sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Menino de 11 anos é ordenado pastor nos EUA



Atuando como ministro na igreja de seus pais, o garoto é considerado estranho por seus amigos.

Menino de 11 anos é ordenado pastor nos EUAMenino de 11 anos é ordenado pastor nos EUA
Com apenas 11 anos de idade foi ordenado como ministro em Washington, nos Estados Unidos. O menino agora é pastor na igreja de sua família se tornando um dos mais jovens pastores americanos.
Em entrevista o garoto conta que prefere aprender sobre as coisas de Deus do que jogar vídeo game ou ficar trocandomensagens no celular, atitudes comuns dos meninos da sua idade.
De acordo com a BBC Brasil, Izekiel não é um jovem muito popular, ele relata que seus amigos não o procuram mais porque o acham “estranho”.
Mesmo gerando tanta surpresa, a unção de crianças não é novidade nos Estados Unidos, um ex-pastor tem estudado o fenômeno e garante que desde o século 18 houve pelo menos 500 casos de crianças pregadoras.
Assista reportagem da BBC:
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Fonte:gospelprime

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

‘Não atentaremos contra a natureza de Deus’, diz Magno Malta


O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou nesta quinta-feira (30) que a Frente Parlamentar Evangélica não aceitará qualquer tentativa de legalização do aborto. “Nós não vamos negociar esse tema. Não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”, disse.
A declaração foi feita durante reunião da frente com o relator da proposta de reforma do Código Penal que tramita no Senado (PLS 236/12), senador Pedro Taques (PDT-MT).
No debate, Magno Malta também alertou para a possibilidade de legalização da posse de drogas em pouca quantidade: “Estamos combatendo o tabagismo e as grandes indústrias estão perdendo lucro. A maconha, se legalizada, será industrializada. É preciso ter em vista quem ganhará com a legalização das drogas, porque a população em geral só tende a perder”, argumentou.
Outra queixa foi a possibilidade de criminalização das manifestações contra a homoafetividade: “Devo aos homossexuais o meu respeito e não sou homofóbico. Agora é preciso ficar claro que a televisão ridiculariza o tempo todo os homossexuais. Agora vai um pastor falar mal dos homossexuais. É preciso ter liberdade de expressão. Por exemplo, se você descobre que a babá do se filho é homossexual e você não quer que ela oriente seu filho, já que isso vai contra o que você acredita, contra a orientação de Deus, você não pode despedi-la? Que conversa é essa?”, questionou.
Leia o comentário do pastor Silas Malafaia sobre a liberação das drogas no Brasil.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Julgamento de Yousef Nadarkhani está marcado para 8 de setembro


Há quase três anos o pastor iraniano está preso sob acusação de apostasia por ter deixado o Islã para se tornar cristão
Por Leiliane Roberta Lopes
Julgamento de Yousef Nadarkhani está marcado para 8 de setembroJulgamento de Yousef Nadarkhani está marcado para 8 de setembro
O tribunal iraniano convocou Yousef Nadarkhani para um julgamento marcado para o dia 8 de setembro, nesta data a corte vai decidir a situação do pastor preso desde 2009 sob a acusação de apostasia, por ter deixado o Islã e se convertido ao cristianismo.
Com a pressão internacional, o governo do Irã começou a transmitir a informação de que na verdade Nadarkhani está preso por outros crimes, tentando assim tentar mudar a opinião pública que pede pela libertação do pastor.
É por essas novas acusações que o executivo do American Center for Law and Justice (ACLJ), Jordan Sekulow, se mostra preocupado com o futuro do iraniano. “O Irã tem tentado repetidamente confundir a comunidade internacional, alegando que o pastor Yousef é nada mais do que um criminoso comum. O que acontece é que se o Irã tiver sucesso mascarando o caso de Yousef, o mundo vai parar de gritar por sua libertação”, disse em entrevista ao The Christian Post.
Yousef Nadarkhani está preso há quase três anos, sendo condenado a morte por outros tribunais regionais, prisão contestada pelo conselheiro da ACLJ. “As próprias leis do Irã exigem que o Judiciário emita sua decisão por escrito no prazo de dez dias após a audiência, realizada em setembro de 2011. Sua incapacidade de fazê-lo significa o seu total desrespeito ao Estado de Direito”, explica.
Assista reportagem do Jornal Nacional:
Com informações Portas Abertas

Como Mudar sua Igreja


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Por Mark Dever

Pastores sempre me perguntam: "Como fazer para que minha igreja mude?" Muitos ministros têm alienado suas igrejas na tentativa de promover mudança, a tal ponto de alguns serem afastados do ministério.

Mesmo assim, como pastores, temos de levar nossas igrejas a mudanças, muito embora isto seja difícil. Aqui estão algumas sugestões sobre como promover mudança: ensinar, permanecer e amar.

Ensine a mudar

Primeiro, as ideias a serem aplicadas em nossas igrejas deveriam vir das Escrituras. Isso faz do púlpito a ferramenta mais poderosa para mudar uma igreja. A pregação expositiva constante é um meio que o Espírito Santo normalmente usa para falar aos corações humanos.

Ore para que através de sua pregação, Deus venha a ensinar a igreja como ela precisa mudar. É impressionante a frequência com que nós, pastores, queremos consertar os problemas, antes de termos tempo para explicá-los!

