terça-feira, 30 de maio de 2017

A História da Portas Abertas

História

Saiba como tudo começou
A Portas Abertas teve início quando um jovem holandês, chamado  Anne van der Bijl , ou Irmão André, como mais tarde seria conhecido no mundo todo, distribuiu uma maleta cheia de literatura cristã para alguns jovens em Varsóvia.
Quando jovem, Anne van der Bijl foi um soldado holandês implacável e ousado. Ao cair em uma emboscada, durante a Guerra de Independência da Indonésia, levou um tiro no tornozelo. Durante o tempo em que se recuperava na enfermaria, começou a ler a Bíblia, entregou sua vida a Cristo e se comprometeu, fazendo a seguinte oração: “Senhor, se mostrares o caminho, eu o seguirei. Amém”.
Daquele dia em diante, o jovem soldado decidiu estudar em uma agência missionária. Ouviu de muitos professores que aquele lugar não era para ele, mas mesmo assim não desistiu. Ao término do curso, em 1955, foi convidado para participar de um Festival da Juventude Comunista, na Polônia.
Durante o festival, Anne viu algo que não esperava. Encontrou cristãos que sofriam muito sob o regime comunista. Ali, ele descobriu que muitos professavam sua fé viviam em segredo e precisavam desesperadamente de Bíblias. Foi aí que Anne ficou conhecido como Irmão André, a partir de um chamado de Deus em seu coração, seguido das palavras de Apocalipse 3.2: “Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer”.
A distribuição daquele material àqueles cristãos marcou o humilde começo da Portas Abertas com o Irmão André. Hoje, a organização atua em mais de 60 países e tem a visão de fortalecer a Igreja Perseguida e apoiar os cristãos locais que vivem em territórios hostis, para que eles possam continuar a propagar o evangelho ao maior número possível de pessoas ao seu redor.

Fundador

O Contrabandista de Deus
Esse é o título pelo qual o fundador da Portas Abertas, Irmão André, é conhecido, devido as suas muitas experiências levando Bíblias para países onde a distribuição e a posse desse livro eram e ainda são proibidas.
É também o título de sua autobiografia, que narra com detalhes as travessias perigosas que André fez, as perseguições que sofreu da polícia secreta russa, a KGB, e a jornada corajosa de um cristão valente, que levou uma vida radical por Jesus Cristo.
Depois da publicação desse primeiro livro, Irmão André escreveu outros nove livros, inclusive a continuação de sua autobiografia, Desafiando os Limites da Fé, na qual revela os segredos de seu ministério ao ilustrar suas experiências em países como a China, Sudão e Cuba, nos 30 anos que sucederam a fundação do ministério da Portas Abertas.
Leia mais sobre sua história: O Contrabandista de Deus
Como está o fundadorEm 2011, o fundador da Portas Abertas, Irmão André, completou 83 anos de idade e 58 de serviço à Igreja Perseguida. E depois de ter visitado quase o mundo todo, servindo a cristãos livres e perseguidos, sua saúde começa a dar sinais de que é necessário descansar.
Em 2008, ele fez um anúncio oficial de que não mais visitaria países livres e que tinha o desejo de dedicar seus últimos anos visitando a Igreja Perseguida. Desde então, o Irmão André participou de poucos eventos na Europa e investiu suas energias no contato com líderes do Talibã e Al Qaeda, no Paquistão e Afeganistão.
No dia 28 de fevereiro de 2011, André recebeu o prêmio de Herói da fé da Universidade de Liderança, na Flórida, Estados Unidos.
O médico do Irmão André pediu-lhe que não viaje mais e, por isso, ele tem repousado e dedicado seu tempo à oração pela Igreja Perseguida e também a receber visitas de membros da Portas Abertas, amigos e familiares.
Fonte: Portas Abertas

Perseguição aos cristãos continua

SUDÃO

Caso das igrejas estão sendo demolidas com a justificativa de uma lei sobre utilização de terras prossegue
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Recentemente, o governo sudanês demoliu duas igrejas que faziam parte de uma lista onde constam 27 no total, que estão em desacordo com a lei. Segundo os governantes, desde 2014, foi introduzida na legislação uma distinção para o uso de terras no país, onde quatro categorias básicas são mencionadas: culto ou adoração, residencial, comercial e governo. Oficiais alegam que as igrejas foram construídas em locais proibidos. Alguns líderes cristãos afirmam ter construído as igrejas antes de 2014 e por isso estão se defendendo judicialmente.
"Acontece que escolas ou mesquitas nas mesmas condições não estão sendo tratadas com o mesmo rigor", observou um dos colaboradores da Portas Abertas. Um ministro sudanês anunciou em abril de 2013 que "nenhuma licença seria concedida para a construção de novas igrejas". O governo insiste que "não há necessidade de mais igrejas no país, uma vez que a população cristã diminuiu muito desde 2011".
Por outro lado, Ján Figel, responsável por promover a liberdade de religião ou crença fora da União Europeia, alertou às autoridades sobre a importância de defender a "Liberdade de Religião" na Constituição e recomendou a construção de um Estado baseado na igualdade da cidadania para todos, fazendo questão de lembrar dos casos de Hassam e Abdulmonem, que tiveram o perdão presidencial através de um acordo com autoridades tchecas. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, é acusado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade.
Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Caio Fabio solto por Habeas Corpus

