sábado, 20 de outubro de 2012

MACKENZIE VOLUNTÁRIO 2012 - IP Filadélfia





Hoje a Igreja Presbiteriana Filadélfia de Garanhuns participou do Mackenzie Voluntário 2012 com o Projeto Pintando o Sete, onde tivemos um momento de comunhão e alegria pintando as salas, brinquedos do Projeto Barnabé, etc. Unidade Jardim Petrópolis - Garanhuns. Já as crianças do Projeto Barnabé realizaram um Passeio Pedagógico conhecendo a cidade de Garanhuns, onde mais de 230 crianças participaram desse dia de maneira diferente. Somente a glória de Deus.

Morre Leontina, fica o legado



Por Eunice Souza da Silva

O Senhor chamou para junto de si, no dia de hoje, 18 de outubro de 2012, após longo 
período de enfermidade,  nossa irmã Leontina Dutra da Rocha.

A história da IPB é riquíssima em exemplos de mulheres que se deixaram gastar na Seara 
do Senhor. Leontina faz  parte desse rol abençoado.

Prazer em servir

A cada desafio, a cada nova empreitada não temia os percalços que pudessem surgir, 
sempre agindo com uma voz  potente e firme, digna de uma defensora das leis do país e 
da Lei de Deus.

Foi assim que liderou as auxiliadoras da baixada fluminense como presidente de SAF, 
federação e Sinodal. Foi assim,  também, que chegou à presidência da Confederação 
Nacional de SAFs por dois quadriênios: 1998-2006.

Em oração, nós auxiliadoras nas lides da SAF de todo o Brasil, agradecemos a Deus pelos 
preciosos préstimos que essa  irmã dedicou ao TrabalhoFeminino e a Igreja Presbiteriana do
 Brasil.

Que as consolações do Senhor Jesus Cristo confortem seu amado esposo, seus filhos, noras
 netos e demais familiares, bem como a primeira Igreja de Duque e Caxias, lugar que 
Leontina privilegiou para fazer parte da comunhão da família da fé.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Evangelho Não em Palavras, Mas em Poder



Por Robert Murray M'Cheyne (1813-1843)

"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós" 1 Ts. 1:5

Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".
O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.

1) Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

O evangelho chega ao povo só em palavras.


Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.


Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:

2) Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo". É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! O Espírito Santo veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! Ore por tal tempo.

"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação"; "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção. Ó! Feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

Tua igreja é tua alegria aqui, e será tua coroa por toda a eternidade.

Fonte: [ Projeto Os Puritanos ]

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Rivaldo marca data de inauguração de sua igreja em Angola


Por Leiliane Roberta Lopes

O jogador está no país para jogar pelo time Kabuscorp e também para cooperar com os trabalhos na Comunidade Evangélica Shammah.

Rivaldo marca data de inauguração de sua igreja em AngolaRivaldo marca data de inauguração de sua igreja em Angola
Está marcado para o dia 18 de outubro a inauguração da Comunidade Evangélica Shammah, igreja liderada pelo jogador Rivaldo. O templo está sendo construído em Angola, na África, e o brasileiro está bastante orgulhoso por completar esta missão.
Aos 40 anos de idade o pentacampeão com a seleção brasileira está na África defendendo o time angolano Kabuscorp. O atleta já havia informado sobre o desejo de construir um templo naquele país e agora comenta sobre o término das obras.
“A nossa Igreja aqui em Angola esta quase pronta. A inauguração será no dia 18. Quero compartilhar algo com vocês. Deus já tinha preparado este meu templo. O bispo Victor é quem vai comandar a igreja”, disse ele para o site local “Platina Line”.
O terreno onde a igreja foi construída foi comprado pelo jogador meses antes dele assinar contratocom o time local. Desde o início ele sabia que não estava indo apenas para ser jogador, mas também para cooperar com a igreja.
Na ocasião de sua mudança ele chegou a afirmar que sua ida à Angola iria além do futebol. “Estou muito feliz, hoje fui visitar o nosso terreno, igreja Shammah ‘Deus esta aqui’”, escreveu ele em seuTwitter assim que chegou ao país africano.
Fonte:Gospel Prime

Duas ideias para sua igreja



O portal oferece duas ideias para sua igreja colocar em prática neste fim de semana. São ideias simples, mas que vão ajudar sua comunidade a adorar a Deus com compromisso social e a dialogar com os “pequeninos” sobre o reino de Deus.
 
1. Culto “Luz para os meus pés” (sobre pobreza e corrupção):
 
Dia 17 deste mês é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. O Desafio Miquéias (uma articulação mundial de igrejas e organizações cristãs contra a pobreza) está encorajando comunidades cristãs a reservarem este domingo para orar e meditar a respeito do tema. A liturgia elaborada é baseada no versículo “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119.105). Precisamos saber o que Deus pensa sobre a corrupção, o comportamento ético e a integridade. É ele quem traz a luz à igreja, aos governos e ao mundo dos negócios.
 
Para simplificar a organização do culto, os recursos estão divididos em 3 seções. Cada seção tem uma folha de recursos e ideias para ajudá-los: 
 
Orar: sugestões para orar sobre assuntos relacionados com a pobreza;
Refletir: histórias de corrupção e campanhas internacionais, com motivos que ajudam a orientar as orações.
 
Agir: exemplos de compromissos que podem ser assumidos, individualmente e pela congregação, para promover a luz de Deus na terra.
 
