terça-feira, 31 de julho de 2012

Igrejas peregrinas – Uma análise do perfil missionário brasileiro (parte 3)


Após termos analisado as igrejas do tipo gueto e também aquelas que absorvem o seu contexto sem restrições, descaracterizando a proposta missionária do povo de Deus, apresentamos a terceiro e último tipo, a igreja “peregrina”. Trata-se da opção que abraçamos e deve ser entendida como peregrina, porque está de passagem no mundo, mas vive, marca e altera o contexto por onde passa. Faz-se necessário, logo de início, estabelecer que a proposta de uma teologia peregrina para a missão da igreja é inquestionavelmente de Deus, pois é assim que o povo de Deus é descrito nas Escrituras. Seu objetivo final não é aqui, nem ser sucesso aqui, nem ajuntar tesouros daqui. A igreja deve ser entendida como o povo escolhido por Deus e por ele vocacionado e enviado com uma missão no mundo (1 Pe 2.9-10), seja na cidade, na tribo ou na área rural.  Isto posto, pode-se afirmar que a igreja está no mundo, mas não é do mundo. Por causa disto vive um ideal que “já é” e, ao mesmo tempo, “ainda não” chegou em plenitude. É a partir desse pressuposto que se torna possível estabelecer uma teologia sadia e equilibrada que fundamente a ação missionária da igreja em qualquer lugar.
O paradoxo do “já” e do “ainda não” é o conceito que apresenta a comunidade dos eleitos como peregrina no mundo, porém, não sem rumo ou propósito, mas como uma comunidade “cruzadora-de-fronteiras-em-forma-de-serva na cidade”1. O povo de Deus é peregrino porque não se identifica com a desordem social, não abraça todos os valores do seu tempo e povo, nem se associa com a violência, injustiça e promiscuidades, estejam onde estiverem. Por outro lado, o fato de ser povo peregrino não descarta a realidade de viver a responsabilidade civil de estar na cidade ou no campo; e mais, a paz do povo de Deus, em certo grau, depende da paz do local onde este povo está. Foi exatamente por assim ser que Deus ordenou ao profeta Jeremias que mandasse o povo de Israel, cativo, oprimido, mas peregrino, orar pela paz da cidade de Babilônia (Jr 29.7).
A igreja peregrina não admite o gueto. Uma igreja fiel a Jesus não está apenas na cidade, ela vive a cidade, seus problemas, e também sofre as consequências da “loucura criativa” que a vida urbana pecaminosa produz. Como povo com uma missão, é preciso desenvolver pela cidade o mesmo amor e compaixão que foram vivenciados por Jesus, o qual chorou ao constatar a perversidade e a dureza de coração dos seus habitantes (Lc 13.24). Ser povo de Deus que vive na cidade não significa absorvê-la, mas entendê-la, e ao participar de suas redes de criação e relacionamentos, ser o seu sal e a sua luz (Mt 5.13-16).  José Comblin, teólogo católico, mesmo sendo um defensor da teologia ecumênica de missões do Conselho Mundial de Igrejas que abraça a imersão, não deixou de refletir a posição de igreja peregrina ao escrever: “Os cristãos são enviados às cidades, não para assimilarem suas estruturas, mas para transformá-las, para libertá-las de seus pecados, para adaptá-las à verdadeira comunidade humana”2.
Este é o ponto de equilíbrio da missão da igreja peregrina: a igreja deve se aproximar o bastante da vida da cidade para manter relacionamentos íntegros, testemunhar e plantar as sementes da mensagem de salvação de Cristo, mas por ser peregrina tem seus olhos voltados para os céus. Enquanto está neste mundo “vive, implanta e expande os valores do Reino”, e é isto que deve ser entendido por “sermos humanos”, seres que refletem a imagem de Deus.
Porém, há também o fator do “ainda não”. A igreja não é do mundo, mas ela possui dupla cidadania. Como comunidade que é santa e santificada pela graça de Jesus, a igreja mantém-se afastada o bastante para não ser manchada pelo fascínio dos sistemas corruptos e corruptores da cidade, pois é cidadã da cidade de Deus. Porém, como homens e mulheres cristãos ligados ao tempo e espaço urbanos, há neles uma parcela de responsabilidade de servir como cidadão da “cidade-do-homem” o “próximo-vizinho-distante” com tudo o que o Evangelho ensina.
A preservação da santidade pregada pela igreja peregrina impulsiona a comunidade dos salvos a um equilíbrio de ação “kerigmática” (pregação) e “diaconal” na cidade, sem baratear ou regatear sua “koinonia” (comunhão). Nesta harmonia de ações está a base para rejeitar a rendição ao isolacionismo urbano como fonte de proteção para se viver em segurança na cidade. Se para o teólogo Harvey Cox, defensor do secularismo, o ser desconhecido na cidade é fator de sobrevivência e segurança, a proposta de comunhão da igreja a leva a nadar contra a correnteza 3. Isto acontece porque ela é a comunidade peregrina e missionária eleita e transformada pelo Espírito Santo que age oferecendo ampla comunhão com Deus e com o próximo, seja pobre ou rico, esteja na cidade ou no campo. É, então, a partir desta ótica, que se pode construir uma teologia que ajude a igreja, em particular a igreja brasileira, ser autenticamente missionária e relevante no contexto onde atua.
