEMBLEIA DE DEUS EM SALOÁ - No templo central da Assembleia em Saloá, aconteceu a festa de encerramento do II Encontro de Jovens, festa que contou com a presença de várias mocidades de outras cidades bem como a presença de cantores e pregador especialmente convidados. Houve apresentação de jograis e no final o nome do Senhor foi bastante glorificado.

DEUS, O DIABO E O MUNDO DAS ARTES

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Por Maurício Zágari
Minha esposa ganhou convites para o espetáculo de patinação “Disney on Ice”, em que diversos personagens da Disney dançam e deslizam em belas coreografias sobre o gelo. Nunca tinha assistido a nada do gênero, não fazia ideia de como era. Por isso, levamos nossa filha ao Maracanãzinho. Lá estava eu, com minha filhinha de 2 anos no colo, quando, no meio do show, entraram em cena todos os bruxos e bruxas dos desenhos da Disney, numa grande e animada coreografia. Confesso que me assustei e me preocupei. Deveria eu deixar minha doce e inocente filha ficar vendo feiticeiras e feiticeiros num cativante espetáculo de som e luz? Será que aquilo despertaria seu fascínio pelo assunto? De algum modo aquilo a levaria a se tornar uma satanista, uma adepta da bruxaria, uma depravada, uma apóstata ou mesmo uma cristã mística que dedica mais tempo ao diabo do que a Deus? Deveria eu me levantar e ir embora? A dúvida me consumia, quando entraram em cena Mickey, Minnie, Pateta e Pato Donald e, em meio a muita algazarra, expulsaram todos os bruxos de cena, enquanto a música celebrava a vitória do bem sobre o mal e a criançada ia ao delírio com a derrota das forças malignas. Sussurrei no ouvido de minha filhinha: “Tá vendo, filha, Jesus deu um jeito de fazer os maus irem embora”. E ela começou a gritar, animada: “Sai, bruxa má!”. Esse episódio me fez refletir muito sobre qual é a diferença entre mencionar algo que vai contra os valores do Evangelho e defender esse algo. Até que ponto discorrer sobre um pecado estimula a prática desse pecado?
Minha conclusão é que entre mencionar e defender a diferença é monstruosa. No entanto, muitos de nós, cristãos, não conseguimos enxergar essa fronteira. Uma das áreas em que isso fica mais claro são as artes, haja vista as antigas polêmicas que envolvem questões como “música gospel X música do mundo”, “crente pode ir ao cinema?” etc. Sei que essa é uma discussão sem fim, que desperta paixões e defesas arraigadas, impulsivas e até agressivas (por favor, seja gentil ao discordar de minhas posições nos comentários…), sei que tem gente que considera a Disney um império satânico (graças a uma série de fitas de videocassete que um pastor com intenções que só cabe a Deus julgar lançou anos atrás, com algumas verdades sobre mensagens subliminares mas também com muitos exageros). Todavia, gostaria de compartilhar alguns pensamentos sobre o assunto.
arte2Sempre defendi que não devemos deixar nossos filhos expostos de peito aberto a literaturas e filmes como os das sagas “Harry Potter” e “Crepúsculo” (perceba: eu disse “de peito aberto” e não que devemos proibi-los totalmente de ler tais obras). E explico por que precisamos nos acautelar com esse tipo de literatura: durante séculos, toda e qualquer representação de bruxos era sempre aquilo que a bruxaria de fato é: má. A bruxa da Branca de Neve, a bruxa da Bela Adormecida, a bruxa dos desenhos do Pica-Pau, a bruxa de Monteiro Lobato… todas as bruxas, enfim, sempre foram retratadas como alguém que joga no time do mal. Suas histórias nos estimulavam a fugir da bruxaria e a repudiá-la. Harry Potter não. Na série do bruxinho bonzinho, o bruxinho é… bonzinho. Essa é exatamente a questão. Ele é o herói. Ele é o tal. Ele é bacana. Ele é quem nossos adolescentes querem ser quando crescer. Eis aí o problema: o bruxo é o cara.
Nas histórias da saga “Crepúsculo” acontece o mesmo. Embora vampiros, ao contrário de bruxos, sejam seres fictícios, nessa saga eles são lindos, sedutores, charmosos, os galãs por quem as meninas suspiram. Mas os personagens vampiros são e sempre foram criaturas arte3das trevas. Se você lhes aponta a cruz de Cristo o que eles fazem? A abraçam? Ou fogem? Então seres das trevas que fogem da cruz passaram a ser glorificados pela ficção. Até bem pouco tempo atrás os vampiros dos livros e dos filmes eram sempre tenebrosos, horripilantes, assustadores. “Crepúsculo” mudou isso e tornou desejável ser ou admirar alguém que foge da cruz de Jesus. É tudo uma questão da mensagem que é transmitida.
