sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Igreja Mundial tem bens retidos e contas bloqueadas pela Justiça


Valdemiro Santiago teria dívida de R$ 10 milhões com TVs
por Leiliane Roberta Lopes

Igreja Mundial tem bens retidos e contas bloqueadas pela JustiçaIgreja Mundial tem bens retidos e contas bloqueadas pela Justiça
Fundada em 1998 pelo apóstolo Valdemiro Santiago, a Igreja Mundial do Poder de Deus tem cerca de sete mil templos espalhados pelo mundo e possui mais de 2.500 funcionários. Mas segundo a revista ISTOÉ desta semana, a igreja está passando por sua maior crise financeira.
Desde outubro do ano passado vem sendo divulgado que Valdemiro enfrenta problemas na Justiça por falta de pagamento de aluguéis de diversos templos da Mundial. Na época, a revista afirmou que a igreja enfrenta uma crise financeira causada por “Quadrilhas de pastores ladrões, dívidas milionárias com as tevês, administração amadora e investimentos equivocados na construção de grandiosos templos”.
Foram meses de negociações e desmentidos na relação com o grupo Bandeirantes, que alugava horários no Canal 21 e as madrugadas da Band. Por falta de pagamento, a Igreja Mundial do Poder de Deus perdeu para a Universal esses horários.
Alegando quebra de contrato, os advogados de Valdemiro entraram na justiça pedindo R$ 200 milhões de indenização do Grupo Bandeirantes.
No início de 2014, foi a vez de a Rede Bandeirantes acionar a Mundial, exigindo judicialmente o pagamento da dívida de R$ 10.156.259,57. Após um mês e meio, saiu o veredito e a Igreja teve seus bens retidos. Entre os dias 20 e 22 de fevereiro, segundo ordem da 26ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, seis contas da igreja foram investigadas, sendo bloqueados R$ 2.133.103,80 de duas delas.
A Mundial alugava desde 2010 espaço da Bandeirantes. No último contrato, ficou acertado o pagamento por parte da igreja de R$ 3 milhões mensais pelo uso do espaço nas madrugadas. Contudo, ainda deve as parcelas de setembro e outubro de 2013 e de parte das de agosto e novembro do mesmo ano.
Segundo a ISTOÉ, desde 2011 havia problemas, incluindo mais de dez notificações judiciais. “A igreja atrasava o pagamento, renegociava e pagava com cheques parcelados. E vários cheques voltaram sem fundos, com valores que variavam de R$ 100 mil a R$ 1,5 milhão”.
O juiz da Vara Cívil, ordenou a apreensão de veículos da igreja. A Mundial apresentou como forma de pagamento um terreno de 6.000 m2, em Goiânia (GO), avaliado em R$ 15 milhões. Contudo, a Bandeirantes recusou. O total do processo da emissora de TV contra a igreja, é cerca de R$ 100 milhões incluindo parcelas atrasadas, reembolso de despesas, multa e juros.
A ISTOÉ apontou ainda que existem 378 protestos contra a IMPD no Serasa, totalizando uma dívida de R$ 9.478.900, além de 195 pendências financeiras, totalizando R$ 127.109, a ainda 20 cheques sem fundos, que somam R$ 14.590.923. Outros 13 cheques foram sustados nos últimos seis meses.
Oficialmente, a direção da Mundial afirma que não se manifestará enquanto o processo estiver em andamento.
Fonte:gospelprime

Fechem suas igrejas

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Por Thiago Oliveira


O crescimento do movimento neopentecostal, principalmente sob o formato G 12 (crescer, multiplicar, ganhar e consolidar) fez surgir uma série de novas congregações e, com isso, muitos galpões e imóveis que antes serviam como estabelecimento comercial acabaram ganhando cadeiras, um púlpito, uma placa e voilà: Nasce uma igreja. Não é raro vermos pessoas tecendo certos tipos de comentário: “melhor que seja uma igreja do que um bar ou um bordel.” Esse tipo de argumento faz sentido, sociologicamente falando. Pois os congregados à religião serão melhores cidadãos, moralmente falando. Ao menos é isso que se espera de um religioso. Assim, sendo, ter uma igreja ao invés de um bar ou uma boate gera menos sequelas sociais. Pois lá não haverá agressão física, palavras de baixo calão, prostituição, tiroteios, drogadição e uma série de mazelas sociais que um ambiente desses é capaz de gerar.

No entanto, quando saímos da esfera humana, fazendo uma reflexão sobre o pensamento Divino, podemos afirmar que entre uma igreja herética e/ou hipócrita e um prostíbulo não existe nenhuma diferença. Ambos maculam a Santidade do Senhor causando-lhe o aborrecimento. Trabalhando apenas a perspectiva de Deus, podemos concluir que melhor seria que tais igrejas fechassem suas portas de uma vez por todas. Recordo-me exatamente das palavras de Malaquias 1: 10: 

Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão”.

Dura é esta palavra, mas precisa ser lembrada. Deus já estava totalmente aborrecido com o povo de Judá e usou Malaquias (nome sugestivo para um profeta, pois quer dizer: “meu mensageiro”) para profetizar contra a religiosidade torpe daquele povo. A agenda religiosa em Jerusalém seguia sua rotina. O Templo fora restaurado após a volta do exílio babilônico, os sacerdotes e levitas cumpriam o seu ofício e os sacrifícios eram oferecidos. Todavia, era uma religião desprovida da legítima adoração. Fazia-se as mesmas coisas apenas pelo peso da tradição. Não cultuavam com fervor. Não amavam ao Deus de Israel e nem eram gratos a Ele por Seus grandes feitos, ao contrário questionavam o amor divino (Ml 1:2). E a origem de toda deturpação do culto teve origem nos sacerdotes:

Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos. Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos”. (Malaquias 2: 7 e 8.)

Todo o desvio acontece quando a Lei é deixada de lado. Quando aqueles que deveriam pastorear o povo e alimentá-los com a Palavra do SENHOR dos Exércitos estão corrompidos, inevitavelmente o povo irá tropeçar por ignorância. O apóstolo Tiago já nos alertava que os mestres receberão mais duro juízo devido a sua imensa responsabilidade de conduzir a Igreja de Deus (Tg 1:3). Atualmente vemos todo tipo de excesso e heresia no segmento evangélico e toda a culpa é dos pastores que abandonaram a Sã Doutrina e começaram a pregar crendices, sandices e cretinices por torpe ganância. Sempre quando acontecem cultos “tremendos”, “abençoados” e “poderosos” segundo os seus frequentadores, Deus em Seu trono continua a perguntar: “Se eu sou senhor, onde está o meu temor? (Ml 1:6). Mas nós não queremos ouvir repreensão. Nada de palavras duras. Queremos bênçãos. Queremos tomar posse da vitória, e quando o SENHOR nos exorta falamos que isso é canseira (Ml 1:13).