Valdir Steuernagel, citando o teólogo francês Jacques Ellul 4, sugere seis considerações missionárias práticas e equilibradas para a igreja, que explicitam as bases da teologia peregrina de missões: (1) O cristão no mundo é revolucionário, 5 ele atua na conservação do mundo através do inesgotável poder transformador de Deus;  (2) O cristão urbano, para ser ouvido, necessita não depender de qualquer estratégia política ou econômica, todas suas ações passam pelo teste da honra a Deus;  (3) O cristão é cidadão de dois reinos: no mundo participa da sociedade, mas possui outro Senhor que determina a sua vida, sua participação é de anunciar o evangelho e proporcionar que a vida seja no mundo suportável;  (4) O objetivo e o fim da história são a vinda do Senhor, a certeza do Reino de Deus que vem determina o viver hoje; (5) O cristão urbano é o único que está capacitado, a partir do amor, para romper com a escravidão opressora da sociedade citadina;  (6) O cristão precisa conhecer o homem moderno, o seu mundo e seus pressupostos e agir responsável e comprometidamente com as Escrituras.
Firmemente ancorados nas Sagradas Escrituras aprendemos a doutrina de uma igreja sacerdotal, profética e eleita para salvação e serviço missionário 6.Com essa fundamentação pode-se laçar as bases teológicas e bíblicas que justifiquem, norteiem e  propulsionem uma missiologia sadia e relevante. Como igreja de Cristo é necessário reconhecer que somos povo missionário, povo que tem uma missão, e isto produz não apenas uma consciência correta, mas obediência à missão. Por assim crermos que a igreja de Jesus precisa discipular e produzir cristãos comprometidos com pelo menos cinco aspectos da tarefa missionária:
1. Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele
Esta consciência não reproduz a postura do “ET do céu na terra”, pois cremos que a igreja tem a responsabilidade de participar positivamente do que chamamos de humanidade. A diferença reside no fato de sermos seres humanos que primeiramente são súditos do Reino de Deus, enviados com a missão de implantar os valores deste Reino onde estamos e passamos.
2. Deus é Rei de toda a terra
O Senhor tem autoridade no céu, na terra e em todo universo (Mt 28.18). Os principados e potestades foram expostos ao ridículo na cruz de Cristo (Cl 2.15). Sermos servos do Deus soberano, Senhor de tudo e todos, nos torna missionários triunfantes, pois a “Missio Dei” nunca poderá ser frustrada, nem as portas do inferno tem poder contra a obra que a igreja executa. Deus concede sua autoridade para o seu povo cumprir a missão.
3. O pecado não desmaia, mata
Todo ser humano sem Cristo é escravo do pecado (Jo 8.34). É por isto que ele está realmente morto (Rm 5.12; 6.23; Ef 2.1-3) e totalmente incapacitado de decidir se quer ou não a Deus. A desqualificação e destruição causadas pelo pecado foram fatais e tornaram impossível qualquer restauração por parte de ser humano. O pecador não precisa de um ajuste, o ser humano é carente de total restauração, de vida, e isto é resultado da exclusiva obra do Espírito Santo (Jo 16.8-10) por meio da pregação do evangelho.
4. Aproximação ao máximo e afastamento necessário
Esta é uma marca distintiva e qualificadora da igreja peregrina. O mundo foi maculado e invadido pelo pecado e por ele está dominado. A igreja missionária se aproxima dele o máximo para mostrar e anunciar a vida que Jesus oferece. Mas, como imitadora de Cristo, mantém uma distância necessária o suficiente para que o “mundo-sistema-pervertido” não a contamine com suas influências e seduções diabólicas (1 Jo 3.15-16).
5. Nossa missão reflete dupla ação
A tarefa missionária da igreja possui duas ações de igual importância e relevância: a evangelização – responsabilidade de proclamação do evangelho por todos os crentes a todas as pessoas; e a ação social – atitude de todos os crentes através de boas obras para com todos que precisam de ajuda.Evangelizando, proclamamos as boas notícias que Jesus ama e perdoa o pecador e salva a todo aquele que nele crer. Agindo com boas obras, mostramos e repartimos com bondade o que Deus fez por nós e implantamos os valores do Reino de Deus. Isto reflete os dois grandes mandamentos: (1) O maior mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas e; (2) O segundo maior mandamento: Amar ao próximo como a si mesmo (Mc 12.29-31).
A história das missões é repleta de registros de como a igreja de Jesus marcou o seu tempo através do testemunho e das ações de pessoas dedicadas ao Senhor. Foram homens e mulheres que fomentaram e alcançaram mudanças sociais para muitos povos, através de obras sócias que impactaram milhares de pessoas carentes. Foram comunidades que, através do anúncio da preciosa mensagem de salvação através da fé e, Jesus Cristo, transformaram gerações. Esses muitos exemplos nos ensinam que hoje a igreja de Jesus, o povo escolhido para ser missionário, também pode e deve se dispor a ser usada como instrumento do poder Deus (Rm 6.13) para transformar vidas e até comunidades (1 Ts 1.5-10).
A vida do cristão nesse mundo é passageira. Sua missão aqui também é temporária, pois a sua morte ou a vinda de Cristo porão fim à tarefa missionária. Se você é igreja de Cristo, você faz parte de uma comunidade que está de passagem, você pertence a um povo peregrino em direção à cidade celestial (Hb 11.16; 13.14). Mas lembre-se sempre, enquanto aqui viver, você é um missionário. Cumpra a sua missão com obediência às Escrituras, dedicação a Cristo e sabendo usar as oportunidades para com os que estão fora da igreja (Cl 4.5).