Então vemos que um pano de fundo belo pode ser o cenário para a transmissão de valores bem ruins do ponto de vista bíblico. Por exemplo: já expus em posts como “Cristão deve ouvir música do mundo?” e “O que é boa música evangélica?” que não vejo base bíblica para proibir cristãos de ouvir músicas seculares cujas letras não sejam antibíblicas. Mas isso deve ser sempre com cautela, analisando cuidadosamente e à luz das Escrituras aquilo que se consome. Para fazer um teste sobre isso decidi, por curiosidade pessoal, analisar letras de músicas de um artista que não é do meu gosto musical (e que, por isso, praticamente desconhecia seu repertório), mas que foi indicado por um homem de Deus a quem respeito muito e que gosta dele. Por essa razão decidi analisar as letras de suas canções e encontrei, em meio a muitas músicas inofensivas e bonitas aos ouvidos, também muitas que visivelmente contrariam o Evangelho e seus valores.
arte4Minha cobaia foi Ivan Lins (que fique claro que nada aqui versa sobre a pessoa desse artista, apenas sobre as letras das canções que interpreta). Fiquei surpreso e assustado com a quantidade de valores antibíblicos em muitas de suas letras. “Vitoriosa”, “Porta entreaberta”, “Dinorah, Dinorah” e “Lembra de mim”, por exemplo, defendem uma sexualidade contrária ao padrão que as Escrituras estabelecem. Ainda nessa área, “Ai, ai, ai, ai, ai” exalta a paixão sexual ultrarromântica, assim como “Arrependimento”, que diz “Te amo, te amo, te amo / Mais que tudo, mais que Deus”. “A gente merece ser feliz” e “Daquilo que eu sei” defendem o hedonismo. “Caminhos cruzados” advoga o amor irracional. “Acaso” transgride a soberania de Deus ao atribuir ao acaso fatos da vida. “Lua soberana” louva Iemanjá. Em “Ainda te procuro” a alusão é a buscar o amor nas cartas de uma cigana e em “Então é Natal” se insere no meio da música o mantra dos Hare Krishnas, “Hare Rama”. Já “Festas” passa uma noção totalmente equivocada do que é o Natal. A canção “Cartomante” faz um salada ecumênica: “Tenha paciência, Deus está contigo / Deus está conosco até o pescoço / Já está escrito, já está previsto / Por todas as videntes, pelas cartomantes / Tá tudo nas cartas, em todas as estrelas / No jogo dos búzios e nas profecias”.
E por aí vai.
Ou seja: nem tudo o que parece inocente apresenta valores bíblicos. Em tudo precisamos aplicar o tão falado discernimento.
Agora é preciso observarmos o outro lado da moeda: uma obra de arte apenas relatar histórias de pecados, idolatria, práticas equivocadas e tudo o que há de pior não a condena. Que o diga a própria Bíblia, que relata tudo isso e muito mais, da queda de Adão e Eva aos pecados das igrejas de Apocalipse, passando pelos de Abraão, Moisés, Noé, Jacó, Davi, Pedro, Paulo e muitos outros. O problema, a meu ver, é quando a obra defende a prática.
Já vi cristãos bons e sinceros desmerecerem livros magníficos, como o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura “Cem anos de arte5solidão”, que relata, dentro do realismo fantástico de Gabriel Garcia Marquez, histórias extraordinárias e explicitamente fantasiosas com pecados gravíssimos, mas sem estimular ninguém a agir daquela forma. Ou “Crônica de uma morte anunciada”, do mesmo escritor, um excelente livro que fala do comportamento humano ante a morte certa. Ou, ainda, “O amor nos tempos do cólera”, uma linda história que tem como mensagem principal o fato de que o amor verdadeiro não depende de tempo, mas sim da pessoa (Jacó, que teve de trabalhar 14 anos por Raquel, que o diga). Imagine se fossemos condenar todos os livros de Sir Arthur Conan Doyle e Agatha Christie, por exemplo, por sempre versarem sobre crimes. Sherlock Holmes, a propósito, é viciado em cocaína e há roubos e assassinatos em praticamente todas as suas histórias – mas nunca se faz nelas defesa dessas práticas.
Enfim, o que consigo ver na produção artística de variados segmentos, como a música, a literatura, a pintura, a escultura e outras artes é tanto a defesa (provavelmente inconsciente, na maioria dos casos) de valores antibíblicos (como nas músicas citadas acima) quanto a exposição não panfletária de nudez (como a Vênus de Milo, que pratica topless e deixa seu “cofrinho” à mostra – ver fotos) e a representação de um amor arrebatador, desesperado e ultrassexualizado (como em Cantares de Salomão – na Bíblia). Aliás, para quem lê Cantares entendendo o que lê, o comportamento sexual da família Buendia de “Cem anos de solidão” parece história de ninar. Vênus de MiloDeveríamos remover o livro mais erótico da Bíblia do cânon sagrado por causa disso? Ou, talvez, deixar de publicar a Bíblia? Quem sabe ainda proibir nossos filhos de ler as Escrituras, porque citam sexo, bruxaria, assassinatos, genocídios, adultérios, demônios e outras coisas terríveis?