Baixe aqui a liturgia traduzida pela organização cristã Tearfund.


2. Como dialogar com as crianças sobre a vida no reino de Deus 
Imagine-se diante de uma criança de nove anos, muito séria e compenetrada, dizendo para você isto:
 
“Eu acho que para ter uma vida boa em primeiro lugar precisamos de Deus e devemos ter o espírito como o de uma criança. Deus sempre quis nos dar a vida boa, então o que nós precisamos para ter esta vida boa é: paz, amor e esperança. Precisamos ser como as ovelhas, não seguir os estranhos e sim a Jesus que quer nos dar a vida eterna.”
 
Estas são as palavras da Vitória Regina Barros da Silva, menina linda por dentro e por fora, que participou de uma roda de conversa sobre “O que é vida plena” nas dependências de um projeto social, num bairro periférico de Viçosa (MG). 
 
Qualquer um de nós pode promover estes momentos com as crianças, praticar o “deixar vir a mim as criancinhas” de Jesus e ainda sair edificado com a simplicidade e alegria com as quais elas encaram encontros com o “bom pastor”.
 

Equipe Editorial Web

domingo, 14 de outubro de 2012

Psiquiatra afirma que a prática religiosa gera vida longa


Em uma entrevista exclusiva à revista Veja, do mês de outubro, o psiquiatra americano Harold G. Koenig afirmou que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida, como na redução do stress, no incentivo a práticas saudáveis, no conforto em momentos difíceis, entre outros benefícios.
Professor universitário, há quase três décadas ele se dedica a estudos que relacionam religião com saúde.
Koenig tem 60 anos e nasceu em uma família católica, mas por influência da esposa frequenta a igreja protestante.
Autor de muitos livros e mais de 300 artigos sobre o tema, Koenig acredita na existência darelação entre frequência da prática religiosa e longevidade, o que, segundo ele, aumenta a sobrevida das pessoas em torno de 35%.
Os estudos do psiquiatra apontam para três fatores que influenciam a saúde de quem pratica uma religião: as crenças e o significado que elas atribuem à vida, apoio social e adoção de hábitos saudáveis. “Tanto os mandamentos religiosos quanto a vida em comunidade estimulam a boa saúde”, disse.
Os que se tornam religiosos na vida adulta são beneficiados, especialmente, no quisito psicológico e social. “A vida passa a ter mais sentido”, afirmou, pois a vida em comunidade trazesperança e relacionamentos com indíviduos com a mesma visão de mundo.
Para o psiquiatra as enfermidades que melhor respondem à prática religiosa são as relacionadas ao stress, como as disfunções cardiovasculares e a hipertensão, pois tendem a ser mais reativas a disposição mental de cunho religioso.
Nos casos em que a religião se torna uma fonte de stress (sentimento de culpa ou mal-estar por não conseguir cumprir as obrigações religiosas etc) a forma com que Deus é visto pelo indivíduo fará diferença em sua saúde. “Por isso, acho que faz bastante diferença acreditar em um Deus amoroso e misericordioso”, declarou.
Relacionamento médico paciente
Para Koenig os médicos não recebem treinamento apropriado para fazer abordagem religiosa com seus pacientes, nem sabem como responder a perguntas sobre o tema caso sejam questionados por eles. O estudioso explicou que tanto no Brasil como nos EUA são poucas as faculdades de medicina que tratam do tema, pois, historicamente, existe uma grande divisão entre religião e ciência.
“Ajuda muito o médico puxar assunto com o paciente sobre o que ele pensa da existência de milagres ou se quer receber orações. O paciente tem de estar seguro de que o médico não vai ignorar ou fazer pouco-caso de suas carência espirituais”, ressaltou Koenig.
Fonte:Verdade Gospel

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reverendo Hernandes Dias Lopes afirma que “o sofrimento do cristão é agenda da providência”. Leia na íntegra



Reverendo Hernandes Dias Lopes afirma que “o sofrimento do cristão é agenda da providência”. Leia na íntegra

O sofrimento faz parte da vida e muitos fiéis, ou estudiosos da religião não conseguem assimilar os benefícios que um momento difícil possa trazer a um indivíduo.
Sobre o assunto, o reverendo Hernandes Dias Lopes publicou em sua página no Facebook uma breve reflexão, com considerações a respeito, e afirmou que “O sofrimento na vida do cristão, entretanto, não é um acidente de percurso, mas uma agenda da providência”.
Ilustrando sua colocação com o caso de Lázaro, Lopes afirma que “Os judeus que visitavam Marta e Maria quando da morte de Lázaro não conseguiram conjugar o amor de Jesus com a morte de Lázaro nem com o sofrimento de suas irmãs”, e emenda dizendo que “somos assim também. Temos dificuldade de entender como Deus pode nos amar se ao mesmo tempo bebemos o cálice amargo do sofrimento”.
Hernandes Dias Lopes ressalta que “quando um crente sofre por causa de sua fé, esse sofrimento produz glória ao nome de Deus, amadurecimento na fé e consolo às pessoas que estão à nossa volta”.
Confira abaixo a íntegra do texto “Se Deus nos ama, porque sofremos?”, do reverendo Hernandes Dias Lopes:
Os judeus que visitavam Marta e Maria quando da morte de Lázaro não conseguiram conjugar o amor de Jesus com a morte de Lázaro nem com o sofrimento de suas irmãs. Somos assim também. Temos dificuldade de entender como Deus pode nos amar se ao mesmo tempo bebemos o cálice amargo do sofrimento. O sofrimento na vida do cristão, entretanto, não é um acidente de percurso, mas uma agenda da providência. É claro que não estou me referindo àquele tipo de sofrimento que vem como resultado de alguma transgressão específica. Mas, quando um crente sofre por causa de sua fé, esse sofrimento produz glória ao nome de Deus, amadurecimento na fé e consolo às pessoas que estão à nossa volta.
Hernandes Dias Lopes
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Na arena da missão


