quarta-feira, 19 de junho de 2013

O sucesso da não-violência


Especialista em ética social lembra que Martin Luther King Jr. resistia aos sistemas injustos com o firme compromisso de nunca atingir a dignidade humana do oponente 

Aos 41 anos, o salvadorense Raimundo César Barreto Jr. já conseguiu muita coisa na vida. O pulo inicial aconteceu quando ele tinha 5 anos e entregou sua vida a Jesus, decisão que ele faz questão de renovar todos os dias. O outro pulo importante foi quando abandonou a universidade e um bom emprego na Petrobrás e se matriculou no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Depois de ser ordenado pastor batista, aos 26 anos, Raimundo teve o privilégio de fazer doutorado em ética social no Seminário Teológico de Princeton. Casado, dois filhos, hoje ele é pastor da Igreja Batista Esperança, em Salvador, BA, professor do Seminário Batista de Recife e da Universidade Regional da Bahia, e coordenador-geral do Centro de Ética Social Martin Luther King Jr. do Brasil, em Salvador. Por ser uma das maiores autoridades em Martin Luther King Jr., Ultimato fez com ele a seguinte entrevista, a propósito do 40º aniversário do assassinato do mais notável defensor cristão de mudanças sociais por vias não-violentas dos Estados Unidos, agora em abril. 

Ultimato — Quem fez mais pelos direitos civis dos norte-americanos: o presidente Abraham Lincoln ou o pastor batista Luther King? 
Raimundo César —
 Não gosto de fazer comparações valorativas entre pessoas que viveram em épocas e mundos diferentes. Estamos diante de dois dos mais importantes líderes que os Estados Unidos já tiveram. E arrisco dizer que eles se complementam. A emancipação proclamada por Lincoln, pondo fim à escravidão, não se materializou totalmente, especialmente no sul do país, até que a luta pelos direitos civis, liderada por Martin Luther King Jr., conseguisse banir a segregação e sua afirmação de “iguais, mas separados”, um terrível regime de apartheid racial, comparável ao que a África do Sul conheceu. Vale salientar, porém, que se trata de dois tipos diferentes de liderança. Lincoln foi um político, um presidente, que teve a coragem de liderar a nação num dos períodos mais críticos de sua história. A liberdade de todos era, a seu ver, um fator sine qua non para o avanço do país. Luther King, apesar de ser um líder de um vasto movimento social que lutava pelos direitos civis dos negros norte-americanos, via a si mesmo antes de tudo como profeta e pastor. Referia-se a si mesmo como um pastor tentando salvar a alma de sua nação. Recusou ofertas para se candidatar a cargos públicos, preferindo o papel que o marcou na história, o de líder moral, ou, no dizer de alguns, de consciência moral da nação. Cornel West diz que ele foi o maior profeta da história dos Estados Unidos e se tornou uma inspiração para muitos outros líderes na luta contra a injustiça ao redor do mundo. 

