sábado, 30 de maio de 2015

Mensagem de Paul Washer para os cristãos brasileiros

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Como dissemos na postagem anterior, gravamos na 28ª Conferência Fiel uma mensagem exclusiva com Paul Washer, onde ele fala aos cristãos brasileiros sobre disciplinas espirituais como leitura e memorização bíblica e oração. Washer nos incentiva a lutar contra a apatia e preguiça espirituais para crescermos em santidade e conformidade com Jesus Cristo.


Quanto a leitura bíblica, eu tenho usado um plano de leitura que John Piper recomenda. Ele possui alguns dias de folga – extremamente útil para procrastinadores e ajuda a não desanimar da leitura em casos de atraso.  Você pode baixar o plano de leitura aqui, mas sugiro que leia todo o especial sobre o meio da graça da leitura bíblica. Você pode ver as postagens sobre oração também.

  • Transcrição

Olá, meu nome é Paul Washer e estou aqui no Brasil pela primeira vez em meus 30 anos de ministério. Eu acabei de pregar e, agora, estou indo pregar em outro lugar, mas gostaria de dizer um oi e cumprimentar os cristãos aqui do Brasil.

Eu também quero encorajá-los a estudar as Escrituras e comparar o que vocês têm aprendido nas Escrituras com outros crentes piedosos ao longo das eras. Sejam muito cuidadosos com o evangelicalismo moderno e com todas essas coisas que estão acontecendo.

Aprendam a andar na simplicidade da obediência. Aprendam a andar em santidade. A maior paixão de vocês deve ser estar cada vez mais devotos à pessoa de Cristo. Entendê-lo, entender o que Ele fez por vocês e servi-lo com tudo o que vocês têm.

Nós vivemos em um mundo muito corrupto, agora. Um mundo que está extremamente caído e que expressa a sua raiva e hostilidade contra Deus. Devemos perceber que viver em um lugar tão corrupto também pode nos contaminar. Então, sejam muito cuidadosos com o modo que vocês andam. Não andem como o tolo, mas andem como o sábio.

Estudem a Bíblia todos os dias de suas vidas. Vivam em seus joelhos. Levem toda necessidade, “tudo a Deus em oração”.

Para vocês, jovens cristãos, uma das melhores coisas que eu posso recomendar é algo que tenho praticado por muitos anos: leiam sistematicamente toda a Bíblia. Comecem em Gênesis e leiam tudo até Apocalipse; e, quando acabar, comecem tudo de novo.  Outra coisa maravilhosa que irá ajudá-los a crescer no conhecimento da Palavra é: se enquanto leem a Bíblia vocês não entenderem algo, peguem um caderno e escrevam uma breve pergunta sobre o que não entenderam e continuem lendo. O que acontecerá de maravilhoso é que, quando vocês voltarem a ler a Bíblia inteira novamente, pela segunda vez, vocês serão capazes de responder muitas das suas perguntas com as próprias Escrituras. Enquanto fazem isso, vocês crescerão gradualmente no conhecimento de Deus e de Cristo.

Outra coisa que quero recomendar é isto: se vocês estiverem estudando muito as Escrituras, horas por dia, mas sem oração, então muito desse conhecimento se tornará em orgulho e não produzirá muita piedade em suas vidas. Então, vocês precisam estudar as Escrituras, mas também precisam orar. A oração não é apenas intercessão, mas, também, simplesmente estar com Deus. Vocês poderiam inclusive estudar as Escrituras de joelhos. Muitas vezes, eu ajoelho ao lado de minha cama e coloco a Bíblia sobre ela e leio o texto de joelhos. Quando algo chama minha atenção, eu as elevo a Deus; e quando vejo algo nas Escrituras que não vejo em minha vida, peço para Deus me ajudar, naquele exato momento.

Sabe, o grande desejo de Deus para vocês é conformá-los a imagem de Seu Filho, Jesus Cristo. Isso não acontecerá se forem apáticos e passivos. Paulo fala inclusive de como precisamos nos disciplinar.

Deixe-me repetir isso. Estudar as Escrituras, mas sem pular por elas. Leia de Gênesis até Apocalipse. Além disso, vivam uma vida de oração; não somente a oração, mas também a memorização da Escritura, pois vocês não poderão ter a Bíblia aberta diante de vocês durante o dia inteiro. Então, aprendam a memorizar a Escritura. Vocês sabiam que existem pessoas que memorizaram o Novo Testamento inteiro, todos os Evangelhos, o livro inteiro dos Salmos, e coisas assim? Vocês também conseguem! Eu me lembro de conversar com um homem que é bem conhecido pela sua capacidade de memorização da Escritura. Eu disse: “irmão, Deus lhe deu um dom para memorizar tantos trechos das Escrituras”. Você sabe o que ele me disse? Ele disse: “Não, de forma nenhuma. Eu simplesmente me esforcei mais do que você”.

É isso que eu quero que vocês vejam. Para mim, não é fácil ler a Bíblia sempre, não é fácil orar, porque a carne odeia isso. Então, o que vocês precisam entender é que todos nós precisamos lutar contra a apatia. Todos nós precisamos lutar contra a preguiça espiritual. Porém, são aqueles que lutam contra isso que prevalecem e progridem em santidade. Isso é muito, muito importante. Vocês não se santificarão, vocês não crescerão em sua conformidade com Cristo sem fazer nada.

Deus os abençoe. Eu oro que Ele lhes prospere em tudo, conforme a Sua vontade. Deus os abençoe.

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Por: Paul Washer © HeartCry Missionary Society | hcmissions.com
Entrevista, tradução e legenda: Voltemos ao Evangelho
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sexta-feira, 29 de maio de 2015

O perigo das “House Party´s - Cuidado com seus filhos adolescentes

Por Renato Vargens


Cena de uma House Party's nos EUA
Você tem filhos entre 12 e 18 anos? Você sabe o que é uma House Party's? Não? 

Pois é House Party's ou simplesmente HP é como os adolescentes chamam as festinhas na casa de amigos muito comum nos EUA (vejam foto ao lado) e também no Brasil.

Ora, todo e pai e mãe geralmente recebem por parte dos seus filhos pedidos para que estes os liberem para uma "happy hour" entre adolescentes na casa de um amiguinho qualquer.

Os pais naturalmente permitem a ida de seus filhos a estes ajuntamentos sociais, confiados que os responsáveis pelo adolescente anfitrião estarão presentes no evento. O problema é que na maioria dos casos, os adolescentes organizam tais festas longe de seus pais,  proporcionando com isso problemas seríssimos. 

Para exemplificar o que eu estou dizendo, vejam os relatos abaixo que originalmente foram publicados num blog de São Paulo, blog este indicado pela minha amiga Norma Braga. ( Texto original aqui).