Agora também tem o outro lado da moeda. Esse meu texto não só acusará os neopentecostais. Não mesmo. Há nas igrejas históricas muita semelhança no descaso com a adoração. Muitas vezes não estamos oferecendo o nosso louvor com a reverencia e o temor que o Onipotente deve receber. O livro de Malaquias fala também da forma como ofertamos, o resto, o que não tem valor, o que não faz falta. No contexto do profeta eram os animais coxos e maculados. No nosso o que seria? Acho que cada indivíduo tem a resposta para essa pergunta. No capítulo 2, versículos 9 e 10, Malaquias fala sobre a acepção de pessoas na Lei e a forma aleivosa com que tratamos nossos irmãos. Isso muito se assemelha ao nosso contexto, onde as disciplinas são aplicáveis apenas para os “pequenos” das congregações. Somos desleais, fraudulentos quando disciplinamos um jovem casal que fornicou, todavia, deixamos o empresário sonegador imune, afinal, o seu dízimo é enorme e ele sempre patrocina os eventos da congregação.

Desde que li Malaquias 1:10 que fiquei com essa ideia na cabeça: Certas igrejas fechadas não aborrecem a Deus. Logo pensei nas seitas heréticas, mas depois fiz uma autorreflexão. Comecei a pensar nas igrejas de teologia reformada, que muitas vezes se envaidecem por ter uma doutrina equilibrada. Será que também para essas Deus não estaria bradando: “Fechem suas igrejas”! Será que não temos cansado o SENHOR com nossas palavras (Ml 2:17)? Precisamos refletir sobre a nossa adoração e pedir perdão por todas as vezes em que o nosso ego foi confortado em detrimento de Deus não ter sido glorificado. Apiedai-vos de nós SENHOR dos Exércitos. Graças a divina fidelidade é que não fomos destruídos.

Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. (Malaquias 3:6.)

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Sobre o autor: Thiago S. Oliveira, Recifense, Noivo, Cristão Reformado... um notório pecador remido pela Graça!
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Deus, Você e o Carnaval


DeusVoceEOCarnaval

“Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem. O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmos 14:1-2)
A Bíblia ensina que quando nós, pecadores regenerados, nos aproximamos de Deus naturalmente, passamos a admirá-lo mais e mais! Passamos a valorizar a pessoa de Cristo, seu evangelho, sua morte na cruz por nossos pecados e o poder da sua ressurreição. Naturalmente, passamos a desejar a santificação de nossa mente, palavras e ações.
O salmo 14 revela o outro lado desta verdade: “A rebeldia contra Deus nos afasta dEle, nos corrompe e nos leva a cometer atos detestáveis!” Uma das provas disso é o carnaval! Assim como muitas de nossas festas, celebrações e baladas em geral!
A respeito do carnaval, qual a sua origem? As opiniões divergem. Alguns acham que ele é uma evolução e a sobrevivência do culto de ISIS (deusa babilônica). Outros defendem que sua origem encontra-se nas saturnais romanas. Antigas festas em honra a Saturno, que originalmente duravam um dia, mas o Imperador Augusto elevou-as para 3 dias. Sucessivamente foi estendida por uma semana. Naqueles dias, todas as diferenças sociais eram esquecidas e o povo olvidava suas mágoas na folia, que culminava no dia dedicado à deusa OPS, mulher de Saturna, deusa da abundância. Nesse período, o povo não impunha freio às suas próprias intemperanças.
Outros acreditam que nosso carnaval tem origem nas BACANAIS, festa do deus Baco, o deus do vinho, das orgias e bebedeiras da Mitologia Grega. Ou nos festejos em honra a DIONÍSIO, na Grécia, e até mesmo nas festas dos inocentes e dos doidos na Idade Média.
Uma coisa é certa: desde as mais antigas eras, os povos, dos mais bárbaros aos mais civilizados, sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera mas desenfreada loucura. Disso surgiu o Carnaval. Uma vez por ano, os homens experimentam a curiosa necessidade de abolir a própria personalidade para assumir outra, fictícia, praticar as mais extravagantes atividades e dizer, gracejando e rindo impunemente de tudo e de todos, tudo quanto não lhe é permitido comentar seriamente. Desse humano desejo de expansão e libertinagem tiveram origem as bacanais gregas e as saturnais romanas, das quais em linha reta descende o carnaval.
A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Ela é imoral! Anti-família! Anti-cristo! Até Danilo Gentily, que não defende os valores cristãos, critica o Carnaval, afirmando: o povo Brasileiro é muito burro! No ano passado, o governo contratou a cantora Daniela Mercury para realizar uma campanha para um carnaval melhor. No comercial ela dizia:
- Mulheres, quando forem pular carnaval…
  1. Não usem chinelo, para não terem os pés machucados por um pisão.
  2. Não levem bolsa, para não serem roubadas.
  3. Não usem minissaia, para não abusarem de vocês.
  4. Usem camisinha! Carnaval é alegria!!
Danilo comentou: quer dizer… lá fora tem um evento onde corro o risco de ser pisado, roubado, estuprado, contagiado pelo vírus da AIDS… você ainda quer que eu vá lá? Não vou não! Vou ficar em casa!
Danilo completa: ano passado, houve um progresso, o governo investiu uma nota com grandes artistas para pedir ao povo que não faça xixi na rua! “Que tipo de povo é este?”
A resposta bíblica é: este é um povo que não leva Deus a sério! Povo que despreza Sua Palavra e vive de forma tola. Como diz o Salmo 14: “ignoram a existência de Deus, corrompem-se e praticam atos detestáveis!”
Então, como o cristão verdadeiro deveria encarar a triste realidade do carnaval? Em primeiro lugar, devemos rejeitar, não participar, nem dar ibope para ele (via televisão). A bíblia diz:
“E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” (Rom. 13:11-14)
Em segundo lugar, devemos avisar aos perdidos (parentes e amigos) que o carnaval não tem a aprovação de Deus! Mostrar-lhes que em Gálatas 5:19-21 Deus declara algo muito sério! Que os que se dão à prática das obras da carne: bebedeiras, orgias, prostituições e impurezas, não herdarão o Reino de Deus.
Que a verdadeira alegria se encontra no amor de Deus! Revelado na pessoa de Cristo!
Em I Coríntios 5:17 diz: “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo!” Em outras palavras:
-No mundo sem Deus… só tem coisas velhas! Bebedeira, glutonaria, palavrões, safadeza, piadas sujas, sensualidade, malícia, nudez, traições, brigas, divórcio, crianças abandonadas, mulheres mal-amadas,          lares destruídos e uma sociedade decadente!
-Na igreja de Cristo… encontram-se coisas novas! Pecadores se arrependendo de seus pecados, humildemente confessando-os a Deus! Graciosamente   recebendo o perdão, justificação, restauração, paz e alegria que só o Rei Jesus pode dar! Famílias restauradas! Alegria! Comunhão! Louvor e adoração a Deus!
Leitor, não troque o privilégio de estar buscando e agradando a Deus por uns dias de folia e besteirol. Se você está vivendo longe de Deus, através deste artigo, mais uma vez Ele lhe chama para rejeitar sua conformação com a cultura, dos homens sem Deus, e se voltar, com fé e arrependimento, para Jesus e seu evangelho! Sabendo que em breve, o mesmo Deus, o chamará para comparecer diante dele na eternidade. Lá, ao lado de Cristo, você será recebido com honras! Sem Cristo, você terá que explicar por que rejeitou Seu convite e preferiu um estilo de vida carnavalesco. Pense bem!
Por: Sillas Campos; Fonte: Jornal Diário, cidade de Tupã, S.P., 24/Fev/2014 OriginalDeus, Você e o Carnaval
Fonte:Blog Voltemos ao Evangelhos

