sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Igreja brasileira só está preocupada com o conforto dos membros, diz David Botelho


Líder missionário desabafa em entrevista ao Gospel Prime.
por Jarbas Aragão

Igreja brasileira só está preocupada com o conforto dos membros, diz David BotelhoIgreja brasileira só está preocupada com o conforto dos membros, diz David Botelho

O estudioso de missões, David Botelho foi um homem de negócios antes de largar uma carreira promissora para se tornar pastor e missionário na Bolívia. Há décadas envolvido no preparo e envio de missionários, ele lidera a missão Horizontes América Latina, que já enviou dezenas de cristãos comprometidos para o campo missionário transcultural no Brasil e no mundo.
Nesta entrevista exclusiva o portal Gospel Prime ele enfatiza porque está decepcionado com os rumos da igreja brasileira.   
Gospel Prime – Como as missões brasileiras estão sendo afetadas pelo crescimento econômico do país nos últimos anos? 
David Botelho - O crescimento econômico levou as organizações missionárias a terem menos candidatos, isso é devido à influência da teologia da prosperidade egoísta. A última estatística da Sepal mostra que no final dos anos 80 havia um crescimento de 12.8% no envio dos missionários transculturais brasileiros e em meados da década passada caiu para 3.5%. Agora creio que caiu muito mais ainda.
GP – Por que vemos tantos templos luxuosos e caros sendo construídos e nem de perto vemos o investimento em missões subir? 
DB - O que temos visto é um interesse pelas coisas deste mundo e não pelas eternas. Muitos pastores presidentes não se contentam mais com carros luxuosos e mansões. Agora correm atrás de possuir fazendas, hotéis, jatinhos e helicópteros. Os templos são somente fruto do reflexo de somente pensar nesta vida.
GP – A perseguição hoje em dia alcançou uma alta histórica, como isso reflete no campo missionário? 
DB - Muitos têm medo de ir para o Iraque, Síria, Afeganistão e Palestina, por exemplo, mas o Brasil se tornou o mais violento do mundo. Creio que o Pai está nos preparando para ir para outros lugares menos perigosos como os que mencionei. Detalho isso no livro que estou escrevendo: “OS INCONFORMADOS – onde estão eles no século XXI?”, que deve ser publicado em breve para tentar despertar a igreja brasileira.
GP – Seus livros sempre questionam os esforços da igreja na área de missões. Como avaliar essa questão em tempo onde a internet e a tecnologia parecem substituir muito do esforço humano? 
DB - A internet e a tecnologia têm sido benção como um meio para propagar o evangelho, mas o relacionamento é a melhor maneira de termos comunhão e discipulado. Nada supera a presença do ser humano. Além disso, ainda temos mais de 2.000 línguas que não possuem tradução do livro sagrado. É preciso tecnologia, mas ainda a capacidade do ser humano para concluir tal tarefa.
GP – O senhor comparou recentemente a igreja brasileira com Laodiceia, poderia explicar mais o que quis dizer?
DB - As águas de Laodiceia não eram nem frias e nem quentes e só davam ânsia de vômito. Ao mesmo tempo as águas de cidades vizinhas como Hierápolis eram termais e as de Colossos eram frias e boas para beber. Jesus sentiu vontade de vomitar de sua boca a Igreja de Laodiceia, pois era autossuficiente e tinha a falsa confiança. Creio que a Igreja brasileira está vivendo a mesma condição hoje, pois é antropocêntrica [centrada no homem], parece que tudo é voltado para o bel prazer de seus líderes e o conforto dos membros.
GP – Que dica o senhor daria para alguém que sente um chamado para servir como missionário? 
DB - Algumas dicas seriam:
1 – viver com 70% do que ganha
2 – investir o restante para o futuro do ministério
3 -  Iniciar um curso sobre missões transculturais a distância, como a que a Missão Horizontes oferece, para conhecer mais sobre o assunto.
4 – Relacionar-se com os cristãos que ainda tem visão e fogo missionário.
*Baixe o primeiro capitulo do livro de David Botelho aqui.