Uma coisa é defender. Outra é relatar. Creio que, por esse pudor bem-intencionado (é importante frisar isso) porém desconectado da realidade, especialmente da realidade em que vivem os nossos jovens, uma grande parcela da Igreja tem falhado profundamente em orientar as novas gerações. Não é à toa que nossas igrejas estão cheias de adolescentes solteiras grávidas e de adultos que nãos sabem como proceder com relação às artes. Pois enquanto o mundo cai batendo sem piedade, nós ainda falamos da abelhinha do papai pousando na flor da mamãe.
Há uma guerra grave e severa no mundo espiritual e, consequentemente, nas instâncias humanas, por nossos corações e mentes. Falo de camarote: eu mesmo já fui vítima dessa guerra e cometi pecados para os quais hoje, após o arrependimento, olho com muita tristeza, profundo lamento e sem acreditar que fui capaz de cometer tamanhas atrocidades. Só que cometi e hoje, embora perdoado por Deus, carrego as cicatrizes – e para sempre as carregarei. Guerras são assim: deixam mortos e feridos por todos os lados e, se você não está bem protegido num abrigo antiaéreo, será atingido. No caso, nosso abrigo chama-se Jesus de Nazaré. O mundo está usando AR-15 e tanques, enquanto nós entramos com estalinhos e pistolas de água. Fica fácil ver de que lado a corda vai romper, se continuarmos nesse caminho. Temos de proteger nossos filhos para que eles não cometam os mesmos erros abomináveis que nós cometemos no passado – e essa proteção deve ser efetuada não com alienação, mas com oração e as indispensáveis informação e instrução (sempre de forma adequada para cada faixa etária, claro). Por ter cometido pecados que hoje abomino tenho de lutar de forma arraigada para que minha filha não os cometa.
arte7O problema é que estamos empreendendo essa luta da forma errada. Pois, em grande parte, nós, cristãos, acreditamos que a alienação é a saída: não deixe ter acesso e está tudo certo; proíba a leitura e seu filho nunca vai pecar. Só que alienação não cria jovens santos: cria jovens alienados. Isolamos nossas crianças e nossos adolescentes, em vez de instruir e ensinar. Proibimos em vez de dialogar (como se eles não fossem ler escondido ou na casa do coleguinha). A saída não é propor uma abstinência dos livros que ganharam o Prêmio Nobel só porque eles relatam histórias de pessoas que pecam, mas estimular que leiam e então discutir com eles o que ali está relatado. Quando leio para minha filha de 2 anos a história do Patinho Feio, explico que discriminar os outros porque são fisicamente diferentes é errado, é racismo, mas não a proíbo de conhecer a história. E, quando leio Chapeuzinho Vermelho, falo sobre a maldade do lobo em oposição à bondade de Chapeuzinho, não a proíbo de ter acesso por se tratar de um livro violento (lembremos que o lobo é sumariamente executado no final). Que dizer então do Gato de Botas, um mentiroso frio e calculista que, para se dar bem na vida, inventa mil ardis para enganar o rei, incentiva outras pessoas a mentir, assassina sem piedade o gigante para poder usar o castelo dele em seu plano maligno de ascensão social e no fim… vive feliz para sempre. Leio com minha filha a história, mas explico cada erro cometido, cada equívoco. E, sabe… hoje minha filha não vai muito com a cara do Gato de Botas.
Sou a favor da boa música, secular ou cristã. Sou a favor da boa literatura – secular ou cristã. Sou a favor das boas artes plásticas – seculares ou cristãs. Não deixarei de estimular minha filha a ler a magnífica obra de Gabriel Garcia Marquez, mas vamos conversar arte8muito sobre as mensagens de seus livroArte6s – as boas e as más. Não deixarei de levar minha filha para ver os quadros da fase negra de Goya (ao lado) devido à violência e ao mal retratados neles – mas lhe contarei por que aquelas imagens são assim. Não vou fugir das galerias do Louvre onde estão estátuas greco-romanas de homens nus, mas instruirei minha filha sobre os conceitos estéticos vigentes naquelas culturas e o que podemos tirar daquilo. Bem orientada, não creio que nada disso a tornará uma depravada. Pelo contrário, a deixará instruída e prevenida. Até porque, em paralelo, estarei ensinando a ela o Evangelho, explicando por que Deus mandava seu povo dizimar nações à espada, permitia a poligamia, mandava apedrejar pessoas até a morte, ordenava que cunhados se casassem só para gerar descendentes e outras práticas bizarras que ali são relatadas mas não estimuladas na nova aliança.
Porque, sejamos coerentes, se formos simplesmente proibir nossos jovens de ler livros que contêm violência, relatos de atos sexuais ilícitos e depravados, histórias de pecados horripilantes, descrições extraordinárias de anjos duelando com demônios e relatos de experiências de seguidores de doutrinas de demônios… nenhum deles jamais leria a Bíblia.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio
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Fonte: Apenas1. Divulgação: Púlpito Cristão.