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A Onisciência de Deus



Por Gordon Clark


Não somente o livre arbítrio é incapaz de livrar Deus da culpabilidade, e a permissão é incapaz de coexistir com a onipotência, mas o posicionamento arminiano também não consegue firmar uma posição lógica para o onisciência. Uma ilustração romantista-arminiana é a do observador posicionado num penhasco. Na estrada abaixo, à esquerda do observador, um carro dirige-se para o oeste. À direita do observador, um carro vindo do sul. Ele pode ver e saber que haverá uma colisão no cruzamento logo abaixo dele, mas a sua presciência, segundo reza o argumento, não causa o acidente. Deus, semelhantemente supõe-se, tem conhecimento do futuro sem, entretanto, causá-lo.

Tal semelhança, porém, é enganosa em vários pontos. O observador humano não pode saber realmente se a colisão ocorrerá. Embora seja improvável, é possível que ambos os carros estourem os pneus antes de chegarem ao cruzamento e se desviem. Também é possível que o observador tenha calculado mal as velocidades, e um carro poderia desacelerar e o outro acelerar, de modo a não colidirem. O observador humano, portanto, não tem presciência infalível.Nenhum desses erros pode ser assumido para Deus. O observador humano pode imaginar a possibilidade de ocorrência do acidente, e tal imaginação não torna o acidente inevitável; mas se Deus sabe, não há a possibilidade de evitar o acidente. Cem anos antes que os motoristas nascessem, não havia a possibilidade de evitar. Não haveria a possibilidade de um dos dois decidir e ficar em casa nesse dia, tomar uma rota diferente, dirigir numa velocidade diferente. Eles não poderiam tomar decisões diferentes das que tomaram. Isso significa que eles não tinham livre arbítrio ou que Deus não sabia.

Suponha-se, só por um instante, que a presciência divina, assim como as predições humanas, não cause o evento conhecido de antemão. Ainda assim, se existe a presciência, em contraste com a predição falível, o livre arbítrio é impossível. Se o homem tem livre arbítrio e as coisas podem ser diferentes, Deus não pode ser onisciente. Alguns arminianos têm admitido isso e negado a onisciência, mas isso, obviamente, antagoniza-os com o cristianismo bíblico. Há também outra dificuldade. Se o arminiano ou o romantista pretende preservar a onisciência divina e ao mesmo tempo alegar que a presciência não tem eficácia causal, ele deve explicar como a colisão foi assegurada cem anos antes, na eternidade, antes que os motoristas tivessem nascido. Se Deus não organizou o universo dessa maneira, quem o organizou?

Se Deus não o organizou dessa forma, então deve existir um fator independente no universo. E se houver tal, decorrem uma ou duas consequências. Primeira, a doutrina da criação deve ser abandonada. Uma criação ex nihilo estaria completamente no controle de Deus. Forças independentes não podem ser forças criadas, e forças criadas não podem ser independentes.  Então, segunda, se o universo não é criação de Deus, o conhecimento que Deus tem dele – passado e futuro – não pode depender daquilo que ele pretende fazer, mas da sua observação do modo como funciona. Nesse caso, como teríamos a certeza de que as observações de Deus são acuradas? Como teríamos certeza que essas forças independentes não mostrarão mais tarde uma torcedura insuspeita que falsificará as predições de Deus? E, finalmente, nessa perspectiva, o conhecimento de Deus seria empírico e não parte integral da sua onisciência, e, portanto, ele seria um conhecedor dependente. Podemos crer consistentemente na criação, onipotência, onisciência e nos decretos divinos, mas não podemos permanecer em sanidade e combinar alguma dessas doutrinas com o livre arbítrio.


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Fonte: Deus e o Mal, o problema resolvido, págs 51-53. Editora Monergismo.   
Via Bereianos
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Davi e Bate-Seba: Escolhas erradas, consequências trágicas

DAVI E BATE-SEBA: ESCOLHAS ERRADAS, CONSEQUÊNCIAS TRÁGICAS

Texto Básico: 2 Samuel 12.15-25
Leitura Diária
Domingo: Mt 26.36-46 – Vigiai e orai
Segunda: 1Co 10.1-13 – Um cuidado necessário
Terça: Mt 5.27-32 – Atitudes preventivas
Quarta: Gl 6.6-10 – Semear e colher
Quinta: Sl 51.1-19 – Confissão e arrependimento
Sexta: Sl 32.1-11 – O perdão traz a bênção
Sábado: 1Jo 1.5–2.2 – A certeza do perdão