O ambiente de trabalho, na sua grande maioria, proporciona contatos diários com muitas pessoas. O pacto da conferência missionária de Lausanne 2, realizada em 1989 em na cidade de Manila, Filipinas, propôs que o local de trabalho deveria ser encarado como a próxima fronteira missionária a ser atingida pela igreja de Cristo. É bem evidente que tal proposta desmistifica a figura do missionário, rejeitando o conceito de que apenas aqueles que são enviados para pregar o evangelho em lugares distantes é que são missionários. Na prática, isto significaria que de segunda a sexta, a igreja teria a sua membresia atuando como testemunhas de Cristo, tanto no que fazem, quanto no que dizem em centenas de lugares a milhares de pessoas. Tal proposta transformaria com muito impacto a ação missionária da igreja na cidade, ao mesmo tempo que colocaria evangelisticamente cada crente no seu local vocacional, ou seja, anunciando a Cristo para as pessoas com quem trabalha, vive ou estuda (1 Pe 2.9).
Acredito que quando um crente afirma que agrada a Deus, as suas ações e vida foram e são moldadas para esse propósito. Além disso, a prática da fé cristã autêntica também proporciona o prazer em agradar a Deus. Quando se vivencia o evangelho em um ambiente de trabalho que é acolhedor e tranquilo, facilmente verifica-se que nesse contexto a vida missionária pode tomar as cores de “algo fácil”, por não exigir sacrifício algum, ou ainda que tudo será tranquilo e calmo, sem problemas ou oposições. Entretanto, também verificamos que o momento que vivemos apresenta milhões de pessoasem busca, quase que frenética e incontrolável, por satisfazer seus desejos sem considerar a vontade de Deus para suas vidas. Tal modo de vida trafega na contramão da proposta cristã e, portanto, conflita e diferencia em muitos aspectos dos ensinos de Jesus para a sua igreja. Olhando para o lado do testemunho cristão como estratégia missionária urbana, é inegável que a maioria das pessoas não cristãs rotula os princípios bíblicos como uma proposta descabida, infantilidade, moralismo ou religiosidade de imposição, tirania da igreja, etc.
Para melhor entendermos as bases que sustentam a vida de servos missionários urbanos que agradam a Deus, obedecendo a ordem de viver e anunciar o evangelho de Cristo, o relato bíblico da história do profeta Daniel, homem que viveu e participou do contexto relacional, trabalhista e urbano de dois grandes impérios, oferece quatro colunas inegociáveis de um servo de Deus que foi fiel e cumpriu a sua missão, a despeito do movimento opositor e intimidador.

1. Obediência independente das circunstâncias
Após a conquista de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor, Daniel foi um dos jovens judeus escolhidos para serem instruídos nos saberes da cultura babilônica. Logo de início percebemos as agressões que lhe foram impostas, pois perdera o conforto da família e de sua casa e recebera a imposição de uma nova ordem cultural, totalmente influenciada pela imoralidade, idolatria e outros pecados. No que diz respeito às propostas impostas ao jovem Daniel, havia também a ordem de comer da mesma comida e bebida do rei (Dn 1.5). Daniel e seus três amigos (Mizael, Ananias e Azarías) sabiam que o Senhor havia proibido na lei de Moisés comer determinados alimentos. Assim Daniel  decidiu “que não iria ficar impuro por comer a comida e beber o vinho que o rei dava” (Dn 1.8). Saliento que naquele ambiente não havia absolutamente ninguém para questioná-los quanto à obediência a Deus. Muito pelo contrário, a simples concordância com a “regra comum” praticada por todos, pouparia Daniel de confrontos desagradáveis. O contexto cultural que Daniel vivia não lhe era favorável em praticamente nada para ser uma pessoa cujo agir mostraria agradar a Deus, o Senhor (Deus desconhecido para os babilônios). Entretanto, ele buscou um meio de agradar a Deus e manter a sua fé. Acredito que a obediência aos mandamentos de Deus nos momentos da juventude traz consequências abençoadoras para o futuro. A decisão de obedecer a Deus foi uma marca constante na vida de Daniel, abrindo portas para o testemunho da fé e na busca de agradar a Deus e isto também pavimentou o cumprimento da missão que recebera.
Missionários obedientes ao que as Sagradas Escrituras ensinam são pessoas que agradam a Deus, pois a obediência aos mandamentos gera prazer em Deus (2 Sm 15.22). Obediência e amor a Deus andam juntos. Jesus afirmou aos seus discípulos: “Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar” (Jo 15.10). Para abrir as portas para milhares, quem sabe milhões, de missionários em nossas igrejas, a chave chama-se: obediência à Palavra de Deus revelada ao Seu povo.