Liberado por um Habeas Corpus, o líder do Caminho da Graça afirmou que prisão foi uma “semana de envio apostólico missionário”.
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Na última quinta-feira, diversas mídias evangélicas entre elas o Gospel Prime e a Rede Boas Novas, noticiaram a prisão de Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça. Ele teria sido preso na quarta-feira (24) pela Polícia Federal, o que foi comprovado logo depois pelo áudio enviado pelo religioso, bem como informações de sua esposa, que entre outras coisas pedia orações.
“Estou sendo conduzido para a superintendência da [Polícia] Federal e depois para a Papauda, num regime semiaberto. Não teve ainda nenhuma ação do meu advogado e eu mesmo estava absolutamente certo que esse era um processo vencido há muito tempo e acabado. Então, com toda tranquilidade, gostaria só que vocês informassem o pessoal da igreja…. o que aconteceu”, dizia o material.
A prisão de Caio Fábio ocorreu em função do caso do Dossiê Cayman, um conjunto de documento comprovadamente falsos criado com o objetivo de atribuir crimes inexistentes a políticos e candidatos do PSDB nas eleições brasileiras de 1998.
Agora, liberado por um Habeas Corpus, o líder do Caminho da Graça postou um breve vídeo nas redes sociais onde mostra estar em casa, e sem entrar em detalhes sobre os dias na prisão, afirmou que foi uma “semana de envio apostólico missionário”.
Segundo o líder, isso aconteceu para que cumprisse o que havia pregado no sermão da semana anterior, sobre os cristãos serem “cartas vivas”. Disse ainda que foram “dias de milagres, de graça e de maravilhas” e que no final das contas “tudo aquilo foi apenas missão”.

Assista:
Com informações do Caio Fábio (facebook), Gospel Prime e JM Notícias.
Imagem: CaioFabio.Net

Ataque contra cristãos deixa pelo menos 23 mortos

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Homens armados atacaram um ônibus e uma caminhonete que transportavam cristãos coptas
Nessa sexta-feira, um ônibus e uma caminhonete que transportavam cristãos foram atacados deixando pelo menos 23 mortos e aproximadamente 25 feridos, em Minia, ao sul do Egito, região onde vive um número considerável da comunidade cristã egípcia. Homens armados abriram fogo contra os passageiros que estavam a caminho de um mosteiro. O número de mortos ainda é indefinido, algumas agências de notícias falam em 35, mas essa informação ainda não foi confirmada.
O ônibus foi parado no meio da estrada e o motorista foi surpreendido por criminosos armados com metralhadoras. Existiam crianças entre as vítimas, de acordo com as fontes. No Egito, muitos frequentam cultos de sexta-feira, pois é quando começa o fim de semana deles. O presidente Al-Sisi já havia decretado estado de emergência depois que duas igrejas foram atacadas durante as comemorações de Páscoa, ocasião em que 49 pessoas morreram. Agora ele convocou uma reunião com os serviços de segurança do país.
Há tempos que os cristãos egípcios se queixam que o governo não leva a sério as preocupações em relação à vulnerabilidade deles. Enquanto isso, em Alarixe, região do Sinai, centenas de cristãos foram transferidos para Porto Said, na costa do mar Mediterrâneo, depois que sete cristãos foram atacados violentamente e mortos por extremistas islâmicos que estavam publicando vídeos e folhetos dizendo que os seguidores de Cristo evacuassem a área ou então morreriam. Continue orando pelos cristãos perseguidos no Egito.

Fonte: Portas Abertas
Imagem: reprodução

Como lidar com sentimentos de culpa pelo pecado?

image from google


Ultimamente vivi um período difícil no que diz respeito a sentimentos de culpa. Isso exigiu de mim uma busca por respostas nas Escrituras. Tais respostas trouxeram conforto ao meu coração. Assim, resolvi redigir este artigo a fim de compartilhar aquilo que aprendi para que outras pessoas também encontrem na graça alívio para a consciência pesada. Vou discutir alguns versículos e algumas doutrinas que são de grande relevância ao se lidar com sentimentos de culpa.

A TRISTEZA PELO PECADO

É possível perceber entre os cristãos dois exageros diante do pecado. Alguns cristãos se acostumaram com seus pecados, não tem mais esperança de vencê-los e se entregaram a eles. Já não sentem repugnância, nem lamentam seus erros. Cair e recair em pecados tornou-se algo que não os afeta, ou que não os afeta tanto assim. O cristão verdadeiro, por outro lado, entristece-se profundamente mesmo diante do menor pecado cometido e se mostra resoluto em abandoná-lo. Neste ponto é importante olhar para um versículo:

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” - Provérbios 28.13

O arrependimento verdadeiro é evidenciado por uma firme resolução de não pecar novamente[1]. O cristão não está meramente decidido a pecar menos, nem a esperar que o tempo passe ou que alguma coisa aconteça para que ele pare de pecar. O cristão está decidido a não pecar mais. O verbo para “abandonar” no hebraico é “azab” e tem os significados de “afastar”, “renunciar”, “recusar”, “remover” e “deixar para trás”. [2] Isso não significa que o arrependimento verdadeiro só ocorre quando a pessoa não volta mais a cometer o mesmo pecado, mas sim que só há arrependimento verdadeiro quando a pessoa está decidida a não mais cometer o pecado do qual está arrependida.

No outro extremo estão os cristãos que tem clareza da culpa pelos seus pecados, mas por outro lado, o perdão lhes parece distante e obscuro. Essa tristeza não os leva a abandonar seus pecados, na verdade geralmente tem o efeito contrário. A graça de Deus é tão obscurecida pela tristeza que a pessoa não encontra esperanças de que seu pecado possa ser removido e abandonado. Assim descreveu Spurgeon essa condição:

“A Graça está ali, é verdade, mas o Medo cega a melhor natureza, e fixa seu olhar somente no corpo dessa morte. Olhar para a velha natureza raramente é uma operação prazerosa, especialmente se esquecermos que ela foi crucificada com Cristo. Eu suponho que, se qualquer um de nós pudesse ver o seu próprio coração da maneira como ele realmente é, ele enlouqueceria.” – Charles Spurgeon [3]

As certezas bíblicas sobre o perdão de Deus devem sujeitar nossos sentimentos. Duas passagens bíblicas são de relevância neste ponto:

A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte.” - 2 Coríntios 7.9

No seio da igreja de Corinto havia cristãos cometendo graves pecados. Até mesmo um irmão estava envolvido em um caso incestuoso e precisou ser disciplinado (1 Coríntios 5.1-13). Quando demonstrou genuíno arrependimento, Paulo orientou que a igreja deveria acolhê-lo “para que ele não seja dominado por excessiva tristeza.” (2 Coríntios 2.7). As duras exortações de Paulo produziram tristeza nos coríntios (v.8) e essa tristeza serviu para o propósito de gerar arrependimento (v.9). Esse arrependimento, por sua vez, produziu zelo (v.10). 