INTRODUÇÃO
É muito comum vermos as pessoas fazerem suas escolhas sem pensar nas consequências que elas trarão. Para muitos, e talvez para nós mesmos, o que vale na hora da escolha é o prazer imediato e a vantagem que se obterá. A preocupação com as consequências e implicações é mínima ou, até mesmo, inexistente. Esse imediatismo, infelizmente, tem afetado muitas pessoas e não são poucos os crentes que seguem por esse caminho. O resultado são inúmeros conflitos e dramas familiares.
A história de Davi e de seu adultério com Bate-Seba, serve para demonstrar que na vida não podemos fazer nossas escolhas de modo inconsequente. Todas as escolhas que fizermos trarão consequências, que podem ser boas ou ruins. Elas nos aproximarão ou nos afastarão de Deus.
Hoje veremos como escolhas erradas resultam em consequências trágicas e como devemos reagir quando isso acontecer conosco, dado o nosso pecado.
I. A FALTA DE VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
As escolhas erradas de Davi e Bate-Seba foram derivadas de atitudes espirituais apáticas, as quais denunciam a falta de vigilância. Embora o texto bíblico enfatize o pecado de Davi, não podemos deixar passar de modo despercebido a conivência de Bate-Seba com os fatos. Diante de tudo, não há o registro de qualquer protesto contra aquela situação, nem mesmo um mínimo indício de reprovação ou desconforto. Por isso, consideramos que a sua participação também foi decisiva para a prática do pecado.
Para entender o que ocorreu com Davi e como um “homem segundo o coração” de Deus (1Sm 13.14; At 13.22) pôde trazer ruína para a sua vida e família, precisamos entender o que estava acontecendo com ele, e em que circunstâncias sua escolha ocorreu.
Em 2 Samuel 11.1, temos o contexto em que Davi comete adultério com Bate-Seba: “…no tempo em que os reis costumam sair para a guerra [...] Davi ficou em Jerusalém”. Tais palavras parecem uma crítica a atitude de Davi e apontam para as circunstâncias em que pecou. Ao que parece, Davi negligenciou as suas obrigações como rei de Israel. Ele deveria ter acompanhado seu exército, mas preferiu ficar em sua casa na ociosidade, a descansar e passear, enquanto seus homens estavam em batalha (veja o verso 2 e compare-o com os versos 1 e 11).
A escolha de Davi foi determinada por sua atitude de negligenciar seus deveres como servo de Deus, visto que a posição que ocupava fora estabelecida pelo próprio Deus. O Senhor o havia ungido como rei para governar e estar à frente de Israel.
Conforme 2Samuel 11.2, em sua ociosidade e negligência, Davi ao olhar pelo terraço de sua casa avistou uma mulher, que era mui formosa, tomando banho. A narrativa dos fatos dá entender que Davi agiu de forma descuidada. Estava onde não deveria estar e olhou o que não podia olhar e cobiçou o que não era seu. Talvez, as grandes conquistas de Davi (narradas no livro de 2Samuel, principalmente nos capítulos 8 a 12), a posição de segurança e o conforto que havia alcançado, tivessem “subido à sua cabeça”, e nesse momento o orgulho tomado conta de seu coração, a ponto de “baixar a guarda” espiritual de seu coração, ou seja, ele havia deixado de vigiar e esquecido que a carne é fraca (Mt 26.41; 1Co 10.12).
A história do adultério de Davi nos ensina como é necessário cuidarmos de nossa vida espiritual, mantendo constante vigilância, para não fazermos escolhas erradas. Davi subestimou a sua natureza pecaminosa, esquecendo-se de que ainda era um pecador e precisava vigiar sempre. Se tivesse agido diferente, não teria tomado a decisão de olhar pelo terraço e mandar buscar para si a mulher que não era sua esposa.
Ainda hoje, muitos caem em tentações, como Davi caiu, por subestimarem os perigos espirituais. Quantos são aqueles que fazem escolhas erradas, escolhendo o adultério, a fornicação, simplesmente porque olharam “pelo terraço”, acessaram aquela página na internet com imagens impróprias, que não deveriam acessar, cederam à tentação de dar uma olhadinha apenas, e isto desencadeou outras atitudes e escolhas que resultaram em ruína.
O que Jesus ensina em Mateus 5.27-32 deve ser levado em conta, para não fazermos escolhas semelhantes as escolhas de Davi. Vigiemos para não cairmos em tentação, fazendo escolhas que nos conduzam à ruína.
II. ESCOLHAS ERRADAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A decisão de Davi, após olhar para Bate-Seba, de mandar buscá-la e deitar-se com ela, cometendo adultério, desencadeou em outras escolhas erradas, na tentativa de esconder seu pecado. Tudo isso, inevitavelmente, resultou em terríveis consequências não só para eles, mas também, para suas respectivas famílias.
Após ter-se deitado com Davi, Bate-Seba achou-se grávida (2Sm 11.4-5). E quando informado disso, na tentativa de esconder o que havia feito, Davi mandou buscar Urias, esposo de Bate-Seba, sugerindo-lhe que retornasse para sua casa. O intenção de Davi, friamente calculada, era que Urias se deitasse com sua esposa (11.6-8), pois, uma vez que tivesse contato íntimo com Bate-Seba, provavelmente consideraria que o filho que ela estava gerando fosse seu – assim, tudo estaria resolvido e Davi e Bate-Seba teriam encoberto sua transgressão.
Urias, no entanto, não aceitou ir para casa, deitando-se à porta da casa real. Ele se sentia mal diante daquele “privilégio”, pois sabia que seus companheiros estavam no desconforto da batalha. Ele julgava-se no dever de voltar para ajudá-los. Isto levou o rei Davi a tomar outra escolha errada. Por meio do próprio Urias, ele encaminhou uma carta a seu oficial Joabe, para que o colocasse no local da batalha onde a peleja estivesse mais difícil, para que então fosse ferido e morresse. E foi o que aconteceu. Urias foi morto e Davi tomou Bate-Seba para ser sua mulher. Para Davi parecia que tudo estava resolvido.
Na vida as escolhas erradas que fazemos, sempre terão suas consequências. O que sucedeu com Davi e Bate-Seba é demonstração disto. Aprendemos na Bíblia que aquilo que semearmos isso ceifaremos (Gl 6.7). “Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.8). Davi e Bate-Seba semearam corrupção e tiveram que colher as consequências de seus atos. Isto porque de Deus não se zomba (Gl 6.7). Os homens podiam ignorar o que Davi e Bate-Seba fizeram, mas Deus que sonda os corações e conhece todas as coisas, sabia o que eles haviam feito (Sl 139). Nada ficou encoberto aos olhos do Senhor, que no tempo próprio enviou até Davi o profeta Natã, para repreendê-lo (2Sm 12.1-15).
Nas palavras do Senhor por intermédio do profeta Natã, as ações pecaminosas de Davi e as suas escolhas erradas, teriam consequências que afetariam tanto ele como a Bate-Seba e a sua família, por um longo período da vida deles. Situações surgiriam como resultado do pecado deles, mas também como manifestação do juízo de Deus por causa de suas transgressões. Davi demonstrou-se arrependimento pelo que fez, foi perdoado (2Sm 12.13), mas ainda assim teve de enfrentar as consequências das suas escolhas.
Primeiro, foi a morte do filho que Bate-Seba estava gerando: “o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente” e “ao sétimo dia morreu a criança” (2Sm 12.15,18).