2. Oração como necessidade vital
Nenhum atento leitor do livro de Daniel deixará de notar que a vida de oração daquele homem jamais esteve sobre a mesa de negociação. O livro relata com frequência que ele orava regularmente três vezes ao dia (Dn 6.10). Orava quando estava diante de situações difíceis em busca da orientação de Deus (Dn 12.17-18). Orava intercedendo pelo seu povo, orava confessando seus pecados, reconhecendo o erro dos seus antepassados e adorando a Deus (Dn 9.1-20). Daniel era um homem de oração! Para manter a sua comunhão com Deus através da oração, ele colocou em risco a sua própria vida e fez questão de colocar isto de forma pública (Dn 6.11). Mesmo sendo um alto funcionário do império medo-persa e sabedor que uma trama diabólica fora arquitetada e construída contra ele, Daniel não deixou de demonstrar publicamente o valor da sua comunhão com Deus. Após saber da assinatura do decreto real que proibia qualquer pedido a não ser ao rei, Daniel poderia ter optado por orar reservadamente no seu quarto, sem ninguém o visse. Isto o livraria da condenação formal de seus perseguidores.  Entretanto, os homens perversos e invejosos da corte sabiam que Daniel era um homem de oração. Sabiam através do testemunho da vida dele que ele não ira deixar de orar, sabiam que ele não seria infiel a Deus. Daí o plano ter feito Daniel decidir entre agradar o decreto do rei e continuar usufruindo de muito prestígio e bens ou ser fiel a Deus e perder tudo.
Com Daniel aprendemos que a prática da oração não é um rito, uma repetição de frases ou uma mera rotina religiosa costumeira. Se a vida está em jogo por causa da oração, o valor da comunhão com Deus é maior do que qualquer benefício que a vida terrena possa proporcionar. A vida de oração de Daniel era fator vital para a realização da missão que lhe cabia. As Escrituras ensinam que através da oração, o espírito do cristão interage com o Espírito Santo de Deus e é por ele guiado (Rm 8.16,26); através da oração podemos apresentar ao Deus Todo Poderoso nossas petições e anseios e Ele nos ouve e responde (Mt 6.6). A oração está para a vida espiritual assim como o oxigênio está para a vida do corpo. Logo, concluo que a ação missionária sem oração é como mergulhar em um poço profundo desejando recuperar algo precioso no seu fundo, mas sem provimento de oxigênio.

3. Confiança na providência de Deus
Por diversas vezes Daniel passou por situações onde nada poderia fazer para alterá-las ou mesmo garantir a sua segurança. Logo no início da sua juventude ele foi levado como escravo para a Babilônia (Dn 1.3-6). Saberia ele que depois de alguns anos, Deus o colocaria como chefe dos sábios da Babilônia? Poderia ele garantir que a sua decisão de não parar de orar implicaria que os leões não o iriam devorar? Sabia ele que sua fidelidade a Deus o levaria ao mais alto cargo depois do rei? Daniel decidiu agradar a Deus através da sua submissão à providência do Deus eterno. Confiar na providência divina significa ver muito mais do que as circunstâncias apresentam. Acredito que em muitas situações vivenciadas no local de trabalho as circunstâncias são restritivas e intimidadoras para se testemunhar como cristão. Nesses contextos é muito mais fácil se “disfarçar de mundano” e passar despercebido como cristão. Todavia, agir assim seria desonrar a Cristo e falhar na missão.  A prática da missão, por quem quer que seja, exige confiança na providência divina, pois é o agir seguro no Deus que é provedor que gera fidelidade e tranquilidade. Tal tranquilidade não é o resultado do que se percebe ou sente, mas do que se crer acerca de Deus.
Mesmo sendo injustiçado por altos funcionários da corte e apesar de passar por grave perseguição, Daniel confiava que Deus estava provendo todas as coisas (Dn 6.20-22). A dependência na providência divina levou Daniel a testemunhar da sua fé, desconsiderando quaisquer resultados humanos. Destaco que a decisão de Daniel colocando sua vida em risco para cumprir a missão não foi solitária. Os outros três jovens amigos de Daniel também se posicionaram da mesma forma diante do rei Nabucodonosor. Veja o testemunho de fé que eles deram ao rei diante das autoridades com quem trabalhavam: “Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Dn 3.16-18). Quão impactante e abençoador seria que esse exemplo missionário de Daniel e seus amigos fosse seguido pelos milhões de trabalhadores brasileiros que se declaram servos de Jesus!