Muitos pastores tentam forçar a mudança em suas igrejas - quase sempre defendendo tais medidas como atribuição da liderança - quando deveriam informar a igreja a respeito da mudança pretendida. Irmãos, devemos alimentar o rebanho confiado ao nosso cuidado e não bater nele. Ensinem o rebanho.

Mesmo que a mudança que você vislumbra seja correta, ainda há a questão de o tempo ser ou não adequado. Ser correto não é uma licença para uma ação imediata, o que me leva ao segundo ponto.

Permaneça para mudar


A ideia de se comprometer com um lugar está desaparecendo, tanto no local de trabalho quanto no lar. O modelo para as gerações mais jovens não é como uma escada corporativa pré-fabricada, com passos cuidadosamente limitados, e sim como o mosaico da rede mundial (world-wide web), com alternativas e opções, parecendo espalhar-se infinitamente. Assim, somos ensinados a valorizar experiências variadas, entendendo cada uma como um enriquecimento para a outra.

Nós, pastores, precisamos estabelecer um modelo diferente em nossas igrejas. Precisamos ensinar-lhes que compromisso é bom, quer seja para com nosso casamento, família e nossa fé, ou nossa igreja e nossa vizinhança. É sob a luz de tais compromissos a longo prazo (não pensando em termos de meses, mas de décadas) que podemos ajudar nossa igreja a encontrar suas prioridades certas.

Como um pastor, seu maior poder de ajudar sua congregação a mudar não vem da força de sua personalidade, mas através de anos de ensino fiel e paciente. Mudanças que não acontecem neste ano podem vir no ano seguinte, ou em dez anos.

Para este fim, escolha suas batalhas com sabedoria, cuidadosamente, priorizando uma mudança necessária após a outra. Quais mudanças escolhidas são as mais necessárias e mais urgentes? Qual delas pode esperar? Falando de modo geral, os pastores precisam aprender a pensar de uma maneira madura e a longo prazo.

Pastorados longos também ajudam o pastor. Eles o impedem de se tornar umportador de novas ideias, colocando-as em prática por dois ou três anos e, depois desse tempo, ter de mudar-se para colocá-las em prática em outro lugar. Geralmente, quanto mais tempo ficamos, mais realistas temos de ser - e isso é bom para nossa própria alma e para aqueles a quem servimos.

A chave para uma mudança é ficar em uma igreja o tempo suficiente para ensinar a congregação. Se você não planeja ficar, então tenha cuidado antes de começar algo que o próximo pastor terá de terminar. Não deixe a congregação tornar-se insensível com você ou com o seu sucessor, ou mesmo contra a mudança necessária.

Quando eu era um jovem seminarista, adotei três clérigos anglicanos, de Cambridge, como meus modelos. Todos tinham ministérios onde pregavam expositivamente em seus púlpitos, durante muitos anos - Richard Sibbes (em Cambridge e Londres, por 30 anos), Charles Simeon (em Cambridge, por mais de 50 anos), e John Stott (em Londres, por mais de 50 anos). Pela graça de Deus, estes três pastores construíram as igrejas onde serviam, e tiveram efeito sobre a emergente geração ministerial, mediante sua longa fidelidade.

Ame para mudar

Para desejar as mudanças corretas, ensinar sobre elas, e ficar tempo suficiente, você tem de amar. Você tem de amar o Senhor e amar o povo que Ele lhe confiou.

Clemente de Roma disse: "Cristo pertence aos humildes de coração, e não àqueles que se exaltam sobre o seu rebanho". Do amor procede o cuidado paciente que, continuamente, dirige a congregação para a Palavra de Deus.

Jonathan Edwards não foi um pastor menos fiel somente porque sua congregação o demitiu. Alguns de nós tivemos pastorados curtos e fiéis. Mas este tipo de pastorado não é minha preocupação aqui. Com este breve artigo, simplesmente tentei levantar em sua mente algumas ideias de como você pode - ensinando, permanecendo e amando - levar sua congregação à mudança bíblica.


O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel. 

- Sobre o autor: Mark Dever é pastor da Igreja Batista de Capitol Hill, no distrito de Washington; fundador do ministério 9Marcas e um dos organizadores do ministério Juntos Pelo Evangelho; conferencista internacional e autor de vários livros, incluindo os livros "Nove Marcas de Uma Igreja Saudável","Refletindo a Glória de Deus" e "Deliberadamente Igreja", todos publicados em português pela Editora FIEL.

Fonte: Editora Fiel

PAIS SANTOS, FILHOS NEM TANTO


Pais e filhos

Entenda melhor a proposta do livro “Pais Santos, Filhos Nem Tantos” em entrevista do autor, Carlos Catito Grzybowski, ao Instituto Jetro
 
O Instituto Jetro entrevistou no dia 17 deste mês Carlos Catito Grzybowski, autor do livro Pais Santos, Filhos Nem Tanto, o lançamento de junho da Editora Ultimato. Leia a entrevista abaixo e entenda melhor a proposta do livro.
 
Quem não gostaria de ter uma receita infalível para a criação de filhos? O livro Pais Santos, Filhos Nem Tanto mostra uma “família de verdade”, com erros e acertos, sua dinâmica interna e as verdades bíblicas sobre as quais devemos nos debruçar para aprender melhor sobre a tarefa de cuidar e educar filhos.
 