Depois, surgiram outras consequências. O Senhor por intermédio do profeta Natã, profetizou que a espada jamais se afastaria da casa de Davi. Assim como Urias foi morto de forma violenta, assim também a violência não se apartaria da casa de Davi. Então, tempos depois, seu filho Absalão, assassinaria seu próprio irmão Amnom, como vingança, por ter este estuprado a irmã deles, Tamar (2Sm 13.1-36). Isso fez com que Joabe matasse Absalão (2Sm 18.14-15).
Mas estas não foram as únicas e trágicas consequências. Conforme as palavras do Senhor, da própria casa de Davi, seria levantado alguém que tomaria suas mulheres e se deitaria com elas à vista de todos (2Sm 12.11-12). Aquilo que o rei havia feito as escondidas, agora seria realizado as claras. Isso começou a se cumprir quando Absalão pôs fim a sua fuga, depois de matar seu irmão Amnom, retornando para sua casa. Ele se revoltou contra seu pai Davi, que teve de fugir por causa de sua conspiração, incitando o povo contra o rei. Então, Absalão deitou-se com as concubinas de Davi (2Sm 16.20-23). Davi enfrentou em tal situação grande angústia (Sl 3) visto que, era perseguido por seu próprio filho, que cessou de persegui-lo, somente depois que foi morto por Joabe, oficial do exército de Davi. Somente com a morte de seu filho, Davi teve seu reino restituído e pôde voltar para sua casa (2Sm 19.11-15).
A história de Davi e Bate-Seba, de suas escolhas erradas e consequências trágicas, permanece por todos os tempos, como um alerta para todo crente na hora de fazer suas escolhas. Para todas escolhas erradas existe um preço a ser pago. Dependendo das escolhas erradas que fizermos, o preço poderá ser alto demais, como foi o preço pago por Davi e Bate-Seba. Portanto, sabendo que não podemos ser inconsequentes em nossas escolhas, procuremos fazer escolhas acertadas, sempre fundamentadas na Palavra de Deus.
III. A BÊNÇÃO DO PERDÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A despeito dos pecados cometidos principalmente por Davi, e também por Bate-Seba, Deus os perdoou. O perdão foi declarado logo depois de Davi reconhecer sua culpa: “…disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás” (2Sm 12.13). Já foi demonstrado que Davi colheu consequências por causa de suas culpas. Isto quer dizer que receber perdão divino não implica na anulação das consequências das suas escolhas.
No salmo 51, escrito por Davi quando o profeta Natã foi ter com ele, depois de haver ele possuído Bate-Seba, encontramos a confissão do rei de forma bastante detalhada, na qual reconhece suas culpas. Davi demonstra nesse salmo a certeza que tem de que Deus pôde perdoá-lo e restaurar sua vida, restituindo-lhe a alegria da salvação (Sl 51.12).
Se por um lado, a história de Davi serve como alerta de como podemos cair em tremenda transgressão e ruína espiritual, por outro, por maior que seja a nossa culpa, mesmo que seja na proporção da culpa de Davi, ou até maior, aprendemos sobre a grandeza da ação misericordiosa de Deus. Na descrição do perdão divino concedido a Davi, podemos entender a profundidade das palavras do profeta Jeremias: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23).
Por maior que seja a culpa de alguém, não é suficiente grande em comparação a grandeza do amor e misericórdia de Deus, que são manifestados em Cristo Jesus, mediante o seu sacrifício na cruz (Rm 5.1-11). Paulo diz que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). Por maior que fosse a culpa e os pecados de Davi, a graça do Senhor era muito maior, sendo poderosa para perdoá-lo e superar sua culpa.
O perdão de pecados está disponível a todos que arrependidos confessarem os seus  pecados a Deus (1Jo 1.9). As Escrituras nos levam à certeza de que todas as vezes que confessarmos os nossos pecados, Deus em sua fidelidade e justiça, satisfeitas inteiramente em Cristo, nos perdoará. Davi foi perdoado imediatamente após ter reconhecido sua culpa (2Sm 12.13).
É preciso, também, entender que a certeza do perdão de Deus não deve servir como licença para pecar (Rm 6.1-14). Ela serve de conforto e amparo para que, quando pecarmos, podermos recorrer a nosso Advogado e lhe suplicar auxílio e perdão (1Jo 2.1-2). Temos de nos esforçar para não fazermos   escolhas erradas, que nos levem ao pecado. Mas se pecarmos, temos a certeza confortadora do perdão.
Além da bênção do perdão, Davi e Bate-Seba foram abençoados com um filho. Assim nasceu Salomão. Com esse nascimento seus pais foram consolados pela perda do primeiro filho. A essa criança o profeta Natã havia dado o nome de Jedidias, que significa literalmente “Amado do Senhor”. Este seria também alguém usado por Deus em seu serviço, pois se tornaria rei em lugar de seu pai e seria o responsável pela construção do templo de Jerusalém (2Cr 3.1-2). Salomão se destacou por sua grande sabedoria (2 Cr 1.7-13).
O nascimento de Salomão é a demonstração de que Deus está sempre pronto a abençoar seus servos, a despeito de não merecerem nada de suas mãos. Podemos perceber como a graça de Deus supera nossos pecados e deméritos. Davi havia se arrependido, recebido o perdão e agora tinha a oportunidade, juntamente com Bate-Seba, de ser instrumento das bênçãos de Deus e alvo de sua graça.
O fato mais significativo relacionado ao nascimento de Salomão está em que dele descenderia Cristo Jesus. Isto é destacado por Mateus na genealogia que apresenta de Jesus: “Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a Salomão, da que fora mulher de Urias” (Mt 1.6). Nota-se que Mateus, inspirado pelo Espírito Santo ao escrever sobre a genealogia de Cristo, não deixou de lembrar que Salomão era filho de Davi com a mulher que fora esposa de Urias. Apesar do pecado de Davi e Bate-Seba, a graça do Senhor tornou possível, por meio deles, o nascimento daquele de quem descenderia o Messias.
Por meio desses fatos, que demonstram a bênção de Deus sobre Davi e Bate-Seba, somos encorajados e confortados, pois verificamos que os pecados perdoados do passado não podem interferir ou impedir que sejamos abençoados por Deus. Deus não mais se lembra das transgressões passadas praticadas por nós e perdoadas em Cristo. Assim não deixa de derramar sobre nós suas bênçãos.
CONCLUSÃO
A história de Davi e Bate-Seba, demonstra que na vida cada escolha feita de forma errada resultará em consequências desastrosas. Vimos que a escolha de Davi foi determinada por seu descuido espiritual. No entanto, apesar do grande pecado cometido por ele e Bate-Seba, dos desdobramentos de suas escolhas e das trágicas consequências, Deus demonstrou sua graça e amor, restaurando-os, perdoando-os e ainda mais, concedendo a eles a oportunidade de terem outro filho, de quem descenderia o Messias, o Salvador Jesus.
APLICAÇÃO
Agora que você aprendeu sobre Davi e Bate-Seba e sobre as consequências trágicas de suas escolhas, avalie sua vida verificando em quais áreas você tem pecado contra o Senhor. Confesse cada um dos seus erros e dispondo-se a abandoná-los. Lembre-se de que é indispensável você manter vigilância para que suas escolhas sejam sempre feitas segundo a instrução da Palavra de Deus. E não se esqueça de sempre render louvores ao Senhor pelo perdão que ele concede a você, bem como, por sua infinita graça que é revelada na continuidade de suas bênçãos em sua vida, apesar de seus erros.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Nossa Fé -– Casais da Bíblia. Usado com permissão
Fonte:Ultimato