Pr. Silas reafirmará denúncias gravíssimas no programa deste sábado



No Programa Vitória em Cristo deste sábado (1º), o pastor Silas Malafaia reafirmará denúncias gravíssimas sobre um esquema articulado para tentar manchar sua imagem e, desta maneira, enfraquecer sua influência na formação da opinião pública.
Abaixo segue a manifestação do pastor Silas alertando a comunidade evangélica sobre este complô, matéria publicada em nosso portal no dia 25 de outubro deste ano, com o título: “Denúncia gravíssima: ‘Altos dirigentes do PT querem me denegrir’, diz Pr. Silas”.
Leia na íntegra:
Na segunda-feira (22/10) fui informado por pessoas da minha mais alta confiança, que, por sua vez, trabalham em órgãos de informação, imprensa e política partidária, que altos dirigentes do PT estavam preparando um plano a fim de denegrir-me diante da opinião pública e, como resultado, tentar calar a minha voz e prejudicar minha influência no meio do povo evangélico.
Quando recebi a informação, fiquei quieto pensando qual seria a melhor maneira de manifestar-me, pois na terça-feira (23/10) viajei para pregar em um congresso em Londres. Nesta quarta-feira (24/10), ao receber em meu escritório um pedido de informações detalhadas para um órgão federal — que agora, por uma questão de estratégia, não quero revelar, mas tenho o documento em mãos —, o sinal amarelo acendeu, pois há mais de três anos faço o mesmo procedimento e só agora estão me pedindo informações tremendamente detalhadas.
Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência.
Não uso factoide nem dados mentirosos para produzir qualquer notícia que venha a denegrir alguém. Estou me precavendo de uma possível retaliação perversa devido às minhas posições firmes. Como tenho exaustivamente declarado, não sou contra ou a favor de nenhum partido político. Apoio pessoas. Minhas posições têm a ver com os princípios em que creio e dos quais não abro mão.
Ficarei admirado se essa informação for verdadeira. Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar. Se o PT resolver escolher esse caminho, acredito que ele terá a repulsa dos evangélicos e das pessoas de bem em geral neste país, pois não vamos ficar calados.
O que acabo de declarar aqui no Verdade Gospel será enviado para lideranças do PT, Secretaria Geral da Presidência da República, Ministro da Justiça, membros da mais alta corte do país (STF), e jornalistas, porque eu não vou deixar que ninguém jogue a minha reputação na lama por interesses escusos e medíocres na tentativa de calar a minha opinião.
Deixo uma declaração profética:
NO NOME DE JESUS, SEJAM DERROTADOS, CONFUNDIDOS, E ENVERGONHADOS TODOS OS MEUS INIMIGOS.”
Fonte:verdadegospel

Egito condena à morte pastor americano que ‘apoia’ filme anti-islã



Pr. Terry Jones causou polêmica ao queimar um Alcorão, em 2010, após o ataque as torres gêmeas nos EUA
Um tribunal do Cairo, no Egito, condenou à morte nesta quarta-feira (28) o pastor radical norte-americano Terry Jones. Ele é acusado de apoiar os autores do polêmicofilme ‘A Inocência dos Muçulmanos’, queprovocou protestos violentos em mais de 30 países islâmicos em setembro deste ano.
Com ele, mais sete cristãos coptas, que são acusados de participação no filme que satiriza o profeta Maomé, também foram condenados.
Os sete produtores, dentre eles, o autor Nakoula Basseley Nakoula, que moram nos Estados Unidos, foram julgados à revelia. A sentença foi decretada pelo juiz Saif al Nasr Soliman, que considerou o filme e sua distribuição um insulto à religião islâmica.
O pastor Jones é abertamente contrário ao Islamismo e causou polêmica e violentos protestos quando queimou um exemplar do Alcorão, em 2010. A decisão final sobre as penas aos sete acusados será submetida ao mufti (líder religioso) do Egito, Ali Gomaa.
Fonte: The Christian Post

‘Deus seja louvado’ vai permanecer nas notas do Real


Recentemente, a Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determinasse a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais. Porém, a 7ª Vara da Justiça negou o pedido. (Clique aqui e veja o comentário do Pr. Silas Malafaia sobre o assunto)
O Banco Central também alegou que a reforma no design custaria R$ 12 milhões aos cofres públicos.
Na decisão, a 7ª Vara de São Paulo afirma entender que a menção a Deus nas “cédulas monetárias não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença”.
A decisão é provisória, mas nega o pedido para que novas cédulas sejam impressas sem a expressão. O Ministério Público ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Federal de São Paulo.
Para o Banco Central, a opção de usar esses termos provocaria “agitação na sociedade brasileira”. “É possível perceber, de forma suficientemente clara, que a expressão que se pretende extirpar das cédulas de real, em boa verdade, emprega a palavra Deus em sentido amplíssimo”, explica Isaac Sidney Menezes Ferreira, procurador-geral do BC.
“A ideia da sentença é justamente louvar entidade espiritual superior, nominada, pelas mais diversas religiões, de ‘Deus’, e não afirmar a existência ou negar a existência dessa entidade”, finaliza.
Fonte: Valor Econômico