Conhecimento médio - Parte 3/3

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Fontes de explanação.

XV. 1 Samuel 23.11,12 não pode favorecer esse conhecimento intermediário, porque não é tanto uma predição de coisas futuras que são ainda uma futurição (como uma revelação de coisas que então existiam, ainda que secretas, a saber, dos planos discutidos entre os homens de Queila sobre a entrega de Davi caso ele permanecesse ali). Pois quando Davi ficou em dúvida sobre o desígnio de Saul e a intenção dos homens de Queila em relação a ele, e por isso inqueriu do Senhor se Saul estava para descer contra os homens de Queila e se o entregariam nas mãos de Saul (caso ele ficasse entre eles), Deus respondeu que Davi devia esquivar-se e fugir de sua fúria, e que Saul desceria e os homens de Queila o entregariam (caso permanecesse ali), porque de fato tanto Saul se cingiu para a jornada como os homens de Queila estavam mesmo planejando secretamente entregar-lhe Davi. "Pois eles te entregarão", isto é, pretendem agir assim como reza o comentário interlinear. Então as palavras "descer" e "entregar" não se referem ao ato em si como hipoteticamente futuro, mas (como amiúde em outros lugares) expressam o propósito e a intenção, isto é, ter em mente agir assim (como At 12.6 e 16.27).