Esse objetivo da tristeza pelo pecado também pode ser observado em Salmos 32. Enquanto o pecado não é confessado, o coração do cristão se enche de tristeza (vv. 3,4), essa tristeza leva ao arrependimento e à confissão, de modo que a culpa do pecado é perdoada (v.5), isso, por sua vez, produz alegria (vv.1,2). A ordem que aparece nessas passagens é: (i) tristeza pelo pecado, (ii) confissão e arrependimento e (iii) alegria pelo perdão e zelosa dedicação à Deus. Assim, o sentimento de tristeza cumpre uma função específica – levar ao arrependimento e à confissão do pecado cometido. Após isso não há mais motivo para tristeza, mas sim para alegria. Paulo fala de outro tipo de tristeza diante do pecado, “a tristeza segundo o mundo” que produz remorso e morte. Essa é a tristeza que conduz à falta de fé no perdão de Deus [4]. Os cristãos devem lutar contra sentimentos de culpa e tristeza dessa natureza.

O ERRO DA AUTOPUNIÇÃO

É comum o ódio pelo nosso pecado se converter em ódio a nós mesmos. A coisa mais difícil é aceitar que Deus graciosamente perdoa os nossos pecados. Sentimos uma necessidade de nos punir pelo que fizemos e fazemos isso nos ferindo com uma tristeza excessiva e desnecessária. Por que fazemos isso? O inciso II do capítulo VII daConfissão de Fé de Westminster pode esclarecer isso:

“O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal.” [5]

Este é o estado natural do homem – estar sob as exigências de um pacto de obras. Todo homem não regenerado está debaixo do pacto de obras e não pode cumpri-lo. Isso certamente é desesperador. Naturalmente os homens sabem que precisam ser severamente punidos. A situação dos cristãos, porém, é outra. Deus estabeleceu com eles um pacto de graça (CFW VII.III), ainda assim os cristãos naturalmente acabam agindo como se ainda estivessem sob um pacto de obras, pois esse é o estado original do homem. É importante dar uma olhada em outro versículo agora:

Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” - 2 Coríntios 5.21

Jesus se tornou pecado por nós mesmo sem ter pecado. Isso significa que ele se tornou pecado não ontologicamente, mas sim por imputação, assim como nós nos tornamos justos, não ontologicamente (de fato, continuamos pecadores), mas sim por imputação. Uma ilustração pode esclarecer essa questão: 

Imaginemos uma escola em que os alunos para serem aprovados precisam ter a nota máxima. Pensemos em dois alunos: o aluno A foi tão mal na prova que possui uma nota negativa. O aluno B foi perfeito e possui a nota máxima ( +10). Quando o professor vai declarar quem será e quem não será aprovado, o aluno B pede ao professor que a nota do aluno A seja imputada a ele e que a nota dele seja imputada ao aluno A. Assim, o aluno A é declarado aprovado como se tivesse a nota máxima, enquanto o aluno B recebe a reprovação que deveria ser recebida pelo aluno A por sua nota negativa. É isso que Paulo está dizendo, a nossa nota negativa (nossos pecados) foram imputados a Cristo, o qual pagou a penalidade que nos cabia, enquanto a justiça perfeita de Cristo foi atribuída a nós e, por isso, Deus olha para nós como se nunca tivéssemos cometido um pecado sequer.

Temos duas doutrinas importantes nesse verso. A primeira é a doutrina da expiação (“Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado”). Cristo sofreu vicariamente (em nosso lugar) toda ira e punição pelos nossos pecados e assim proveu o pagamento que satisfez a justiça de Deus[6]. Dessa forma, nem mesmo Deus nos pune por nossos pecados, pois nossos pecados já foram punidos em Cristo. Por isso, a autopunição é uma afronta à suficiência do sacrifício de Cristo: “Permitir-nos a auto depreciação, e o sentimento como que de pagar uma penitência para Deus pelo pecado, é uma tortura triste e errônea. É falsa, é uma opressão ímpia”[7]. A correção divina deve ser vista como uma disciplina amorosa e paternal na vida dos crentes, nunca como uma punição por seus pecados (Hebreus 12.7)[8].

A outra doutrina presente no texto é a da justificação (“para que nele nos tornássemos justiça de Deus.”). Somos objetivamente declarados justos com base na obediência perfeita de Cristo e nos apropriamos subjetivamente da justificação através da fé: “nos tornamos justos diante de Deus pela graça, por causa de Cristo, mediante a fé” (Confissão de Fé de Augsburgo, artigo 4)[9]. Diante do tribunal de Deus somos vistos como se nunca tivéssemos cometido um só pecado sequer [10]. Isso deve ser suficiente para banir o peso de qualquer culpa de nossos ombros. Não há consciência tão pesada que não possa ser aliviada por Cristo.

