domingo, 22 de novembro de 2015

BELEZA, VERDADE E SATISFAÇÃO SUPREMA



Por Aimee Byrd

Alguma vez você já sentiu uma profunda noção de sua insignificância? Você já teve um daqueles momentos em você se pergunta desesperadamente por que Deus permitiu-lhe continuar com as bênçãos e responsabilidades que Ele te deu? Você já pensou que talvez não seja capaz de prosseguir, que as pessoas que você ama merecem mais, e que Deus merece mais de uma testemunha do seu nome?

Jesus chamou isso de “pobres de espírito”. Meu pastor está pregando em Mateus e nós chegamos ao Sermão do Monte. Ontem, ele pregou sobre as três primeiras bem-aventuranças. Bem-aventurança realmente não é uma palavra que usamos em uma conversa normal. Nós usamos muito o termo abençoado, mas, geralmente, não da mesma maneira como Jesus o faz em seu sermão. Eu acho que é uma bênção ter uma família saudável e amar a Deus com tudo que ele me deu.

Essas bênçãos me sobrecarregam às vezes porque eu sou muito carente. Penso nas minhas queridas bênçãos, meus “próximos” mais próximos: minha família. Eu simplesmente não os amo tanto quanto eu gostaria: embora eu seja encorajada a reconhecer que Cristo me amou profundamente e que ele abençoa os meus esforços quando busco compartilhar esse amor com os outros, também sou ciente de que não consigo viver em conformidade com isso.
Esta é a maior bênção. Estamos todos no mesmo barco. Não alcançamos o padrão da justiça de Deus por nós mesmos e assim não amamos como deveríamos. Nós nem sequer apreciamos nossas bênçãos o suficiente. Subestimamos o que Deus nos dá. E ainda olhamos para nossas bênçãos buscando satisfação. O reconhecimento da nossa falência, aqui, é a maior bênção.

O mundo promove a autoestima. Autoestima não é uma bênção, é uma farsa. Meu pastor explicou que ser abençoado é ser ricamente satisfeito por conhecer o Rei. Estas bem-aventuranças, explicando a bênção suprema, nos mostram as marcas dos que são do reino de Deus. Autoestima promove a autoconfiança, a felicidade ocasional e a ilusão de controle. As três primeiras bem-aventuranças ensinam uma verdade posicional para aqueles que são necessitados, tristes e submissos.

Isso é um conforto. Quando eu estou triste, quando sinto minha depravação e me sinto inadequada, quando sinto o abismo entre minha fé e meus atos, quando desejo que eu fosse mais maleável para o que quer que Deus me ordenasse, sou abençoada por saber que alguém viveu uma vida que incorpora essas bem-aventuranças: Jesus Cristo. Meu pastor deixou claro que nós não entramos no reino porque cumprirmos essas coisas.

E, ainda assim, eu sou abençoada.

Pastor VanDelden garantiu-nos que entramos no reino por confiarmos no cidadão perfeito. “Eis o Rei em sua Palavra”. Precisamos do rei por sermos pobres de espírito. Nós amamos o Rei e, por isso, lamentamos tê-lo ofendido. Nos submetemos ao rei e, por isso, nos submetemos à Palavra de Deus em mansidão.

Não, eu não sou suficientemente pobre em espírito, eu não choro como eu deveria e tenho muito a crescer em mansidão. Nosso Rei Jesus viveu a vida de um homem que encarna esses atributos. Mas, como cidadãos do seu reino, vamos ser transformados à semelhança do nosso Rei. Estas bem-aventuranças descrevem como um cidadão do céu será reconhecido. E isso é bonito.

Compramos uma mensagem confusa da sociedade sobre a beleza verdadeira. Mas não há beleza sem verdade. Por enquanto, bonito é contemplar o Rei em sua Palavra. Bonito é viver de acordo com sua Palavra. Mas que bênção será contemplar a abençoada visão, quando veremos Cristo em sua glória revelada: a bênção suprema.

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Traduzido por Kimberly Anastacio no Reforma21

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