"Eles chamam apenas de HP.
A escravidão do Alcool

Vou em uma HP na casa do Flávio, vou em uma HP no prédio da Maria, não importa o nome, é sempre alguém conhecido do colégio, ou amigo de amigo. Geralmente, o horário é das 16 às 23 h, um horário até que confortável. Você leva, você busca. Parece inofensivo, mas não é. Eles sempre dizem que vai ter um pai ou adulto junto. Mentira. E, todo o mundo vai, desde a amiga santinha, até as mais “saidinhas”. Tenho uma filha adolescente, de 14, e é um ritual, todas vem se arrumar em casa, felizes e amáveis. Usam roupas até que normais e vão. Vão até o banheiro do lugar, levam micro-shorts na mochila e aí começa. A idade varia, desde 12 (pasmem) até 18 ou mais, no caso dos meninos.

Sei disso, porque um dia fui levar um grupo em uma HP , numa casa no Morumbi e (instinto de mãe), resolvi entrar. Tinha segurança na porta, que depois de muita conversa me liberou, ameacei chamar a polícia. Quis falar com os pais, os donos da casa e me disseram que eles já chegariam.

Quando entrei, me deparei com o pior pesadelo de uma mãe. Cheiro de maconha, copos de plástico com vodka, todas as meninas dançando, agachando até o chão e os meninos mau conseguiam andar. A dança,parecia cena de sexo explícito, mas com roupa. Ouvi um grito, olhei. Uma garota de uns 12 anos, não passava disso, poderia ser até menos, bem magrinha, caiu no chão com tudo de fora e os garotos jogavam bebida nela como se fosse urina e ela ria e ria….ninguém ajudou a levantar, ela ficou um tempo ali, achando o máximo. Nunca mais deixei minha filha ir a nenhuma HP.

Não era um baile funk da favela, eram filhos como os nossos. Foi no Morumbi, mas isso acontece igualzinho aqui, sem dúvidas. Aliás aqui acontece toda a semana. Lembram do garoto que morreu perto do Edifício Ghaia? Estava voltando de uma HP.


As drogas tem vitimado inúmeros adolescentes no País
Gente, já fomos adolescentes e com certeza aprontamos muito. Mas, o que está acontecendo agora é diferente, como se não existisse o certo e errado, o medo, o amor próprio.

Pais, não liberem a casa ou salão de prédio para seus filhos, sem supervisão. Não dá. Acho que a maioria de nós conversamos, aconselhamos, etc… mas os hormônios falam mais alto.

Não dá para prender….eles podem dizer que vão à um amigo e ir à uma HP. Como saberemos? Por isso a responsabilidade é dos pais e de mais ninguém.

Quando meus filhos estiverem em suas casas, cuidem deles, pois é esse o desejo que vocês têm para os seus. Bjs"

Caro leitor, vivemos dias difíceis onde o pecado se multiplica a olhos vistos. Isto posto, os aconselho a estarem bem próximos de seus filhos procurando saber detalhes da festa que pretendem ir. Se for o caso, converse com os pais do adolescente organizador da festa procurando saber detalhes do evento. 

Lembre-se: Filhos são herança do Senhor e nós não os tivemos para que satanás os arrebate de nossas mãos. 

Cuide deles, proteja-os e Deus será glorificado!

Pense nisso!

Renato Vargens

quinta-feira, 28 de maio de 2015

EM COMA POR 3 ANOS, JOVEM 'RESSUSCITA' APÓS ORAÇÃO


O caso da adolescente americana Taylor Hale ganhou destaque em vários meios de comunicação da mídia mundial na última semana. A jovem foi declarada pelos médicos “clinicamente morta” em setembro de 2011, depois de um terrível acidente.

Após passar mais de 3 anos em coma, os pais da menina que tinha 14 anos no dia do acidente não sabiam se ela voltaria a acordar. Ela escorregou do capô de um carro, bateu a cabeça na calçada e sofreu uma lesão cerebral irreversível.


Seus pais, Chuck Hale e Stacey Hennigsen, foram desenganados pelos médicos que cuidavam do caso. Por isso, ela foi colocada em coma induzido. Poucos dias depois, Taylor sofreu uma hemorragia cerebral.

O cérebro de Taylor teve um afundamento na região do canal vertebral. A partir daí os médicos resumiram-se a afirmar que “nada poderia ser feito” e “ninguém consegue se recuperar quando isso acontece”. A recomendação é que os pais desligassem os aparelhos, providenciassem a doação dos órgãos dela e preparassem o funeral.

Contudo, eles não seguiram esse conselho. Algumas semanas atrás, Jeff Stickel, um amigo da família que é cristão, esteve no hospital dizendo Deus o estava chamando para ajudar a curar Taylor. Primeiramente, os pais de Taylor disseram que a filha estava inconsciente e não havia nada que ele pudesse fazer por ela. Stickel insistiu que gostaria de orar por ela e eles aceitaram.

Uma oração seguida de imposição de mãos mudou a vida de Taylor.  Depois que Stickel saiu, os aparelhos foram desligados e surpreendentemente a jovem apresentou reações. Os médicos religaram tudo e nos próximos dias ela foi voltando sozinha do coma. Seu cérebro voltou aos poucos ao normal.

Prestes a completar 18 anos, a jovem saiu do coma e foi a convidada de honra na formatura de sua classe na Escola Waukee High School em De Moines, Iowa. Ela inclusive recebeu seu diploma com o restante dos colegas.

Contrariando o prognóstico dos médicos, aos poucos Taylor vai se recuperando e tem contado sobre seus planos para o futuro. Algumas semanas atrás, ela estava inconsciente e sequer conseguia respirar sem a ajuda dos aparelhos. “Serei sempre grata a todos os médicos e enfermeiros que ajudaram na minha recuperação, mas sei que Deus fez a maior parte”, disse ela ao Daily Mail.

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

FÁBIO DE MELO NÃO É LUTERO E NEM SAIU DA IGREJA CATÓLICA




Por Thiago Oliveira

O Pe. Fábio de Melo, bastante conhecido por ter uma boa aparência e seguir uma carreira de cantor, tanto que alguns o chamaram de “padre galã” assim que sua popularidade foi alavancada, vem sendo alvo de notícias mentirosas. Tudo começou devido a um sermão em que o padre supostamente teria atacado a veneração mariana. Todos sabemos que a veneração à Maria é um dogma inegociável da Igreja Católica e foram os reformadores, no século XVI, através do tema Solus Christus (Somente Cristo) que aboliram a devoção à mãe de Jesus, pois, Cristo é o único objeto de adoração para o cristão, e esta adoração não precisa de nenhuma outra mediação, pois Jesus é o único mediador (1 Tm 2.5). 