O SENTIMENTO DE HIPOCRISIA

Como já vimos, o verdadeiro arrependimento produz zelo, dedicação e alegria. (Salmos 32.1-2; 2 Coríntios 7.10). Tristeza, remorso e culpa excessivos podem nos levar a um sentimento de hipocrisia que nos faça afastar da igreja, negligenciar as orações e nossos deveres espirituais. Podemos nos sentir muito impuros para orar ou fazer algo para Deus. Outras vezes queremos nos esconder de todos pelo sentimento de vergonha e hipocrisia. Um entendimento bíblico do que é hipocrisia pode corrigir isso. Vamos dar uma olhada em outro texto das Escrituras:

“...então você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo” - Romanos 2.21

Paulo fala da hipocrisia dos judeus. Eles se orgulhavam de ser o povo da lei (v.17), consideravam-se superiores (v.18) e instrutores iluminados (v.19, 20). No entanto, racionalizavam seus pecados. Diziam-se contra o furto, mas achavam que a desonestidade nas relações comerciais com os gentios não era pecado (v.21). Pregavam que o adultério era imoral, mas escusavam-no com uma doutrina falsa sobre o divórcio (Mateus 19.9). Condenavam a idolatria, mas consideravam correto o uso de artefatos idólatras para fins comerciais e não viam problemas em apropriar-se deles como saque (v.22). Desse modo, os judeus hipócritas davam mau testemunho levando as pessoas a blasfemarem contra Deus (v.24)[11]. 


Assim, um hipócrita é alguém que (i) se orgulha soberbamente de sua santidade exterior; (ii) condena o pecado nos outros, mas não olha para seus próprios pecados (confira: Mateus 7.1-5); (iii) não considera seus comportamentos imorais como pecado, ao invés disso racionaliza-os e arruma desculpas para cometê-los sem que isso lhes afete a consciência e (iv) dão um mau testemunho levando os descrentes a blasfemarem contra Deus. Um pecador verdadeiramente arrependido não se encaixa nessas características e, portanto não deveria deixar que o sentimento de vergonha e hipocrisia prejudicasse seu zelo e sua dedicação a Deus.

DÚVIDAS SOBRE A PRÓPRIA SALVAÇÃO

Todo cristão deve lutar para ter plena certeza da sua salvação de forma que possa servir melhor a Deus. Veja como o Catecismo Maior de Westminster trata essa questão na pergunta 81:

Têm todos os crentes sempre a certeza de que estão no estado da graça e de que serão salvos?
A certeza da graça e salvação, não sendo da essência da fé, crentes verdadeiros podem esperar muito tempo antes do consegui-la; e depois de gozar dela podem sentir enfraquecida e interrompida essa certeza, por muitas perturbações, pecados, tentações e deserções; contudo nunca são deixados sem uma tal presença e apoio do Espírito de Deus, que os guarda de caírem em desespero absoluto.[12]

Calvino escreveu:

“Nós, de fato, enquanto ensinamos que a fé deve ser certa e segura, não imaginamos alguma certeza que jamais possa ser tangida por alguma dúvida, nem uma segurança que não possa ser atingida por alguma inquietude; senão que, antes, dizemos que os fiéis têm perpétuo conflito com sua própria desconfiança. Tão longe está de que coloquemos sua consciência em algum plácido repouso, o qual não seja absolutamente importunado por nenhuma perturbação! Todavia, por outro lado, de qualquer maneira que sejam afligidos, negamos que decaiam e se apartem daquela segura confiança que conceberam da misericórdia de Deus.”[13]

Em momentos de dúvidas quanto à nossa salvação devemos orar a Deus para que nos dê essa certeza (1 João 5.13-15). Um pecador arrependido que sente dúvidas quanto à sua própria salvação não precisa se desesperar:

“Há pessoas que não sentem fortemente a fé viva em Cristo, nem confiança firme no coração, nem boa consciência, nem zelo pela obediência filial e pela glorificação de Deus por meio de Cristo. Apesar disso elas usam os meios pelos quais Deus prometeu operar tais coisas em nós. Elas não devem se desanimar quando a reprovação for mencionada nem contar a si mesmos entre os reprovados. Pelo contrário, devem continuar diligentemente no uso destes meios, desejando ferventemente dias de graça mais abundante e esperando-os com reverência e humildade. Não devem se assustar de maneira nenhuma com a doutrina da reprovação os que desejam seriamente se converter a Deus, agradar só a Ele e serem libertos do corpo de morte, mas ainda não podem chegar no ponto que gostariam no caminho da piedade e da fé. O Deus misericordioso prometeu não apagar a torcida que fumega, nem esmagar a cana quebrada. Mas esta doutrina é certamente assustadora para os que não contam com Deus e o Salvador Jesus Cristo e se entregaram completamente às preocupações do mundo e aos desejos da carne, enquanto não se converterem seriamente a Deus.” – Cânones de Dort 1.16[14]

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que as questões consideradas neste artigo são de grande relevância para se lidar com sentimentos de culpa e seus efeitos. O cristão deve ter em mente que nesse mundo ele progride gradualmente num processo de santificação. Cada cristão enfrenta uma luta diária contra suas tendências pecaminosas. Esse processo, embora seja de progresso, não é linear, de modo que cristãos genuínos podem cair mesmo em pecados graves nessa caminhada. Sempre que fracassar, o crente deve buscar o reconfortante e gracioso perdão aos braços do Pai e estar decidido a abandonar seus pecados (Hebreus 4.14-16; 1 João 1.9; 2.2; Provérbios 28.13). É dever e responsabilidade de todo crente fazer morrer tudo o que pertence à sua natureza terrena (Colossenses 3.5). Finalizo com uma declaração da Confissão de Fé de Westiminster:

“O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos”. (CFW V.V)[15]