Notas:
1. Bosh, Witness to the World, 248.
2. José Comblin, Teologia da Cidade, (São Paulo: Edições Paulinas, 1991)60.
3. Cox é um dos expoentes da teologia da secularização que credita ao ser humano a capacidade de poder resolver os seus problemas, ao passo que rejeita uma diferenciação entre mundo e igreja. Esta ênfase predomina grande parte do seu livro. Ver Harvey Cox, A Cidade do Homem, São Paulo: Editora Paz e Terra, 1966.
4. Steuernagel, Igreja Comunidade Missionária, p. 222-3
5. Por revolucionário não deve ser entendido um dos pressupostos da Teologia da Libertação, mas o resultado transformador produzido pelo evangelho. O Cristão ao propor os valores do Reino de Deus, deseja implantar uma contra cultura cristã, e isto não deixa de ser uma proposta de mudança radical, capaz de gerar uma revolução de paz.
6. Clifford Christians, Earl J. Schipper e Wesley Smedes, Who in the World?, Grand Rapids: Eerdmans Publishing, 1992, p.110

___________________
Sérgio Paulo Ribeiro Lyra é pastor e coordenador do Consórcio Presbiteriano para Ações Missionárias no Interior. Autor do livro “Cidades para a Glória de Deus” (Visão Mundial). É missiólogo e professor do Seminário Presbiteriano em Recife (PE).