Pastores afirmam que David Yonggi Cho foi engando pelo filho


Amigos de pastor acusado de desvio insistem que ele foi enganado
por Jarbas Aragão

Pastores afirmam que David Yonggi Cho foi engando pelo filhoPastores saem em defesa de David Yonggi Cho: "Não julguem"
Aos 78 anos de idade, a notícia de que o pastor David Yonggi Cho foi condenado a prisão por desvio de dinheiro surpreendeu grande parte da comunidade cristã mundial. Conhecido por seus livros e por ter fundado a maior igreja do mundo (em membros), Cho estava afastado do púlpito há cinco anos.
Os 12 milhões dólares desviados da igreja através de uma compra fraudulenta de ações acabou levando o pastor e seu filho Hee-Jun, aos tribunais sul-coreanos.
Contudo, vários pastores estão saindo em defesa de Cho. Bob Rodgers, pastor do Centro de Oração Evangélico Mundial, no Kentucky, é um amigo íntimo de Cho há mais de 30 anos. Ele emitiu uma “carta aberta” dando maiores detalhes sobre o caso, pois acredita que muitas informações erradas foram divulgadas.
Hee-Jun é o filho mais velho de Cho, ele foi julgado no mesmo dia e condenado a três anos de prisão. Saiu do tribunal diretamente para a penitenciária e já cumpre a pena.  Para Rodgers, ele é culpado de ter enganado o pai.
“Cho tem três filhos. O segundo e o terceiro são muito ativos no trabalho dos ministérios ligados à Igreja. Mas o filho mais velho sempre deu trabalho. Foi casado quatro vezes e se envolveu em escândalos sexuais com mulheres famosas na Coreia…  Além disso, já havia cumprido pena por fraudes na área de investimentos e peculato. Sua vida de escândalos sempre foi uma vergonha para sua família e a igreja.”, assevera o pastor Rodgers.
Foi Hee-Jun quem vendeu para a igreja 250.000 ações com preços quatro vezes maior que o valor de mercado. Isso foi em 2002, Cho ainda era o pastor da igreja. Confiar na palavra do filho foi o grande erro. David não leu as centenas de páginas de documentos, apenas apresentou ao conselho da igreja e assinou o papel. “Ele nunca recebeu qualquer dinheiro da transação”, esclarece o pastor Rodgers, que está pedindo que as pessoa não julguem um homem de Deus que foi enganado pelo filho.
No entanto, o Ministério Público da Coreia do Sul, apresentou uma versão diferente na qual um grupo de líderes da Igreja de Yoido estaria ciente e seria cúmplice do esquema. Eles afirmam que o pastor Cho tentou com isso ajudar o filho a recuperar as grandes perdas que teve no mercado de ações.
Para Rodgers a maior prova de que há um grande engano é o fato de Cho viver uma vida simples, num apartamento de 300 metros quadrados, cedido pela igreja. Ele sequer possui um carro e pode comprovar que doou pessoalmente à igreja mais de US$ 170 milhões nos anos que a liderou.
Do outro lado do mundo, em Taiwan, reside Mao Song Chang, pastor da Top Church, localizada em Nova Taipei. Ele também é um velho conhecido de Cho e de sua igreja. Esta semana, Chang veio a público contar que um ancião da igreja de Yoido o procurou recentemente para aconselhamento sobre o caso. Pouco tempo depois, o pastor Lee, que hoje lidera a igreja também o visitou.
Para Chang está havendo um julgamento precipitado. É preciso que se divulgue que, ao saber que a igreja estava entrando com um processo contra Cho, acusando-o de desviar US$ 20 milhões, “o pastor Cho ajoelhou-se diante da congregação e pediu desculpas, admitindo o seu erro e de seu filho, lamentando ter causado danos à igreja”, escreveu.
Em segundo lugar, Chang disse que durante o processo cerca de 1.000 outros líderes da igreja foram ouvidos e testemunharam que Cho é inocente. Apenas 30 dos líderes mais antigos, afirmavam que o pastor estava envolvido. Por fim, ressaltou Chang, o juiz teria feito uma proposta para que Cho acusasse o próprio filho, pois não havia provas para incriminar Cho, contudo Hee-Jun já estava condenado.  A resposta de Cho foi a recusa: “Meu filho pode ter sido injusto comigo, mas eu não posso ser injusto com meu filho”.
No final, ressaltou Chang, a maior prova de que existe algo errado é que, mesmo condenado, Cho não cumprirá pena na cadeia. Ele pediu para pregar e se explicar diante da igreja no último domingo. Em seu sermão, Cho afirmou que o dia mais difícil de seus 50 anos de ministério foi a última quinta-feira, quando ouviu a decisão do tribunal.
“Através desse sofrimento, eu aprendi uma grande lição. Não devemos dedicar tanto tempo procurando por posses… status, fama, autoridade, dinheiro… todas essas coisas podem ser perdidas… Mantenho minha fé em Deus, que justifica os pecadores através de Jesus Cristo. Se Deus me levar, eu ainda poderei entrar para o Reino de Deus”, afirmou Cho.
Fonte:gospelprime