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Notas:
[1] Joel Beeke – A doutrina da eleição – o arrependimentohttp://www.os-puritanos.com/single-post/2015/12/01/O-Arrependimento-%C2%BB-Joel-Beeke
[2] Bible Hub: http://biblehub.com/hebrew/5800.htm
[3] Charles Spurgeon – Lançai for a o medo:
https://www.projetospurgeon.com.br/2012/01/lancai-fora-o-medo/
[4] Augustus Nicodemus – Arrependimentohttps://www.youtube.com/watch?v=ODJrUrslZfs
[5] Confissão de Fé de Westminsterhttp://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm
[6] Louis Berkhof (2012). Manual de doutrina cristã. São Paulo: Cultura Cristã, p. 63.
[7] Paul Maxwell – 7 Coisas a se fazer depois de olhar pornografia:
http://reformados21.com.br/2016/07/18/7-coisas-a-se-fazer-depois-de-olhar-pornografia/
[8] Franklin Ferreira & Alan Myatt (2007). Teologia Sistemática - VIDA NOVA, p. 624.
[9] Confissão de Ausburgo
http://www.monergismo.com/textos/credos/confissao_augsburgo.htm
[10] Stephen Kaung – Vendo Cristo no Evangelho:
http://www.preciosasemente.com.br/artigo.php?id=154&secao=1
[11] Augustus Nicodemos – A Hipocrisia e Seus Efeitoshttps://www.youtube.com/watch?v=HLSN6cAPMlk&t=39s
[12] Catecismo Maior de Westminster:
http://www.monergismo.com/textos/catecismos/catecismomaior_westminster.htm
[13] João Calvino. Institutas III.II.17, pp. 41-42:
http://www.protestantismo.com.br/institutas/joao_calvino_institutas3.pdf
[14] Cânones de Dorthttp://www.monergismo.com/textos/credos/dort.htm
[15] Confissão de Fé de Westminsterhttp://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm

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Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A ditadura da Coreia do Norte tem muito medo do Evangelho, diz missionário

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Kim Chung-seong é missionário e afirmou que as autoridades da Coreia do Norte têm medo da ação que a Igreja pode ter no país, porque o Evangelho traz a verdade que liberta.
Kim Chung-seong, um ‘desertor’ norte-coreano que agora trabalha como missionário, diz que apesar da Coreia do Norte ser considerada com maior nível de perseguição religiosa em nível mundial (segundo a lista anual da Missão Portas Abertas), a Igreja continua crescendo por lá.
“A coisa da qual o regime norte-coreano tem mais medo é a pregação do Evangelho”, disse ele na sexta-feira, durante a primeira Cúpula Mundial em Defesa dos Cristãos Perseguidos em Washington (EUA). “O Evangelho nos diz a verdade. Quando a luz brilha no quarto escuro, aquele quarto passa a ser iluminado”.
O missionário explicou que apesar dos esforços do governo na Coreia do Norte, a fé dos cristãos naquele país continua a crescer e se fortalecer.
“Eles (o governo) farão qualquer coisa para impedir a propagação do Evangelho na Coreia do Norte. [Mas] como você pode ver, não é possível bloquear a luz do sol com a nossa mão”, disse Kim.
A Missão Portas Abertas, uma organização que atende aos cristãos perseguidos em mais de 60 países, classificou a Coréia do Norte como “o lugar mais opressivo do mundo para os cristãos”, em sua lista mais recente, divulgada no início de 2017.
“Os cristãos são forçados a esconder completamente sua fé das autoridades governamentais, dos vizinhos e, muitas vezes, até mesmo de seus próprios cônjuges e filhos. Devido à vigilância sempre presente, muitos oram com os olhos abertos e as reuniões para cultos e a prática da comunhão são praticamente impossíveis”, explicou a organização.
“Todas as famílias cristãs são aprisionadas em campos de trabalho forçado, onde morrem números desconhecidos a cada ano. Além de serem presos, muitos também são torturados ou mortos nestes locais. Os que tentam fugir para a Coreia do Sul através da China também correm o risco de serem executados ou encarcerados, e aqueles que ficam para trás não costumam ficar em melhor situação”, acrescenta a organização.
De acordo com o jornal ‘The Sun’, Kim, de 41 anos, já foi cantor na antiga banda oficial do ditador norte-coreano Kim Jong-il, mas se viu obrigado a fugir para salvar a própria vida, usando apenas um par de calças, quando foi condenado aos 20 anos pelo regime totalitarista.
Ele chegou a ser recrutado como espião para os chineses, mas depois se converteu ao cristianismo e tornou-se pastor e radialista na Coreia do Sul, onde vive desde 2004.
Kim pediu aos cristãos de todo o mundo que orem pelos pela liberdade religiosa na Coreia do Norte.
“Peço que todas as comunidades cristãs internacionais orem para que os cristãos norte-coreanos realmente se envolvam e ajudem a difundir o Evangelho, não só através das obras das igrejas clandestinas, mas também através do governo e clamem pela liberdade religiosa”, disse Kim aos repórteres através de um tradutor, de acordo com um relatório da CNA.
O desertor explicou que o governo norte-coreano usa uma rede de “fachadas” – a Associação Cristã da Coreia – para identificar os cristãos no país, ao mesmo tempo retratando uma falsa narrativa sobre a liberdade religiosa no país.
Dos mais de 24,4 milhões de habitantes da Coréia do Norte, apenas 300 mil se identificam como cristãos, segundo a Coreia do Norte.
Através de seu trabalho com a Companhia de Radiodifusão do Extremo Oriente, Kim ajuda a a divulgar a mensagem do Evangelho, músicas cristãs e notícias de todo o mundo para os norte-coreanos, através de pen-drives USB e cartões de memória SD, de acordo com a CNA.
“No entanto, o trabalho mais importante é encher as mentes das pessoas da Coreia do Norte com a mensagem de Jesus Cristo, porque a verdade os libertará”, disse Kim à audiência na sexta-feira. “Esta é a minha oração sincera… que a verdade vai libertar cada um dos meus irmãos e irmãs da Coreia do Norte”.

Com informações Guiame
Imagem: reprodução
Via CCN

Caio Fábio preso pela Polícia Federal


O polêmico pastor Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça, teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal por falsificação de documentos.
Segundo informações do JM Notícias e do Portal Gospel Prime, Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal.