Nem mesmo o fato de Davi ser chamado na Bíblia de “homem segundo o coração de Deus” garantiu ao rei de Israel sucesso como pai. Por quê? O que o modelo de Davi, as relações familiares e outros aspectos descritos na narrativa bíblica nos dizem?
 
Para falar sobre esta realidade dual, o Instituto Jetro entrevistou o Prof. Dr. Carlos “Catito” Grzybowski.
 
Carlos “Catito” Grzybowski é psicólogo e terapeuta familiar, mestre em Psicologia da Adolescência, PhD e doutor em Linguística Aplicada. Coordenador de EIRENE do Brasil e Assessor para Assuntos Internacionais do CPPC. Escritor dos livros: “Família: crise  e crescimento”, “De bençãos e traições”, “Como se livrar de um mau casamento”, “Macho e fêmea os criou – celebrando a sexualidade”, “Pais santos, filhos nem tanto – a trajetória de um pai segundo o coração de Deus.”

Por que este livro: “Pais santos, filhos nem tanto”? 
Catito - A ideia de escrever o livro Pais santos, filhos nem tanto surgiu depois que eu ouvi, ainda nos anos 90, uma pregação do Pr. Caio Fábio a respeito deste assunto e li o livreto que ele escreveu deste sermão. Então comecei a estudar, junto com minha esposa, a partir do enfoque sistêmico, a família de Davi. Descobrimos então, muitos aspectos disfuncionais que contribuíram para a desgraça familiar de Davi. Não tínhamos a intenção de escrever um manual sobre educação de filhos como já existem muitos na prateleira, mas analisar como Davi, um homem devoto a Deus, excelente rei, estrategista político e militar, cometeu tantos erros como pai. É preciso olhar para o modelo familiar de Davi, e a partir daí lançar luz sobre as próprias dinâmicas familiares a fim de não cair nas mesmas armadilhas que ele caiu.
 
Qual a “receita” para criarmos filhos tementes ao Senhor?
Catito - Um psicólogo e terapeuta familiar argentino, Daniel Schipanni, em um de seus livros intitulados “Nuestros hijos e sus necesidades básicas” diz que o melhor que um pai pode fazer por seu filho é amar a mãe deste filho (sua esposa), e o melhor que uma mãe pode fazer por seu filho é amar o pai desta criança (seu marido). E ainda: “O amor entre os pais condiciona a capacidade de amar por parte dos filhos. Saber que seus pais se amam traz segurança, estabilidade, respeito e gozo pela vida. Desta forma, abrem o caminho para que possam compreender o amor de Deus ou a beleza do sexo, entre outras coisas”. Essa para mim é a melhor “receita”.
 
Davi, um “homem segundo o coração de Deus”, falhou como pai. Como pessoas com ótimo relacionamento com Deus podem ter fracassos na vida familiar?
Catito - No texto central de Deuteronômio – o “Shemá” – descrito no capítulo 6, versos 5 a 7, a Palavra de Deus afirma que devemos falar “assentado em casa” (ensino formal, contando histórias, lendo a Bíblia); “andando pelo caminho” (aproveitar as muitas horas que passamos no trânsito e na rua conversando sobre coisas que vemos juntos, avaliando no contexto o que é certo e errado); “deitando-te e levantando-te”. Isso resume que em todos os momentos devemos estar prontos para ensinar, orar e vivenciar nossa fé. Parece-me que Davi não tinha este momento especial com seus filhos, pois estava muito ocupado guerreando ou gerindo o reino de Israel. Os filhos tinham um rei a quem admirar, um compositor a quem apreciar, mas não tinham um pai a quem recorrer com suas “infantilidades”. Davi foi o “homem segundo o coração de Deus”, mas não soube transmitir esta vivência aos seus filhos.
 
No livro você utiliza-se de uma análise com enfoque sistêmico. Por quê?
Catito - Esse é o enfoque com o qual trabalho há 30 anos com casais e famílias. Não é possível descrever os detalhes de tal enfoque, mas acredito que o mesmo é o que mais se aproxima de uma visão integral do ser humano e que parte do princípio que somos seres criados para viver em relação, portanto, neste sentido aproxima-se da antropologia hebraico-cristã também.
 
Como disse, Davi era íntimo de Deus, um excelente estrategista. O que o cegou tanto a ponto de não perceber/agir a respeito do que estava acontecendo com seus filhos?
Catito - Na minha interpretação basicamente Davi não teve a coragem de confrontar seus filhos com seus pecados, talvez porque ele não havia perdoado a si próprio pelo pecado cometido com Bate-Seba. Deus já o havia perdoado, mas Davi talvez não tenha conseguido aceitar este perdão plenamente. Por isso, se sentia impotente para repreender seus filhos, o que gerou toda a catástrofe familiar.
 
