domingo, 30 de dezembro de 2012

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012



Os dados foram dados pelo sociólogo italiano que fez uma alerta mundial sobre o caso
por Leiliane Roberta Lopes

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012

Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.
“Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.
Introvigne cita as áreas de risco e mostra que são países regidos pelas leis islâmicas. “As zonas de risco são muitas, mas podemos identificar basicamente três países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico: Nigéria, Somália, Mali”, disse.
Outros países citados foram o Paquistão e o Egito onde há algumas áreas de risco onde os cristãos correm riscos de morte. Na Coreia do Norte e na Índia também tiveram casos de perseguição e morte a cristãos.
Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos e coptas. Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação com poder mundial não chegam a noticiar. As informações são do Protestante Digital.

Profecias para 2013. Será um ano pior do que 2012?


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Por Solano Portela

Esta é a época em que os profetas de plantão saem das tocas. Quando eu era jovem os astrólogos dominavam a cena. Omar Cardoso era uma celebridade nacional[1] no meio de uma constelação meio obscura de personalidades que pontificavam as previsões para o ano seguinte. Estes escreviam também, religiosa e mercenariamente, em todos os sentidos, as inúteis colunas de horóscopos, de ávida leitura obrigatória em todos os jornais e revistas.

Não sei muito bem o que aconteceu, mas eles saíram um pouco de cena. Sei que ainda estão presentes e muitos os seguem, mas não têm a mesma notoriedade ou repercussão do passado. O país ficou mais cético? Talvez. É possível, também, que a prática de algumas revistas, de compararem as previsões com as realizações, contribuiu para um descrédito maior destes futurólogos, ainda que as Ana Maria Bragas da vida continuem a promovê-los, junto com numerólogos, grafólogos e outras sandices do gênero.

Suspeito, entretanto, que com a multidão de apóstolos, reis, vice-deuses, operadores de maravilhas e propagadores de prosperidade, que pululam o nosso mundo evangélico uma classe esteja substituindo a outra. Acho que muitos líderes evangélicos pensaram: “por que deixar o monopólio das predições só para eles? Vamos pegar uma fatia desse interesse”. Afinal estamos na era dos sete passos para isso, dez degraus para aquilo, cinco princípios para a prosperidade total, e por aí vai. O fato é que não há carência de profecia, nesta terra, ainda que de evidente procedência humana. E nesse campo, a credulidade é espantosa – muitos continuam ansiosos para saber o que vai acontecer no mundo, no país e em suas vidas.

Bom, aqui no Tempora, vou fugir um pouco da nossa linha reflexivo-crítica e, para não ficar de fora da onda do momento, farei dez previsões para 2013. Podem me responsabilizar por elas, mas deem uma trégua até dezembro do ano que vem, pelo menos.

O que vai acontecer, então, em 2013?

1. A corrupção vai continuar. Ou vocês acham que ela acabou com o julgamento do mensalão? Os escândalos continuarão aflorando, ainda que a chamada “sociedade” esteja mais antenada e a imprensa gostando do aumento de circulação que essas notícias propiciam. Vemos apenas um pedacinho do iceberg e a parte submersa é mais volumosa, destrutiva e letal. Para os cristãos, isso não deveria ser surpresa, pois a corrupção está enraizada no coração das pessoas – até no daquelas que criticam os corruptos públicos, ou pegos com a mão na botija. Jeremias 17.9 diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá”?

2. Os preços vão aumentar. Ainda que se propague que a inflação está “sob controle”, os indicadores registram aumentos incompatíveis com uma economia estável e os preços dos serviços aumentam acima deles. O dólar continua subindo e algumas vozes iluminadas no governo defendem um patamar de R$2,40 – insensíveis à dependência que os demais preços possuem do relacionamento cambial. Sobe o dólar e tudo fica mais caro e mais difícil. A voracidade de taxação do governo está também sempre presente e chegam a ser cômicas, se não fossem trágicas, as “soluções” estatais para controlar os preços: aumenta-se a alíquota do IPI (como no caso dos automóveis chineses) e depois dá-se um desconto, por decreto, por um tempo. Enfim, nada mudou no governo desde o tempo em que o povo de Israel clamava por um Rei e foi avisado pelo profeta Samuel que não se esquecesse de que a máquina governamental iria sugar milhões para se sustentar, pela opressão fiscal. Em 2013, o governo continuará voraz e todos nós pagaremos uma conta cada vez maior. A realeza do Real está cada vez mais diluída, relembrando Isaías 1.22: “A tua prata se tornou em escórias”.

3. A vida vai permanecer difícil com tribulações, enfermidades, injustiças.Cresce a expectativa de vida, avança a medicina, organiza-se o poder judiciário, mas as agruras desta vida, consequência genérica do pecado (nem sempre específica, na vida dos que sofrem) são realidade incontestável. “No mundo passais por aflições”, já alertava Jesus (João 16.33). A criação “geme e suporta angústias até agora” ansiando pela “redenção”, ensina Paulo (Romanos 8.22 e 23). Assim desconfie daqueles que prometem a tranquilidade e saúde aqui na terra. Isso não vai ocorrer em 2013.