O portal divulgou um suposto áudio de Caio Fábio, no qual ele diz que estaria sendo conduzido para a superintendência da Polícia Federal e depois para a Papauda.
A prisão teria sido efetuada por conta do Dossiê Cayman, de 1998, processo que segundo Caio, já havia sido vencido há muito tempo e considerado como findo.
“Aquela ação lá de [19]98 do dossiê Cayman, teve vigência hoje e eu estou sendo conduzido para a superintendência da [Polícia] Federal e depois para a Papauda, num regime semiaberto. Não teve ainda nenhuma ação do meu advogado e eu mesmo estava absolutamente certo que esse era um processo vencido há muito tempo e acabado. Então, com toda tranquilidade, gostaria só que vocês informassem o pessoal da igreja…. o que aconteceu”, diz o material que reproduzimos à seguir:
Entenda o caso
O dossiê Cayman, como ficou conhecido, foi revelado em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.
O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368 milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela privatização de empresas do setor de telecomunicações.
Entre as pessoas que integram o inquérito estavam os adversários políticos de FHC: Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Marcio Thomaz Bastos, Leonel Brizola e Benedita da Silva.
Em seu depoimento ao caso, Lula afirmou ter tido um encontro com o pastor Caio Fábio e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken. Ao perceber que os documentos eram falsos o PT não continuou as negociações sobre o dossiê.
Em 2011, a Folha de São Paulo divulgou que o pastor fora condenado pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte a quatro anos de prisão por ser considerado o autor dos documentos, mas ele não foi preso.
“Essa sentença que saiu da parte desta juíza não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A começar do fato de que esta ação foi movida contra mim em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Por volta de 2005/2006 ele determinou que o secretário da presidência da república fosse depor representando-o e me isentou de tudo”, contou.
“Meu coração está absolutamente em paz. Eu não irei a cadeia nenhuma”, garantia.
Caio Fábio disse na ocasião que mesmo se fosse preso receberia uma coroa de glória, pois a juíza agiu contrariando os depoimentos que o isentam da culpa. “No fim tudo isso vai contribuir para o meu bem porque eu amo a Deus”.
Com informações do Gospel Prime e JM Notícias.
Imagem: Youtube
Via CCN

quinta-feira, 25 de maio de 2017

`Se adorar a Jesus é crime, então vou cometer todos os dias´, diz cristão da Índia


Autoridades estão multando cristãos após descobrirem que eles estão indo à igreja e forçando-os a participarem de rituais de `reconversão´ao hinduísmo
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Autoridades em Chhattisgarh, na Índia, estão forçando os cristãos a voltar se submeterem a cerimônias de conversão ao hinduísmo, impondo-lhes multas e submetendo-os à humilhação pública.
Na vila de Junwani, por exemplo, os cultos cristãos realizados na última semana da Páscoa foram considerados “ilegais” pelas autoridades e as pessoas que foram a estes cultos foram multadas em cerca de 312 dólares, o equivalente a quatro ou cinco meses de salário de muitos cidadãos da região, de acordo com a organização International Christian Concern.
Como se não bastasse a repressão religiosa neste nível alarmante, um pastor local alertou que a situação ainda pode piorar.
“Esses cristãos de Junwani vão enfrentar uma situação ainda mais perigosa por terem escolhido seguir a Jesus”, disse ele à organização cristã. “A polícia mal dá ouvidos ao clamor deles”.
Alguns cristãos desafiaram abertamente as autoridades e contestaram as multas que lhes foram impostas. Um deles é Kanesh Singh, um homem de 55 anos que se dirigiu aos anciãos da aldeia sobre as multas.
“Que crime eu cometi para ter que pagar esta multa?”, disse Singh. “Eu não roubei nada, não abusei de nenhuma mulher, não briguei, não matei ninguém”.
“Se vocês acham que ir à igreja e adorar a Jesus é um crime, vou cometer esse crime todos os dias”, disse ele aos anciãos da aldeia, que haviam denunciado os cristãos às autoridades, para que as multas fossem aplicadas.
Outro cristão, Somari Komra, de 40 anos, também desafiou as autoridades que o interrogaram. Komra disse que tempos atrás ele estava sofrendo de “doença física e transtorno mental”, mas ninguém da comunidade ou entre as autoridades veio em seu auxílio.
No entanto, Jesus o curou quando começou a ir à igreja. Ele disse que não pararia de participar dos cultos de adoração e pagaria as multas que fossem necessárias, enfrentando as consequências de ser um cristão naquele local. Komra afirmou que se as autoridades quisessem evitar que ele fosse à igreja, deveriam ter assumido a responsabilidade de cuidar da saúde dele, antes que ele conhecesse a Jesus.
Devido à atitude de Komra, as autoridades pressionaram 15 famílias a abandonar o cristianismo e retornar ao hinduísmo.
A fé em segredo
Enquanto alguns crentes são ousados ??em declarar abertamente sua fé em Cristo, há outros que se sentem mais vulneráveis ??e, portanto, optam por praticar sua fé em segredo. Um deles é Shivaram Tekam, que foi forçado a dar “um par de galinhas, uma garrafa de vinho e 551 rupias [moeda local]” por ter ido a um culto cristão.
“Eu tive que fazer isso porque eu tinha ido à igreja no domingo de Páscoa”, disse Tekam.
Os anciãos da aldeia deram o “pagamento” de Shivaram como um oferenda ao deus deles e consideraram aquele ritual como “um sinal” de que ele estava retornando.
Com informações do Guiame e CPAD News
Imagem: Asia News

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ator de “Batman” diz que Jesus o curou de câncer