Vitória em Cristo do próximo sábado vai revelar denúncias graves



O apresentador e pastor Silas Malafaia vai explicar sobre o plano de altos dirigentes do PT para denegrir a sua imagem.
por Leiliane Roberta Lopes

Vitória em Cristo do próximo sábado vai revelar denúncias gravesVitória em Cristo do próximo sábado vai revelar denúncias graves

O programa Vitória em Cristo deste sábado, 1º de dezembro, mostrará o pastor Silas Malafaia denunciando um suposto esquema articulado por dirigentes do PT que estão tentando manchar sua imagem.
No final de outubro, depois de ter se manifestado a respeito das eleições municipais paulistas, Malafaia foi informados por pessoas de sua confiança a respeito deste plano.
De acordo com os informantes, o objetivo do plano é denegrir um dos líderes religiosos mais influentes do país e assim calar o pastor.
Assim que soube, Malafaia veio a público mostrar sua indignação escrevendo uma carta contando o que chegou aos seus ouvidos dizendo que naquela mesma semana de outubro foi chamado para apresentar alguns relatórios para um órgão federal.
“Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir”, afirmou o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Todo este caso será esclarecido no programa que é transmitido às 9h pela Rede TV! e às 12h pela Band.
Fonte:gospelprime

O Avivamento Que Precisamos


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Somos abençoados quando nos aproximamos de Deus através da oração. Sentimos tristeza ao perceber que muitas igrejas demonstram tão pouca importância à oração coletiva. De que maneira receberemos alguma bênção, se nos mostramos negligentes em pedi-la? Podemos aguardar um Pentecostes, se jamais nos reunimos uns com os outros, a fim de esperar no Senhor? Irmãos, nossas igrejas nunca serão melhores, enquanto os crentes não estimarem intensamente a reunião de oração. Mas, estando reunidos para oração, de que maneira devemos orar?
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Tenhamos cuidado para não cair no formalismo, pois estaremos mortos, imaginando que possuímos vida. Não duvidemos, motivados por incredulidade, ou estaremos orando em vão. Oh! Que tenhamos fé imensa, para com ela apresentarmos a Deus grandes súplicas! Temos misturado o louvor e a oração como um precioso composto de especiarias, adequado para ser oferecido sobre o altar de incenso por intermédio de Cristo, nosso Senhor. Não poderíamos agora apresentar- Lhe uma súplica especial, de maior alcance? Parece a mim que deveríamos orar em favor de um verdadeiro e puro avivamento em todo o mundo.

UM AVIVAMENTO GENUÍNO E DURADOURO

Regozijo-me com quaisquer evidências de vida espiritual, ainda que sejam entusiásticas e temporárias, e não sou precipitado em condenar qualquer movimento bem-intencionado. Contudo, tenho bastante receio de que muitos dos chamados avivamentos, em última análise, causaram mais danos do que benefícios. Uma espécie de loteria religiosa tem fascinado muitos homens, trazendo-lhes repúdio pelo bom senso da verdadeira piedade. Não desejo menosprezar o ouro genuíno, ao desmascarar as falsificações. Longe disso. Acima de tudo, desejamos que o Senhor envie-nos um verdadeiro e duradouro avivamento espiritual. Precisamos de uma obra sobrenatural da parte do Espírito Santo, trazendo poder à pregação da Palavra, motivando com vigor celestial todos os crentes, afetando solenemente os corações dos indolentes, para que se convertam a Deus e vivam. Se este avivamento acontecesse, não seríamos embriagados pelo vinho do entusiasmo carnal, mas cheios do Espírito. Contemplaríamos o fogo dos céus manifestando-se em resposta às fervorosas orações de homens piedosos. Não podemos rogar que o Senhor, nosso Deus, revele seu poderoso braço aos olhos de todos os homens nestes dias de declínio e vaidade?

ANTIGAS DOUTRINAS

Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Whitefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis.

DEVOÇÃO PESSOAL
Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Este é, sem dúvida, o segredo do progresso da igreja. Se os crentes perdem a sua firmeza, a igreja é arremessada de um lado para o outro. Quando eles permanecem firmes na fé, a igreja continua fiel ao seu Senhor. O futuro da igreja, nas mãos de Deus, depende de pessoas que na realidade são espirituais e piedosas. Oh! Que o Senhor levante mais homens genuinamente piedosos, vivificados pelo Espírito Santo, consagrados ao Senhor e santificados pela verdade! Irmãos, cada um de nós precisa viver, para que a igreja continue viva. Temos de viver para Deus, se desejamos ver a vontade do Senhor prosperar em nossas mãos. Homens consagrados tornam-se o sal da sociedade e os salvadores da raça humana.