Alguns líderes dirão: “a culpa é do diabo”. O que pensa a respeito?
Catito -  Sem dúvida que o diabo, como o próprio Senhor Jesus afirmou, vem para roubar, matar e destruir, e vai aproveitar todas as oportunidades que puder para atingir seus intentos. Mas também a Bíblia é clara em dizer que se resistirmos ao diabo ele fugirá de nós (Tg 4.7). Nada mais “apavora” o diabo que a expressão do amor genuíno e incodicional manifesto nas relações humanas – que é o mandamento que Jesus equiparou ao amor a Deus (Mt 22.39). Na forma concreta este amor se manifesta na dedicação e tempo que dispensamos para estarmos interessadamente atentos aos outros – principalmente nosso cônjuge e filhos!
 
Quais os principais erros e acertos da família de Davi?
Catito -  Em geral os próprios filhos dão as dicas de que as coisas não estão bem! Quando um filho muda seu comportamento de forma estranha, é necessário estar atento e procurar um caminho para que o jovem possa se abrir e revelar o que o está afligindo. Ao verificarmos a vida dos filhos de Davi, percebemos que eles deram muitas dicas ao seu pai de que as coisas não estavam bem. Mas Davi foi incapaz de enfrentar os problemas, que incluíram incesto, homicídio e rebeldia explícita. Ele simplesmente se omitiu, fez de conta que não estava acontecendo nada, delegou ao avô de Absalão, Talmai, que trouxesse o filho à razão. Delegou a Joabe a responsabilidade de trazer Absalão de volta a Jerusalém. O resultado foi extremamente desastroso, resultou na morte de dois de seus filhos, além da desonra da filha. Resumindo: omissão na construção ativa de um relacionamento entre pai e filho e o delegar a educação dos filhos a terceiros foram os principais erros desta família. Por paradoxal que pareça, o mais acertado em toda esta confusão foram as condutas (iniciais) disfuncionais de Absalão, porque elas estavam denunciando algo que não estava bem na família. Entretanto Absalão também não soube traduzir esta sua inquietação e sensibilidade em um diálogo maduro e profícuo com o pai.
 
Sobre quais verdades bíblicas devemos nos debruçar para aprender melhor sobre a tarefa de cuidar e educar filhos?
Catito - Como citei acima, basta se ater ao “shemá” de Deuteronômio 6. Verifico que grande parte dos pais não dedica tempo para falar de Deus, dos valores do Evangelho, da sua própria fé, do que Deus faz e fez em suas próprias vidas aos filhos. A vivência cristã tem de ser integrada com a educação de uma forma natural, os filhos têm antenas que percebem quando se ensina algo que não se pratica. O exercício da fé deve permear todos os momentos da vida, norteando as atitudes que se tomam no dia a dia. Se os pais não têm temor do Senhor, se eles não amam a Deus acima de todas as coisas vai ser muito difícil ensinar aos filhos uma fé que não praticam.
 
Quais as lições que esta desarmonia familiar na casa de Davi pode ensinar para aqueles que exercem liderança?
Catito -  A simples verdade dita por Paulo a Timóteo (1 Tm 3.5) – qualquer líder deve saber primeiro governar sua própria casa. Lembro que no Novo Testamento existe somente um modelo de liderança apontada por Jesus: o líder servo (Jo 13.12-17). Esse ponto é delicado, pois nosso machismo histórico sempre aponta para a ideia de que os pais devem ser servidos no lar – a Bíblia aponta o contrário. Nesse sentido a sujeição é mútua (Ef 5.21) e a liderança é sempre de serviço – qual filho que não vai querer seguir um líder/pai que dá a sua vida em favor dele? Dar a vida significa sim morrer – para o tempo, interesses, etc, que usaríamos em nosso favor para o usarmos em favor de nossos filhos e nosso cônjuge. O difícil é acreditar que depois destas pequenas “mortes” sempre haverá ressurreição – para algo mais glorioso, pois a essência do ensino bíblico é que não há morte sem ressurreição. Realmente somos homens de pequena fé!

Cristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovem


Centenas de cristãos temem por suas vidas se retornaram para casa
Por Jarbas Aragão
Cristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovemCristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovem
O capítulo mais recente da perseguição aos cristãos no Paquistão inclui centenas de pessoas acamparem em uma floresta na capital Islamabad. Eles inclusive cortaram algumas árvores e usaram seus galhos para construir uma igreja.
A fuga foi gerada pelo medo da reação dos radicais muçulmanos após uma menina cristã ser acusada por um vizinho de ter queimado páginas do Alcorão, o que é uma blasfêmia segundo a lei paquistanesa, que pode resultar em prisão perpétua.
A menina de 11 anos está presa há 12 dias e sofre de problemas mentais (Síndrome de Down) e não ficou provado que de fato os papeis que ela queimou eram páginas do Alcorão. Mesmo assim, após a notícia se espalhar, centenas de muçulmanos juraram vingança, causando medo na maioria dos cristãos do bairro. O responsável pela Liga Ecumênica, Sajid Ishtaq, disse que cerca de 600 famílias abandonaram o subúrbio de Mehrabadi e se refugiaram em uma área de floresta nativa perto ao centro de Islamabad.
Sumera Zahid, uma das pessoas que se fugiu para a floresta no último domingo e diz que agora se preocupa apenas em como alimentar seus três filhos e seus pais. “Nós costumávamos vir aqui para coletar madeira que usávamos como lenha e nos pareceu um local adequado para o abrigo”, disse. ”Aqui não é casa de ninguém, terra de ninguém. Vamos viver aqui em segurança.”
Na segunda-feira o pastor Arif Masih reuniu um grupo de voluntários e começou a amarração de galhos no que deve se tornar uma igreja. “Somos gratos ao Senhor por esta terra, embora aqui não exista água encanada nem comida, mas sabemos que o Senhor criou as fontes de água e todas essas árvores frutíferas que estão aqui, mesmo se alguém ficar doente e sofrer com estas dificuldades, agradecemos ao Senhor”, disse.
Em um país onde 95% de seus 190 milhões de habitantes são muçulmano, as questões religiosas sempre geram grande atrito com as minorias cristãs. São comuns os relatos de multidões que agridem e até mesmo matam pessoas acusadas de blasfêmia. No ano passado, dois políticos que criticaram a lei de blasfêmia foram assassinados, um deles por seu próprio guarda-costas. Em julho, milhares de pessoas arrastaram um homem paquistanês acusado de profanar o Alcorão. Ele foi tirado de uma delegacia de polícia, espancado até a morte e atearam fogo ao seu corpo.
Na segunda-feira o Conselho de Ulemás de Todo o Paquistão, uma organização que reúne sacerdotes muçulmanos, realizou uma coletiva de imprensa em conjunto com a Liga Ecumênica  do Paquistão, afirmando que farão uma campanha para que os cristãos possam voltar em segurança para suas casas.
Na coletiva de imprensa, o chefe do conselho muçulmano, Maulana Tahir-ul-Ashrafi, disse que os outros países não devem interferir e que o Paquistão proporcionará justiça para a menina e sua comunidade.
Enquanto isso, Nooran Bashir, que havia fugido de casa algumas horas após a prisão da menina, voltou para sua casa nesta segunda-feira e explicou: “Eu não sei se ela queimou as páginas de algum livro sagrado ou não, mas todos nós tivemos que deixar nossas casas correndo para salvar nossas vidas”, disse ela. Para essa mulher e seus filhos, o motivo era claro: os muçulmanos proibiram os cristãos de realizar cultos na região.
Mas a maioria dos refugiados cristãos não se mostrou disposto a voltar. Cerca de 200 cristãos, a maioria homens, protestaram em frente aos escritórios da administração da cidade, exigindo permissão para ficar no acampamento. “Não temos uma grande lista de exigências”, disse Salim Masih, uma das líderes. ”Limpamos este lugar com as nossas mãos e construímos uma pequena igreja aqui. Embora possa parecer apenas um monte de galhos de árvores, esta é a casa santa de Deus. Isso deve ser respeitado.”
Traduzido e adaptado de Urban Christian News
Fonte:gospelprime

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.


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Por Ruy Marinho

Há quem defenda que nos dias de hoje Deus tem levantado uma geração apostólica, restaurando “ministérios perdidos” durante séculos através de novos apóstolos, supostamente com os mesmos poderes (e até maiores) que os escolhidos por Jesus na igreja primitiva. Muitos deles chegam a declarar novas revelações extrabíblicas, curas e milagres extraordinários, liberando palavras proféticas e unções especiais, vindas diretamente do “trono de Deus”para a Igreja. Seus seguidores constantemente ouvem o termo “decretos apostólicos”, dos quais afirmam que uma vez proclamados por um apóstolo, há de se cumprir fielmente a palavra profética, pois o apóstolo é a autoridade máxima da igreja, constituído diretamente por Deus com uma unção especial diferenciada dos demais membros.

No site de uma "conferência apostólica" ocorrida há alguns anos, narraram a seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo: “A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.” [1]

Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma: "O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamentereconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário." [2]

Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.

Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob à luz das escrituras.

A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º - Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª - Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello).[3] Das 81 vezes que a palavraapóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1. [4]

Podemos perceber que, em tese qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.

Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º - Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e  1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?

Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos...” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” éeschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”. [5]

Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos.[6] Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon - entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.

Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)

Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta autoridade apostólica mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.

Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!

Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito "não toqueis nos ungidos", judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com excessão de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de "perseguição", as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.

Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.

Sola Scriptura!

Notas:
[1] – Conferência apostólica 2006, site oficial.
[2] – Citado no ítem reforma apostólica do site Lagoinha.com
[3] – Dicionário Bíblico Strong - Léxico Hebr., Aram. e Grego - SBB – 2002, pág. 1214, nº649/652.
[4] – Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português, Ed. Fiel, Vol. I, pág. 84
[5] – Citado no artigo: Carta ao Apóstolo Juvenal, por Rev. Augustos Nicodemus Lopes.
[6] – Para verificar diversas refutações ao apostolado contemporâneo, clique aqui!

Fonte: Bereianos 

Carta Aberta aos Grupos de Louvor




Por James K.A. Smith

Querido Grupo de Louvor,

Eu aprecio muito a sua disponibilidade e desejo de oferecer seus dons a Deus em adoração. Aprecio sua devoção e celebro sua fidelidade — arrastando-se para a igreja cedo, domingo após domingo, separando tempo para ensaiar durante a semana, aprendendo e escrevendo novas canções, e tantas coisas mais. Assim como aqueles artistas e artesãos que Deus usou para criar o tabernáculo (Êxodo 36), vocês são dispostos a dispor seus dons artísticos a serviço do Deus Triuno.