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Val Kilmer contou que sofria de câncer na boca, e atribuiu a cura a Jesus através de sua orações
Se você já viu o filme do super herói Batman dos anos 90, sem dúvida conhecer Val Kilmer, que protagonizou “Batman Forever” em 1995, juntamente com Jim Carrey que interpretou o vilão “Coringa”.
O que talvez você não saiba é que Val Kilmer é um cientista cristão e recentemente passou por um dos maiores desafios de sua vida: um câncer na boca.
Na última quarta-feira (17), o ator, de 57 anos, mencionou ao “Perguntas e respostas” que deseja que todos saibam que sua cura e superação ao câncer, veio de sua fé em Jesus Cristo.
“Estou agradecido por todas as orações e de todo o mundo. As pessoas que sabem que sou cientista, fazem suposições de que eu, de alguma maneira não saboto a oração, mas muitas pessoas foram curadas pelo poder da oração. Ao longo da história, muitos morreram por apenas confiar na medicina moderna”, disse Kilmer.
Ele citou Mary Baker Eddy, a mulher que fundou o “Christian Science”( movimento religioso que iniciou-se em 1866, em Boston, Massachusetts). De acordo com ela, a fé aprecia a Deus como “grande amor infinito, bom e que por meio da oração pode curar, resgatar e restaurar qualquer pessoa”.
Mary era estudante da bíblia que se converteu depois de ter sofrido uma grave lesão em 1866. “Ao ler os relatos de curas e poderosas de Jesus, um novo sentimento sobre Deus inundou meu pensamento, impulsada a entender o princípio das experiências, e ela continuou buscando e encontrando na Bíblia, leis de Deus que constituem hoje a base de seus ensinamentos e prática na Christian Science”, acrescentou Kilmer ao site oficial.
O câncer bucal de kilmer foi divulgado por primeira vez em 31 de outubro de 2016, pelo ator Michael Douglas em uma entrevista sobre o filme “The Ghost and the Darkness”. Kilmer lutava contra o câncer em segredo desde 2015, até que Michael Douglas revelou que “Kilmer se recuperava da enfermidade e passava bem”.
De acordo com WebMD, los homens são 2 vezes mais propensos a desenvolver o câncer bucal que as mulheres. Os fatores de risco para esta enfermidade são, o tabagismo, álcool em excesso, histórico familiar e exposição excessiva ao sol. Estima-se que 40 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer bucal em 2014.

Com informações Noticias Cristianas
Imagem: reprodução
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O papel do filho na família da aliança

image from google


Sempre quando tratamos sobre o papel da família, geralmente, focamos nossos olhares para o pai e a mãe, para a função do esposo e da esposa, mas nunca olhamos diretamente para a função dos filhos. 

Quando se trata de filhos e família sempre analisamos algumas passagens, como Romanos 1.28-32 e 2Timoteo 3.1-5, as quais nos falam que uma das características de uma sociedade perversa e longe de Deus é o fato dos filhos serem desobedientes aos pais.

E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males,desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem. Rm 1.28-32 (Negrito acrescentado). 

E, também, como mostra Paulo ao jovem pastor Timóteo:


Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. (2Tm 3.1-5. Negrito  acrescentado). 

Em 2015, no aeroporto de Brasília, um voo atrasou cerca de 45 minutos porque uma criança se recusou a colocar o cinto de segurança. Uma criança, que não é dona do seu próprio nariz, fazer com que centenas de pessoas fiquem “reféns” por causa de uma birra é dar o poder à criança que não lhe pertence.


Há meios que contribuem para que ocorram esses desvios. Por exemplo, alguns métodos de ensino entendem que as crianças são uma tabula rasa as quais não precisam de professores, mas de educadores.

Outro meio que atrapalha na relação de pais e filhos é a intervenção do Estado. Devemos entender uma coisa, quando o Estado decidiu intervir na criação dos pais e filhos, a priori, o Estado estava tentando prevenir que as nossas crianças não sofram com espancamentos. No entanto, a sua intervenção foi além dos limites criando a “lei da palmada”, contrariando assim diversas passagens que falam da correção aplicada aos filhos (Pv. 13.24; 22.15; 23.13, 14; 29.15).

E, por fim, outra maneira que atrapalha o desenvolvimento das crianças é a adultização delas com algumas responsabilidades impostas, nas quais não pertencem a elas. E isso nós podemos ver em alguns filmes infantis. Por exemplo, Caçadores de Trolls. Um seriado fala sobre um garoto (Jim, de 15 anos) que é criado por uma mãe médica solteira que recebe uma convocação para se tornar um guerreiro, um caçador de Trolls. No entanto, mesmo que o filme foque no desenvolvimento heroico do garoto, há cenas claras de uma mãe que trabalha 24 horas por dia, mas quem cuida da casa é o garoto. 

Há uma enorme diferença entre um adolescente ajudar seus pais e um adolescente desenvolver responsabilidades de um adulto, as quais podem atrapalhar em sua vida, em um todo. Se nós prestarmos atenção, nesses últimos anos houve um surgimento de filmes em que os principais atores são crianças e eles carregam a responsabilidade de “salvar o mundo”, como os filmes: Como treinar o seu dragão (uma animação infantil que mostra um adolescente contrariando a vontade do pai – um matador de dragão – que vira amigo de um dragão e ensina ao pai como viver com o diferente e como ser um verdadeiro guerreiro); e o Hotel Transilvânia (outra animação infantil que mostra o Conde Drácula pai de uma adolescente que se apaixona por um humano contrariando a vontade do pai, mas no final a filha mostra como o pai pode viver mesmo com o contrário). 

No entanto, o apóstolo Paulo, indo ao contrário daquilo que o mundo diz, mostra que há um caminho mais do que excelente: A Palavra de Deus. 

Em Efésios 6.1-3 podemos ver o texto assim: A quem o filho deve obedecer (v.1); Como o filho deve obedecer (v.2) e; Por que o filho deve obedecer (v.3).

A quem o filho deve obedecer – 6.1

Parece estranho fazer tal afirmativa – de que os filhos devem obedecer seus pais -, mas não é.