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

8 mulheres com quem um homem cristão não deve casar-se

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Por J. Lee Grady


Na última semana em minha coluna, 10 homens cristãos com quem as mulheres nunca deveriam casar-se se tornou viral. Mais de 1,2 milhão de pessoas compartilharam esta mensagem até agora — mais provavelmente porque tantos homens e mulheres solteiras estão seriamente pedindo diretrizes para encontrar um companheiro compatível.

Em resposta eu recebi inúmeras solicitações para compartilhar diretrizes para homens que estão procurando por esposas. Desde que estou orientando vários homens jovens agora mesmo e tenho visto alguns deles se casarem com sucesso durante os últimos anos, não foi difícil esboçar essa lista. Estas são as mulheres que eu digo aos meus filhos espirituais para evitarem:

1. A descrente. Na última coluna da semana, eu lembrei as mulheres que a Bíblia é absolutamente clara neste ponto: cristãos não deveriam casar com descrentes. 2 Co 6.14 diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” Afora a sua decisão de seguir a Cristo, o casamento é a mais importante decisão que você fará. Você precisa de uma esposa que ame Jesus mais do que ela ame você. Coloque a maturidade espiritual no topo de sua lista de qualidades que você quer em uma esposa.

2. A garota material. Um dos meus jovens amigos ficou noivo de uma garota de uma família rica. Ele economizou dinheiro por meses para comprar um anel, mas quando ele propôs ela disse para ele que ele precisava voltar na joalheria para comprar um diamante maior. Ela incitou seu noivo para se endividar com um anel que servissem às suas expectativas. Ela queria um Tiffany’s lifestyle em seu orçamento da Wal-Mart. Eu adverti meu amigo de que ela estava em sérios apuros. A menos que você queira viver endividado pelo resto da sua vida, não se case com uma garota que tem os sinais do dólar em seus olhos e oito cartões de crédito em sua bolsa da Gucci.

3. A diva. Alguns garotos gostam de impressionar e fingir que são superiores às mulheres. As divas são a versão feminina deste pesadelo. Elas acham que o mundo gira em torno delas, e elas não pensam duas vezes sobre magoar alguém. Suas palavras são ásperas e seu estalar de dedos demandam que são imoderadas. Algumas dessas mulheres poderiam terminar nas posições de liderança na igreja, mas não ser enganadas por sua conversa super espiritual. Líderes reais são humildes. Se vocês não veem humildade cristã nas mulheres que vocês estão namorando, caiam fora delas e continue procurando.

4. A Dalila. Lembra de Sansão? Ele foi ungido por Deus com força super humana, mas ele perdeu seu poder quando uma mulher sedutora descobriu seu segredo e deu ao seu homem o mais famoso corte de cabelo do mundo. Assim como Dalila, uma mulher que não tem submetido sua sexualidade a Deus cegará você com seus charmes, quebrantará seu coração e “cortará” a sua unção. Se a mulher “cristã” que você conheceu na igreja se veste de forma provocante, se diverte com outros garotos, posta comentários sexualmente inapropriados nofacebook ou conta para você que ela se sente bem com sexo antes do casamento, saia desse relacionamento antes que ela arme uma cilada para você.

5. A mulher contenciosa. Um jovem me contou recentemente que ele namorou uma garota que tinha sérios ressentimentos em seu coração por causa das dores passadas. “Antes eu proporia, eu contei para minha noiva que ela tinha que tratar isso”, ele explicou. “Teria sido o fim, mas houve um poderoso avanço e agora estamos noivos”. Este garoto percebeu que a amargura não resolvida pode arruinar o casamento. Provérbios 21.9 diz: “Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.” Se a mulher como quem você está namorando está fervilhando com raiva e falta de perdão, sua vida juntos será arruinada com discussão, portas batendo e drama sem fim. Insista que ela obtenha oração e aconselhamento.

6. A controladora. O casamento é uma parceria, e a única forma dele funcionar é ambos marido e mulher praticarem submissão mútua de acordo com Efésios 5.21. Assim como alguns rapazes pensam que eles podem conduzir um casamento como uma ditadura, algumas mulheres tentam manipular as decisões para escapar deles. Por isso o aconselhamento pré-nupcial é tão importante! Você não quer esperar até que você tenha sido casado por duas semanas para descobrir que sua esposa não confia em você e querer exercer autoridade. 

7. A garota da mamãe. É normal para uma nova esposa chamar a sua mãe regularmente para aconselhamento e apoio. Não é normal para ela conversar com sua mãe cinco vezes por dia sobre todo detalhe do seu casamento, incluindo sua vida sexual. Isto é estranho. No entanto eu tenho aconselhado rapazes cujas esposas deixaram suas mães (ou pais) o total controle de seus casamentos. Gênesis 2.24 diz que o homem deve deixar seus pais e se unir a sua esposa. Se sua namorada não cortou o cordão umbilical, tenha cuidado.

8. A viciada. Muitas pessoas na igreja hoje não têm sido discipuladas corretamente. Muitas ainda lutam com vários tipos de vícios - álcool, drogas ilegais, medicamentos de prescrição ou pornografia - ou porque nós não confrontamos esses pecados no púlpito ou não oferecemos apoio compassivo suficiente para combatê-los. Jesus pode libertar completamente uma pessoa desses hábitos, mas você não pode querer esperar até que você esteja casado para descobrir que sua esposa não está sóbria. Você ainda pode ser chamado para se casar, mas não é sábio amarrar o nó até que sua namorada encare seus problemas de frente. 

A melhor regra a seguir na escolha de uma esposa está em provérbios 31.30: “Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Veja além das qualidades exteriores que o mundo diz serem importantes, e olhe o coração.