Portanto, por favor, recebam esta pequena carta no espírito que ela carrega: como um encorajamento a refletir sobre a prática de “conduzir a adoração”. A mim parece que vocês frequentemente simplesmente optaram por uma prática sem serem encorajados a refletir em sua lógica, sua “razão de ser”. Em outras palavras, a mim parece que vocês são frequentemente recrutados a “conduzir a adoração” sem muita oportunidade de parar e refletir na natureza da “adoração” e o que significaria “conduzir”.

Especificamente, minha preocupação é que nós, a igreja, tenhamos involuntariamente encorajado vocês a simplesmente importar práticas musicais para a adoração cristã que — ainda que elas possam ser apropriadas em outro lugar — sejam prejudiciais à adoração congregacional. Mais enfaticamente, usando a linguagem que eu empreguei primeiramente em Desiring the Kingdom¹, às vezes me preocupo de que tenhamos involuntariamente encorajado vocês a importar certas formas de execução que são, efetivamente, “liturgias seculares” e não apenas “métodos” neutros. Sem perceber, as práticas dominantes de execução nos treinam a relacionar com a música (e os músicos) de certa maneira: como algo para o nosso prazer, como entretenimento, como uma experiência predominantemente passiva. A função e o objetivo da música nestas “liturgias seculares” é bem diferente da função e o objetivo da música na adoração cristã.

Então deixe-me oferecer apenas alguns breves conceitos com a esperança de encorajar uma nova reflexão na prática da “condução da adoração”:

1. Se nós, a congregação, não conseguimos ouvir a nós mesmos, não é adoração. A adoração cristã não é um concerto. Em um concerto (uma particular “forma de execução”), nós frequentemente esperamos ser sobrepujados pelo som, particularmente em certos estilos de música. Em um concerto, nós acabamos esperando aquele estranho tipo de privação dos sentidos que acontece com a sobrecarga sensorial, quando o golpe do grave em nosso peito e o fluir da música sobre a multidão nos deixa com a sensação de uma certa vertigem auditiva. E não há nada de errado com concertos! Só que a adoração cristã não é um concerto. A adoração cristã é uma prática coletiva, pública e congregacional — e o som e a harmonia reunidos de uma congregação cantando em uníssono é essencial à prática da adoração. É uma maneira “desempenhar” a realidade de que, em Cristo, nós somos um corpo. Mas isso requer que nós na verdade sejamos capazes de ouvir a nós mesmos, e ouvir nossas irmãs e irmãos cantando ao nosso lado. Quando o som ampliado do grupo de louvor sobrepuja às vozes congregacionais, não podemos ouvir a nós mesmos cantando — então perdemos aquele aspecto de comunhão da congregação e somos encorajados a efetivamente nos tornarmos adoradores “privados” e passivos.

2. Se nós, a congregação, não podemos cantar juntos, não é adoração. Em outras formas de execução musical, os músicos e as bandas irão querer improvisar e “serem criativos”, oferecendo novas execuções e exibindo sua virtuosidade com todo tipo de diferentes trills e pausas e improvisações na melodia recebida. Novamente, isso pode ser um aspecto prazeroso de um concerto, mas na adoração cristã isso significa apenas que nós, a congregação, não conseguimos cantar junto. Então sua virtuosidade desperta nossa passividade; sua criatividade simplesmente encoraja nosso silêncio. E enquanto vocês possam estar adorando com sua criatividade, a mesma criatividade na verdade desliga a canção congregacional.

3. Se vocês, o grupo de louvor, são o centro da atenção, não é adoração. Eu sei que geralmente não é sua culpa que os tenhamos colocado na frente da igreja. E eu sei que vocês querem modelar a adoração para que nós imitemos. Mas por termos encorajado vocês a basicamente importar formas de execução do local do concerto para o santuário, podemos não perceber que também involuntariamente encorajamos a sensação de que vocês são o centro das atenções. E quando sua performance se torna uma exibição de sua virtuosidade — mesmo com as melhores das intenções — é difícil opor-se à tentação de fazer do grupo de louvor o foco de nossa atenção. Quando o grupo de louvor executa longos riffs, ainda que sua intenção seja “ofertá-los a Deus”, nós na congregação nos tornamos completamente passivos, e por termos adotado o hábito de relacionar a música com os Grammys e o local de concerto, nós involuntariamente fazemos de vocês o centro das atenções. Me pergunto se há alguma ligação intencional na localização (ao lado? conduzir de trás?) e na execução que possa nos ajudar a opor-nos contra estes hábitos que trazemos conosco para a adoração.

Por favor, considerem estes pontos com atenção e reconheçam o que eu não estou dizendo. Este não é apenas algum apelo pela adoração “tradicional” e uma crítica à adoração “contemporânea”. Não pense que isto é uma defesa aos órgãos de tubos e uma crítica às guitarras e baterias (ou banjos e bandolins). Minha preocupação não é com o estilo, mas com a forma: O que estamos tentando fazer quando “conduzimos a adoração?” Se temos a intenção que a adoração seja uma prática congregacional de comunhão que nos traz a um encontro dialógico com o Deus vivo — em que a adoração não seja meramente expressiva, mas também formativa² — então podemos fazer isso com violoncelos, guitarras, órgãos de tubos ou tambores africanos.