ESPIRITUALIDADE NO LAR

Necessitamos profundamente do avivamento da espiritualidade no lar. A família cristã era o baluarte da piedade na época dos puritanos; mas, nesses dias maus, centenas de famílias chamadas cristãs não realizam adoração no lar, não estabelecem restrições, nem ministram qualquer disciplina e ensino aos seus filhos. Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho a seus próprios filhos? Ó homens e mulheres crentes, sejam cuidadosos naquilo que fazem, sabem e ensinam! Suas famílias devem ser treinadas no temor do Senhor, e sejam vocês mesmos “santos ao Senhor”. Deste modo, permanecerão firmes como uma rocha no meio das ondas de terror que surgirão e da impiedade que nos assedia.

INTENSO E CONSAGRADO PODER

Desejamos um avivamento de intenso e consagrado poder. Tenho suplicado por verdadeira piedade; agora imploro por um de seus mais nobres resultados. Precisamos de santos. Precisamos de mentes graciosas, experimentadas em uma elevada qualidade de vida espiritual resultante de freqüente comunhão com Deus, na quietude. Os santos adquirem nobreza por meio de sua constante permanência no lugar onde se encontram com o Senhor. É aí que adquirem o poder na oração que tanto necessitamos. Oh! Que o Senhor levante na igreja mais homens como John Knox, cujas orações causavam à rainha Maria mais terror do que 10.000 soldados! Oh! Que tenhamos mais homens como Elias, que através de sua fé abriu e fechou as janelas dos céus! Esse poder não surge por meio de um esforço repentino; resulta de uma vida devotada ao Deus de Israel. Se toda a nossa vida for pública, teremos uma existência insignificante, transitória e ineficaz. Entretanto, se mantivermos intensa comunhão com Deus, em secreto, seremos poderosos em fazer o bem. Aquele que é um príncipe com Deus ocupará uma posição nobre entre os homens, de acordo com a verdadeira avaliação de nobreza. Estejamos atentos para não sermos pessoas dependentes de outras; nos esforcemos para descansar em nossa verdadeira confiança no Senhor Jesus. Que nenhum de nós caia numa situação de infeliz e medíocre dependência dos homens! Desejamos ter entre nós crentes firmes e resistentes, assim como as grandes mansões que permanecem, de geração em geração, como pontos de referência de nosso país; não almejamos crentes semelhantes a casas de saibro, e sim a edifícios bem construídos, capazes de suportar todas as intempéries e desafiar o próprio tempo.
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Se na igreja tivermos um exército de homens inabaláveis, firmes, constantes e sempre abundantes na obra do Senhor, a glória da graça de Deus será claramente manifestada, não somente neles mesmos, mas também naqueles que vivem ao seu redor. Que o Senhor nos envie um avivamento de poder consagrado e celestial! Pregue por intermédio de suas mãos, se você não pode pregar por meio de seus lábios. Quando os membros de nossas igrejas demonstrarem o fruto de verdadeira piedade, imediatamente encontraremos pessoas perguntando qual a árvore que produz esse fruto. A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra. Começa somente com “uma reunião de oração”, mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos. Oh! Que as orações dos crentes se tornem como ímãs para os pecadores! E que o reunir-se de homens piedosos seja uma isca para atrair os homens a Cristo! Venham muitas pessoas a Jesus, porque vêem outros correrem em direção a Ele. “Senhor, afastamos nosso olhar desses pobres e tolos procrastinadores e buscamos a Ti, rogando-Te que os abençoes com o teu onisciente e gracioso Espírito. Senhor, converte-os, e eles serão convertidos! Através de sua conversão, rogamos que um avivamento comece hoje mesmo. Que este avivamento se espalhe por todas as nossas casas e, depois, pela igreja, até que todos os crentes sejam inflamados pelo fogo que desce dos céus!”
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Por: C.H. Spurgeon (O Príncipe dos Pregadores).
Extraído da revista Fé para Hoje, número 13, Ano 2001, publicada pela Editora FIEL.
Publicado também no Monergismo

Via: [ Orthodoxia ]


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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ordenação e tradição humana


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Por Vicent Cheung

"Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos." (2 Timóteo 1.6)

Timóteo recebeu “o dom de Deus” quando Paulo impôs suas mãos sobre ele. Isso refere-se ao mesmo incidente mencionado em 1 Timóteo 4.14, onde é dito que um corpo de presbíteros impôs as mãos sobre Timóteo (em cujo caso Paulo teria sido um dos presbíteros), ou a um evento separado no qual apenas Paulo impôs as mãos sobre ele. Não existe nenhuma evidência bíblica para sugerir que a imposição de mãos, mesmo quando dons espirituais são conferidos, está reservada para a ordenação formal praticada hoje. Todavia, certo teólogo iguala o que Paulo descreve aqui com a ordenação formal de nossas denominações. Então, ele observa que a ordenação não é um reconhecimento de dons já presentes, mas uma concessão de dons não possuídos anteriormente. E, adiciona, esse dom é a autoridade para pregar.