Ultimato — Os historiadores dizem que o ensaio do americano Henry David Thoreau sobre o dever da desobediência civil, a política pacifista do indiano Mahatma Gandhi e a teologia existencialista do alemão Paul Tillich exerceram grande influência sobre o jovem Luther King. Como o senhor vê essa tríplice influência? 
Raimundo César —
 Antes de comentar essa tríplice influência, devo lembrar que a mais marcante influência no pensamento do dr. King foi a tradição profética da igreja negra (Black Church) nos Estados Unidos. Não podemos entender Luther King se perdermos isso de vista. Ele é fruto dessa tradição, na qual se vê totalmente imerso, como neto, filho e genro de pastores batistas negros. A Black Church é tida como a mais importante instituição dos negros norte-americanos, pois foi a primeira instituição fundada por eles, onde estavam fora dos auspícios e da vigilância dos brancos. Por isso, todas as lutas por direitos civis e sociais, especialmente no sul do país, tiveram a igreja como base. Quando Rosa Parks foi presa, causando comoção à população negra de Montgomery, no Alabama, foi numa igreja que os líderes negros da cidade se reuniram e tomaram a decisão de fazer um boicote ao sistema de transporte público, que durou mais de onze meses. Foi nesse contexto que Luther King foi escolhido como porta-voz do movimento, aos 26 anos, tornando-se, assim, o seu líder até o seu assassinato, treze anos depois. Por outro lado, ele foi um estudioso. Fez doutorado numa excelente universidade, entrando em contato com diversas escolas de pensamento. Uma de suas características era a preocupação de pôr os pensamentos que lhe impactavam em suas leituras em diálogo com sua realidade. A capacidade de traduzir conceitos abstratos numa linguagem compreensível pelas pessoas mais simples lhe possibilitou funcionar como um intelectual orgânico, catalisando em torno do movimento pessoas de todas as classes. O pensamento de Henry David Thoreau foi uma importante influência nesse contexto, pois forneceu a King o conceito de desobediência civil, que ele passou a usar como estratégia das suas lutas. A idéia de que há um imperativo moral que nos obriga à não-cooperação com o mal foi chave para ele. Todos os passos dados por King na liderança do movimento foram fundamentados numa boa dose de reflexão. Ao liderar, por exemplo, boicotes, ele queria deixar claro que estava usando meios justos para alcançar um fim justo. Influenciado por Thoreau e Tomás de Aquino, ele concluiu que temos o dever moral de obedecer a leis justas, mas quando se trata de uma lei injusta, que viola a dignidade humana, somos chamados a resisti-la. Paul Tillich foi outra influência importante sobre King; afinal, ele escreveu sua tese de doutoramento sobre Tillich. A principal influência talvez tenha vindo de um livro em que Tillich relaciona os conceitos de amor, justiça e poder. Tillich enxergava o amor como fundação do poder, não sua negação. Essa concepção da relação entre amor e poder se tornou essencial no pensamento de King. Além do mais, Tillich afirmava a primazia de Deus sobre todas as outras coisas no universo, o que certamente contribuiu para o conceito de “companhia cósmica” desenvolvido por King, quando afirmava que aquele que luta pela justiça nunca está sozinho, tem companhia cósmica. Ele dizia que o arco do universo é longo, mas se inclina na direção da justiça. Essa primazia do divino contribuiu muito para os momentos mais críticos e desesperadores da caminhada. Gandhi também exerceu forte influência sobre King através de sua estratégia de resistência não violenta, inspirada no conceito desatyagraha, força da verdade ou força da alma, em diálogo com os ensinamentos de Jesus no Sermão do Monte. Para Gandhi, a força física dos opressores deveria ser enfrentada com a força da verdade daqueles que lutam por justiça. King viu nesse método a aplicação prática da doutrina cristã do amor de uma maneira que ele nunca tinha encontrado em nenhum pensador cristão. Foi nesse contexto que ele afirmou: “Jesus me deu a inspiração e Gandhi me deu o método”. King acreditava que por trás de todas as coisas existe uma força benevolente no universo, um Deus justo e amoroso. Sendo assim, a sua luta deveria se dirigir na direção da realização desse propósito amoroso. As armas de sua luta deveriam ser coerentes com este propósito. O amor se transformava em instrumento de transformação social. A resistência não violenta significava o compromisso de nunca atingir a dignidade humana do oponente, de resistir aos sistemas injustos sem, porém, se permitir descer ao ponto de odiar o próximo, mesmo que ele estivesse do outro lado da luta sendo travada. É interessante como Gandhi, não-cristão, teve uma percepção acurada dos ensinamentos de Jesus. King percebeu isso. Perguntado certa vez sobre qual seria o maior inimigo do cristianismo na Índia, Gandhi teria respondido: os cristãos! 