XVI. As palavras de Cristo: "Porque, se em Tiro e em Sidom se tivesse operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza" (Mateus 11.21), não devem restringir-se à letra como se referindo a algo que, numa certa condição, seria determinantemente futuro. Pois é um tipo de linguagem hiperbólica e proverbial, em que Cristo (por uma comparação odiosa para os judeus) deseja exagerar a contumácia e a rebelião de suas cidades (as quais se tornaram ilustres por seus milagres), as quais, como aquele que sonda os corações (kardiognostes), ele bem sabia que eram maiores e mais obstinadas que a perversidade dos habitantes de Tiro e Sidom. E assim Cristo não fala da presciência de coisas condicionais futuras, mas deseja, pelo uso de uma hipérbole, repreender os judeus por sua ingratidão e impenitência mais graves que as do tírios e sidônios; como se um mestre (dirigindo-se a um estudante moroso e obtuso) dissesse: se eu tivesse instruído um asno por tanto tempo, ele teria aprendido; ou um juiz inexorável: se eu tivesse batido nas rochas e nas pedras por tanto tempo, certamente as teria quebrados; não temos em mente nem que as rochas amoleçam nem que um asno aprenda, mas apenas que a morosidade do estudante e a dureza do juiz são extremas. No mesmo tom, Cristo diz: "Se estes se calarem, as pedras clamarão" (Lc 19.40); não que as pedras possam clamar, mas para mostrar que sua pessoa, doutrina e obras eram tão claras e indubitáveis que era impossível que continuassem ocultas. Há uma passagem semelhante em Ezequiel 3.6: "Não és enviado... a muitos povos de entranho falar e língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviasse, certamente te dariam ouvidos".

XVII. Em 2 Samuel 12.8 o profeta enumera as bençãos de Deus derramadas sobre o ingrato Davi, às quais teria adicionado maiores ainda que se Davi continuasse na obediência (não com base em algum decreto condicional ou no conhecimento intermediário, mas em conformidade com a promessa feita aos piedosos). Assim no Salmo 81.14,15 temos uma promessa condicional com uma reprovação contra a ingratidão, porém nada lemos concernente à presciência de uma coisa condicional futura antes do decreto. No mesmo teor se devem entender as palavras de Eliseu a Joás: "Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então, feririas os siros até os consumir; agora, porém, só três vezes ferirás os siros" (2Rs 13.19); não que ele tivesse disso conhecimento intermediário, mas porque o profeta inferiu isso pessoalmente de uma revelação divina feita indefinidamente. 

XVIII. Uma coisa é Deus prever ou conhecer a conexão de uma coisa com a outra (por exemplo, do pecado com a morte e da justiça com a vida); outra é conhecer a conexão como futura num tal objeto posto neste ou naquele estado. Isso requer que algum decreto determine o que deve fazer com esse objeto; mas o primeiro caso pode fundamentar-se somente na possibilidade e no hábito mútuo das coisas. 