Todos os três pontos são errados ou enganosos.

Primeiro, há evidência bíblica insuficiente para estabelecer a teoria de ordenação afirmada pelas denominações hoje. De fato, há evidência bíblica insuficiente para estabelecer as próprias denominações formais. Havia ordem na igreja, crentes trabalhando juntos em acordo, e conferências de presbíteros para discutir questões doutrinárias, mas tudo isso não se traduz numa instituição elaborada governada por concílios regionais e nacionais. Se um grupo de crentes decide se unir dessa maneira para fornecer apoio e prestação de contas mútuas como uma questão de vantagem e conveniência prática, não me oponho a isso. Contudo, seria errado eles desprezarem, criticarem ou de alguma forma pensar menos de cristãos que agem de acordo com os princípios bíblicos, mas diferem deles em detalhes não definidos ou restringidos por princípios bíblicos. Os princípios bíblicos para o governo da igreja são ricos, claros e inflexíveis, mas permitem muita liberdade nos detalhes, e simplesmente não requerem uma estrutura denominacional, ou muitas das teorias e práticas assumidas hoje. Se você impõe seus próprios princípios de governo eclesiástico sobre outros quando a Escritura não ensina ou os requer, então você está seguindo o exemplo dos fariseus, no fato de você alegar proteger a ordem prescrita da igreja, quando está na verdade protegendo tradições inventadas por homens.

Segundo, é enganoso dizer que a ordenação não é um reconhecimento de dons já presentes, mas uma concessão de dons não possuídos anteriormente. Essa é uma inferência muito ampla a partir de um versículo limitado e específico. De acordo com a Bíblia, Deus concede dons espirituais de diferentes formas. Algumas vezes eles são dados diretamente, sem nenhuma agência humana. Outras vezes são dados em resposta à oração. Por exemplo, Paulo diz que a pessoa que fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las. Então, algumas vezes eles são dados por meio de agentes humanos, como quando os presbíteros e Paulo impuseram suas mãos sobre Timóteo. O que chamamos ordenação é um reconhecimento público do chamado. O chamado já existe, quer a igreja o reconheça ou não. Os dons espirituais sempre seguem o chamado. Eles apoiam o chamado da pessoa, e o capacitam a cumpri-lo. Mas os dons nem sempre são concedidos através da ordenação, nem o reconhecimento do chamado pela igreja é sempre necessário. E se Deus chama alguém para repreender a igreja ou se opor a uma denominação? Quem o ordenou então? Ou isso nunca acontece? Qual é a evidência bíblica que torna nossas denominações e seu reconhecimento formal algo necessário? Não existe nenhum princípio rígido de ordenação na Bíblia. Isso é uma questão de ordem eclesiástica. Algumas vezes Deus a usa, outras não. Deus ainda é Deus. Quer a política da nossa igreja permita Deus ser Deus ou não, ele ainda pode fazer o que quiser.

Teólogos frequentemente afirmam doutrinas que restringem as práticas corretas àquelas já afirmadas por suas denominações. Eles começam a partir da Bíblia, então adicionam suas tradições a ela, e o resultado são as políticas denominacionais, que eles afirmam ser a pura doutrina escriturística e criticam aqueles que discordam. Mas o ensino da Bíblia deixa espaço para a soberania de Deus, muita variedade, e a liberdade para adaptar. Os cristãos poderiam aceitar a ordem eclesiástica prescrita por suas tradições como uma questão de conveniência prática, mas uma vez que se torna mais que isso – uma vez que se torna uma doutrina formal que define o certo e o errado – eles deveriam se rebelar contra ela. Que ninguém te roube da liberdade que Cristo comprou para você. Ai da denominação cuja rebelião contra o evangelho está na ordem e política da igreja.