Muito, muito mais poderia ser dito. Mas deixe-me parar por aqui, e por favor receba esta carta como o encorajamento que ela foi feita para ser. Eu adoraria vê-los continuar a oferecer seus dons artísticos ao Deus Triuno que está nos ensinando uma nova canção.

Sinceramente,

Jamie

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Notas:

¹ Desiring the Kingdom – Worship, Worldview, and Cultural Formation (Desejando o Reino – Adoração, Cosmovisão e Formação Cultural) [N. do T.]
² De acordo com o The Colossian Forum, a despeito de a adoração ser encarada hoje em dia apenas como algo que se vai em direção a Deus (expressão), ao longo da história ela sempre foi encarada também como a causadora de algo em nós (formação). “A adoração cristã é também uma prática formativa justamente porque a adoração também é um encontro ‘descendente’ no qual Deus é o atuante primário” (Fonte: http://www.colossianforum.org/2011/11/09/glossary-worship-expression-and-formation/). [N. do T.]

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PASTOR, EU NÃO ARRUMO NAMORADO, SERÁ QUE ESTOU DEBAIXO DE MALDIÇÃO?


Por Renato Vargens
Não sei se você já percebeu, mais para algumas pessoas estar solteiro é estar debaixo de uma verdadeira maldição. Outro dia eu escrevi um texto sobre evangélicos desesperados para casar, (leia aqui) o que gerou quase uma centena de comentários agoniados.
Interessante é que os relatos destas pessoas , apontam para o fato de que não são poucos aqueles que se encontram absolutamente desesperados para contrair matrimônio, na verdade, tem muita gente acreditando que só é possível experimentar felicidade se encontrar um príncipe ou uma princesa encantada.
Se não bastasse isso, a pressão da sociedade, da família e da igreja pelo casamento é além do normal. Desde cedo, na adolescência, meninos e meninas são ensinados que só poderão ser felizes se possuírem seus namoradinhos e namoradinhas. Ora, vamos combinar uma coisa? Esse tipo de pressão é extremamente adoecedor. Para piorar a situação alguns evangélicos movidos por uma percepção adoecida das Escrituras, tem satanizado todas as coisas, ensinando que algumas pessoas só casarão quando amarrarem o espírito da solteirice. (leia aqui)
Caro amigo, estar solteiro ou ser solteiro não significa estar debaixo de maldição. O fato de você não está namorando alguém, ou até mesmo de não ter casado não significa que foi amaldiçoado ou que o capeta amarrou o seu destino. Gostaria de lembrá-lo que existe um tempo estabelecido por Deus para todas as coisas. Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contra-partida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.
Diante disto tenho plena convicção que vale a pena esperar o tempo e o momento certo para desfrutar do prazer de namorar e que o melhor jeito para isso acontecer é o mesmo que levaram nossos avós, pais e amigos a encontrarem seus namorados. A espontaneidade!
Isto, posto, fuja da pressão e confie em Deus deleitando-se naquele que é o supridor de toda carência humana.
‎”Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nEle!” – John Piper
Pense Nisso!
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Mais uma relevante postagem de Renato Vargens, que escreve em seu blog pessoal.
Fonte:Púlpito Cristão

terça-feira, 28 de agosto de 2012

AVANÇO MISSIONÁRIO


Nos dias 7, 8 e 9 de setembro de 2012 a UMP e a UPA da Igreja Presbiteriana Filadélfia de Garanhuns estarão promovendo o Avanço Missionário 2012. A programação constará de Palestras, Evangelização Corpo a Corpo, Culto Evangelístico, Escola Dominical, etc. maiores informações com os nossos irmãos Felipe fone (87)9933-5194 e Diego (87)9935-7297.
Nos dias 15 e 16 de setembro de 2012 estaremos celebrando o 52º o aniversário do Presbitério de Garanhuns-PE enfocando o tema:"O Desafio de Evangelizar o Mundo Pós-Moderno". No dia 15 às 19:30h haverá o culto de Ações de Graças na IV Igreja Presbiteriana de Garanhuns, tendo como pregador o Rev. Sérgio Lira e no domingo dia 16 de setembro às 09:30h  .acontecerá a Escola bíblica Dominical com a participação de todas as Igrejas do Presbitério de Garanhuns. Em breve maiores informações.