4. A violência não vai dar muita trégua. Vivemos em uma era onde os governantes acham que têm direitos (e não, necessariamente, responsabilidades) sobre tudo e a necessidade de exercer o controle sobre todos. Na prática, os governantes terminam fazendo pouco e mal. Esquecem-se da responsabilidade primordial (Rom 13.1-7), que a de serem “vingadores” dos inocentes e garantir a segurança dos seus cidadãos. Os cristãos não deveriam promover (e nem confiar em) um estado messiânico, na esperança de que todos os seus problemas serão supridos por um poder terreno, falível e temporal. Enquanto estimulamos os governantes a se ocuparem de tudo (ou não os desestimulamos de fazer isso), eles descuidam da segurança. Em 2012 ficou evidente que o governo não se ocupou adequadamente nem conseguiu garantir a vida de seus próprios integrantes, haja visto as inúmeras execuções sofridas pela força policial de vários estados, quanto mais a nossa! As perspectivas para 2013 não são nada animadoras, em um país onde ocorrem mais de 50 mil assassinatos por ano, a maioria dos quais sem qualquer punição. Uma situação para pensarmos cada vez mais na paz real, que vem de Jesus (João 14.27) – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

5. Os engarrafamentos vão piorar – Em São Paulo existe um veículo para cada dois habitantes. A cada dia cerca de 500 veículos novos começam a circular em suas vias. Nas grandes capitais a média diária de veículos novos que adentram as ruas é quase essa, pois a proporção por habitante é ainda menor. Em minhas viagens já vi que engarrafamentos, que eram uma característica típica de São Paulo, há algumas décadas, já são uma constante no Rio, Recife, Brasília, Aracajú, Porto Alegre e tantas outras grandes cidades do nosso país. Está cada vez mais difícil se locomover e a cada dia é mais importante morar perto da escola ou do trabalho. Alguns companheiros mais ousados deixaram os carros para trás e recorreram às motos, para o transporte diário: que estes sejam alvo de redobradas orações! Nessa situação é preciso o desenvolvimento crescente da virtude da paciência, bem como o exercício da criatividade, para que a hora perdida no trânsito seja ganha de alguma maneira. Que tal uma resolução para 2013, de se ouvir a Palavra, ou um “podcast” que edifique? Pense no Salmo 119.48: “...  levantarei as mãos e meditarei nos teus decretos”, mas conserve as mãos no volante!

6. Os vendedores de felicidade “aqui e agora”, o engano do evangelho da prosperidade vai permanecer. Alguém poderia fazer o prognóstico que a farsa mercantilista da “felicidade já” terá vida curta, pois, pragmaticamente, as pessoas constatarão a falsidade das promessas. Mas parece não haver limite ao desejo das pessoas de ouvirem coisas agradáveis sobre os seus dias futuros, principalmente se há apelo às recompensas materiais. Em paralelo, esse tipo de mensagem traz muito lucro aos proponentes, O curioso apelo de que “não deixe esse programa sair do ar” (para que possa continuar transmitido a pedir mais e a vender mais), continuará em 2013. Personalidades do campo evangélico que, no passado, rejeitaram essa fórmula claramente pagã continuarão a ser cooptados por ela, desviando o foco das verdadeiras necessidades das pessoas, como identificou apropriadamente Cristo, no caso da Mulher Samaritana (João 4.13-14) – a “água viva” que mata a sede para sempre. Em 2013, espere a continuidade da parada televisiva diária, e das grandes cruzadas dos propagadores de felicidade: mensagens terrenas, com linguajar evangélico.

7. As teologias e explicações humanas aos fenômenos da natureza permanecerão pródigas, no ministério de alguns. A virada do ano (2012-2013) trouxe um filme – “O Impossível” – que poderosamente nos relembrou dos acontecimentos do Natal de 2004, quando um Tsunami devastou a vida de quase 300 mil pessoas nas costas da Indonésia e Tailândia, bem como de outros países e ilhas circunvizinhas. Ainda que as imagens do Tsunami de 2011, no Japão, sejam mais poderosas, a tragédia de 2004 se constitui uma das mais perturbadoras na história da humanidade. Mas isso nos lembra, também, os teólogos relacionais (ou da teologia do processo), que retiram de Deus qualquer poder sobre as questões futuras. Para essas e outras tragédias, recorreram a explicações simplistas e naturalistas, dizendo que “Deus não tem nada com isso”, contrariando as afirmações bíblicas de que ele é Senhor Soberano sobre toda a criação, inclusive sobre as forças “da natureza”. Em 2013, esses teólogos continuarão fazendo estragos e desviando a muitos; procurando aquietar a própria perplexidade perante essas situações, preferem recorrer aos devaneios da mente, em vez de se renderem às afirmações da Palavra inspirada de Deus (Salmo 29.3; Isaías 29.6; Jonas 1.4).

8. As igrejas irão buscar mais e mais formas de entretenimento; as mensagens ficarão mais curtas; os caminhos da graça, mas distantes da Palavra. Agora que a chamada grande mídia, com os olhos na lucratividade do segmento, abraçou com todas as honras o segmento gospel; nestes tempos em que a adoração dá lugar às celebridades e à chamada “celebração”; nestes momentos em que se diluem os limites entre o espetáculo e o culto devido ao Senhor; devemos esperar uma intensificação do entretenimento nas igrejas, como se fosse apenas uma maneira mais contemporânea de cultuar. Preparem os ouvidos. Coloquem os óculos escuros. Tragam os decibelímetros. O volume vai aumentar. As coreografias vão se expandir. A prosseguir a tendência, as igrejas vão gastar mais dinheiro na iluminação e nos efeitos do que na parafernália eletrônica de amplificação. E o que vai ser sacrificado? A pregação, é claro! Está cada vez mais fora de moda, ainda que Deus especifique, em sua Palavra, que é o método determinado por ele para a propagação de suas verdades (Romanos 10.13-15). Ela vai sendo encurtada e a congregação “entregue” ao pregador depois de exaurida física e emocionalmente durante uma hora e meia, para uns minutos finais, como se fosse só para desencargo de consciência. Adentramos, assim, a zona perigosa de manifestações cúlticas de grande intensidade, mas que desagradam a Deus; onde a verdadeira adoração está ausente, como nos tempos de Amós (5.23 e 6.5), onde havia abundante louvor e transbordante música instrumental: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”. Deus fala contra os que cantavam “à toa ao som da lira”, pois era tudo centralizado na auto-gratificação e entretenimento: diz o profeta que a intenção não era o louvor a Deus, pois inventavam “instrumentos musicais para vós mesmos”. E há, ainda, os que procuram se dissociar dessa corrente, mas apontam caminhos da graça estranhos aos da Palavra de Deus e à graça das Escrituras; com palavras que se alternam entre a virulência e a aparente piedade, mas que patinam entre a acomodação e encorajamento de formas comportamentais e sociais condenadas na Bíblia. A julgar pelo crescente número de seguidores e defensores, 2013 certamente será um ano “de arromba”, para esses segmentos do evangelicalismo contemporâneo.