Quando olhamos para a Lei de Deus, vemos que ela pode ser dividida em duas tábuas: A primeira relaciona-se com Deus e a segunda se relaciona com o próximo. E o mandamento que abre a segunda tábua é justamente o que Paulo tem em mente: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êx 20.12). 

Obedecer significa colocar-se debaixo da voz de alguém, dar ouvidos. Mas esse “dar ouvidos” não é como uma obrigação cega, e sim, com respeito a fim de considerá-los e até, no futuro, sustentá-los. Obedecer no Senhor não se aplica somente se o pais são crentes ou não, significa que Deus está ordenando. Em Colossenses 3.20 podemos ver uma explicação a isso: “é grato diante do Senhor”, ou seja, faz parte de nossa devoção a Deus sermos obedientes aos nossos pais. Basta ver Lv 19.2,3a, o texto mostra que a relação de santidade ao Senhor está, também, relacionada ao fato de os filhos obedecerem seus pais.

Portanto, um filho que diz que serve ao Senhor e não obedece a seus pais, ele, na verdade, não ama a Deus e nunca obedecerá a nenhum superior. E ai nós podemos entender o porquê dos filhos viverem em pé de guerra com seus pais, não é porque os pais são quadrados ou retrógrados, mas porque os filhos não vivem em devoção a Deus, possuem uma comunhão prejudicada com o Senhor. 

Como o filho deve obedecer – 6.2


A forma que a Bíblia coloca de como os pais devem ser obedecidos é através de honra (reverência). Enquanto alguns filhos têm rancor, raiva, não perdoam e desonram seus pais, aquele que serve ao Senhor devem honrar e amar a seus pais.

Devemos entender uma coisa, entre os mandamentos qual a diferença de desobedecer a Deus com desonras e idolatrias e o pecado de desonrar os pais? Nenhuma! Filhos que desobedecem aos pais, não obedecem outras pessoas. Filhos que não honram seus pais, não honram a Deus. A palavra “honra” (Êx. 20.12) é a mesma utilizada em algumas passagens para falar da honra que o povo eleito deve dar a Deus (cf. 1Sm 2.30 [honrar]; Sl 22.23 [reverenciar]; Pv 3.9 [honrar]; Is 24.15 [glorificar]). 

É o primeiro mandamento como promessa, pode-se entender a primeira promessa da segunda tábua dos dez mandamentos. Deus promete abençoar aqueles que honram, respeitam e amam a seus pais.

Por que o filho deve obedecer? – 6.3

A promessa para aqueles que honram seus pais é: “Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.

Aqui não devemos entender que os filhos que honram e amam seus pais terão vinda longa ou serão bem-sucedidos, mas que a vida em sociedade será bem e longa. Ou seja, uma sociedade bem fundamentada começa com uma família que serve e ama ao Senhor.

Mas podemos entender esse “para que te vá bem, e seja de longa vida sobre terra” de uma outra maneira. Pois, se olharmos para Êx. 20.12 veremos que Paulo não usa o mesmo tom da promessa que Moisés relata: “para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Êx. 20.12). Veja que o texto se refere à terra que o povo estava prestes a possuir, e Paulo não menciona isso. 

Quando olhamos para um dos temas principais de Efésios - que é o tema da “nova criação” (Ef 2.15; 3.9; 4.13, 24) -, podemos entender que a ideia da nova criação esteja por detrás do pensamento do apóstolo, como mostra Frank S. Thielman: 

“Os filhos cuja obediência aos pais tem origem no compromisso com 'o Senhor' (6.1) viverão eternamente, não numa terra em particular, com fronteiras nacionais, como o antigo Israel, mas numa terra sem fronteiras, como Deus pretendia que fosse ao criá-la.

Ou seja, uma das formas que os filhos podem mostrar publicamente que fazem parte da "nova criação" é obedecendo e honrando aos seus pais. 

Conclusão 

A obediência aos pais não faz, somente, parte de nossa devoção a Deus, mas expressa a realidade da nova criação em Cristo Jesus e uma vida cheia do Espírito Santo.

Aplicação 

Devemos obedecer aos nossos pais em tudo, indistintamente? Não! As ordens que eles nos dão que contrariam a vontade de Deus podem ser desobedecidas com amor (cf. Dt 13.6-8).  

Não copie seus amigos. Basta lembrar do relato que 1Reis nos mostra. No capítulo 12.6-11 o autor relata que Roboão estava com uma dúvida de como ele deveria tratar o povo. Ele pediu conselho aos anciãos sobre como poderia proceder, e eles disseram ao jovem rei que deveria ser amigo do povo (vv. 6,7), no entanto, ele rejeita. Não satisfeito, o texto mostra que ele busca conselhos com os jovens da cidade os quais haviam crescido com ele (vv. 8-10) e o conselho deles fizeram com que Roboão fosse pior que seu pai. O final da história todos nós já sabemos: o povo de Israel se rebelou (vv. 16-19). 

Coloque em ordem o relacionamento com seus pais. Passe mais tempo com eles, pois um dia você terá que sair de casa e esse contato diminuirá. Lave louça com a sua mãe, lave o carro com seu pai, ajude-o consertar as coisas em casa, vá ao mercado com eles. Saia um pouco da rede social e socialize com seus pais. 

Você não conseguirá cumprir tudo isso sem a ajuda do Espírito Santo. Se nós olharmos Efésios 5.18 veremos que é dever do crente ser cheio do Espírito Santo e uma das características deste enchimento é o nosso relacionamento com os nossos pais. Portanto, rogamos ao Pai que Ele nos encha com o Seu Santo Espírito, para que possamos ter uma vida que glorifique o Seu nome e que tenhamos um relacionamento com nossos pais que expresse o nosso relacionamento com Deus. 

____________________
Nota:
1 - THIELMAN, Frank, S. Efésios. In: BEALE, G. K., CARSON, D. A. (org). Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. – São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 1028

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Autor: Denis Monteiro
Fonte: Bereianos

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