4. Santidade e humildade para ser servo
Precisamos estar conscientes das tentações de esquecermos nossa missão quando estamos na posição de honra, autoridade, prestígio e abundância. Em hipótese alguma Daniel diminuiu a sua dedicação, obediência e devoção para com Deus quando foi exaltado no império Babilônico e Medo-Persa. Ele sempre se mostrou humilde e dependente de Deus para tomar decisões que primeiro agradassem a Deus. Daniel também nunca se mostrou arrogante ou vingativo contra outras pessoas, nem procurou diminuir ninguém. Pelo contrário, quando foi feito chefe dos sábios da Babilônia, ele não os oprimiu, mas entendeu que sua função era viver em santidade com integridade e sabedoria entre incrédulos, mostrando a eles como servir a Deus. Pessoas invejosas que queriam prejudicar Daniel disseram o seguinte a respeito dele: “Nunca encontraremos motivo para acusar esse Daniel” (Dn 6.4).
Santidade de vida cristã é buscar tudo que o aproxima de Deus, a medida que se rejeita e se afasta do pecado. Sem a busca por uma vida santa é impossível agradar a Deus (Hb 12.14). Sem santidade a missão é maculada. Aqui está o aspecto missionário que leva o povo de Deus a ser o “showroom” do reino. A igreja no mundo precisa ser uma espécie de vitrine de vida que reflete os valores bíblicos. A prática da santidade leva o cristão a estar entre aqueles que servem a Deus, mostrando com o seu testemunho que seguir a Jesus é o mais fascinante projeto de vida.
Concluo chamando sua atenção para o fato de que por três vezes no livro do profeta Daniel, encontramos um anjo dizendo a ele: “Deus o ama muito” (Dn 9.23; 10.11 e 19). Creio que esta é a realidade que todos os cristãos desejam ouvir. Imagine o seu Senhor, o Pai eterno e dono de todo universo dizer para você: “servo bom e fiel”. Imagine você, a alegria e satisfação de Daniel quando ouviu aquelas palavras como resposta às suas orações. Que maior segurança e emoção pode alguém desfrutar do que saber que o Deus Criador de tudo e de todos o ama muito e dele cuida?
Analise a sua vida e verifique se sua vida missionária de testemunho está agradando a Deus através da obediência, da oração, da confiança e da santidade. O salmista Davi sabia que servir a Deus com a sua vida poderia exigir sacrifícios em algumas situações, entretanto haveria sempre a certeza de estar agradando a Deus e isto produz prazer e alegria (Sl 1 e 100).
___________
Sérgio Paulo Ribeiro Lyra é pastor e coordenador do Consórcio Presbiteriano para Ações Missionárias no Interior. Autor do livro “Cidades para a Glória de Deus” (Visão Mundial). É missiólogo e professor do Seminário Presbiteriano em Recife (PE).

Reverendo presbiteriano crítica líderes cristãos que propõem diálogo entre religiões: “Caminho de morte”. Leia na íntegra



Reverendo presbiteriano crítica líderes cristãos que propõem diálogo entre religiões: “Caminho de morte”. Leia na íntegra

O reverendo presbiteriano Hernandes Dias Lopes publicou em seu perfil no Facebook uma reflexão a respeito de teses que pregam que há virtudes em todas as religiões. A rede social mais popular do mundo vem sendo usada cada vez mais pelos líderes evangélicos brasileiros para estreitar seu contato com fiéis e admiradores em geral.
Lopes escreveu em sua reflexão que “vivemos a época do inclusivismo, fruto da ideia pós-moderna que não existe verdade absoluta”, e alerta que “muitos pastores, em nome do amor, sacrificam a verdade e caem nessa teia perigosa do ecumenismo”.
A necessidade de revelar a verdade real é, segundo Hernandes Dias Lopes, urgente: “Não é um ato de amor deixar que aqueles que andam pelo caminho largo da condenação sigam ‘em paz’ por esse caminho de morte. Esse falso amor tem cheiro de morte”.
O diálogo interreligioso, segundo o reverendo Lopes pode conter ciladas que estão escondidas atrás de supostas boas intenções: “Essa atitude de dar as mãos a todas as religiões, numa espécie de convivência harmonia, acreditando que toda religião é boa e leva a Deus é uma falácia”.
Confira abaixo a íntegra da reflexão do reverendo Hernandes Dias Lopes:
Será que toda religião é boa?
Está na moda o diálogo interreligioso. Vivemos a época do inclusivismo, fruto da ideia posmoderna que não existe verdade absoluta. Muitos pastores, em nome do amor, sacrificam a verdade e caem nessa teia perigosa do ecumenismo. Precisamos afirmar que não existe unidade espiritual fora da verdade, assim como luz e trevas não podem co-existir. Não podemo ser um com aqueles que negam a salvação pela graça em Cristo Jesus. Não é um ato de amor deixar que aqueles que andam pelo caminho largo da condenação sigam “em paz” por esse caminho de morte. Esse falso amor tem cheiro de morte. Esse atitude de dar as mãos a todas as religiões, numa espécie de convivência harmonia, acreditando que toda religião é boa e leva a Deus é uma falácia. Toda religião é vã a não ser que pregue a Cristo, e este crucificado. Toda religião afasta o homem de Deus, a não que anuncie Jesus Cristo como o único caminho para Deus! Vamos deixar esse discurso falacioso de amor a todos, e vamos amar de verdade às pessoas, de todas as religiões, pregando a elas, com senso de urgência, o evangelho que exige arrependimento e fé e oferece vida eterna.
Hernandes Dias Lopes
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Augustus Nicodemus lamenta esfriamento da igreja evangélica brasileira e critica teologia da prosperidade em seu novo livro, “O Culto Segundo Deus”



Augustus Nicodemus lamenta esfriamento da igreja evangélica brasileira e critica teologia da prosperidade em seu novo livro, “O Culto Segundo Deus”