Evangélicos estão mudando a identidade política do Brasil, diz especialista



O fenômeno do crescimento dos evangélicos no Brasil está mudando a identidade política do Brasil, segundo professor da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo, Eugênio Bucci. Em dez anos, o número de evangélicos no Brasil cresceu em 16 milhões de pessoas, chegando a 42,3 milhões, segundo dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010.
Frente a esse crescimento, o professor, jornalista e colunista da Época, Eugênio Bucci, afirmou que com essa mudança na identidade religiosa, o Brasil também estaria mudando sua identidade política. “O que vai se transformando, diante de nossos olhos, não é meramente a identidade religiosa do Brasil, mas sua identidade política”, afirmou  em sua coluna nesta segunda-feira (30).
Eugênio aponta para movimentos notórios como a Marcha para Jesus, que, segundo ele, estão servindo para firmar legitimidade de poder, levando milhares de evangélicos às ruas. Ele destaca a observação do presidente da Marcha, Estevam Hernandes, fundador e líder da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, de que o “Brasil será o maior país evangélico do planeta”.
“Se a previsão se confirmar, o Brasil político será outro”, afirmou Bucci. Ele reitera dizendo que o Brasil político já mudou, pois a bancada evangélica representa um dos segmentos mais ativos e influentes no Congresso Nacional: “O peso desses líderes religiosos na vida partidária é notório e crescente”.
Dando suporte a afirmação do professor, está o anúncio recente de uma das maiores igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus, que diz que terá como meta eleger um vereador em cada uma das 5.565 cidades brasileiras.
O fenômeno da influência evangélica na vida partidária, segundo o estudioso, é resultado do desenvolvimento da comunicação social, com a presença de líderes das igrejas no controle de estações de rádio e de televisão, e que vem se expandindo sem restrições.
O crescimento evangélico pode estar não somente influenciando na área política, mas em todas as esferas da sociedade. De acordo com teólogos e antropólogos, citados em uma reportagem notória sobre o crescimento evangélico da revista Época em 2010, a população evangélica estaria influenciando em todas as esferas da vida brasileira.
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Fonte: The Christian Post

Cresce o número de mulheres cristãs sequestradas por muçulmanos


Com o objetivo de forçar a conversão dessas vítimas, os islâmicos seqüestram, torturam e abusam sexualmente de mulheres da igreja copta
Por isaías dos Santos
Cresce o número de mulheres cristãs sequestradas por muçulmanosCresce o número de mulheres cristãs sequestradas por muçulmanos
Cristãos coptas continuam sendo a maior comunidade cristã do Oriente Médio, por esse motivo são alvos constantes de violência e discriminação. Maior prova disso é a violência sexual cometida por muçulmanos contra as mulheres cristãs egípcias.
Muitas igrejas no Cairo, capital do Egito, tem sido queimadas e as mulheres fisicamente abusadas. “Eu continuo me perguntando, onde eu estaria agora se esses homens não tivessem me poupado”, disse uma cristã copta chamada Ann.
Ela só sobreviveu porque conseguiu proteção na Embaixada dos Estados Unidos e agora busca asilo no país. Ann participou de uma audiência em Washington há algumas semanas falando atrás de uma parede para poder esconder sua identidade e assim proteger sua família que continua no Egito.
Em seu relato para uma comissão parlamentar ela contou que quase foi sequestrada no ano passado, ela teve muita sorte em conseguir escapar o que não aconteceu com dezenas de outras pessoas.
Um novo relatório da Christian Solidarity International informou que o número de desaparecimentos e sequestros entre as mulheres coptas estão em ascensão. O objetivo dessa violência é converter as cristãs ao islamismo.
O deputado americano Chris Smith que organizou a audiência comentou que esses abusos nada mais são do que uma guerra para atingir aos cristãos. Mas há casos onde a violência física não é a única estratégia usada, Michele Clark, da Christian Solidarity afirma que muitos muçulmanos tentam forçar casamento com as mulheres cristãs.
Os mais audaciosos tentam seduzi-las para poder forçá-las a se converterem ao islamismo para assim poderem se casar. “Eles vão e fazem com que as meninas se apaixonem por eles”, disse Michele.
Para Walid Phares, especialista em assuntos do Oriente Médio, essa prática pode ser considerada como uma campanha para impor o que ele chama de agenda islâmica. “A prática de abusar, torturar e forçar conversões de mulheres coptas ou quaisquer outros grupos da sociedade é um ato terrorista”, disse.
Diante de tanta violência o número de petições de asilo nos Estados Unidos está aumentando, tendo muitas vítimas como Ann na lista. “Ainda hoje quando penso no assunto agradeço a Deus por ter sido poupada”, disse ela. “Mas então eu penso sobre nas outras pessoas que não foram poupadas. O que aconteceu com elas?”, conclui.
Traduzido de CBN News
Fonte:gospelprime