Mas, além de ser um trecho da mensagem - e não uma mensagem inteira - há no próprio vídeo, que tem um pouco mais de 4 minutos, uma fala do Pe. Fábio onde ele diz que devemos “rezar com Maria”. A mensagem do Padre é a de que Cristo não pode ser um mero figurante na devoção do católico. Todavia, ele não diz que a veneração à Maria é errada. Embora alguém ainda possa interpretá-lo desta maneira. Para acabar de uma vez por todas com a polêmica, o Pe Fábio falou sobre o assunto em outro sermão.

É sabido que muitos católicos não tenham gostado de sua declaração e houve até uma petição para que o mesmo fosse investigado por ter dito uma "heresia", mas, o fato é que ele permanece firme e forte com seu trabalho eclesiástico dentro da comunidade carismática Canção Nova. Isso desmente as notícias tão difundidas nas redes sociais, por portais de notícias de procedência duvidosa, que afirmam a perda do sacerdócio do Pe. Fábio e de sua exclusão da Igreja Católica.

Porém, o que me chama a atenção novamente é a rapidez com que hoax’s (boatos de internet) são espalhados como sendo verdadeiros. Muitos chegam a emitir opiniões detalhadas sobre os falsos fatos, outros colocam para fora toda sua indignação. Mas são poucos os que procuram ir atrás da verdade. Me entristece saber que cristãos, que deveriam ser prudentes e implacáveis caçadores da verdade, estão entre o público que mais compartilha tais asneiras. Essa não é a primeira vez que isso acontece, e acredito não ser a última. O próprio Pe. Fábio ironiza a comemoração de evangélicos com a notícia falsa de sua saída do catolicismo. Ele diz que os evangélicos ficaram eufóricos achando que ele iria se tornar pastor. Lamentável.

Alguns entusiasmados com o primeiro vídeo chegaram a comparar o Pe. Fábio com Martinho Lutero. Seus olhos brilharam e tiveram a esperança de ver surgir um novo reformador. Meus irmãos, hoje são outros tempos e uma reforma tal qual a do século XVI não se repetirá. Lutero foi alguém que colocou o pescoço em risco. Poderia ter morrido se não tivesse recebido abrigo de um príncipe germânico. Porém, diante de seus acusadores, dos homens que exigiam a sua retratação e o ameaçavam com as chamas da Inquisição, Lutero disse as seguintes palavras:

“A menos que vocês provem para mim pela Escritura e pela razão que eu estou enganado, eu não posso e não me retratarei. Minha consciência é cativa à Palavra de Deus. Ir contra a minha consciência não é correto nem seguro. Aqui permaneço eu. Não há nada mais que eu possa fazer. Que Deus me ajude. Amém.”

Mesmo não correndo o risco de perder a vida, e talvez nem tanto a popularidade, uma vez que os evangélicos o abraçariam, não estou convencido de que o Pe. Fábio daria resposta semelhante caso fosse confrontado por representantes do Vaticano. Tanto é que ele já fez a sua retratação e continua atuando como clérigo. Não, definitivamente o Pe. Fábio não é um novo Lutero.

Finalizo alertando que os crentes fiquem atentos ao que leem e postam na internet. Se não houver prudência, continuaremos vendo notícias como: “Xuxa se batizou”, “João Gordo agora é evangélico”, “Suzane Von Ritchthofen virou pastora” e etc. Não querendo ser ofensivo, gostaria de terminar esse texto com uma frase do Dr. Augustus Nicodemus em que ele diz que “Jesus morreu para tirar seu pecado e não a sua inteligência”.

Fica aí a dica. Que Deus nos abençoe!

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Fonte:Electus via Púlpito Cristão

quinta-feira, 21 de maio de 2015

BÍBLIA É UM DOS LIVROS MAIS ROUBADOS NAS LOJAS DA ÁFRICA DO SUL



As livrarias da África do Sul tem sido cada vez mais alvo de ladrões, e a Bíblia Sagrada está no topo da lista dos itens mais roubados. De acordo com o jornal Sunday Times, a Bíblia é "roubada com mais frequência do que qualquer outro livro" na região.



"Eu lembro de comprar dez exemplares da Bíblia King James. Eles foram todos roubados três dias depois que eu os coloquei na prateleira", disse Michael Gumbi, gerente de uma livraria em Joanesburgo.

O Pastor Stephen Zondo explica que o aumento no roubo de Bíblias pode ser resultado da falta de distribuição gratuita do livro sagrado pelas igrejas. "Eu sou contra qualquer tipo de roubo, mas isso significa que há uma necessidade, então líderes espirituais precisam atender a essa necessidade." 

Alguns ladrões agem por conta própria, enquanto outros trabalharam em sindicatos. "Eles operam principalmente em dias atarefados, quando toda a equipe está ajudando os clientes", explica o gerente Gumbi. 

A gerente da Associação de Documentação e Informação da África do Sul, Annamarie Goosen, classifica o roubo de livros como um grande problema do país. O funcionário de uma grande livraria africana revelou que os criminosos tinham uma propensão para os livros de auto-ajuda, políticos e corporativos.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Brasil está sendo saqueado, diz Hernandes Dias Lopes

Reverendo falou sobre um problema que impede o país de crescer: a corrupção
por Leiliane Roberta Lopes

O Brasil está sendo saqueado, diz Hernandes Dias LopesO Brasil está sendo saqueado, diz Hernandes Dias Lopes
O reverendo Hernandes Dias Lopes falou a respeito da corrupção, tema cada vez mais atual no Brasil por conta das investigações da operação Lava Jato que coleta dados sobre o maior escândalo de desvio de dinheiro dos cofres públicos do país.
“A corrupção é um mal endêmico e epidêmico da nação brasileira. Nós estamos envergonhados, quase que revoltados com o mensalão, com o petrolão, o saque, o sequestro, a roubalheira que graça neste país”, disse.
Dias Lopes fala das empresas públicas como a Petrobras que tiveram seus cofres saqueados pelos corruptos, que desviam o dinheiro que resolveria os problemas da população para contas em paraísos fiscais.
“Estamos assistindo, com dor na alma, governantes desviando os recursos que deveriam promover o bem público para atender a interesses de partidos aliados”.
Segundo o pastor presbiteriano, os políticos envolvidos nesses escândalos desestruturam a sociedade ao mostrar que o crime compensa. “A corrupção é algo gravíssimo”, completa ele citando que os impostos melhorariam a vida de todos os brasileiros, no lugar de ser usado para atender ao interesse de pessoas inescrupulosas.
Assista:
Fonte:Gospelprime

sexta-feira, 15 de maio de 2015

17 SONHOS QUE TEMOS PARA O CASAMENTO




Por Marshall Segal

O dia do casamento finalmente chegou. Amanhã, se Deus quiser, não serei mais um ainda-não-casado.