Terceiro, quanto à autoridade para pregar, isso pelo menos precisa ser esclarecido. A Bíblia ensina que todos os cristãos são sacerdotes em Cristo (Apocalipse 1.6). E visto que todos somos sacerdotes, a implicação irresistível é que todos os cristãos podem pregar e administrar a ceia e o batismo. A coisa curiosa é que nem todas as igrejas e denominações que admitem o primeiro (que todos os crentes são sacerdotes) irão ao mesmo tempo reconhecer o último (que todos podem pregar e administrar as ordenanças sagradas). Isso acontece porque as pessoas nessas igrejas e denominações são hipócritas. Eles dizem o que dizem para distingui-los dos católicos, mas então praticam a mesma coisa em suas congregações. O Novo Testamento de fato ensina que deve haver líderes dentro das congregações, e como uma questão de ordem eclesiástica, eles são geralmente aqueles que pregam e administram a ceia e o batismo. Isso é para manter a excelência na atividade da igreja e para impedir o caos e a confusão. Contudo, outros cristãos não estão impedidos dessas coisas como uma questão de doutrina e princípio.

Deus é maior que nossas tradições e nossas denominações. Muitíssimas pessoas dizem que creem nisso, mas negam em suas doutrinas e práticas. Se Deus quer ordenar a alguém, ele na verdade não precisa de nenhuma aprovação ou reconhecimento humano. Ele frequentemente arranja o reconhecimento humano para manter a boa ordem, mas nada na Escritura indica que isso deva acontecer ou que deva acontecer de determinada forma. Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Não devemos permitir algo em nossa política eclesiástica que pareça negar isso.

Se Deus quer entregar suas palavras ou suas bênçãos por meio de homens, isso é direito seu. Mas se Deus deseja entregar essas diretamente, não cabe à igreja proibi-lo. A igreja é uma comunidade de pessoas individualmente redimidas e chamadas por Deus. Ele arranja pessoas para crerem no evangelho pelo ministério de agentes humanos, tal como a pregação de um pastor ou membro de uma igreja particular. Ele faz isso por inúmeras razões, tais como a ordem estabelecida, a comunidade e os relacionamentos entre os homens, e para exercitar e recompensar aqueles que pregam. Mas Deus não precisa de agentes humanos mesmo quando diz respeito à pregação do evangelho, e não devemos ressentir ou rejeitar alguém se ele recebe algo da parte de Deus sem nossa mediação.

Se você teme que isso levaria ao caos, então isso mostra que você adotou grandemente a mentalidade dos fariseus e católicos. Essa é a mentalidade que pensa que precisamos usar tradições humanas para reforçar os preceitos divinos, e isso removendo-se a liberdade que a revelação divina permite, incluindo a liberdade que Deus reserva para si. Se alguém se converte à fé cristã ou possui um ministério à parte do nosso controle, sua fé e ministério ainda estão sujeitos à palavra de Deus, e podem ser testadas pela palavra de Deus. E essa é a única base legítima para testar sua conversão ou chamado ao ministério. Ele não tem nenhuma obrigação de responder ou se submeter a tradições humanas que não prometeu cumprir. E se essas tradições violam a palavra de Deus, ele tem obrigação de romper com elas.

Pode ser verdade que a igreja está em tempos difíceis. Muitas pessoas estão se afastando das congregações locais, e as falsas doutrinas abundam. Contudo, a resposta não é uma teologia de controle por meio de tradições feitas por homens, mas uma teologia de liberdade em Cristo. Que Cristo atraia o povo que ele escolheu e chamou! Quanto aos cristãos, eles são responsáveis perante Cristo, não as tradições humanas. Portanto, desafie-as quando apropriado e necessário. É frequentemente aceitável se submeter a costumes humanos em prol do amor e da ordem, mas não porque seja requerido de você como uma questão de princípio.

Marcos 9 nos diz que um homem estava expulsando demônios em nome de Jesus, mas os discípulos disseram-lhe para parar de fazê-lo por não ser um deles. Jesus respondeu: “Não o impeçam. Ninguém que faça um milagre em meu nome, pode falar mal de mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor”. Quem ordenou a essa pessoa? Por mãos de quem Deus conferiu dons espirituais a esse homem? Nem mesmo Jesus na Terra fez isso. Mas Deus no céu o fez, e aparentemente sem qualquer agência ou aprovação humana. Como observa um estudioso do Novo Testamento, o próprio Jesus não teve sanção humana oficial para o seu ministério. As tradições humanas são frequentemente tão perigosas quanto as ameaças à ordem que elas procuram eliminar. E eles frequentemente se afastam da ortodoxia que alegam proteger, ao ponto que até mesmo ordenariam o assassinato do próprio Filho de Deus. Todos os cristãos devem ser livres para servir a Deus, sob as diretrizes estritas, mas algumas vezes amplas, da Palavra de Deus, e não das restrições de tradições humanas.

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- Sobre o autor: Vincent Cheung é autor de trinta livros e centenas de palestras sobre uma gama de assuntos em teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento abrangente e coerente, revelado por Deus na Escritura. Vincent Cheung reside em Boston com sua esposa Denise. 