Mais de 200 mil muçulmanos se converteram a Cristo desde 2006


Livro de missionário oferece testemunhos surpreendentes
Por Jarbas Aragão
Mais de 200 mil muçulmanos se converteram a Cristo desde 2006Mais de 200 mil muçulmanos se converteram a Cristo desde 2006
Para quem nasce em um país muçulmano não é fácil deixar o Islã. Muitas vezes isso significa colocar em risco a própria liberdade e até mesmo a vida.
Mas segundo Jerry Trousdale, diretor do ministério City Team International. Milhares de pessoas estão fazendo isso. Após anos coletando dados e testemunhos ele decidiu escrever um novo livro “Miraculous Movements: How Hundreds of Thousands of Muslims Are Falling in Love With Jesus” [Movimentos milagrosos: Como centenas de milhares de muçulmanos conheceram o amor de Jesus].
Jerry afirma que nada menos que 200.000 muçulmanos foram convertidos ao cristianismo apenas nos últimos seis anos. Isso inclui desde fiéis comuns até sheiks e imãs, líderes religiosos muçulmanos.
“Há uma insatisfação e desânimo crescentes entre as pessoas que conhecem o Alcorão e por isso estão desesperados pela segurança de vida eterna”, diz Trousdale.
A missão que ele trabalha atua em 42 países ao redor do mundo. Desde 1998, a organização cuidou de obreiros oferecendo treinamento, orientação e capacitando os líderes locais a cuidar dos necessitados nas comunidades onde vivem. Isso inclui contabilizar 600.000 novos cristãos, que na última década deram inicio a mais de 18.000 novas igrejas, principalmente no continente africano.
“Estamos oferecendo a eles um pensamento novo sobre a natureza da igreja”, diz Trousdale. “O modelo dessas igrejas que estão surgindo é muito diferente das igrejas tradicionais. Esses movimentos de formação de discípulos estão alcançando nações inteiras ao redor do mundo. É incrivelmente animador ser parte de ver a vida das pessoas sendo radicalmente alteradas pelo evangelho”.
“Este livro fala sobre essas pessoas, e essas histórias que são verdadeiros milagres!”, comenta Chip Ingram, pastor sênior da Igreja Cristã em Ventura. “Há um movimento para a mudança de paradigma. Deus quer que toda e qualquer pessoa empenhada em fazer discípulos possa aplicar isso.”
Trousdale diz que viu mesquitas inteiras se convertendo ao cristianismo. Ele conta diferentes histórias, como a de dois discipuladores que se recusaram a desistir de uma cidade, após verem cinco cristãos serem mortos ali. Sete anos depois, havia sete igrejas naquela cidade.
Além dos testemunhos pessoais, muitos muçulmanos tem conhecido a Jesus através de sonhos e visões, mas na maioria das vezes não podem falar muito sobre o assunto em público por causa das perseguições.
Mais informações podem ser obtidas no site do livro miraculousmovements.com.
Fonte:gospelprime

Eleições 2012: Gays distribuem cartilha onde “votar bem” é evitar os candidatos evangélicos ou que falem de “valores morais ou de família”


Por Dan Martins
Eleições 2012: Gays distribuem cartilha onde “votar bem” é evitar os candidatos evangélicos ou que falem de “valores morais ou de família”