Bancada evangélica convoca líderes de igrejas para debate urgente


O presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), deputado João Campos, fez uma convocação de urgência para os membros da bancada e líderes de diversas denominações evangélicas para uma reunião nesta quinta-feira (30), onde será discutida a reforma do Código Penal Brasileiro.
“Sabemos que o momento é delicado e que todos estão com compromissos em suas bases durante o período eleitoral, mas a reforma do Código Penal tem um cronograma a ser cumprido no Senado e entendemos que nãopodemos deixar de informar a Igreja Evangélica Brasileira o que está acontecendo”, descreve a carta enviada aos parlamentares e reproduzida no site da FPE.
Campos destaca que a reforma é um dos maiores desafios a serem enfrentados no Congresso Nacional, e afirma que, diferente do que muitos imaginam, a tramitação do projeto pode se dar quase que totalmente ainda nesse ano. Ele explica que em reunião, ocorrida no dia 8 de agosto, ficou definido que o prazo para apresentação de emendas é até o dia 5 de setembro e a votação do parecer final acontecerá de 28 de setembro a 4 de outubro.
Segundo a convocação, com o apoio do senador Magno Malta, foi organizado um grupo detrabalho no Senado para acompanhar de perto a tramitação do PLS 236/2012, com direito a espaço físico, computadores, telefones e toda estrutura necessária para acompanhar as tramitações.
As assessorias dos gabinetes e dos integrantes da FPE devem ajudar na elaboração de emendas, enviando-as até o dia 30 de agosto. Para que isso aconteça, o deputado João Campos aconselha que os parlamentares “busquem ajuda de juristas em suas bases, em suas igrejas, em suas instituições pois muitos deles já têm propostas prontas para o novo Código Penal e se sentiriam honrados em ter a oportunidade de colaborar com a formulação do novo texto”.
A reunião desta quinta-feira acontecerá em dois momentos diferentes: às 9h, no Plenário 7 do Anexo II da Câmara dos Deputados – apenas com deputados federais, assessores e líderes das denominações; e às 10h30min, no Plenário 19 da Ala Nilo Coelho no Senado Federal, com o senador Magno Malta, membro titular da Comissão da Reforma e o senador Pedro Taques, relator do PLS 236/2012.
Para mais informações estão disponíveis os seguinte contatos: (61) 3303-4161/5867, 3303-1655, fax (61) 3303-1656; e-mail magnomalta@senador.gov.br ou ainda pelo celular (61) 9161-5023 (Dra. Damares Alves).
Fonte:verdadegospel

Pernambuco celebrou os 153 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil


Aconteceu em 12 de agosto, Culto de Ações de Graça em comemoração aos 153 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Houve a participação de coral com 450 vozes, no Centro de Convenções de Olinda sob a Coordenação do Presidente do Sínodo em Pernambuco, Rev. Roberval Gois.

O presidente do Supremo Concílio da IPB, Rev. Roberto Brasileiro, falou do privilégio de um grupo denominacional em comemorar tal feito, mas também da responsabilidade diante de Deus de sermos testemunhas do Seu amor, chamando a responsabilidade para missões.



(foto: Rev. Waldir Benevides)


(foto: Rev. Waldir Benevides)

MUNDO GOSPEL? (…) NEM ME INCLUA DENTRO DESSE “IDIOTIZADO” MERCADO – DECLARA JOÃO ALEXANDRE


Peço licença para uma declaração:
Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento “GOSPEL”!
Por favor, quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse “idiotizado” mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!
Simplesmente me chamem de João Alexandre, músico (e olha lá!)!O termo “Gospel” tem uma conotação mercadológica baseada na fama, na grana e na idolatria de artistas, bandas, gravadoras, formatos musicais, mensagens positivistas, entre outras distorções que variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!
Só quero, assim como qualquer músico que busca a excelência, fazer o melhor que posso com aquilo que tenho, de forma honesta e verdadeira, dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!
Se vc está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!
***
Via Face do João Alexandre.

Cruzada Vida Vitoriosa em Manaus: mais de 11 mil se convertem em dois dias de evento às margens do Rio Negro


Por Tiago Chagas

Cruzada Vida Vitoriosa em Manaus: mais de 11 mil se convertem em dois dias de evento às margens do Rio Negro
No último fim de semana o pastor Silas Malafaia comandou a Cruzada Vida Vitoriosa para Você em Manaus, que reuniu milhares de fiéis às margens do Rio Negro.
O evento contou com a presença de cantores gospel, como Nani Azevedo, Danielle Cristina, Eyshila, Jozyanne, Jotta A, Raquel Mello,Marquinhos Menezes e Lilian, e Dayan de Alencar, todos artistas contratados da gravadora Central Gospel Music, de propriedade do pastor Silas Malafaia.
Silas Malafaia afirmou em entrevista ao G1 que a recepção dos manauaras e sua participação no evento foram marcantes: “A festa Vida Vitoriosa para Você é um evento para o público em geral, evangélicos e não evangélicos, que desejam escutar a palavra de Deus. Em Manaus, pude perceber o quanto as pessoas são hospitaleiras e também sempre participam dos eventos evangélicos. É muito gratificante estar aqui e presenciar o tamanho da fé dessa população”, afirmou o pastor.
A cruzada marcou também, a comemoração de 30 anos da Associação Vitória em Cristo (AVEC), liderada pelo pastor Silas Malafaia. A estrutura do evento, segundo o pastor Sóstenes Cavalcante, responsável pela organização, contou com vários telões de LED em alta definição , equipamentos de som, iluminação e filmagem de última geração, além de 150 profissionais para a montagem do palco e vinte carretas para o transporte dos equipamentos.
De acordo com o site do pastor Silas Malafaia, nos dois dias da Cruzada Vida Vitoriosa para Você mais de 11, 5 mil pessoas se converteram, e o público total foi estimado em 650 mil pessoas. Porém, o site D24AM, especializado em notícias da região, contabilizou 300 mil nos dois dias. Malafaia declarou estar satisfeito com a presença do público: “Fiquei impressionado e muito feliz com onúmero de fieis que compareceram no sábado, primeiro dia do evento”, afirmou em entrevista ao site.
Redação Gospel+

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