segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Jornada no universo fortaleceu fé de astronauta: “Impossível não acreditar em Deus”

O astronauta John Glenn morreu na quinta-feira dia 8, aos 95 anos, nos Estados Unidos. Ele foi o primeiro norte-americano a viajar na órbita da Terra, em 1962, e foi conhecido como um homem de profunda fé.



"Olhar para este tipo de criação e não acreditar em Deus é impossível", disse Glenn aos repórteres em 1998, logo após retornar de sua última viagem ao espaço em 77 anos. "Isso só reforçou a minha fé".
Em seus vôos espaciais, o astronauta revelou que orava todos os dias. Em terra firme, ele era um cristão devoto que fazia parte da Igreja Presbiteriana. Além de sua carreira no espaço, ele dedicou vinte e cinco anos de sua vida como senador do estado de Ohio, pelo Partido Democrata.
Como primeiro americano a orbitar a Terra, Glenn foi um exemplo não apenas por sua perspicácia científica, mas também por sua fé, disse o cientista Mark Shelhamer nesta quinta-feira.
"John Glenn sempre foi um exemplo paradigmático de alguém que tinha uma firme fé antes de ser um astronauta, e que teve a fé fortalecida em sua experiência no espaço", disse Shelhamer, que é professor de medicina da Universidade Johns Hopkins e chefe de pesquisa no Centro Espacial da NASA.
Assim como Glenn, muitos astronautas aprofundaram sua fé em Deus com suas experiências no espaço. James Irwin voltou da lua convencido de que deveria dedicar sua vida a Cristo e fundou a organização evangelística High Flight Foundation. Ele morreu em 1991, com 61 anos.
Buzz Aldrin, que era líder na Igreja Presbiteriana, decidiu realizar a santa ceia como um de seus primeiros atos na lua. "Na gravidade da lua, o vinho foi colocado lentamente no copo", disse ele mais tarde, descrevendo o momento.
Em uma entrevista concedida por Glenn no ano passado, o astronauta defendeu a inclusão do evolucionismo nas escolas públicas. "Eu não sou menos religioso por apreciar o fato de que os registros da ciência mudam com o tempo, isso é um fato. Isso não significa que não pode haver algum poder maior do que nós, que está por trás de tudo o que está acontecendo”, disse ele à Associated Press.

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Guiame

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