O novo livro do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes traz críticas à teologia da prosperidade e observações a respeito de um esfriamento das igrejas evangélicas no Brasil.
“O Culto Segundo Deus – A Mensagem de Malaquias para a Igreja de Hoje” foi publicado pela editora Vida Nova, aborda os princípios da adoração a Deus e expõe problemas abordados por Malaquias no Velho Testamento, e que estão presentes na igreja brasileira contemporânea.
Nicodemus avalia que as profecias de Malaquias registram um contexto semelhante ao da igreja evangélica brasileira atual, em que a adoração a Deus parece não surtir efeitos na vida dos fiéis: “Ao longo da história, nem sempre ficou claro para os cristãos o privilégio que têm de adorar a Deus, ser-lhe leal e fazer sua vontade. Qual é o proveito de servir a Deus, cultuá-lo e dedicar tempo para honrá-lo?”, questiona o autor.
Numa analogia feita entre judeus do Velho Testamento e os atuais cristãos brasileiros, Nicodemus afirma que ambos os povos tem nos bens materiais a medida de avaliação do amor divino: “Na época de Malaquias, o povo de Deus passava por uma grande crise econômica e financeira […] O povo então começou a questionar a Deus se de fato Deus amava os judeus, como Malaquias dizia. Este questionamento decorria do fato que eles estavam medindo o amor de Deus pela prosperidade financeira, como as igrejas neopentecostais da teologia da prosperidade ensinam hoje o povo a fazer”, pontua o reverendo.
De acordo com informações do Christian Post, Augustus Nicodemus afirma que “o maior problema das pessoas não é financeiro, mas espiritual e isto fica em segundo plano na teologia neopentecostal”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

O cristão e a política: o dever de se envolver


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O engajamento cívico não é opcional. O paradoxo do calvinismo político é que, embora tenhamos que admitir que muitas tentativas de aplicá-lo historicamente duraram pouco tempo, não há razão para abandonarmos nossa responsabilidade de nos envolvermos. 

Embora não possamos trocar oportunidades de envolvimento como cidadãos em nossa geração pelas de outras gerações, parece razoável concluir que a maioria dos calvinistas de gerações anteriores teriam achado inconcebível não votar e não acompanhar as notícias políticas do momento. 

Estes acontecimentos são obras da providência de Deus; obedecer e corresponder às Suas obras é um elemento básico do viver cristão. O motivo para o envolvimento político é a obediência a Deus e o desejo de serví-lo em cada área de nossa vida.

Como diz Miquéias 6:8: "O que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com seu Deus".

À parte de qualquer bem que nosso envolvimento possa produzir, há mais uma razão fundamental para o envolvimento cívico: isso nos dá aoportunidade de glorificar a Deus na esfera pública. Somos chamados a glorificar a Deus em tudo que fazemos e em todos os aspectos de Sua criação.

Joel R. Beeke
In: Vivendo para a glória de Deus
Fonte: Cinco Solas

Paulistanos elegem oito vereadores evangélicos


A Igreja Universal do Reino de Deus é a denominação com maior número de representantes.

Paulistanos elegem oito vereadores evangélicosPaulistanos elegem oito vereadores evangélicos
Entre os 55 vereadores eleitos na capital paulista, oito são evangélicos. Destes, três são novos candidatos: Patrícia Bezerra (PSDB), pastor Edemilson Chaves (PP) e Jean Madeira (PRB).
Patrícia Bezerra é esposa do deputado estadual Carlos Bezerra Júnior, o casal de pastores faz parte da Igreja Comunidade da Graça. Jean Madeira é líder nacional do ministério Força Jovem, o grupo de jovens da Igreja Universal do Reino de Deus. E Edemilson Chaves é pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus.
Os outros cinco candidatos evangélicos já eram vereadores da cidade de São Paulo e foram reeleitos. Eles são: Atílio Francisco (PRB), David Soares (PSD), Marta Costa (PSD), Noemi Nonato (PSB) e Souza Santos (PRB).
Atílio Francisco e Souza Santos são pastores da Igreja Universal. Com a chegada de Jean Madeira a denominação liderada por Edir Macedo passa a ter a maioria de representantes entre os evangélicos. David Soares é filho do missionário R.R. Soares da Igreja Internacional da Graça de Deus. Já Marta Costa e Noemi Nonato representam as igrejas Assembleia de Deus.
Edemilson foi o candidato evangélico com o maior número de votos tendo 45.858. Em seguida vem Souza Santos que é pastor da Igreja Universal com 39.658 votos. Na sequência vem Noemi Nonato com 35.601 votos, Jean Madeira com 35.036 e Patrícia Bezerra com 34.511.
Marta Costa da Assembleia de Deus ficou com 32.520 votos. Atílio Francisco com 32.513 e David Soares com 32.081 votos.
Lista:
Eleitos em 2012
Patrícia Bezerra (PSDB) – Comunidade da Graça
Jean Madeira (PRB) – Igreja Universal do Reino de Deus
Pastor Edemilson Chaves (PP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
Reeleitos em 2012
Atílio Francisco (PRB) – Igreja Universal do Reino de Deus
David Soares (PSD) – Igreja Internacional da Graça de Deus
Marta Costa (PSD) – Assembleia de Deus
Noemi Nonato (PSB) – Assembleia de Deus
Souza Santos (PSD) – Igreja Universal do Reino de Deus
Por Leiliane Roberta Lopes
Fonte:Goepel Prime

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Especialista em profecias afirma que “guerra de Gogue e Magogue” está próxima