9. A ira inconsequente e difamações de alguns profetas do caos, dentro do campo evangélico, permanecerão sendo lançadas contra servos fiéis. Virou moda, para alguns expoentes no campo evangélico, voltar os canhões da agressão contra servos fiéis, propagadores da palavra de salvação, defensores da teologia da reforma, difamando-os como “mundanos”, inconsequentes, protetores dessa ou daquela corrente – simplesmente por não compartilharem com a metodologia e mensagem agressiva abrigada por esses vasos de ira. 2013 não dá mostras de que esse recurso destinado à manutenção dessas figuras controvertidas no ápice da notoriedade, pela controvérsia, vai desaparecer, ainda que os tiros costumem sair pela culatra. Esses profetas do caos continuarão disparando antes de examinar; exibindo uma suposta coragem, que acomoda, na realidade, uma covardia de métodos e ausência de princípios; preferindo alianças políticas, e pseudo-espirituais, espúrias à verdadeira comunhão dos santos. Em 2013, não nos esqueçamos de Tito 3.10: “Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez”. Evitemos aqueles que não se importam com as advertências de Tiago (3.14): “Se... tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade”.

10. No entanto – no meio das perturbações e confusões deste mundo, em 2013, a graça de Deus continuará a ser manifestada – até que Ele cumpra os seus propósitos em sua criação. Não; nem tudo é sombrio no horizonte próximo, ou tem teor negativo. Podemos identificar os seguintes sinais encorajadores e positivos na igreja de Cristo, para o ano de 2013:

a. Renascimento de um interesse saudável pela sã doutrina: creio que nunca houve tanto interesse pelo estudo sério da Palavra de Deus e das doutrinas cardeais da fé cristã; dos pilares redescobertos pela Reforma do Século 16, do que nos dias de hoje. Não me refiro a números espetaculares, mas a um segmento firme, interessado e fiel, que tem abordado a Palavra de Deus com seriedade. Esse grupo surge em várias denominações e nele encontramos inúmeros JOVENS! Uma juventude que dialoga, se reúne e pesquisa a Bíblia; que emprega tempo em evangelização; que se preocupa em agradar a Deus e em tomar conta de suas vidas, além da doutrina, como nos instrui Paulo (1 Timóteo 4.16). As palavras de 1 João 2.14 soam muito bem para 2013, pois creio que essa tendência continuará crescendo: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.

b. Pais criando os filhos – cerrando as trincheiras da família: O ataque institucional contra a família vem levando muitos pais a reconhecerem a necessidade de se empenhar mais, de lutar, de se envolver com mais intensidade na defesa da família. Em 2013 creio que veremos cada vez mais pais conscientes dessas responsabilidades. Incrivelmente, até entre pais descrentes encontramos aqueles que querem algo diferente para seus filhos.

c. Testemunho dos cristãos na sociedade – contra aborto e a dissolução sexual. Em paralelo ao fortalecimento da família, pelos cristãos, o mundo evangélico toma consciência de que, como cidadãos, precisam dar um testemunho mais intenso e eloquente. A sociedade já abriga o divórcio automático; já há a aceitação tácita do aborto, a caminho da legalização geral; e a instituição do casamento está sendo redefinida, já não mais se segue a definição bíblica (e constitucional) de união entre um homem e uma mulher, mas as portas estão escancaradas para a legalização e aceitação, como natural, do casamento homossexual. Em 2013 a voz dos cristãos continuará ressoando, ainda que eu tenha convicção de que esse é o grande teste para a Igreja – quando legalizarem algo claramente contrário à Palavra, quantas terão coragem de se manter fiel às diretrizes divinas?

d. Escolas Cristãs – Já há algumas décadas a multiplicação de escolas cristãs vem ocorrendo. Pedagogos cristãos vêm reconhecendo a necessidade de abordar o campo educacional sob uma cosmovisão cristã. 2013 verá um aumento desses esforços e a multiplicação de materiais didáticos abordando todas as áreas de conhecimento com premissas cristãs. Creio que a influência, nessa esfera, não somente cruzará linhas denominacionais, como transcenderá o campo evangélico em futuro próximo, pela qualidade do material e dos pedagogos envolvidos nesses programas.

e. Mídia social e Internet como meio de evangelização e instrução – A internet, considerada por muitos como uma maldição, pode sim ser instrumento de bênçãos e de evangelização. Em 2013 as redes sociais serão utilizadas com mais objetividade e de maneira mais abrangente, especialmente pelos jovens. Uma pessoa pode alcançar muitas, se fizer com jeito, cuidado e competência. Uma mensagem pode atingir repercussões positivas inesperadas. O cuidado a ser tomado, é o de não considerar esse tipo de relacionamento como substituto das interações pessoais, pessoa a pessoa; nem como substituto da pregação, como já observamos.

f. Mais e melhor literatura cristã de boa qualidade. Pela graça de Deus, mesmo no mar de publicações inconsequentes, muitos livros cristãos bons têm sido publicados, divulgados e adquiridos. Editoras sérias e fiéis têm se mantido sustentáveis. Conferências de porte têm sido realizadas, divulgando essas publicações e autores internacionais. Autores brasileiros têm surgido, alguns com repercussão internacional. 2013 verá a expansão dessas publicações e suas atividades correlatas.

g. A graça comum possibilitará freio a muita criminalidade, pela exposição dos praticantes – quando parece que o pecado “corre solto”, Deus, em sua misericórdia pela sociedade providencia exposição para que muitos vejam que esses delinquentes não são invisíveis. Por vezes nos surpreendemos com a graça divina que distribui a bênçãos a todos, mas a Bíblia diz (Mateus 5.45) que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”. É ele, também, que restringe o pecado, para que os seus propósitos sejam cumpridos. Devemos ser mais perceptíveis dessa graça comum, e, em 2013, agradecer continuadamente a Deus, pois é ela que possibilita, também, a nossa existência em um mundo tenebroso.