Em um mês, um ano ou cinco anos, as pessoas nos perguntarão como o casamento está indo. Nós não queremos casar apenas pelo que sentimos no momento, então oramos a Deus sobre o que nós esperamos do casamento. Temos sonhos específicos cheios de esperança sobre o que Deus fará enquanto estivermos nos entregamos pacientemente e altruisticamente um ao outro dia após dia até que a morte nos separe.


Minha noiva e eu entraremos na igreja olhando para além do altar, da nossa linda festa de casamento e de todos os nossos amados convidados. Olharemos para algo muito maior e significativo: uma vida inteira apreciando Cristo juntos no casamento.

Com certeza, somos ingênuos e sem experiência, mas temos um Deus que é maior do que todos os nossos medos, inadequações e falhas futuras. O casamento na nossa imaginação não é sempre bonito, mas é belo. Nem sempre é fácil, mas vale o esforço e sacrifício. Certamente, não é perfeito, mas é cheio de graça e alegria.

Aqui estão dezessete sonhos que temos para nosso casamento. Me pergunto se você também tem sonhos para o seu. Um casamento sem visão pode sobreviver, mas provavelmente não crescerá nem prosperará. Quer você já esteja casado ou sinta-se chamado a isso em algum momento, Deus criou o casamento para ser uma experiência incrivelmente rica, dinâmica e repleta de frutos para os seus filhos. Ore e peça para que ele te mostre dimensões novas e profundas de tudo que ele deseja no casamento para você e seu (futuro) cônjuge.

1. Que nós desfrutemos mais a Deus do que a qualquer coisa ou pessoa, incluindo nós mesmos.

Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. (Salmo 16.11)

2. Que nós oremos e oremos e oremos.

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!” (Mateus 6.9–13)

3. Que nós tenhamos e criemos crianças alegres e piedosas, se Deus permitir.

Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. (Salmo 127.3–4)

4. Que sejamos embaixadores do evangelho por onde formos e que ganhemos adoradores para Ele.

De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:20–21)

5. Que juntos nos encontremos com Deus regularmente em sua palavra.

A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. (Salmo 19.7–10)

6. Que façamos do nosso lar um ambiente seguro, convidativo e cheio de vida para as outras pessoas.

Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; (Romanos 12.12–13)

7. Que sejamos uma benção para as famílias que Deus nos deu.

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. (Efésios 6.1–3)

8. Que possamos aprender com casamentos mais maduros do que o nosso e que possamosinvestir em casamentos mais jovens do que o nosso.

Enchei-vos do Espírito… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor… Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. (Efésios 5.18–25)

9. Que vivamos dignos do evangelho, cultivando pequenos ciclos de correção, confissão, arrependimento, perdão e reconciliação.

Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. (Hebreus 3.12–13)

10. Que desenvolvamos, desfrutemos, guardemos e moldemos uma vida sexual pura e saudável.

Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. (Filipenses 2.3–5)

11. Que mantenhamos um ritmo saudável de descanso, reconhecendo que Deus nos ama e comanda o mundo.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. (Salmo 127.1–2)

12. Que sempre amemos e nos dediquemos à igreja local.

Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. (Hebreus 10.24–25)

13. Que discipulemos jovens rapazes e moças e que despertemos líderes para a igreja de Deus.

Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. (2 Timóteo 2.1–2)

14. Que suportemos a causa global de Deus através de missões mundiais.

Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com equidade e guias na terra as nações. (Salmo 67.3–4)

15. Que não nos apeguemos o que possuirmos e gratuitamente transbordemos em generosidade.

Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra. (2 Coríntios 9.7–8)

16. Que cantemos.

Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. (Salmo 5.11)

17. Que nunca paremos de buscar um ao outro, procurando conhecer e servir um ao outro fielmente e criativamente.

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. (Romanos 12.10)

A lista é longa, mas incompleta. Não temos dúvida de que há mais e melhores sonhos para sonharmos. Mas, por enquanto, sabemos pelo que orar para o amanhã. Nosso grande desejo é o próprio Deus, por isso temos confiança de que ele nos liderará, encontrará e manterá no casamento.

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Traduzido por Kimberly Anastacio | Reforma21.org
Título original "No dia do meu casamento"

domingo, 10 de maio de 2015

O Guarda das Fontes

Famoso sermão de Peter Marshall


Aproveitando a proximidade do dia das mães, segue abaixo o famoso sermão de Peter Marshall, pastor, capelão do Senado norte-americano de 1946 a 1948 durante a presidência de Harry Truman. Peter Marshall tornou-se mais conhecido depois da publicação de sua biografia "A Man Called Peter" (Um homem chamado Peter) e do filme com mesmo título. Segue abaixo o sermão:

Era uma vez um certo povoado que cresceu no pé de uma cordilheira. A aldeia foi protegida pelas alturas dos montes, de modo que o vento que tremia as portas e arremessava punhados de granizo contra as janelas era um vento cuja fúria já fora gasta. Alto nas colinas, um misterioso e calmo morador da floresta tomou sobre si a incumbência de ser o Guarda das Fontes. Ele patrulhava as colinas e onde quer que achasse uma fonte, ele limpava sua piscina barrenta de lodo, e tirava toda matéria estranha. Desta forma, a água que borbulhava da fonte corria para baixo limpa, fria e pura. A água pulava cintilante sobre pedras e se derramava alegremente em cascatas de cristal até que, fortalecida por outros córregos, tornava-se um rio de vida para o movimentado povoado. As rodas de azenha giravam por sua força. Os jardins eram refrescados por suas águas. As fontes a jogavam como diamantes no ar. Os cisnes navegavam em sua superfície límpida, e crianças riam brincando nos seus bancos na luz do sol.

Mas o Conselho de Cidade era um grupo de homens de negócios, pães duros e práticos. Esquadrinharam o orçamento e acharam o salário do Guarda das Fontes. Disse o Guarda da Bolsa: "Por que nós devemos pagar esse sujeito? Nós nunca o vemos; ele não é necessário à nossa vida de negócios no povoado. Se construirmos um reservatório perto da cidade, nós poderemos dispensar seus serviços e poupar seu salário". Com isso, o Conselho de Cidade votou para dispensar o gasto desnecessário com um Guarda das Fontes, e construir um reservatório de cimento.

Então o Guarda das Fontes deixou de visitar as piscinas barrentas, mas observou das alturas enquanto construíram o reservatório. Quando foi terminado, logo se encheu com água, mas a água não parecia ser a mesma. Não era mais limpa, e uma espuma verde logo contaminou sua superfície estagnada. Havia problemas constantes com a maquinaria delicada dos moinhos, freqüentemente entupido com o lodo, e os cisnes acharam outro lar distante do povoado. Finalmente, uma epidemia se alastrou, e os dedos amarelos da doença alcançaram cada lar em cada rua e alameda.