Fonte: Reflections on Second Timothy
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, maio/2010
Fonte: Monergismo

Ore pela Coreia do Norte


Pray Korea.jpgA Portas Abertas mantém contato com muitos cristãos na Coreia do Norte. Muitas vezes perguntamos a eles como irmãos ao redor do mundo poderiam orar em favor de suas necessidades. Através de cartas secretas eles compartilharam o quanto apreciam essas intercessões e apoio prático. Uma das frases mais marcantes, escritas por um líder da Igreja foi: "Sem vocês não seríamos capazes de resistir à perseguição". Continuem orando pelos norte-coreanos
Em seus pedidos de oração, cristãos na Coreia do Norte não esperam por um colapso ou mudança do regime; sua solicitação é para que Kim Jong-Un mude o país para melhor e, finalmente, volte-se para Deus e peça por sabedoria para governar a nação.

Muitos refugiados, presos na China, foram repatriados e estão agora presos na Coreia do Norte. Outros conseguiram esconder sua nova fé e ser liberados depois de cumprir sua sentença. Cristãos que saem dos campos de trabalho são, supostamente, reeducados, mas, na realidade, precisam se acostumar a viver como seres humanos. Depois de meses ou anos sendo tratados como animais e escravos, muitos ex-prisioneiros parecem ter perdido o senso de humanidade. Eles se tornam egoístas, rudes e violentos. É muito importante orar por essas pessoas, dizem os cristãos locais.
A sobrevivência é considerada um dos principais pontos de oração dos cristãos norte-coreanos. Cristãos e outros civis lutam diariamente para encontrar comida suficiente, medicamentos e outros itens básicos. Eles sentem vergonha de em cada carta que nos enviam, terem que nos pedir ajuda e mercadorias que já receberam antes. Devemos orar não só para que possamos servir à Igreja, mas também para que Deus abençoe a Coreia do Norte de modo geral.
Os cristãos que trabalham com refugiados norte-coreanos também pedem as nossas orações. "Proteção" é a palavra-chave que eles usam. Uma vez que existem tantos espiões norte-coreanos que tentam se infiltrar em redes cristãs e de direitos humanos, a situação é muito perigosa. Por favor, orem para que os soldados de Kim Jong-Un recuem em suas investidas contra a Igreja e que os cristãos saibam discernir em quem confiar. Peça a Deus que por sua misericórdia, o trabalho frutifique.
Ore para que Deus lhes conforte e, que o Seu Espírito Santo ore com gemidos inexprimíveis por esta nação.
FontePortas Abertas
TraduçãoAna Luiza Vastag

Afinal, casamento é bíblico ou só convenção humana?


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Por Augustus Nicodemus Lopes

Com a desvalorização do casamento em nossa cultura, junto com a relativização dos valores morais e a tendência contra tudo aquilo que é estabelecido, muitos cristãos nutrem esta ideia curiosa de que a Bíblia não ensina o casamento, o qual se resume num acordo mútuo de duas pessoas viverem juntas. Pronto, estão casadas diante de Deus.

Com isto, não é pequeno o número de evvangélicos que têm uma vida sexual ativa com o namorado/namorada.

Alguns anos passados fiquei impressionado com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram freqüentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.

Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2012.

Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante e essencial.

Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo:

"...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações" (Dt 7.3).

"...Majorai de muito o dote de casamento e as dádivas, e darei o que me pedirdes; dai-me, porém, a jovem por esposa" (Gn 34.12).
"... e lhe dará uma jovem em casamento..." (Dn 11.17).

"... Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" (Mt 9.15).

"... nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento" (Mt 24.38).

"... Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento" (Jo 2.1-2).

"... Estás livre de mulher? Não procures casamento" (1Cor 7.27).

"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).

"... Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer, e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem..." (Dt 22.13-14)

"... qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5.32).

"... Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar" (Mt 19.10).

"... Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Cor 7.9).

"... Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca" (1Cor 7.28).

"... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor" (1Cor 7.39).

"... ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (Jo 4.17-18).

"... alguém (o presbítero e/ou pastor) que seja irrepreensível, marido de uma só mulher..." (Tito 1.6).

"... quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido." (1Cor 7:1-2)

"... Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Heb 13.4).

"... que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação" (1Tes 4.4-7).

As passagens acima (e haveriam muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era, sim, uma instituição oficial em meio ao povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Posso me justificar biblicamente diante de Deus por viver com minha namorada como se ela fosse minha esposa, não sendo casados? Como eu lido com essa evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo?

O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Judas 4). Os argumentos do tipo, "quem casou Adão e Eva" demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: "O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matrimônio, casar-se, um compromisso público diante das autoridades civis".