XIX. Uma coisa é Deus conhecer as conexões de todas as coisas como necessárias e as causas das coisas a se concretizarem por meio delas antecipadamente ao decreto; outra é conhecer as conexões contingentes de eventos e de todas as coisas possivelmente futuras. Se a primeira fosse admitida, favoreceria o conhecimento intermediário, porém é falso que Deus conheça as conexões de todas as coisas como necessárias e para produzir infalivelmente a concretização das coisas (especialmente em atos livres) antecedentemente ao decreto do qual depende a futurição das coisas. A segunda, porém, a qual admitimos, não aprova o conhecimento intermediário, porque conexões contingentes desse gênero só pertencem ao conhecimento natural quando considerado antecedentemente ao decreto, determinando a futurição certa de suas conexões ou de seus meios.

XX. O que se concebe como provindo determinantemente de Deus também pode ser pronunciado como determinante; mas o que se concebe como possivelmente provindo dele, só pode ser pronunciado como possível. Ora, nega-se que a coexistência de um ato livre hipoteticamente possa ser concebida como determinante e antecedente ao decreto; admiti-se que seja possível. Assim é verdade que Pedro possivelmente pecaria se posto numa dada ordem de coisas antecedendo ao decreto; mas não determinantemente tornaria verdadeiro que Pedro realmente e de fato pecaria se posto nessa ordem das coisas. Isso não poderia ser certo, a não ser em decorrência de um decreto permissivo de Deus.

XXI. Necessidade e contingência têm uma relação diferente em termos simples da que têm em termos complexos. No primeiro caso, a existência é dividida em necessária e contingente, e necessidade e contingência não podem pertencer ao mesmo modo; mas, no segundo (visto que elas surgem de hábitos ou de relação diversa de causas a seus efeitos), até aqui coincidem em que, o que com respeito à causa primária é necessário, com respeito à causa secundária pode ser contingente, desde que a causa primária assim o disponha. Isso não só garante a existência da coisa, mas, à sua própria maneira, que ela é algo necessariamente necessário, contingentemente contingente. Não obstante, essa necessidade da causa primária não elimina a liberdade do livre arbítrio, porque não é uma necessidade de coação, mas de consequência ou infalibilidade, que concorre melhor com a liberdade. 

XXII. Embora Deus, anteriormente ao seu decreto, tivesse conhecimento dos vários meios que podem ser utilizados para mover a vontade (que este ou aquele pode ter uma maior influência do que outros, se empregados), não poderia saber se realmente persuadiriam antecipadamente a vontade a fornecer esses meios e a mover eficazmente a vontade a produzir o efeito. Tampouco tem alguma força a ilustração extraída do fogo, o qual Deus sabe que possui a propriedade de produzir calor, anteriormente à vontade de criar o fogo que realmente produzirá calor. Pois a razão pela qual os agentes naturais se determinam, por sua natureza, uma coisa é diferente da dos agentes livres, os quais podem ser inclinados a uma ou a outra coisa oposta. 

XXIII. A causa da existência das coisas difere da causa de sua futurição. As causas secundárias podem concorrer com Deus para produzir a existência das coisas, porque elas existem e são ativas ao mesmo tempo com Deus. Mas nenhuma causa secundária pode concorrer com ele para produzir a futurição das coisas, porque a futurição foi feita desde a eternidade, ao passo que todas as causas secundárias só existem no tempo. Daí ser evidente que a futurição das coisas de nada depende senão ao decreto de Deus, e por isso só podem ser conhecidas de antemão com base no decreto. 

Fonte: Turretini, François. Compêndio de teologia apologética: vol 1, 3º tópico, 13º pergunta, pags 293-295. Ed. CEP.

Paul Washer – O Preço de se Tornar um Homem (Pregação Completa)


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Dia dos Namorados está chegando e, quer você seja a favor ou contra ele, uma coisa é verdade: mulheres querem um homem de verdade e não um menino irresponsável e imaturo. Então, cara, vê se cresce (biblicamente)!
Nesta pregação, Paul Washer convida os jovens a abandonarem uma mentalidade irresponsável e a pagarem o preço de se tornar um homem, assumindo suas responsabilidades.

Por: Paul Washer © HeartCry Missionary Society. Website: hcmissions.com. Original: What It Takes to Be a Man

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