O Conselho de Cidade se reuniu outra vez. Tristemente, encarou como a cidade estava em apuros, e francamente reconheceu o erro em demitir o Guarda das Fontes. Procuraram-no na sua barraca alta nas colinas, e imploraram-lhe que retornasse a seu abençoado 
trabalho. Felizmente, ele concordou e começou mais uma vez a fazer suas rondas. Não demorou até que água pura viesse cantarolando felizmente para baixo sob túneis de samambaias e musgos e a cintilar no reservatório limpo. As rodas de azenha rodaram como antigamente. Os odores desapareceram. A doença diminuiu, e crianças em recuperação da suas doenças se alegraram outra vez, porque os cisnes haviam voltado.

Não me considere demasiadamente extravagante em minha linguagem quando digo que penso em mulheres, especificamente em nossas mães, como Guardas das Fontes. A frase, embora poética, é verdadeira e descritiva. Nós sentimos seu calor… sua influência que abranda… e não importa quão esquecidos nos tornemos… o quão presumidos sobre as dádivas preciosas da vida, ficamos cientes de memórias afáveis do passado – as doces, tenras e comoventes fragrâncias do amor. Nada que foi dito, nada que poderia ser dito, nem que jamais será dito, seria suficientemente eloqüente, suficientemente expressivo, nem adequado para fazer loquaz essa emoção peculiar que nós sentimos para com as nossas mães. Então farei meu tributo um apelo para as Guardas das Fontes, que sejam fiéis à sua tarefa.

Nunca houve um tempo de maior necessidade para Guardas das Fontes, nem quando haviam mais fontes poluídas precisando ser limpas. Se o lar fracassar, o país estará perdido. O colapso da vida e influência familiar marcarão o colapso da nação. Se as Guardas das Fontes desertarem seus postos ou forem infiéis às suas responsabilidades, a perspectiva futura deste país é bastante sombria. Esta geração necessita de Guardas das Fontes que sejam corajosas o suficiente para limpar as fontes que forem poluídas. Não é uma tarefa fácil – nem é popular, mas deve ser feito por causa das crianças, e as mulheres jovens de hoje devem fazê-lo.

A emancipação do sexo feminino começou com o cristianismo, e termina com o cristianismo. Teve seu começo há uns mil e novecentos anos atrás quando veio a uma mulher chamada Maria uma visão e uma mensagem do céu. Ela viu as nuvens da glória partidas e as fortalezas escondidas do céu. Ela ouviu um anúncio angelical da notícia quase inacreditável que ela, de todas as mulheres na terra... de todas as Marias da história... seria a única a trajar ao mesmo tempo a rosa vermelha de maternidade e a rosa branca da virgindade. Foi contado a ela – e todas as Guardas das Fontes sabem como tais mensagens vêm – que ela seria a mãe do Salvador do mundo.
Era mil e novecentos anos atrás “quando o próprio Jesus se submeteu a ser um bebê e banhou em lágrimas de bebê a Sua divindade" … e naquela noite, quando aquela Criança pequenina estava deitada na palha de Belém, começou a emancipação de sexo feminino.

Quando Ele cresceu e começou a ensinar o caminho da vida, Ele conduziu a mulher a um novo lugar nas relações humanas. Concedeu-lhe uma nova dignidade e a coroou com uma nova glória, de modo que, onde quer que o evangelho cristão foi durante dezenove séculos, as filhas de Maria foram respeitadas, honradas, lembradas, e amadas, pois os homens reconheceram que a feminilidade é algo sagrado e nobre, que as mulheres são de um barro mais fino... mais ligadas aos anjos de Deus e têm a função mais nobre que a vida possui. Onde quer que o cristianismo se espalhou, por mil e novecentos anos, homens se curvaram e as honraram.

Ficou para o vigésimo século, em nome do progresso, em nome da tolerância, em nome da sofisticação, em nome da liberdade, arrastá-la do seu trono e tentar torná-la como um homem.
Ela quis igualdade. Por mil e novecentos anos ela não havia sido igual – ela havia sido superior. Mas agora, disseram, ela quis igualdade, e para obtê-la, ela teve que se rebaixar. E então é que, em nome da tolerância sofisticada, os vícios do homem agora tornaram-se da mulher.
A tolerância do vigésimo século ganhou para a mulher o direito de ficar embriagada, o direito ter hálito alcoolizado, o direito de fumar, a trabalhar como um homem e agir como um homem – porque não é que ela é igual ao homem? Hoje chamam de “progresso”, mas amanhã, ó Guardas das Fontes, eles terão que reconhecer que isso não é progresso.

Nenhuma nação jamais fez qualquer progresso num rumo para baixo. Nenhum povo jamais tornou-se grande baixando seus padrões. Nenhum povo jamais tornou-se bom adotando uma moralidade mais frouxa. Não é progresso quando o tom moral é abaixado. É nada de progresso quando a pureza não é mais doce. Não é progresso quando o sexo feminino perde sua fragrância. Seja o que for, não é progresso!

Precisamos de Guardas das Fontes que compreendam que o que é politicamente correto pode não ser moralmente certo. Nossa nação necessita hoje de mulheres que nos levem de volta a uma antiga moralidade, a uma antiga decência, a uma antiga forma de pureza e doçura, se para nenhuma outra razão, então para o bem da próxima geração.

Esta geração viu um novo tipo de feminilidade emergir da confusão atordoada dos nossos dias. Temos hoje nos Estados Unidos um padrão de vida mais alto que em qualquer outro país, ou em qualquer outro tempo na história do mundo. Temos mais automóveis, mais cinemas, mais telefones, mais dinheiro, mais bandas, mais rádios, mais televisores, mais boates, mais crime, e mais divórcio que qualquer outra nação no mundo. Mães modernas querem que seus filhos gozem das vantagens desta nova era. Querem que, se possível, eles consigam um diploma de universidade para colocar na parede de seu quarto, e o que muitas delas consideram como igualmente importante – um convite para um clube social. Estão desesperadamente ansiosas para que suas filhas sejam populares, embora o preço desta popularidade talvez não seja calculado até que seja tarde demais. Em resumo, elas querem que seus filhos prosperem, mas a definição comum de sucesso, de acordo com os padrões de nossos dia, é sobretudo materialista.

O resultado de tudo isso é que a criança moderna é criada num lar que é decente, educado, confortável, mas, totalmente sem fé. Ao nosso redor, vivendo na própria sombra das nossas grandes igrejas e belas catedrais, crianças crescem sem um pingo de treinamento ou influência Cristã. Os pais de tais crianças normalmente abandonaram completamente a procura por qualquer âncora espiritual. A princípio, eles provavelmente tiveram algum tipo de idealismo vago quanto àquilo que seus filhos deveriam ser ensinados. Podem lembrar algo da instrução religiosa recebida quando eram crianças, e sentir que algo semelhante deveria ser passado às crianças de hoje. Mas não podem fazer, porque a verdade simples é que não têm nada a dar. Nossa tolerância moderna tirou a educação religiosa das escolas públicas. Nossa vida moderna e nossa irreligião moderna a tirou dos lares.