Um grupo ativista gay elaborou e publicou uma cartilha eleitoral que apresenta uma série de direcionamentos, visando instruir os homossexuais a votarem apenas em candidatos que apoiem as causas defendidas pela chamada “agenda gay”.
Em seu texto de apresentação, a cartilha afirma ter sido criada “motivada pelo desejo de cumprimento do bem estar do indivíduo e da pessoa LGBT”. Batizado “Cartilha LGBT para as Eleições 2012/2014″, o material é assinado por membros da LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) Brasil e com colaboração de usuários do Orkut e Facebook.
- Uma das ações mais diretas e eficazes nesse sentido está em nossa representação nas entranhas políticas para promover adição de leis que atendam nossas demandas – completa o texto, que afirma que tal cartilha é baseada nos princípios de igualdade da Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal.
Afirmando que os eleitores gays devem colocar como prioridade em seu voto o fato de “ser um LGBT”, à frente de seus outros aspectos sociais como, inclusive, orientação política, o texto descreve como identificar os candidatos que apoiem a causa gay, e também lista os políticos a serem combatidos pelos homossexuais, dando grande destaque aos cristãos, e aos que falem de “valores morais”.
- Os grupos que se opõem aos nossos direitos, principalmente os fundamentalistas evangélicos e católicos, estão cada vez mais organizados e articulados, ganhando cada vez mais espaço e prestígio nos fóruns políticos – destaca a cartilha.
Entres as características que cita a serem observadas em um candidato, a cartilha exalta o fato de o candidato ser homossexual ou “francamente simpatizante”.
- Devemos preferir candidatos LGBT ou claramente pró-LGBT ainda que isso signifique deixar de votar no nosso amigo, parente ou partido, se estes não se comprometerem sinceramente com a nossa causa – conclui o texto de apresentação da cartilha, que em seguida fala brevemente sobre o funcionamento do sistema eleitoral no Brasil.
A maior parte da cartilha é dedicada a listar partidos que devem ser evitados pelos gays nas eleições, os principais motivos declarados pela cartilha para se evitar esses partidos é a presença de membros dos mesmos na Frente Parlamentar Evangélica (FPE) e a representatividade dos políticos evangélicos na legenda.
O primeiro partido dessa lista é o PR (Partido da República), apontado como um “partido a ser evitado e até combatido pelos LGBT”. Os motivos listados para essa repulsa é o fato de o partido ter sido o primeiro a acolher candidatos da Igreja Universal, por ter entre seus representantes os evangélicos senador Magno Malta (ES) e deputado Anthony Garotinho (RJ) e também por ter vários representantes na FPE.
Outro partido apontado pela cartilha para ser “evitado e até combatido” é o PRB (Partido Republicano Brasileiro), por também ter representantes na FPE. O partido, do qual faz parte o ministro Marcelo Crivella, é criticado na cartilha por ser, de acordo com os ativistas gays, “um importante braço da Igreja Universal no Congresso”.
A cartilha faz também um ataque direto ao PSC (Partido Social Cristão). Com nove membros na FPE, e tendo o Deputado Marco Feliciano como um de seus principais representantes, o partido é atacado pela publicação, que afirma que “LGBT que vota nesse partido deve ter examinada sua sanidade mental”.
Outros partidos que carregam em suas legendas o rótulo de cristãos, são também atacados pelos ativistas gays, como o PTC (Partido Trabalhista Cristão) e o PSDC (Partido da Social Democracia Cristã), que tem como bandeira o mote “compromisso com a família”.
- Quando um político enche a boca pra falar de “família” e de “valores cristãos”, pode saber que é só um jeito bonito de dizer que se trata de um partido machista, ultraconservador e homofóbico – ataca a cartilha ao se referir ao PSDC.
Por defender a moral cristã, o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) também entrou na lista de 12 partidos a serem combatidos da cartilha, que afirma: – George W. Bush defendia a “moral cristã” e fez duas guerras, uma delas contra a determinação da ONU.
O ataque a partidos que tenham algum envolvimento com grupos evangélicos segue com declarações contrárias ao PSD (Partido Social Democrático). A cartilha afirma que o Gospel+ relatou a aproximação do partido com parlamentares evangélicos e usa esse fato como motivação para afirmar que “o voto nesse partido é de alto risco a se voltar contra os LGBT”.
Não são apenas os partidos com forte representação evangélica os listados entre os “adversários” da causa gay. Ao criticar o PRP (Partido Republicano Progressista) os ativistas colocam como motivo o fato de a legenda falar em “valores da família” em um de seus vídeos institucionais.
Além dos partidos atacados diretamente como “adversários” da causa gay, principalmente por ter representatividade entre os evangélicos, a cartilha faz uma análise também sobre partidos nos quais afirmam ser possível “fazer um recorte”, de políticos favoráveis à causa LGBT. São partidos que não tem representantes na FPE, entre eles PV, DEM e PSB. Nessa lista são destacados partidos como PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e PPS (Partido Popular Socialista), antigo Partido Comunista Brasileiro, que a cartilha afirma não ter entrado na lista dos “pró-LGBT” apenas por não ter “um número maciço de candidatos” abertamente dedicados à causa gay.
A cartilha trata também sobre a relação dos homossexuais com os partidos considerados como os de maior representação nacional: PMDB, PSDB, e PT. O PMDB, que tem oito dos seus 75 deputados federais pertencentes à FPE, é apontado como “perigosíssimo” à causa gay. De acordo com a cartilha o perigo do partido aos homossexuais é o fato de abrigar “os oligarcas conservadores remanescentes que geram atraso para o Brasil”, se referindo aos políticos que restaram da época em que o partido fazia oposição à ditadura militar.
A cartilha afirma que os eleitores gays devem ter cuidado ao votar no PSDB, afirmando que apesar de ter um bem estruturado setorial LGBT, o Diversidade Tucana, o partido deve ser visto com cautela pelos homossexuais por ter quatro deputados na FPE, entre eles o deputado João Campos, que é presidente da frente, e também pela relação do partido com o pastor Silas Malafaia.
O PT é visto pela cartilha como o partido mais engajado na causa gay, mas é tratado com desconfiança por possuir dois parlamentares na FPE e pelo fato de seu senador Walter Pinheiro, da Bahia, ter participado de manifestações contra a PLC122/06, fato relatado pela cartilha como “imperdoável”. O texto dá ainda um destaque positivo ao partido pelo apoio que senadora Marta Suplicy presta à agenda LGBT.
A lista de partidos é encerrada no documento com quatro legendas consideradas pelos ativistas gays como “pró-LGBT”, são eles: PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PCB (Partido Comunista Brasileiro), PCO (Partido da Causa Operária) e PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). O principal motivo apontado pela cartilha para apoiar tais partidos é o fato de seus candidatos à Presidência da República em 2010, mesmo sem uma considerável representatividade nacional, terem todos se declarado a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por serem partidos de extrema esquerda, a cartilha aconselha os gays de direita a considerarem o voto em candidatos de tais legendas, apesar de seu posicionamento político, de forma a defender a causa LGBT e também para proteger o estado de supostos ataques a sua laicidade.
O PSOL foi ainda destacado por ser o partido do deputado e ativista gay Jean Wyllys, que é presidente da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual, e por ter promovido um beijo gay em sua propaganda política. De acordo com a publicação, “o PSOL firmou-se como um dos principais aliados do povo LGBT”.
Um dos criadores da cartilha foi o médico Álvaro de Lima Oliveira, 38, que afirma que uma das motivações para a criação do documento foi que “todos conhecem a bancada evangélica, mas ninguém sabe quem faz parte da bancada de livre expressão sexual”.
Comentado como adversário da causa gay na publicação, Magno Malta informou, através da sua assessoria de imprensa, que irá pedir a retirada do seu nome da cartilha. Outros políticos citados no texto, como Anthony Garotinho e Maluf preferiram não se pronunciar sobre o assunto.