Conferência nos EUA analisou a realidade profética do mundo
por Jarbas Aragão


Especialista em profecias afirma que “guerra de Gogue e Magogue” está próximaEspecialista em profecias afirma que “guerra de Gogue e Magogue” está próxima
Doutor Mark Hitchcock, autor de dezenas de livros, esteve pregando durante o final de semana na conferência “Compreendendo os Tempos” em Minnesota, organizada pelo Ministério Olive Tree. A 15 ª conferência anual teve participantes de vários países, como Índia e Jerusalém.
Ele afirma que as notícias que estampam os jornais de hoje revelam a existência de uma nova aliança de nações que repetem os tempos bíblicos, e seu inimigo comum seria Israel. “É como se as manchetes de hoje fossem escritas há 2.600 anos”, disse Hitchcock.
Apontou especificamente para uma profecia encontrada em Ezequiel 38, que parece estar próxima de se cumprir. Conhecida como a guerra de Gogue e Magogue, o texto fala sobre uma aliança de nações que guerreiam com Israel.
O que torna este último século diferente dos outros, disse Hitchcock, é que Israel foi novamente reconstituído, conforme descrito em Ezequiel 37, na profecia dos “ossos secos”. Ele diz que nações como Rússia, Irã, Líbia e Turquia nunca foram aliadas ao longo da história, mas nos últimos tempos esses países não são apenas destaque nas manchetes, eles parecem estar formando alianças não muito amigáveis com Israel.
“Todas as nações de Ezequiel 38 são identificáveis hoje e estão fazendo alianças umas com as outras”, disse Hitchcock.
Ele também aponta que a profecia mostra que as nações que podem atacar Israel passaram a olhar para o país com outros olhos nos últimos dois anos. “A partir de 2010, descobriu-se que Israel tinha gás natural e petróleo, algo que, de repente faz a sua terra ser muito atraente”, disse Hitchcock.
Haverá grandes poderes mundiais unidos nessa batalha:
1 – a federação de dez reinos, que constitui a forma final do quarto grande Império Mundial;
2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);
3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);
4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África.
Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2.2; Is 34.2; Zc 14.3; Ap 16.14; 17.14; 19.11,14,15,19,21).
Enquanto essa profecia pode ser perturbadora para alguns, Hitchcock tem certeza que ela pode oferecer conforto também. “Deus está sempre no controle”, disse ele.
Enquanto as pessoas anseiam pelas respostas de uma infinidade de perguntas sobre o que o futuro reserva, Hitchcock disse à multidão: “A Bíblia é o único lugar que podemos ir para saber o diz o futuro”. Ele disse ainda que os cristãos devem “viver suas vidas com intensidade”. “Há duas grandes magnitudes na vida que todos nós devemos viver com plena consciência: a pequenez do tempo e a grandeza da eternidade”, disse.
Bill Koenig, conhecido escritor e jornalista que já trabalhou na Casa Branca, também participou do evento.
“Estes não são tempos normais”, disse ele. “Todas as principais áreas da profecia estão em jogo”.
Koenig escreveu um livro que pesquisou e documentou as catástrofes que correspondiam aos esforços para se pressionar Israel a dividir sua terra. Ele disse à multidão que as ações contra Israel parecem persistir ao longo dos tempos.
Também alertou sobre o impacto do Islã radical, e disse que Obama tem defendido o Islã. “O que Obama está fazendo em relação à perseguição e morte de cristãos?”.
Outro palestrante de destaque no evento foi escritor e pastor da Moody Bible Church, Erwin Lutzer.
Lutzer abriu seu sermão mencionando a guerra do Islã contra o Cristianismo e falou sobre as semelhanças entre a Alemanha nazista e a América de hoje, e lembrou os ouvintes: “Quando Deus é separado do governo, o julgamento vem em seguida”.
Em seguida, falou sobre a próxima eleição norte-americana. “As coisas estão tão ruins que não podemos mudá-las simplesmente mudando a administração”, disse. “O verdadeiro problema da América é reconhecer novamente que só Deus deve ser adorado”.
Traduzido de World News Daily

O mandato político de todos nós



A preocupação com os fracos não é questão de generosidade, mas de direitos, porque estes são o outro lado da moeda das responsabilidades. Ora, a responsabilidade faz parte da essência do ser humano, criado à imagem de Deus. E o que é minha responsabilidade é o direito do meu próximo, e vice-versa.
 
A imagem de Deus: um convite para governar o universo
Em que sentido o homem é a imagem de Deus? Tem a ver com aquilo que o homem é chamado a fazer, com a sua tarefa: “Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar. [...] Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1.26-28).
 
Não é só político que tem um mandato! Todos os seres humanos têm um “mandato cultural”. Deus não criou um mundo pronto e acabado, mas providenciou todo o material necessário e deu ao homem a responsabilidade e o privilégio de desenvolver as potencialidades do universo. Deus nos oferece uma vida dinâmica, com possibilidades para explorar e projetos para realizar.
 
O homem, então, é um marceneiro que Deus colocou numa gigantesca oficina repleta de matéria-prima e ferramentas, e a quem ele disse: “Com esses materiais, crie coisas!”
Somos chamados a ser colaboradores de Deus na criação do mundo. Certamente, nas formas de convivência humana, ainda há muita coisa para criar!
 
O mandato missionário: um novo pedido de colaboração
Além do mandato cultural, extensivo a todos os homens, os cristãos recebem também um “mandato missionário”: “Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2 Co 5.19).
 