Então resta só um lugar onde pode ser obtido, e isso está na Escola Dominical, mas não está mais na moda ir à Escola Dominical. O resultado é que há muito pouca educação religiosa, e pais que nem tampouco tiveram, não podem dá-la a seus filhos – portanto, temos o caso dos “cegos conduzindo os cegos”, e tanto filhos como pais quase que certamente acabarão na vala da incerteza e incredulidade.

Quando você pensa na sua própria mãe, lembrando-se dela com amor e gratidão – em tenro amor ou saudade solitária, estou plenamente seguro que as memórias que aquecem e amolecem o seu coração não são em nada parecidas com as memórias que as crianças de hoje terão... Porque você, sem dúvida, está lembrando-se do aroma de goma fresca no avental da sua mãe ou o aroma de uma blusa recentemente passada, o aroma de pão fresco, a fragrância das violetas que ela tinha na blusa. Seria uma pena se tudo que se pudesse lembrar fosse o aroma de tabaco e o odor de cerveja no hálito dela!

O desafio da maternidade do vigésimo-século é tão antigo quanto a própria maternidade. Embora a típica mãe americana tenha vantagens que as mulheres dos pioneiros nunca experimentaram – vantagens materiais: educação, cultura, avanços da ciência e medicina; embora a mãe moderna saiba muito mais sobre esterilização, dietas, saúde, calorias, germes, drogas, remédios e vitaminas, que a mãe dela sabia, há um assunto sobre o qual ela sabe muito menos – e este é Deus.

O desafio moderno à maternidade é o desafio eterno – o de ser uma mulher temente a Deus. Até a frase soa estranho nos nossos ouvidos. Nós não a ouvimos hoje em dia. Ouvimos sobre outro tipo de mulher – mulheres belas, mulheres inteligentes, mulheres sofisticadas, mulheres de carreira, mulheres com talento, mulheres divorciadas, mas tão raramente ouvimos de uma mulher temente a Deus – como nem tampouco de um homem temente a Deus.

Acredito que mulheres chegam mais perto de cumprir seu papel dado por Deus no lar do que em qualquer outro lugar. É uma coisa muito mais nobre ser uma boa esposa, do que ser a Miss América. É uma realização maior estabelecer um lar cristão, do que produzir um romance de segunda categoria cheio de sujeira. No âmbito moral, é uma coisa muito superior ser antiquado, do que ser ultramoderno. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como segurar seus coquetéis e que perderam todas suas ilusões e sua fé. O mundo tem mulheres suficientes que sabem ser espertas. O que precisamos são mulheres dispostas a serem simples. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como ser brilhantes. O que necessitamos são algumas que sejam corajosas. O mundo tem mulheres suficientes que são populares. Necessitamos mais daquelas que são puras. Necessitamos tanto de mulheres como de homens, que prefiram ser moralmente certos do que politicamente corretos.

Não nos enganemos – sem o cristianismo, sem educação cristã, sem os princípios de Cristo ensinados aos jovens, estamos simplesmente criando pagãos. Fisicamente, estarão perfeitos. Intelectualmente, serão brilhantes. Mas espiritualmente, serão pagãos. Que não nos enganemos. A escola não faz nenhum esforço para tentar ensinar os princípios de Cristo. A Igreja só não o pode fazer. Eles nunca podem ser ensinados o suficiente a uma criança, a menos que a mãe os conheça e os pratique todos os dias.

Se você mesmo não tem nenhuma vida de oração, é um gesto inútil obrigar seu filhos a fazer suas orações toda noite. Se você não entra numa igreja, é bastante vão enviar seu filho à Escola Dominical. Se você tiver o hábito de contar “mentirinhas”, será difícil ensinar seu filho a dizer a verdade. Se você contar coisas maliciosas sobre seus vizinhos e sobre outros membros da igreja, será difícil seu filho aprender o significado de bondade.

O desafio à maternidade do vigésimo-século – no final das contas – é para que as mães tenham uma experiência de Deus... uma realidade que elas possam passar adiante para seus filhos. Porque a mais nova das ciências começa a compreender, depois de um estudo dos ensinos de Cristo do ponto de vista da psicologia, que somente na medida em que o ser humano descobre e segue as eternas leis espirituais, é que irá encontrar a felicidade e contentamento que todos procuram.

Um pastor conta sobre sua ida a um hospital para visitar uma mãe cujo primeiro filho havia nascido. Era uma jovem totalmente moderna. O lar dela era bastante típico para jovens casados. "Quando entrei no quarto, ela estava sentada e escrevendo. 'Entra,' ela disse, sorrindo. 'Estou no meio da faxina, e eu quero sua ajuda'. Eu nunca tinha ouvido falar de uma mulher fazendo faxina enquanto estava numa cama de hospital. O sorriso dela era contagiante – parecia que ela havia descoberto uma nova e genial idéia. "'Tive uma oportunidade maravilhosa de pensar aqui,' ela começou, 'e me ajudaria a entender algumas coisas se pudesse conversar com o senhor.’ Ela baixou seu lápis e caderno, e dobrou as mãos. Então respirou fundo e começou: 'Desde que era menininha, eu odiava qualquer tipo de restrição. Eu sempre quis ser livre. Quando eu terminei o segundo grau, eu fiz um curso de administração e consegui um emprego – não porque necessitava de dinheiro – mas porque quis viver por conta própria. Antes que José e eu nos casássemos, dizíamos que nós não seriamos escravos um do outro. E depois que casamos, nosso apartamento tornou-se um quartel general para uma turma igual a nós. Nós não éramos realmente maus – apenas fizemos tudo aquilo que nos agradava'. Ela parou por um minuto e sorriu pesarosamente. 'Deus não significava muito para nós – Ignoramos Ele. Nenhum de nós queria filhos – ou pelo menos pensávamos que não queríamos. E quando soube que eu ia ter um bebê, eu tive medo'. Ela parou outra vez com olhar pensativo. 'Não é engraçado, as coisas que a gente pensava antes?’ Ela quase havia esquecido que eu estava lá – ela falava à menina que antigamente ela era antes de sua grande aventura. De repente, ela lembrou de mim 'Onde é que eu estava? Sim! Bem, as coisas estão diferentes agora. Eu não sou livre mais e eu não quero ser. E a primeira coisa que eu devo fazer é limpar a casa'. Aí ela levantou a folha de papel do caderno. 'Essa é minha lista de faxina. Veja, quando eu levar Bete da maternidade para casa comigo –nosso apartamento será o lar dela – não mais apenas o de José e eu. E não está pronto para ela agora. Certas coisas terão que ir – por causa de Bete. E tenho que fazer também uma faxina no meu coração e na minha mente. Não sou mais apenas eu, agora sou mãe da Bete. E isso significa que eu preciso de Deus. Eu não posso fazer meu trabalho sem Ele. Você poderia orar por Bete, José e eu, e pelo nosso novo lar'? Eu via nela todas as mães de hoje – mães em apartamentos minúsculos e em sítios solitários... em grandes edifícios e em casinhas de periferia, que estão enfrentando o desafio de todos os tempos - o de criar seus filhos no amor e conhecimento de Deus'. E parecia que estava vendo nosso Salvador – com os Seus braços repletos de crianças da Judéia distante – dizendo àquela mãe e a todas as mães – o velho convite tão necessário nestes dias: 'Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas'."