São essas minhas profecias para 2013. Sem horóscopo, sem mágicas, sem revelações espúrias; apenas observando o contexto e o mundo em que vivemos, e a forma como estamos sendo sustentados pela verdadeira graça divina. É esse poder de Deus que entrelaça os fios de nossas vidas em uma maravilhosa obra de arte, como já observou Edith Schaeffer em seu livro The Tapestry.[2] Feliz 2013 a todos os nossos leitores, da parte dos três que interagem com vocês, neste Blog.

Solano Portela

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[1] Homar Henrique Nunes (1921-1978) era o seu nome verdadeiro. Seu horóscopo anual atingia a marca dos 300 mil exemplares. Sua coluna diária de previsões circulava em 140 jornais brasileiros.
[2] Edith Schaeffer, The Tapestry: the life and times of Francis and Edith Schaeffer (Waco, Texas: Word Books, 1981). Essa metáfora foi também, magistralmente, colocada em canção por Stênio Marcius Botelho Nogueira e gravada por ele (1998) e por outros, inclusive o João Alexandre (1999). 

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Os 10 pastores que não respeito e não admiro


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Por André Sanchez


Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.

OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:

1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.

4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!

5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.

6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.

7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.

8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.

9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.

10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Tendência do Evangelicalismo – Um alerta de John MacArthur .


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Em seu novo livro Escravo (futuro lançamento da Fiel), John MacArthur alerta sobre a tendência do evangelicalismo em relação ao pragmatismo. Confira.

O curso do evangelicalismo predominante é direcionado por preocupações pragmáticas, não por teológicas. Os gurus do movimento de crescimento da igreja se preocupam com o que atrai a multidão, e não com aquilo que a Bíblia diz. Devido ao bem sucedido apelo à carne não redimida, os pregadores da prosperidade fazem do homem o mestre, como se Cristo fosse um tipo de gênio da lâmpada – obrigado a conceder saúde, prosperidade e felicidade àqueles que enviam dinheiro o suficiente. Mesmo em alguns círculos conservadores, métodos mundanos pragmáticos (incluindo humor crasso e discurso grosseiro), e adaptações quase ilimitadas do que há de pior na música mundana são defendidos calorosamente, contanto que obtenham resultados visíveis. A triste realidade é que a popularidade, não a fidelidade a Cristo e à sua Palavra, tem se tornado o novo padrão de medida e a atual marca da ideologia do não-senhorio.

Como resultado, as Escrituras têm sido sistematicamente substituídas por qualquer outra coisa considerada mais relevante ou interessante. O empreendedorismo do movimento independente da igreja a tem tornado popular, ao ponto de milhares de pretensiosos “cristos” edificarem seus próprios impérios de mídia, rotulando a si mesmos como apóstolos e dando nome de igrejas a suas organizações. Mas estes ministérios magnatas não estão interessados em edificar a igreja verdadeira, que é um fato evidenciado por sua indiferença para com a verdade proposicional, somado à sua ganância em ganhar a simpatia do povo, tanto por minimizarem a Palavra de Deus quanto o senhorio de Cristo. Eles diluem o evangelho, encurtam ainda mais seus ralos sermões e adaptam uma estratégia de marketing para seu ministério. Ao fazerem isto, rebelam-se contra Cristo!

O Senhor expressa seu governo em sua igreja, à medida que a Escritura é pregada, explanada, aplicada e obedecida. Diminuir o papel dominante da Escritura na vida da igreja significa tratar o Senhor da igreja como se sua revelação fosse opcional. É nada menos que um motim. E a gravidade de tal revolta não se pode medir. Um ministério não bíblico, uma pregação não expositiva e um ensino não doutrinal usurpam a autoridade de Cristo como cabeça, silenciando sua voz para com suas ovelhas. Este tipo de abordagem devastadora afasta do corpo de Cristo a mente de Cristo, produz indiferença para com sua Palavra e extingue a obra do seu Espírito. E, ainda, remove a proteção contra o erro e o pecado, elimina a preeminência e a clareza, desfigura a adoração, semeia a transigência, desvia a honra devida ao verdadeiro cabeça da igreja, e o Senhor não toma com agrado aqueles que roubam a sua glória.

Fonte: Blog Fiel
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Kaká volta a frequentar igreja evangélica


O pastor da Igreja Evangélica Salém confirmou que o jogador tem participado dos cultos
por Leiliane Roberta Lopes

Kaká volta a frequentar igreja evangélicaKaká volta a frequentar igreja evangélica

Um jornal espanhol divulgou que o jogador Kaká e sua esposa,Caroline Celico, estariam frequentando a Igreja Evangélica Salém localizada em Madrid, na Espanha.
A informação veio do próprio pastor, Marcos Vidal, que lidera o ministério com mais de mil membros. O jogador Falcão e sua esposa, Lorelei Tarón, também fazem parte deste ministério.
Desde que saíram da Igreja Renascer o casal de brasileiros não se assumiu como membro em nenhuma outra denominação. Caroline, que chegou a ser pastora na igreja liderada pelo casal Hernandes, já chegou a dizer que na Renascer aprendeu coisas que não estavam na Bíblia e não escondeu seu descontentamento com a forma que o Evangelho lhe foi apresentado.
“Antes, achava que uma religião era melhor que outra, que estava mais certa que todo mundo. Não sei se por terem me ensinado assim. Hoje, pra mim isso é uma mentira”, disse ela no final do DVD musical que lançou em 2011.
O casal ainda não se pronunciou para confirmar esta informação, mas o pastor garantiu ao jornal “El Mundo” que Kaká lhe envia mensagens para dizer quando estará no culto e que eles têm se encontrado fora do templo para orarem juntos. As informações são do Notícia Cristiana.