Leia na íntegra a Cartilha gay para Eleições 2012/2014

Redação Gospel+

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Billy Graham aponta decadência moral dos EUA e compara país a Sodoma e GomorraEvangelista aponta que norte-americanos elegeram a tecnologia e o sexo como falsos deuses

Billy Graham aponta decadência moral dos EUA e compara país a Sodoma e Gomorra O evangelista Billy Graham, considerado um dos maiores pregadores deste século, escreveu um artigo no site da Associação Evangelística Billy Graham em que comenta o atual cenário da sociedade norte-americana. Segundo ele, os padrões morais da América estão em franca decadência ao mesmo tempo em que as pessoas elegeram a tecnologia e o sexo como seus falsos deuses.
Citando os abortos realizados de forma legal no país, ele diz: “os americanos são auto centrados e indulgentes consigo mesmos, arrogantes e não sentem nenhuma vergonha do pecado. Esses pecados são agora emblemas do estilo de vida americano”.

Comparando a sociedade norte-americana às cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, o evangelista cita uma passagem de Ezequiel, onde é descrito modo de vida das antigas cidades que depois foram destruídas por Deus.

“Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. (Ezequiel 16:49)”

Graham cita o episódio em que capelães cristãos em um local nos sul dos EUA que atuam em delegacias de policia receberam ordens de não mencionar mais o nome de Jesus em oração.

Reportagens veiculadas na televisão mostraram que em um evento promovido pela polícia a pessoa designada a orar dirigiu sua prece ao ‘ser da sala’. “A sociedade americana está se esforçando para evitar qualquer possibilidade de ofender alguém. Só não se importa de ofender a Deus”, avalia Graham, e completa: “quanto mais longe estamos de Deus, mais as espirais do mundo fogem do controle”.

Apesar de revelar que seu coração “dói pela América e pelas pessoas”, o pregador lembra a misericórdia de Deus e sua resposta ao arrependimento. Foi o que aconteceu quando Jonas foi para Nínive e proclamou a advertência de Deus, e as pessoas ouviram e se arrependeram de seus erros. “acredito que o mesmo possa acontecer em nossa nação”, prevê.

Billy Graham é um nome internacionalmente conhecido por ter pregado a palavra do Evangelho por todo o mundo, sendo visto por aproximadamente 210 milhões de pessoas.