Ultimato — O teólogo inglês John Stott ensina que o verdadeiro líder não é individualista e, por isso, inspira as pessoas a seguir sua liderança, pois entende que sua função depende da cooperação de todos (A Bíblia Toda, O Ano Todo, p. 131). Luther King se enquadra nessa perspectiva? 
Raimundo César —
 Tive a oportunidade de ouvir pessoalmente alguns líderes que trabalharam junto com King, inclusive Andrew Young, um de seus auxiliares mais próximos. É muito claro que King foi um líder que não apenas trabalhou em equipe, mas inspirou seus liderados. Ele tinha a coragem moral de não se omitir diante do perigo. Um de seus biógrafos conta que numa das marchas eles foram informados que haveria um atentado contra a vida dele. Seus companheiros lhe deram a oportunidade de não prosseguir à frente da marcha, mas ele se recusou, seguindo à frente. Sabendo do risco, um de seus auxiliares convidou todos os pastores negros que participavam da marcha que estavam usando terno na mesma tonalidade do de King para se juntarem a ele, formando uma parede de pessoas, que marchavam ao seu lado, de braços dados, colocando-se também em perigo, a fim de confundir um possível atirador. Esse episódio fala muito sobre o tipo de líder que o dr. King era. Por não fugir dos momentos difíceis, tendo, inclusive, sido preso inúmeras vezes, ele ganhava autoridade moral para liderar o movimento, inspirando seus seguidores. Ele também assumiu posições difíceis, mesmo quando isso significava a perda de apoio e admiração, como foi o caso de seu protesto contra a guerra no Vietnã. Por achá-la moralmente equivocada e por entender que não podia se calar diante de um mal que tinha ligações com o mal do racismo e da pobreza que combatia em casa, ele abriu a boca denunciando o erro dessa guerra, mesmo contra a vontade de seus companheiros. Eles achavam que perderiam o apoio — conseguido a duras penas — do governo e até mesmo de parte da população ao movimento. Em resposta a eles, King afirmou: “Passei toda a minha vida lutando contra a segregação de espaços públicos; como poderia segregar a minha consciência agora?” 

Ultimato — Em Para Onde Vamos Daqui: caos ou comunidade?, seu último livro, Luther King esboçou uma agenda com três objetivos: a queda do racismo, a queda da guerra e a queda da pobreza. A humanidade já alcançou esses alvos? 
Raimundo César —
 King via no racismo, na pobreza e no militarismo três faces de um mesmo mal. Não adiantaria lutar contra o racismo apenas, esquecendo o problema da pobreza, da injustiça social. E esses dois problemas também estavam ligados ao problema do militarismo, em que seu país exercia um papel extremamente negativo tanto no Vietnã quanto nas alianças que fazia com as elites latino-americanas. King via tanto a justiça quanto a injustiça como sendo indivisíveis. Isso o levava a associar os problemas domésticos aos internacionais. Costumava dizer que “o mal que afeta a um diretamente afeta a todos indiretamente”, “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todos os lugares” e “ou nós aprendemos a viver juntos como irmãos e irmãs, ou pereceremos todos juntos, como tolos”. Claro, esses males continuam existindo. A pobreza extrema ainda é a realidade de grande parte da população mundial. Não por coincidência, em âmbito mundial as populações de pele mais escura estão, em sua maioria, na parte inferior da escala social e econômica, e as de pele mais clara, em regra, no topo dessa escala. Ou seja, a pobreza e o racismo continuam de braços dados. Não basta combatermos a pobreza. Precisamos nos dar conta do elemento racista que ela esconde. E o militarismo continua em voga sob a liderança dos Estados Unidos. King criticava o fato de seu país estar matando os vietnamitas morenos do outro lado do mundo. Hoje podemos dizer o mesmo dos afegãos e iraquianos, atuais vítimas do militarismo norte-americano. A visão ético-teológica de King pode nos ajudar no enfrentamento desses males, que ele chamava de irmãos gêmeos, além de outros que ele não percebeu em sua época, como o sexismo e os problemas ambientais. Todos estão interligados. 