Acredito que esta geração de jovens tem coragem o suficiente para encarar o futuro desafiador. Acredito que seu idealismo não está morto. Acredito que elas têm a mesma coragem e a mesma devoção às coisas valiosas que suas avós tiveram. Tenho plena confiança que elas estão ansiosas para conservarem o melhor da nossa herança, e Deus sabe que, se perdemo-lo aqui neste país, será perdido para sempre. Acredito que as mulheres de hoje não descuidarão de suas responsabilidades. Eis a razão pela qual eu ousei falar tão francamente. Guardas das Fontes, nós queremos cumprimentá-las!

Pai, retire de nós a sofisticação de nossa idade e o ceticismo que veio, como geada, para congelar e enfraquecer a nossa fé. Oramos para um retorno daquela fé simples, aquela antiga confiança em Deus, que fortaleceu e engrandeceu os lares de nossos antepassados, que construíram esta terra boa e que, ao edificá-la, nos deixaram nossa herança. No nome forte de Jesus, nosso Senhor, nós fazemos esta oração, Amém.
[Traduzido por Dennis Downing para o site www.hermeneutica.com]


sábado, 9 de maio de 2015

O CHAMADO 'SPURGEON DA ÁFRICA' CONFIRMA PRESENÇA NA 18ª CONSCIÊNCIA CRISTÃ




Mais uma novidade está confirmada para a Consciência Cristã 2016, que ocorrerá de 04 a 06 de fevereiro de 2016, no Parque do Povo, em Campina Grande – PB. Trata-se da presença do africano Conrad Mbewe, que participará pela primeira vez do evento e é considerado por muitos líderes evangélicos como sendo o "Spurgeon da África".

Conrad Mbewe é pastor da Kabwata Baptist Church em Lusaka, capital de Zâmbia, região centro-sul da África. Ele também é chanceler da African Christian University of Zambia, editor da revista Reformation Zambia e ex-diretor do Reformed Baptist Preachers College, também localizado no país africano. O ministério desenvolvido por Conrad tem plantado várias igrejas no interior de Zâmbia e em países vizinhos.

Além disso, Mbewe desenvolve seu ministério nas áreas da pregação, com uma mensagem cristocêntrica e contundente, e da escrita. É autor do livro "Vida aos Mortos", lançado pelo projeto Os Puritanos, e um dos co-autores do livro "Amado Timóteo", da Editora Fiel.

Fora Conrad Mbewe, outros preletores estão confirmados, como Augustus Nicodemus, Russell Shedd, Hernandes Dias Lopes, Heber Campos Jr., Jonas Madureira, Franklin Ferreira, entre outros. Confira a lista completa de preletores já confirmados no site oficial do evento (www.conscienciacrista.org.br/Preletores.asp).

Fonte:Púloito Cristo

terça-feira, 5 de maio de 2015

7 razões para não chamar músicos de “levitas”

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Por Josaías Jr.


Sei que esse assunto já foi batido e rebatido várias vezes, por isso é possível que esse texto não apresente nenhuma novidade para alguns irmãos. Entretanto, gostaria de compilar aqui algumas das melhores razões para não usarmos a expressão levita para designar as pessoas que tocam e cantam no “período de louvor”. E mesmo que você não use o termo, proponho que leia pelo prazer de ver a história da salvação se desenrolando na figura do sacerdote.

Com isso, desejo não apenas levar irmãos a repensarem esse costume, mas também mostrar que a teologia por trás do sacerdócio levítico é muito mais bela, ampla e grandiosa do que parece. Quero deixar claro (antes que alguém objete) que uma igreja pode usar essa expressão e ainda realizar cultos de adoração verdadeira, e que ninguém será condenado pelo uso do termo. Entretanto, não há nenhuma boa razão para cometer esse erro deliberadamente. E, creio, qualquer desvio do ensino bíblico, mesmo os que parecem mais simples, podem ser portas para distorções perigosas. Por isso, sugiro que líderes e pastores levem em consideração o que está exposto aqui.

1) Nem todos os levitas eram músicos

A Bíblia relata, é verdade, que existiam levitas envolvidos com a música no antigo Israel. Vemos corais e bandas formados por membros da tribo de Levi e voltados exclusivamente para esse ministério. Entretanto, também lemos sobre levitas que cuidavam de outras atividades cultuais, como o sacrifício, e aqueles que se  envolviam  em tarefas  administrativas e operacionais.

Sei que alguns defensores da expressão “levita” sabem disso. (Por exemplo, o polêmico concurso “Promessas” admite isso em seu site oficial). Ainda assim, preferiu-se ignorar todas as outras funções associadas ao ministério levítico e concentrar-se apenas nessa. Por quê?

Alguns entendem que é por estrelismo dos músicos, mas prefiro pensar que há um motivo mais profundo – a valorização medieval de funções “sagradas” em detrimento de funções “seculares”. Varrer o chão, organizar culto, carregar coisas – qualquer um faz. Adorar, somente os crentes. Há um fundo de verdade aí, mas também há uma ignorância quanto ao chamado geral de Deus para humanidade. Tanto o administrador quanto o zelador podem glorificar a Deus em suas respectivas funções. Isso não é um culto público, mas é um culto.

Assim, alguém responsável por assuntos cotidianos como arrumar cortinas do templo poderia “ser tão adorador” quanto Asafe, o compositor. E um músico no culto público pode estar profanando o nome de Deus – se seu alvo não for a glória do Criador.

2) O chamado levítico originalmente envolvia toda a humanidade

Um dos assuntos mais interessantes da Bíblia é a teologia do local de adoração. Quando Adão e Eva foram criados, eles receberam um chamado de glorificar a Deus por meio do casamento e da procriação, do domínio sobre a natureza e do descanso no sétimo dia. E eles foram colocados em um Jardim, onde poderiam adorar o Criador e exercer a função de guardar e cuidar do Éden.