Yousef Nadarkhani é preso novamente


O pastor voltou para a cadeia no dia de Natal
por Jarbas Aragão

Yousef Nadarkhani é preso novamenteYousef Nadarkhani é preso novamente

O pastor iraniano que fora preso no Irã por causa de sua conversão do islamismo para o cristianismo ficou famoso no mundo todo. Tendo passado por diferentes julgamentos, que eram sempre adiados ele voltou para casa este ano, depois de quase 3 anos atrás das grades.
Mas notícias de agências internacionais dão conta que ele foi levado para a cadeia novamente no dia de Natal.
Aos 35 anos, Yousef Nadarkhani, foi levado novamente para a Penitenciária de Lakan, na região de Rasht. A justificativa é que ele deveria completar o restante de sua pena, informaram pessoas próximas a Nadarkhani.
Em setembro, o pastor foi absolvido da acusação de apostasia, mas o tribunal manteve a sentença de três anos por evangelizar muçulmanos. Como ele já cumpriu quase três anos, o pastor foi libertado após pagar fiança.
O tribunal afirmou na época que os cerca de 45 dias restantes seriam em liberdade provisória. Aparentemente, a justiça do Irã mudou de ideia três meses depois. Não se sabe quanto tempo Nadarkhani, que é casado e pai de dois filhos, ficará na penitenciária.
Ele trava uma batalha com o regime muçulmano que governa o Irã desde 2006, quando pediu que sua igreja fosse reconhecida pelo Estado. Logo em seguida ele foi preso na época, mas liberado logo em seguida.
Em 2009, Nadarkhani voltou a procurar as autoridades locais para reclamar sobre a doutrinação islâmica que seus filhos recebiam na escola. Foi então que ele foi preso no processo que o tornou conhecido. Após a sua libertação, Nadarkhani escreveu uma carta pública agradecendo a todos aqueles que oraram por sua libertação e pressionaram o governo. Em novembro, ele viajou a Londres para falar em uma conferência sobre direitos humanos, mas retornou ao Irã em seguida.
Mesmo após Nadarkhani ser solto, seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah, que fora preso por defender o pastor e outros casos de direitos humanos, continuou na prisão de Evin. Relatos de sua família afirmam que sua saúde está se deteriorando rapidamente e ele não está recebendo atendimento. Traduzido de Fox News.

Número de igrejas fechadas na Inglaterra bate recorde



Novos usos para os templos estão sendo estudados
por Jarbas Aragão

Número de igrejas fechadas na Inglaterra bate recordeNúmero de igrejas fechadas na Inglaterra bate recorde

A acentuada queda na freqüência dos cultos tem levado muitas comunidades na Grã-Bretanha a verem os prédios usados como igrejas se tornando disponíveis para outros usos. Em média, 30 igrejas são fechadas na Inglaterra a cada ano, geralmente como consequência da diminuição do número de fieis. No Reino Unido, a igreja oficial é a Episcopal Anglicana, que tem ligações históricas com os reis daquela nação.
Estima-se que durante os últimos 30 anos do século passado, um período de acentuado declínio do cristianismo na Europa, a taxa de fechamento foi particularmente elevada. Mais de 1.500 templos cristãos ficaram obsoletos. Para muitos ingleses, o culto da véspera de Natal é a única visita à igreja durante o ano.
Encontrar um uso para essas belas e antigas construções tem sido uma dor de cabeça para a Divisão de Igrejas Fechadas do país. Muitas foram simplesmente demolidas porque o custo de manutenção se tornou demasiadamente alto. Algumas foram vendidas e posteriormente demolidas para que surgissem outros prédios em seu lugar. Um número não revelado foram convertidas em mesquitas islâmicas.
Edifícios que antes eram o ponto focal da vida nas aldeias foram simplesmente abandonadas e ostentam uma placa de “vende-se”.
Não por acaso este declínio na adoração coletiva coincidiu com as mudanças profundas no perfil dos moradores das cidades menores.
Barney White-Spunner, um ex-soldado que hoje preside a Aliança Pelo Campo, acredita os templos deveriam ser preservados, mas dando-se a eles um novo sentido.
Ele está fazendo um estudo para viabilizar que os antigos lugares de culto religioso possam se tornar pontos focais da comunidade, tornando-se auditórios, feiras, creches, postos policiais ou algo parecido.
Uma de suas sugestões é que as igrejas que possuem um número reduzido de membros e enfrente dificuldades financeiras, deveriam compartilhar o espaço com fiéis de outras religiões. Muitos pastores já estão caminhando nessa direção, mas têm enfrentado oposição dos membros restantes e por isso estuda-se uma maneira de incentivar essa mudança num país cada vez menos cristão.
Sir Barney acredita que em breve a maioria das antigas igrejas terá uma nova utilidade para suas comunidades. Traduzido de Telegraph.

Sola Scriptura e o princípio regulador do culto





Por - Brian Schwertley

Sola Scriptura é um dos princípios fundamentais da Reforma Protestante. (Pode-se até argumentar que os outros grandes principais doutrinas da Reforma [como Sola gratia, sola fide] são logicamente dependentes Sola Scriptura). Ao tornar a Bíblia o único padrão e autoridade para a fé e a vida, os protestantes foram capazes de refutar todas as doutrinas e práticas romanistas que se originou da tradição humana. Os reformadores calvinistas alcançando uma reforma maior, mais completa na igreja, aplicaram o sola scriptura de forma mais consistente, lógica e eficaz a doutrina, o governo da igreja e culto do que os seus homólogos Anglicana e Luterana.

A doutrina da Sola scriptura, com seu ensinamento sobre a autoridade, perfeição, plenitude e suficiência das Escrituras, precisa ser ensinado, hoje, com um renovado zelo e urgência. As razões para este renovado impulso não são apenas por causa da popularidade atual do catolicismo, a Ortodoxia Oriental, modernismo, neo-ortodoxia, os cultos, o movimento carismático e do movimento de crescimento da igreja. A principal razão é a declinação atual entre os reformados conservadores e denominações presbiterianas hoje, particularmente na área de adoração. Não são apenas os muitos reformados de igrejas presbiterianas que estão permitindo inovações humanas no culto, mas o princípio regulador das Escrituras, a doutrina e correlativa da suficiência da Bíblia em todas as questões de fé, incluindo a adoração, é abertamente rejeitado por muitos pastores e anciãos. O princípio regulador do culto (que é Sola Scriptura aplicado ao culto realizado pela Igreja) é uma das maiores conquistas da reforma calvinista. A fim de reforçar as fundações de adoração reformada que deve voltar para a doutrina da Sola Scriptura, oramos para que este estudo será utilizado para a reforma da igreja.