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Tradução: Francisco Alison Silva Aquino | Original aqui.
Divulgação: Bereianos
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A reforma protestante e sua importância para a juventude





A Reforma Protestante foi um passo decisivo para a sociedade ocidental. Seu alcance não se restringiu ao aspecto eclesiásticos. Nas mais diversas áreas da existência humana, podemos ver sua influência, devido à liberdade de pensamento e expressão que ela garantiu ao enfrentar o domínio católico da produção intelectual da humanidade. Certamente, os jovens têm muito que aprender com esse movimento tão decisivo para a humanidade, iniciado por um jovem monge agostiniano.

A Reforma iniciou-se no dia 31 de outubro de 1517. Martinho Lutero cuidava da igreja do Castelo de Wittemberg, Alemanha, enviado para lá pelo seu mentor, este do convento em que estudava. O intuito era ajudar o jovem Lutero a resolver suas dúvidas de fé. No tempo que se seguiu à sua chegada a Wittemberg, o jovem monge dedicou-se ao estudo e à leitura da Bíblia. Focado em Romanos, Martinho Lutero chegou à conclusão que a prática da Igreja Católica estava errada e que uma reforma era necessária.

No dia mencionado, Lutero pregou suas famosas 95 teses, que ia de encontro à autoridade papal, a cobrança de indulgências e a salvação pelas obras. Diferentemente do que parece, isso não trouxe uma reação imediata. Wittemberg até hoje é uma cidade pequena e as teses foram escritas em Latim, numa época em que poucos sabiam ler, ainda mais em Latim. Demoraram alguns meses para que tudo chegasse ao conhecimento do alto clero católico, mas quando isso se concretizou, a reação foi rápida e severa.

Nos dias que se seguiram, Martinho foi interrogado, ameaçado e desafiado. Suas obras foram proibidas, queimadas e execradas pela "autoridade espiritual' da época. Não fora o apoio de poderosos que se convenceram que Lutero estava certo, sua morte seria uma questão de dias. Ainda assim, a ação deste homem de Deus e daqueles que o seguiram muito tem nos dizer. Devemos olhar para a Reforma buscando algo além da teologia, da doutrina, da hermenêutica e outros aspectos importantes do estudo da Bíblia. Ela nos ensina sobre atitudes importantes quanto ao nosso relacionamento com Deus. 

Primeiro, a Reforma nos fala sobre fidelidade a Deus e à sua Palavra. Com uma igreja completamente desviada da verdade das Escrituras, Martinho, certamente, teve a graça de Deus ao seu lado para ter uma visão completamente diferente da dominante na Igreja Romana. Atualmente, o desvio das Escrituras pode ser visto por todos os lados, em diversas denominações cristãs. Assim como a Igreja Católica, elas se cercam de misticismos e ritos estranhos, porém, que impressionam e causam admiração. Por isso, é de extrema importância que o jovem, sempre à procura de novidades, não se deixe levar por emoções e pelo visual das coisas, buscando sempre adequar-se ao que a Palavra de Deus nos ensina e vivendo pela graça.

Em segundo lugar, a Reforma nos ensina sobre a coragem em defender a verdade. Nos tempos de Lutero, o herege era morto. Aqueles que discordavam do alto clero eram considerados traidores de Deus. Nosso reformador não se deixou levar pela intimidação e foi fiel à sua consciência, cativa à Palavra de Deus. Em certa ocasião, na chamada Dieta de Worms, proclamada pelo Imperador Carlos V, Lutero foi intimado para confirmar ou negar seus ensinos. Sua resposta foi um brado pelo que hoje denominamos liberdade de expressão:

"Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão, porque não acredito nem no Papa nem nos concílios já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da Sagrada Escritura que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável."

Será que teríamos essa coragem? Em nossos dias, somos desafiados a defender a verdade. Infelizmente, muitos são os covardes que, por medo da desaprovação dos amigos, ou por simples pressão no local de trabalho, na faculdade, ou mesmo na família, sede a ideias contrárias às Escrituras. Pior ainda, não são poucos que sucumbem totalmente e negam as verdades bíblicas só para fugir da possibilidade de ficar isolado. Enquanto pré-reformadores com John Huss, ou reformadores como Lutero agiram com coragem, como você tem reagido às pressões do dia a dia?

Em último lugar, gostaria de olhar para dependência epistêmica desses homens. Essas palavras parece difícil, mas ela se refere a uma coisa bem simples: conhecimento. Homens como Lutero, Calvino, Huss, Wyclif, Martin Bucer foram totalmente submissos às Escrituras. Por mais que haja diferença entre os pensamentos destes teólogos, resultado das incertezas e debilidades humanas, todos eram submissos à Bíblia. Se no tempo desses homens foi um fator decisivo serem dependentes de Deus para se alcançar conhecimento verdadeiro, hoje, com os avanço e com a relativização da verdade, é salutar que o jovem, servo do Senhor Jesus, sinta-se dependente de Deus para alcançar tal conhecimento. Por mais convincentes que algumas descobertas pareçam ser, mesmo aquelas que contradizem diretamente a Bíblia, precisamos confiar que a Palavra de Deus é a revelação infalível do Criador. Basta lembramos que a ciência  vive em idas e vindas em suas descobertas, tendo suas principais postulações cheias de furos e contradições. Por sua vez, a Bíblia é a mesma desde os tempos antigos, mostrando que devemos tê-la como óculos pelos quais enxergaremos o mundo. 

Fidelidade, coragem e dependência: um legado invejável e honroso. Somos jovens protestantes que têm muita história para contar e raízes profundas com as quais firmamos nossos passos. Nesses [496] anos de Reforma protestante, lembre-se que não só tivemos nossas doutrinas definidas, mas que temos desafios grandiosos a fim de nos relacionarmos com Deus e sermos testemunhas de sua verdade. Termino com as palavras de João Calvino:

"Para que nossa fé repouse verdeira e firmemente em Deus, devemos levar em consideração, ao mesmo tempo, estas duas partes de seu caráter - seu imensurável poder, pelo qual ele pode manter o mundo inteiro sob seus pés; e seu amor paternal, o qual manisfestou em sua Palavra. Quando estas duas coisas vão juntas, não há nada que possa impedir nossa fé de desafiar todos os inimigos que porventura se ergam contra nós, nem devemos ter dúvidas de que Deus nos socorrerá, uma vez que já nos prometeu fazê-lo" (João Calvino: Edições Paracletos, 1999, p.335,336). 

***
Autor: Rev. Ricardo Moura
Fonte: Revista Mocidade Presbiteriana, Nº 38 - 4º Trimestre 2011, p. 17-18
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