terça-feira, 14 de março de 2017

O líder é chamado para servir e não para ser servido, afirma teólogo durante a 19ª Consciência Cristã

O pastor e teólogo, Mauro Meister, da Igreja Presbiteriana de Barra (SP), fez um raio “X” da liderança da igreja brasileira e avisou que “o líder é chamado para servir e não para ser servido”. A declaração foi dada quando ele participava do 3° Encontro de Liderança Numa Visão Cristocêntrica, um dos eventos paralelos do 19º Encontro Para a Consciência Cristã, realizado em Campina Grande durante o último período do carnaval.
Mauro Meister, que também é professor, abordou o tema: “O Real Chamado do Líder: Servos que Sofrem, Mordomos que se Gastam”, baseado no texto de 1ª Timóteo 3. No escrito, Paulo instrui Timóteo sobre os procedimentos a serem tomados na formação de líderes em sua igreja e as qualificações que os candidatos, como bispos e diáconos, devem possuir.
Aquele conferencista aclarou que o cargo de liderança é cercado de tentações, seja na forma de atalhos desonestos, que são oferecidos ou de razões para desistir e abandonar o cargo:
“O pastorado bíblico é sempre trabalho de um grupo e não de uma pessoa só”, afirmou Meiste.
Ele explicou que um líder que tenta tomar o controle total da igreja acaba se tornando uma figura autoritária. Para Meister alguns     pastores precisam ser acessíveis, para manter uma boa relação com o seu rebanho. Afinal, a liderança está relacionada ao modo como Deus trata seus filhos.
Na opinião de Mauro Meister, o cargo de liderança também não pode ser exercido por obrigação ou por indicação; a pessoa em questão deve aspirar à função, devendo ter em seu íntimo a vontade e dedicação para tal tarefa, preparando-se em todos os sentidos, sabendo que Deus o chama para o serviço, e não para ser servido.
A família também foi citada com um dos pontos fundamentais para se avaliar alguém que almeja o episcopado:
“Existem três qualificações chaves para o cargo de liderança: A familiar, a eclesiástica e a social. Em suma, um pastor deve apresentar uma postura familiar em acordo com o que prega; maturidade ao cumprir seu cargo e uma boa reputação, pois não podemos viver em hipocrisia”, concluiu aquele conferencista.
Ascom
Foto: VINACC

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