quinta-feira, 9 de março de 2017

Mais de um milhão e meio marcham contra a ideologia de gênero no Peru


Sob o lema #ConMisHijosNoTeMetas (Não se meta com os meus filhos), mais de um milhão e meio de peruanos se manifestaram nas 24 regiões do Peru contra a doutrinação da ideologia de gênero de estudantes menores de idade.
LIMA, Perú –No final do evento central em Lima, capital do país, os organizadores confirmaram que nos eventos realizados durante o dia nas diferentes cidades do Peru, a participação superou um milhão e meio de manifestantes. Entre os presentes, estavam os congressistas Julio Rosas, Carlos Tubino, Nelly Cuadros, Juan Carlos Gonzales, Marco Miyashiro, Roberto Vieira, Federico Pariona e Edwin Donayre.
#ConMisHijosNoTeMetas é uma campanha que responde a tentativa do governo do Peru, através do Ministério da Educação, de promover em 2017 um Currículo Nacional para crianças a partir de 0 anos, com critérios da ideologia de gênero.
Em janeiro deste ano, a Conferência Episcopal peruana assinalou que o governo “deve suspender imediatamente no novo Currículo Nacional aquelas noções provenientes da ideologia de gênero”.
Em vários pontos de Lima, capital do país, a partir das 14h (hora local) de 4 de março, grupos multitudinários se reuniram e se dirigiram à Praça San Martin, no centro da cidade.
Também esteve presente na marcha em Lima a deputada colombiana Ángela Hernández, que liderou na Colômbia, em 2016, uma série de manifestações contra a doutrinação de crianças em ideologia de gênero.
Os protestos massivos causaram a renúncia da então ministra da Educação desse país, Gina Parody.
Em declarações ao Grupo ACI em 4 de março, Hernández disse que a ideologia de gênero é “perversa” e advertiu que “esta pretende colonizar a mente das nossas crianças” e “prejudicar a identidade sexual que temos até hoje”.
A deputada colombiana pediu ao presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que escute “a vontade democrática do povo, remova esta ideologia dos currículos escolares” e “respeite o direito dos pais de educar os seus filhos”.
Os manifestantes, com diversos cartazes e lemas que criticavam a ideologia de gênero, percorreram os principais bairros da capital peruana.
Em outras cidades importantes do país, como Arequipa, Trijillo, Iquitos e Cuzco, foram registradas numerosas manifestações.
O vigário episcopal da Comissão de Família e Vida da Arquidiocese de Lima (Peru), Pe. Luis Gaspar, destacou que “a educação, primeiro direito dos pais aos seus filhos, não é negociável”.
“Estamos em uma guerra moral, uma guerra espiritual e o campo de batalha é a mente dos seus filhos, e os defenderemos até o fim de nossos dias”.
Manifestantes program participar da Marcha pela Vida, em Lima no dia 25 de março.
Entre os manifestantes também foram feitas duras críticas aos meios de comunicação, que costumam ignorar ou minimizar a magnitude das marchas em defesa da vida e da família.


Com informações Acidigital
Imagem: reprodução

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