Crentes reformados de hoje precisam entender a relação que existe entre teológica sola Scriptura e o princípio regulador do culto. As razões que tal entendimento é necessário são múltiplas. Primeiro, o princípio regulador do culto está diretamente relacionada às doutrinas sola Scriptura, como a infalibilidade, autoridade absoluta, suficiência e perfeição das Escrituras. Os reformadores calvinistas e as confissões Reformadas muitas vezes usavam referidas passagens sola Scriptura (por exemplo, Dt. 4:2, Pv. 30:6), como textos de prova para o princípio regulador do culto. Quando sola scriptura é aplicada consistentemente para adorar, o resultado é puritana e adoração reformada. Em segundo lugar, os opositores do princípio regulador muitas vezes argumentam contra ele com base na similaridade entre textos sola scriptura prova e textos reguladores prova de princípio. Tal argumentação geralmente segue uma ou duas linhas de pensamento. Alguns argumentam que os textos de prova citada a favor do princípio regulador (por exemplo, Dt. 12:32) são realmente apenas o ensino sola scriptura. Em outras palavras, é exegeticamente ilegítimo usar tais passagens para a regulamentação estrita de adoração. Outros argumentam que a natureza semelhante e até idêntica das passagens Sola Scriptura e as passagens princípio regulador não prova uma regulamentação estrita de culto, mas na verdade prova o contrário. Este argumento baseia-se no seguinte silogismo. Sola scriptura ensina que a Bíblia regula toda a vida. No entanto, toda a vida contém muitas atividades que não são estritamente reguladas (em outras palavras, a Bíblia dá ao homem uma grande quantidade de liberdade em coisas indiferentes [adiaphora]). Portanto, segue-se que o princípio regulador ou sola scriptura como se aplica a adorar também deixa o homem uma grande quantidade de liberdade na esfera de adoração. Neste estudo vamos examinar a relação entre a sola scriptura e do princípio regulador, a fim de provar que a sola scriptura, bem entendida, leva diretamente ao princípio regulador. Então, vamos refutar muitos dos argumentos populares usados ​​hoje contra o princípio regulador, incluindo o argumento baseado na semelhança entre a sola scriptura e prova princípio regulador.

Muitos cristãos de hoje professos consideram assuntos teológicos como de pouca ou nenhuma importância. Alguns até consideram debate teológico e da refutação de falsos ensinamentos como desamor, arrogante e insultuosa para irmãos de diferentes crenças teológicas. Alguns crentes fazem comentários como: "Não deveríamos estar a construir pontes ao invés de muros erguer e fortalezas?" Enquanto não há dúvida de que o debate teológico e refutação deve ser realizado em um espírito de amor cristão e preocupação para os cristãos professos de diferentes opiniões teológicas , a idéia de que teológico precisão debate, e refutação são de alguma forma ruim ou indigno do nosso tempo é flagrantemente anti-bíblica para um número de razões. Primeiro, todo o cristão, e especialmente a cada ministro, tem a obrigação moral de defender a verdade, a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos (Judas 3) e para convencer os que contradizem (Tt 1:9). Em um mundo cheio de heresia, apostasia e lobos em pele de cordeiro, a falta de precisão teológica e uma falta de vontade de defender a verdade por parte dos ministros é unpastoral e imperdoável. Em segundo lugar, uma das grandes lições da história da igreja é que Deus tem usado a heresia ea controvérsia teológica para corporativamente santificar sua igreja. Inimigos da verdade, os hereges e pervertidos teológicas surgiram e assaltaram a igreja de dentro. No entanto, Deus em sua infinita bondade e sabedoria tem usado essas ocasiões para avançar sua própria causa e reino. Muitas doutrinas cruciais foram esclarecidas e purificado nas chamas da controvérsia e perseguição. Devemos esperar que nossos vezes para ser diferente? James Begg escreve (1875): "O nosso próprio dia forneceu abundantes ilustrações da verdade geral, assim tão bem indicado, embora o pior é, provavelmente, ainda está para vir. O ponto de ataque ao longo do tempo é variado, mas a luta continua. Quando os homens e mulheres cristãos têm um pouco acostumado a defender uma posição verdadeira, o ataque é dirigido a outro, e talvez de um novo trimestre. Embora não deve aventurar a repartir a importância relativa dos grandes princípios, pode-se afirmar com segurança que nada pode ser mais importante do que as questões relacionadas com a adoração aceitável de Deus "(Anarquia na Adoração [Edinburgh: Lyon e Gemmell, 1875], 4 ). Terceiro, o único método e terreno para ecumenicidade bíblica verdadeira é não ignorar a verdade ou teologia, mas para estudá-lo vigorosamente, aderir a ela, defendo-la e defendê-la. Qualquer tipo de "cristão" união ou cooperação que ignora, minimiza ou alterar a verdade é destrutivo para a fé. Essa união resulta não da a base da Escritura, mas a partir da areia movediça de burocratas apóstatas e apóstata.