Algo que passa despercebido pela maioria dos cristãos é que Moisés e outros autores bíblicos repetiram certas expressões e símbolos sobre o  Jardim do Éden quando falavam sobre o tabernáculo e o templo. Ou seja, o Éden era um “templo” que deveria ser guardado pelos primeiros levitas  – Adão e Eva. O termo “lavrar e guardar”  (Gn 2.15) é o mesmo usado para as funções dos levitas em Números 3.7-8, 8.26  e  18.5-6. O chamado de adoração e cuidado com o “templo” é um chamado geral, dado a nossos primeiros pais, assim como o casamento, a família, o trabalho e o descanso.

“Se o Éden é visto como um santuário ideal, então talvez Adão deva ser descrito como um Levita arquetípico”  (Gordon J. Wenham)¹

3) O levita tinha um papel de mediador, assumido por Cristo

Como ungidos do Senhor, os levitas tinham um papel de mediar a Aliança entre Yahwehe o povo de Israel. Eles não eram simplesmente pessoas que “ministravam a adoração” para a congregação. Muitos veem o povo realizando sacrifícios e entendem que aquilo era o paralelo de nossos momentos de louvor hoje. Há certa relação, mas os sacerdotes faziam muito mais.

Como mediadores, eles exerciam o papel de representar Deus para o povo e representar o povo para Deus. É por isso que esse era um cargo de extrema importância e perigo. Se o levita chegasse contaminado na presença de Deus, ele estava dizendo que a nação estava em pecado. Se ele chegasse maculado na presença de Israel, era uma blasfêmia – “Deus” estava corrompido. Eles não estavam simplesmente realizando cultos, eles tornavam o culto possível.

Hoje, esse papel é cumprido perfeitamente por nosso sacerdote e cordeiro Jesus. Como perfeito Deus e perfeito homem, ele pode posicionar-se como representante de Yahwehdiante do povo e representante da igreja diante de Deus. Como afirma o Apóstolo, “há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5). Assim, o ministro de louvor hoje é meramente alguém dependente do verdadeiro mediador, aquele que torna o culto possível, o Senhor Jesus.

4) Jesus não é representante do sacerdócio levítico

Entretanto, apesar de sacerdote, Jesus não pode ser considerado um levita. Um motivo para isso é biológico – ele não é descendente de Levi, mas de Judá. Como ele poderia assumir a função sacerdotal? O segundo motivo é teológico. O autor de Hebreus ensina que Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb  5.10).

O Salmo 110 (não sem motivo o texto do Antigo Testamento mais citado no Novo) nos fala de um rei-sacerdote que se assenta no trono de Davi. De fato, o próprio Davi cumpriu certas funções sacerdotais sem ser realmente um levita. Como isso seria possível? Isso acontece porque esse sacerdote é da mesma ordem de um misterioso personagem de Gênesis 14, um rei de Salém (note as sílabas finais de uma tal Jerusalém) chamado Melquisedeque.

Esse personagem, por estar envolto em tanto mistério, é considerado uma figura de Cristo. Ele era “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus”  (Hb 7.3) e tanto rei de justiça, quanto de paz (7.2). Assim, valorizar demais o sacerdócio levítico pode nos levar a renegar uma ordem superior, a de Melquisedeque, por quem vem a perfeição (Hb 7.11).

5) A Nova Aliança, da qual fazemos parte, tornou o sacerdócio levítico caduco

O autor de Hebreus vai mais além e diz que o sacerdócio da ordem de Arão foi revogado. Diante da superioridade de um sacerdote que é eterno (Hb 7.24), mediador de uma Aliança  superior (Hb 8.6), ele conclui que o sistema anterior era fraco e não podia aperfeiçoar (7.18,19).

Usando o relato sobre Abraão e Melquisedeque, o autor de Hebreus mostra que, quando o Patriarca entregou seus dízimos ao Rei de Salém, estava ali comprovado que o sacerdócio levítico era inferior ao sacerdócio de Jesus. Como assim? Ele explica que a tribo de Levi era responsável pelo recolhimento do dízimo no antigo Israel. Mas o que vemos em Gênesis? Um antepassado dos levitas entregando as ofertas e sendo abençoado por outro sacerdote! Levi, ainda nos lombos de Abraão (7.10), colocou-se debaixo da autoridade de Melquisedeque. Como sabemos, somente o maior abençoa o menor (7.7).

Assim, depois dessa interpretação pouco usual (mas inspirada), o autor de Hebreus conclui – a Nova Aliança envelheceu a primeira, que está velha e prestes a acabar (8.13). Assim, fazer referência a essa instituição em cultos neotestamentários é exaltar as sombras que passaram, que não aperfeiçoam (10.1) e são fundadas no que é terrestre e passageiro (8.2).

6) Em Cristo, todos somos sacerdotes

Unidos a Cristo, somos tratados como portadores de sua perfeita vida de obediência e, assim, podemos ser considerados sacerdotes. Um dos chamados de Israel era ser um reino de sacerdotes (Êx 19.6) – justamente a posição que Adão falhou em cumprir. O apóstolo Pedro aplica essa expressão à igreja e afirma que somos sacerdócio real (1 Pe 2.9).

Da mesma forma que a humanidade foi chamada, no primeiro Adão, para guardar o Éden, a nova humanidade, no último Adão, é chamada a ministrar na Nova Criação. Todos os crentes são chamados a adorar e oferecer sacrifícios (Rm 12.1), não apenas uma classe especial  de pessoas. É isso que chamamos de sacerdócio universal dos crentes.

7) Cria uma divisão entre crentes “levitas” e “não-levitas”

A última razão é mais prática que teológica. Em muitas igrejas, essa separação entre “ministros de louvor” e a congregação gera uma perigosa classificação de  espiritualidade.  É claro que pessoas que se colocam à frente da congregação (e, de certa forma, ensinam e lideram o rebanho) devem tomar um cuidado especial em relação a suas atitudes e serão responsabilizados mais rigorosamente.

Entretanto, isso não coloca necessariamente os cantores e  músicos em algum tipo de posição diferente, como alguém  mais consagrado, um foco maior de ataques do inimigo, imune à críticas, etc. Tanto  pastores, quanto músicos e “leigos” são aceitos por Deus por meio da fé em Cristo, porque ele viveu e morreu de forma perfeita por nós. Diante de Deus, todos têm 100% de aprovação.

Ao mesmo tempo em que músicos e cantores devem estar atentos para que não caiam, eles precisam se  lembrar de que a cruz nivela tudo – somos todos merecedores da ira eterna, somos todos considerados perfeitos por Deus. Em Cristo, não em Levi, todos somos templo,sacrifício e sacerdotes. Se Deus nos uniu assim, quem somos nós para separar?

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Nota:
1 Para uma tabela que mostra a ligação ente o Éden e o Templo/Tabernáculo, ver God’s Glory inSalvation through Judgment: a Biblical Theology, de James M. Hamilton. Boas informações também em From  Eden to  the New Jerusalem, de T. Desmond  Alexander.

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Fonte: Reforma21

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