Ultimato — O legado de Luther King ainda é relevante, quarenta anos depois de sua morte? 
Raimundo César —
 A partir do que acabo de dizer, fica claro que o legado de King continua sendo relevante hoje. Em alguns casos, ele teve uma percepção adiante do seu tempo. Para mim, ele teve uma visão tão profunda da inter-relação da vida e da comunhão geográfica que o processo de globalização nos leva a experimentar, que parece que ele estava falando em alguns momentos não para a sua própria geração, mas para a nossa. Mais ainda, ele continua sendo uma grande inspiração para líderes e movimentos em várias partes do mundo, o que mostra a sua atualidade. O historiador afro-americano Vicent Harding, falando dessa significância de King para as lutas atuais, escreveu: “King vive... nós o vimos enfrentando os tanques na praça de Tiananmen, dançando sobre o muro trêmulo em Berlim, cantando em Praga, vivo nos olhos de Nelson Mandela... Ele vive dentro de nós, aqui mesmo... onde quer que suas batalhas não concluídas são retomadas por nossas mãos”. James Cone, outro pensador negro americano, diz que o legado de King, que sempre se identificou com os marginalizados, pertence especialmente ao chamado “terceiro mundo”, ao mundo dos pobres e deserdados. Especialmente para estes, seu legado continua sendo inspirador. 

Ultimato — Quarenta anos depois do assassinato de Luther King num hotel em Memphis, no Tennessee, no dia 4 de abril de 1968, os Estados Unidos têm um candidato negro à presidência do país. Trata-se de mais uma dívida da democracia com a pessoa e a obra de Luther King? 
Raimundo César —
 Não é a primeira vez que os Estados Unidos têm um candidato negro à presidência. Há registros de que o próprio King teria sido convidado a concorrer como uma alternativa a Johnson e Nixon, em 1968, mas recusou. Jesse Jackson e Arl Sharpton, ambos ligados ao movimento pelos direitos civis, foram candidatos, mas sem chances reais de ganhar. Barack Obama talvez seja o primeiro candidato negro com chances reais de ganhar uma corrida presidencial nos Estados Unidos. Apesar de ele não ter raízes no movimento liderado por King, como os outros dois, ele resgata muito mais os ideais pelos quais King lutou que qualquer outro líder desde a sua morte. Sua capacidade de energizar o público como um dos melhores oradores na política norte-americana contemporânea, sua origem inter-racial e seu apelo ao resgate do sonho perdido (depois de oito anos de uma presidência que dividiu o país no meio, instaurando o medo como norma e isolando a nação do resto do mundo) o aproximam muito de King. O fato de ter pai africano, de já ter vivido fora dos Estados Unidos, de ter inclinação para mediar e unir, mais do que dividir, também coloca Obama dentro do legado de King, com sua visão de conexão entre os problemas internos e as questões internacionais. Mas ainda resta ver se o país está pronto para eleger um negro com essas características como presidente. 

Ultimato — Em outubro de 1962, Luther King, negro e protestante, com 33 anos, e John Kennedy, branco e católico, com 45, se encontraram na Casa Branca para uma conferência sobre direitos civis. No ano seguinte, Kennedy foi assassinado e, menos de seis anos depois, o mesmo aconteceu com Luther King. O democrata Barack Obama também corre o risco de ser assassinado, como se diz à boca pequena? 
Raimundo César —
 Eu gostaria de crer que desde os anos 60 as coisas mudaram e que não haveria espaço para esse tipo de conspiração hoje nos Estados Unidos. No entanto, o fundamentalismo e os extremismos estão mais vivos do que nunca. Normalmente, os loucos e fanáticos produzidos por esses movimentos se sentem ameaçados por líderes mais inovadores, de mentalidade menos beligerante e mais conciliadora, como John Kennedy e Martin Luther King. O próprio Gandhi também foi assassinado assim. Nos anos 60, muitos foram os líderes negros assassinados nos Estados Unidos. Quando Kennedy morreu, King teria dito à sua esposa que sabia que não sairia vivo daquela revolução. Mas nem isso o deteve. Ele trabalhou intensamente por mais seis anos, deixando marcas profundas na vida de sua nação, como o Civil Rights Act, de 1964, lei que garantia o direito de votar dos negros, alcançado graças ao movimento liderado por King. Não dá para dizer o que aconteceria se Obama fosse eleito, mas caso isso ocorra, devemos pedir a Deus que ele possa completar seu mandato e venha a ser um presidente menos arrogante que o atual e mais sensível para com as relações e necessidades da comunidade internacional, especialmente na América Latina. 