Deus cria um ser capaz de recusar a proposta de colaboração, em função de um ilusório projeto próprio. Então Deus concebe um plano de redenção que não passa por cima da dignidade do homem (que está justamente na sua real responsabilidade moral), não diz que o nosso pecado não importa, e não oferece um perdão fácil (“Vou fazer de conta que não houve nada”). O plano é custoso, pois implica encarnação, sofrimento e cruz. Mas o incrível é que, depois de toda a iniciativa de Deus e de todo o sofrimento de Cristo, o “ministério da reconciliação” é confiado aos homens!
 
Para a última etapa, o homem é novamente chamado a colaborar. Que dignidade possui o homem! É convidado a colaborar na criação (mandato cultural) e na redenção (mandato missionário).
 
O projeto de Deus é que as pessoas sejam convidadas a participar do governo do universo. Tanto que ele efetivamente nos entrega o cuidado da natureza, o desenvolvimento tecnológico, a criação de instituições sociais e políticas, o evangelismo, o discipulado, o sustento de obras cristãs, a teologia...
 
projeto de Deus: a restauração da nossa humanidade plena
Deus nos criou para sermos seres humanos plenos, capazes de olhar nos olhos um do outro, alicerçados em nossa própria identidade (que é, em boa parte, socialmente construída). O projeto de Deus é a restauração da nossa plena humanidade, o que implica condições sociais renovadas, já que não somos nem nunca seremos almas desencarnadas, mas pessoas inteiras vivendo em comunidade.
 
A visão bíblica original é de uma harmonia original e uma proposta de colaboração no processo de criação do mundo! A hostilidade entra depois, do lado do homem.
 
Os profetas: um desafio à nossa maneira de ver o mundo
Quando a Lei de Moisés estava sendo negligenciada, apareceram os profetas. Quem é o profeta? Uma pessoa que nos leva às favelas.1 Para ele, mesmo uma pequena injustiça assume proporções cósmicas, porque ele sente intensamente, e sabe que Deus também sente, que não é indiferente à situação do homem. O ouvido do profeta está sintonizado a um gemido imperceptível aos outros. Por isso, suas denúncias nos parecem tão exageradas. Ele se opõe à adoração do imponente. No mundo pagão, a grandeza, o poder e a sobrevivência de um deus dependia da grandeza, do poder e da sobrevivência de seu povo e dos seus templos (o que faz lembrar muitos cristãos de hoje, fascinados com os símbolos do poder e do sucesso). A religião, diz o profeta, pode distorcer as exigências de Deus.
 
Implícita nas profecias de desastre está sempre uma exortação ao arrependimento. Poucos são culpados, mas todos são responsáveis.
 
O profeta vê a realidade com os olhos de Deus. Sua mensagem não é de crítica objetiva — ele frisa as emoções de Deus, seu amor, desilusão, misericórdia, indignação. Não é apenas o porta-voz de Deus, mas o seu colaborador. Sua vida emocional assimila à vida emocional de Deus.
 
Por que a religião bíblica, cuja essência é a adoração de Deus, enfatiza tanto a justiça para os homens? Porque a justiça não é um mero valor; é a participação de Deus na vida humana.
 
As pessoas abusam dos pobres e fracos, sem perceber que estão humilhando Deus (Pv  14.31). A justiça divina favorece os pobres exatamente para restituir-lhes aquilo que deveriam ter segundo o propósito original de Deus para a humanidade, mas que lhes foi negado pelo egoísmo e opressão (Êx 22.22-23; Dt 10.17-19; 24.10-13; Is 10.1-2; Jr 22.3, 16). Os profetas falam por aqueles que são demasiado fracos para pleitear a própria causa, e nos exortam a fazer o mesmo.
 
Os profetas: um desafio à nossa maneira de votar
Como tudo isso contrasta com o nosso costumeiro egoísmo! Oxalá a comunidade evangélica brasileira tivesse milhões de pessoas inconformadas com a opressão dos outros, sempre abraçando de maneira altruísta as causas dos fracos e impotentes, ganhando notoriedade como pessoas que “se metem”, que “choram e oram em particular, e desafiam terra e inferno em público”.2
 
Como cristãos, somos chamados a ver a realidade brasileira, à medida do possível, na perspectiva de Deus, a pensar “o que precisa ser mudado para que o Brasil se pareça mais com o plano de Deus para toda a humanidade”. Isso exclui dois tipos de voto: o voto interesseiro, egoísta (o que é bom para mim, para minha classe, minha profissão, meu estado etc.), e o voto “irmão” (que visa apenas os interesses da comunidade evangélica). Os critérios do reino de Deus, o projeto divino para a humanidade, devem prevalecer.

Notas
1.Para a seguinte caracterização do profeta e do conceito bíblico de justiça, usamos HESCHEL, A. The Prophets: An Introduction. v. 1. Nova York: Harper and Row, 1962. p. 3-26, 195-220.
 
2. WHITE, J. Lideres y Siervos. Buenos Aires: Certeza, 1977. p. 77.
 
Nota:
Texto adaptado do capítulo 5 de Religião e Política, sim. Igreja e Estado, não.


Autor de Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não e Nem Monge, Nem Executivo - Jesus: um modelo de espiritualidade invertida, ambos pela Editora Ultimato; e, Neemias, Um Profissional a Serviço do Reino e Quem Perde, Ganha, pela ABU Editora, Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é doutor em sociologia pela UNICAMP. É professor do programa de pós-graduação em ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos e, desde 2003, professor catedrático de sociologia no Calvin College, nos Estados Unidos.
É colunista da revista Ultimato

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