Copyright © Brian Schwertley, Lansing MI, 2000
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Aiatolá defende que todas as mulheres cristãs podem ser estupradas


Líder muçulmano defendeu que cristãos do Iraque devem se converter ou morrerão
por Jarbas Aragão

Aiatolá defende que todas as mulheres cristãs podem ser estupradasAiatolá defende que todas as mulheres cristãs podem ser estupradas

Ahmad Al Baghdadi Al Hassani é um grande aiatolá do ramo muçulmano xiita nascido no Iraque. Ele tem um histórico de confrontos com outros aiatolás importantes e atualmente está ligado a uma facção síria.
Recentemente um vídeo onde Al Hassani declara que os cristãos são politeístas e amigos dos sionistas, causou revolta das comunidades cristãs no Oriente Médio.
Durante uma entrevista ao Al Baghdadia, um canal de TVegípcio, Al Hassanim, conhecido defensor da jihad [guerra santa], assegurou que os cristãos do país precisam escolher “o Islã ou a morte”. Ao mesmo tempo, disse que suas mulheres e filhas podiam ser consideradas legitimamente como “esposas de muçulmanos”.
Essa é uma maneira indireta de dizer que toda a mulher cristã  pode ser capturada e estuprada, mesmo que já seja casada, pois para os extremistas do Islã, as mulheres mantidas em cativeiro podem ser estupradas por seus captores.
O Al Baghdadi é um dos veículos de mídia mais radicais da jihad islâmica. Durante sua fala, Al Hassanim deixou claro que é uma questão de tempo até que a minoria cristã no Iraque seja convertida ou exterminada. Na véspera do Natal deste ano ele emitiu uma fatwa [ordem sagrada] contra os cristãos do país justamente quando a catedral de Bagdá foi reaberta ao público. Com informações de Front Page Magazine.

Lançada maior coleção bíblica digital do mundo


Projeto pretende levar a Palavra de Deus a “todas as tribos”
por Jarbas Aragão

Lançada maior coleção bíblica digital do mundoLançada maior coleção bíblica digital do mundo

Três dos ministérios de literatura mais importantes do mundo, em colaboração com um grupo de filantropos cristãos, anunciou o lançamento do projeto Toda tribo, Toda nação (ETEN na sigla original everytribeeverynation.org).
Trata-se de uma aliança ministerial que vai ajudar mais de seis bilhões de pessoas no mundo a terem acesso à Bíblia.
Usando tecnologias de ponta, o grupo criou a “Biblioteca Digital da Bíblia”, que reúne centenas de traduções da Bíblia em diferentes línguas. Em 2013 a expectativa é de chegarem a mais de 1000 traduções. Nos próximos cinco anos, todas as 2000 traduções conhecidas pelo homem devem estar disponíveis.
Mais de 1.2 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à Bíblia em sua língua materna e calcula-se que ainda existem cerca de 2.000 línguas para as quais ainda que não se traduziu a Bíblia.
Estas estatísticas alarmantes mostram a realidade da “pobreza no conhecimento bíblico” e da urgente necessidade de se fazerem novos esforços para a tradução, distribuição e evangelização através da Bíblia. O ETEN visa atender essas necessidades e conta com a experiência de ministérios conhecidos como a Wycliffe Bible Translators, a Sociedade Bíblica Americana e as Sociedades Bíblicas Unidas, que estão envolvidas em 90% das traduções da Bíblia em desenvolvimento no mundo.
Estas organizações entendem que chegou a hora da Bíblia entrar de vez na “nova era digital”. O elemento central deste esforço é a Biblioteca Digital da Bíblia, que servirá como o maior acervo do mundo das Escrituras.
Através desse sistema, os textos bíblicos estarão disponíveis em um formato padronizado, todos digitalizados e catalogados. O fácil acesso fornecido pela Biblioteca Digital oferecerá a todos os interessados a Palavra de Deus em várias línguas e nos formatos escolhidos por essas audiências.
A Biblioteca Digital pode ser acessada pelo computador ou por meio de dispositivos móveis, como celulares, oferecendo áudio, vídeo, aplicativos, textos nos sites e impressão sob demanda.
Um dos principais parceiros da Biblioteca Digital é o popular aplicativo YouVersion, que já foi baixado cerca de 70 milhões de vezes. Calcula-se que, desde 2008, quando foi lançado, seus usuários passaram mais de 31.000.000.000 de minutos lendo a Bíblia digitalmente.
Outro importante parceiro é o BibleSearch (www.bibles.org), que já oferece 235 traduções em várias línguas.
A “Biblioteca Digital da Bíblia” é totalmente gratuita e espera alcançar, como o nome sugere, todas as nações do mundo.  Traduzido de Cristianos.com.

População cristã do Oriente Médio pode estar perto da extinção



Guerra civil da Síria é o capítulo mais recente desse conflito histórico
por Jarbas Aragão

População cristã do Oriente Médio pode estar perto da extinçãoPopulação cristã do Oriente Médio pode estar perto da extinção

Zahle é uma cidade cristã do Líbano, que fica no alto do vale do Bekaa, numa antiga estrada ligando Damasco a Beirute.  Ela tem um testemunhado, ao longo dos séculos, batalhas entre muçulmanos e cristãos, como a guerra civil que tomou o Líbano nos anos 1980. Ou os conflitos semelhante na década de 1860, quando a cidade foi incendiada por combatentes drusos e turcos que massacraram os cristãos.
Hoje em dia, a cidade é uma espécie de refúgio para as famílias cristãs que tentam fugir da morte trazida pela guerra civil na Síria. Este é um dos lugares escolhidos pelas agências cristãs que ajudam os refugiados. A maioria dos cristãos que saíram da Síria eram partidários do regime de Assad, mas muitos foram perseguidos mesmo tendo trabalhado ativamente no movimento de oposição que tentou derrubá-lo.
Como um todo, a população cristã do Oriente Médio continua diminuindo.  Estima-se que cerca de cem anos atrás eles eram um quinto da população. Em 2012, o índice é de pouco mais de 5 por cento. Mesmo em países como o Líbano, que já teve uma maioria cristã, o número tem diminuído.  Alguns especialistas acreditam que esse é o percentual mais baixo da história e pode significar que eles podem estar perto da extinção.
Além da violência anticristã, um dos principais motivos é que os cristãos está têm uma taxa de natalidade muito menor do que os muçulmanos e uma alta propensão a emigrar.
Fadi Halisso, um ex-engenheiro católico, da cidade de Aleppo, ao norte da Síria, agora se prepara para o sacerdócio jesuíta na capital do Líbano. Ele acredita que os cristãos desejam  viver em paz nessa região turbulenta e por isso vão embora assim que a paz é ameaçada. “No Iraque os cristãos estão no meio de uma guerra. Não acho que foram alvo mais do que os outros grupos minoritários. Em geral, os cristãos nunca são maioria na região, não andam armados e por isso preferem recuar.”
Quando perguntado sobre os ataques recentes a igrejas em Alexandria ou Bagdá, ele é enfático: “Quando você tem algumas pessoas que causam problemas, acabam afetando toda uma região. Após esses ataques às igrejas, os cristãos da região se sentiram ameaçados. A impressão geral é que não somos mais bem-vindos, embora tenhamos boas relações com nossos vizinhos.”
Com informações do The New York Times

Onde está a contracultura?