Os demais argumentos - "é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc." nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação.

Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e de adolescentes, que são virgens.

Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho. "A vingança pertence ao Senhor" (Rom 12.19).

Desrespeito da militância gay marcou o discurso do Pr. Silas em Brasília


Fonte: verdadegospel

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promoveu nesta terça-feira (27) uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 proposto pelo deputado João Campos (PSDB-GO). Apelidado de “projeto da cura gay”, o mesmo tenta sustar partes da Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que falam sobre a relação do profissional de psicologia em prestar atendimento quanto à orientação sexual de seus pacientes.
Os convidados para a audiência foram: o pastor Silas Malafaia, Humberto Cota Verona, presidente do CFP; Marisa Lobo, psicóloga com especialização em psicologia da sexualidade; e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
O pastor Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus de Madureira, e vice-presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do estado do Rio de Janeiro (COMERJ), também esteve presente e abrilhantou o debate. Recentemente, ele foi condecorado com a Medalha da União Evangélica.
O tom de desrespeito e as violências verbais, por parte de ativistas gays, marcaram o discurso do pastor Silas Malafaia. Em todas as vezes que o pastor tentava concluir o raciocínio, era interrompido.
O clima esquentou diversas vezes, principalmente quando o pastor Silas Malafaia proferia seu ponto de vista. Ativistas gays chegaram a estender uma faixa com o nome do pastor acompanhado de um símbolo nazista. O presidente da Comissão, deputado Mandetta (DEM-MS), encaminhou a denúncia do ocorrido para que haja punição ao desrespeitoso ato nas dependências do Congresso Nacional. “Quem são os intolerantes?”, questionou Malafaia.
Manifestantes da causa gay pareciam não se importar com o debate em pauta, mas em evidenciar sua aversão, de maneira indecorosa, ao pastor Silas Malafaia. Veja as imagens:
Ativista estende seu desrespeito no cartaz: “Silas, se liberta!”
Cartaz fixado na parede debocha da fé cristã: “Jesus, seu fã clube enlouqueceu!”.
VEJA MAIS IMAGENS DA DESRESPEITOSA MANIFESTAÇÃO DE ATIVISTAS GAYS NA AUDIÊNCIA PÚBLICA: 
Nome do pastor Silas Malafaia iniciado com a suástica nazista.
Assista ao pronunciamento do pastor Silas Malafaia:

Audiência Pública sobre “cura gay” gera diversas discussões em Brasília



O deputado Jean Wyllys precisou deixar a sala depois de ofender verbalmente o pastor Silas Malafaia
por Leiliane Roberta Lopes

Audiência Pública sobre “cura gay” gera diversas discussões em BrasíliaAudiência Pública sobre “cura gay” gera diversas discussões em Brasília

A Audiência Pública sobre o projeto chamado de “cura gay” movimentou Brasília na última terça-feira (27) reunindo diversos parlamentares e representantes de setores da sociedade para tratar sobre o assunto tão polêmico.
Proposto pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), o Projeto de Decreto Legislativo 234/11 tem como objetivo mudar as regras do Conselho Federal de Psicologia que trata sobre a relação dos psicólogos com os pacientes que tentam tratar sobre sua sexualidade.
Entre os convidados para debater o texto estava Silas Malafaia, que além de pastor é formado em psicologia. Em sua opinião o paciente se for adulto tem todo o direito de decidir sobre o próprio corpo e que por isso a CFP precisa mudar suas resoluções para deixar de impedir que os profissionais tratem daqueles que buscam esse tratamento.
Outro ponto da fala do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo foi a crítica ao apoio que o Conselho tem dado aos ativistas gays.
A sala estava repleta de participantes, incluindo alguns manifestantes que tumultuaram a fala do pastor, diante de tantas interrupções o presidente da sessão, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, precisou esvaziar a sala para que a ordem fosse retomada.
O deputado Jean Wyllys ofendeu verbalmente o pastor e por isto repreendido pelo presidente da sessão por cinco vezes, por não ter seu pedido de respeito atendido o deputado do Psol precisou deixar a sala.
Além de Malafaia também debateram sobre o assunto a psicóloga cristã Marisa Lobo que defendeu seu posicionamento em favor do projeto do deputado João Campos dizendo que o homossexualismo não será tratado como uma doença, mas que ao dar a oportunidade de tratamento o paciente poderá decidir se quer continuar ou não a desejar sexualmente pessoas do mesmo sexo.
O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Cota Verona, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), Toni Reis e o deputado federal Jean Wyllys também discursaram sobre o tema.
Fonte:gospelprime

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