Ultimato — Se estivesse vivo hoje, Luther King se oporia à guerra do Iraque? 
Raimundo César —
 Sem dúvida alguma. Além de sua visão não violenta de mundo (King não era doutrinariamente pacifista, mas adotava a não-violência como estilo de vida e estratégia de mudança social), ele jamais aceitaria a falácia da guerra justa vendida pelo governo Bush. Ele se empenharia para mostrar a injustiça desta guerra. Aliás, suas palavras têm constado entre as mais inspiradoras declarações lidas por aqueles que têm se mobilizado contra a guerra. Quando a invasão ao Iraque aconteceu, eu estava nos Estados Unidos e participei de algumas marchas com milhares de pessoas, em Washington, contra a guerra. Muitos dos líderes desse movimento pela paz que conheci, que se tornou o maior movimento desse tipo desde os movimentos contra a guerra no Vietnã, eram pastores, que se colocavam dentro do legado de King. Seus filhos e sua esposa, que já morreu, também participaram de alguns desses protestos, e suas palavras têm permeado o movimento. 

Ultimato — Qual é a sua opinião sobre as acusações de que Luther King teria tido casos extraconjugais? 
Raimundo César —
 Eu não posso dizer com convicção que estas acusações sejam verdadeiras, pois as fontes não são isentas. Tais informações vêm, na sua maior parte, de tapes postos pelo FBI nos quartos de hotel onde King se hospedava, nos últimos anos de sua vida. Nesse período, especialmente por causa de sua posição contra a guerra no Vietnã, o governo norte-americano se mostrava profundamente incomodado com suas críticas. Por isso o FBI passou a persegui-lo, tentando encontrar evidências que o desmoralizassem ou inibissem a sua liderança. Independentemente disso, é possível que casos extraconjugais tenham acontecido, sim. Se de fato aconteceram, isso evidenciaria, talvez, uma fraqueza moral em King. No entanto, isso jamais deve ser usado como justificativa para que olvidemos as importantes contribuições que ele nos deixou através de sua vida e de seu compromisso com o evangelho e com a transformação da sociedade. Devemos lembrar que a própria Bíblia não esconde as fraquezas morais de grandes líderes como Abraão e Davi, e nem por isso eles perdem o valor como personagens cujas vidas e palavras nos inspiram a caminhada. Para concluir, uma pergunta que sempre me faço quando penso nesse tema é a seguinte: se o serviço de inteligência mais poderoso do mundo estivesse na nossa cola dia e noite, por vários anos, o que encontraria na nossa intimidade? 

Ultimato — Qual é o propósito do Centro de Ética Social Martin Luther King Jr. do Brasil, com sede em Salvador? 
Raimundo César —
 O Martin Luther King Jr. do Brasil é uma organização sem fins lucrativos inspirada no legado de King, que se propõe a acompanhar de forma solidária e profética o povo brasileiro, suas igrejas e organizações populares no desenvolvimento de uma participação social consciente, organizada e crítica que vise construir uma sociedade mais justa e igualitária. A organização realiza e propicia processos educativos de ação-reflexão e de comunicação, bem como de acompanhamento e articulação de atores sociais e de solidariedade em âmbito local, nacional e internacional. Pretende capacitar pessoas, igrejas e outras organizações populares para que possam responder eticamente aos desafios cruciais da realidade contemporânea. Entre as atividades em que o Martin Luther King Jr. do Brasil atua ou apóia estão a pesquisa, a reflexão, o treinamento, a comunicação e a práxis em áreas relacionadas à justiça social, pobreza, racismo, sexismo, meio ambiente, violência urbana, saúde, educação e direitos civis e humanos em geral.
Fonte:Ultimato

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