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Por Norma Braga

Estamos no mundo mas não somos do mundoSomos o sal da terra, a luz do mundo. São palavras de Jesus sobre nós. Os cristãos são chamados por Ele para ser contracultura. “Eles não são do mundo, como eu também não sou” (Jo 17.14). Isto significa que lutamos pela pureza: dentro de nós, no caminho tão pessoal e bonito da santificação, pela graça de Deus; e também fora de nós, denunciando a crueldade do pecado e convidando a outros para que sigam o mesmo caminho, escorados de igual modo na graça de Deus. Quando o fazemos fora de nós, confrontamos não só os incrédulos, para que se convertam, mas também os próprios crentes, para que deixem determinados pecados e se santifiquem, desatando os laços com outros (falsos) doadores de identidade – bens materiais, aparência, ideologias, saberes, profissões, condição social etc. Nossa identidade realmente última deve ser Cristo em todas as esferas da vida.

Quando o cristão adere inadvertidamente ao culto a um ídolo mundano, incorporando ao cristianismo elementos espúrios, esse chamado de Cristo tende a se tornar inócuo. Afinal, se nossa identidade é partilhada entre Cristo e ídolos, não nos diferenciamos do mundo o suficiente para salgá-lo. E o sal que não salga “só presta para ser pisado pelos homens” (Mt 5.13). Esse culto ambíguo e informe recebe um nome na filosofia reformada: “síntese”. E há muito mais sínteses do que conseguimos identificar, certamente: como dizia Calvino, o coração é uma incansável fábrica de ídolos.

No blog, e também no livro, uma das sínteses mais presentes em minha denúncia do pecado é a que mistura cristianismo com esquerdismo. Dediquei longo tempo ao estudo do esquerdismo em suas variadas formas – soviético, chinês, cubano, politicamente correto – e ainda pretendo fazê-lo muito mais. Porém, sabendo que o pecado nos empurra para extremos que apenas parecem opostos, mas são análogos, tenho ocupado minha mente hoje com a síntese que indiferencia cristianismo e conservadorismo – ou, de modo mais específico, cristianismo e luta contra o esquerdismo (ou luta cultural). Encerro a ambas as sínteses – com esquerdismo e com conservadorismo – sob a expressão “politização da fé”.

O que ocorre quando o cristianismo se dilui na politização da fé? A luta contra o pecado se torna predominantemente exterior, quando na verdade é primordialmente interior – ou seja, sempre se inicia com a identificação dos pecados íntimos, seguindo-se com arrependimento, perdão e cura diante de Deus. De fato, esse autoexame é uma condição sine qua non para o exame adequado dos pecados exteriores, conforme enfatizou Jesus em Lucas 6.41-42. Se não conhecemos nem nossos próprios pecados, como enxergaremos o pecado alheio?

Em Letters of Francis A. Schaeffer [Cartas de Francis A. Schaeffer], o grande apologista apresenta um referencial para que a importância da interioridade na vida cristã seja preservada, representado por um esquema onde aparecem três círculos concêntricos:


O círculo da apologética se correlaciona com “a aplicação da teologia à incredulidade” (John Frame), ou seja, com a luta da verdade contra a mentira que reside no coração humano (a começar pelo coração do próprio apologista: não esquecer Lucas 6.41-42). O das doutrinas diz respeito à afirmação positiva da fé cristã. E o interior é de onde fluem “os rios de água viva”, onde ocorre a conversão, onde se dá o relacionamento pessoal da alma individual com Deus . Sem o interior, nenhum dos outros dois pode constituir um cristianismo legitimamente bíblico. Sem o interior, de fato, não pode haver um salgar efetivo, pois somente nos diferenciamos do mundo à medida que nos deixamos transformar por Cristo.

Para Schaeffer, e também para mim, não há alternativa a não ser pedir a graça de Deus para que cada um desses círculos esteja em seu devido lugar na nossa vida. Porque somos pecadores, nossa tendência sempre será nos afastar de Deus para manter nossos pecados intactos (Jo 3.19). Então, para disfarçar esse afastamento, tenderemos a substituir a vida interior com Deus pela luta exterior com as pessoas, as ideologias, os pais, os professores, o “sistema”, achando que servimos a Deus com isso, sem perceber o quanto estamos secos por dentro. É quando o empunhar das armas toma o lugar da novidade de vida em Cristo. Se você acredita ter caído nessa armadilha, talvez ajude lembrar que estamos soldados neste mundo, mas nossa verdadeira natureza é de adoradores: amar a Deus e aos irmãos é o que faremos por toda a eternidade.

É precisamente nessa inversão – que suprime a primazia da vida interior e a substitui pela luta cultural – que eu identifico o cruzamento entre esquerdismo e conservadorismo como sínteses com o cristianismo. A única diferença é que não creio ser possível, para o cristão, aderir ao esquerdismo sem realizar sínteses, enquanto o conservadorismo, por ser a posição mais natural biblicamente, pode ser adotado sem corromper o cerne da fé. Porém, isto não significa que o cristão conservador deva se sentir imune ao mecanismo da inversão – e de fato, nesses tempos em que (finalmente!) as posições conservadoras “saem do armário” e se mostram à luz do dia, vários exemplos desse mecanismo já podem ser percebidos. Ainda tratarei mais disso aqui.

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