Hoje com 93 anos, ainda se dedica ao evangelismo e o ministério está sendo realizado pela Associação Evangelística Billy Graham, agora sob o comando de seu filho Franklin Graham.

Fomte:gospelprime

Ditador da Coréia do Norte, Kim Jong Un, mantém 70.000 cristãos presos em campos de concentração

Com a morte do ditador Kim Jong II, da Coréia do Norte, os olhos da comunidade internacional se voltaram para o país, esperando que seu sucessor, seu filho Kim Jong Un, iniciasse um processo de abertura política. A esperança de que o novo comandante de país diminuísse, ou eliminasse de vez, uma série de restrições para os cidadãos foi reforçada quando proibições sobre alimentos ocidentais, como pizza e batatas fritas, e as restrições ao uso de telefones celulares, por exemplo, chegaram ao fim.

- O novo governante foi mostrado na televisão estatal, sorrindo estranhamente e visitando um parque de diversões – explica Ryan Morgan, analista do International Christian Concern, sobre a postura exibida por Kim Jong Un.


Porém apesar da mensagem de esperança de um futuro de tolerância no país, Morgam afirma que nenhuma melhoria foi notada na condição da igreja cristã perseguida no país comunista. De acordo com o analista, um cristão fiel e toda sua família ainda podem ir para a prisão no país pelo crime de possuir uma Bíblia.

- Não ouvimos qualquer relato de melhora para os cristãos no país e não temos motivos para acreditar que alguma coisa mudou – afirma.

De acordo com o WND, o analista comentou sobre o recente relatório da Comissão Sobre a Liberdade Religiosa Internacional, que afirma que o regime norte-coreano está cada vez mais tratando as religiões como “ameaças potenciais à segurança do país”. Ele falou também sobre os campos de concentração, para onde esses religiosos acabam sendo enviados.


- O regime norte-coreano ainda tem mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração – detalha.

Segundo o ministério Portas Abertas, a Coreia do Norte ainda está em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos cristãos no mundo. No país, qualquer forma de adoração à outra pessoa além do ‘Grande Líder’ (Kim II-Sung) e do “líder supremo” (Kim Jong-II) é vista como traição.

- Acredita-se que pelo menos 25% dos cristãos esteja definhando em campos de trabalho forçados por que se recusaram a adorar o fundador da Coreia do Norte, Kim II-Sung [avô do atual líder – afirma ainda o ministério, que ressalta também que cerca de dez milhões de habitantes do país estão desnutridos, e milhares de pessoas estão sobrevivendo apenas comendo grama e cascas de árvore.

Redação Gospel+

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Devoção de Jonathan Edwards






Por Wilson Poter



Wilson Porte Junior é ministro da Convenção Batista Brasileira, membro da Comunhão Reformada Batista do Brasil, pastor da Igreja Batista Liberdade, em Araraquara-SP, apresentador do programa de TV "conexão", professor de Exposição Bíblica, Grego e Hebraico no Seminário Martin Bucer, e de Teologia Sistemática, História Eclesiástica, Grego e Hebraico na Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares (SEBI). Coordenador da SEBI-Araraquara. Bacharel em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida e mestre em Teologia pelo Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (Universidade Presbiteriana Mackenzie).

Era o cair da tarde em Northampton. Enquanto alguns homens já desfrutavam do descanso de seu lar, outros ainda retornavam do campo anelando pelo descanso da noite. Enquanto isso, muitos acenavam para um casal bastante conhecido e amado na cidade. Eles passeavam em seus cavalos e conversavam. Sua amizade era como um alento. Ao retornarem ao lar, e aos onze filhos, Jonathan e Sarah Edwards tinham juntos seus momentos devocionais antes de dormirem. E, assim, terminava mais um dia.
Dentro do pouco que conhecemos sobre a piedade de Edwards, encontra-se sua relação com Sarah, sua esposa. Segundo o Dr. Alderi Souza de Matos (CPAJ-Universidade Mackenzie), Edwards e Sarah possuíam grande harmonia, amor e companheirismo. Até o final de sua vida, eles mantiveram o hábito de andar a cavalo, ao cair da tarde, para poderem conversar. Antes de dormirem, sempre tinham juntos seus momentos devocionais.
Jonathan Edwards viu a Bíblia, acima de tudo, como um livro de instruções, cujo objetivo é guiar os cristãos no caminho da obediência à vontade de Deus.
Influência Puritana
Edwards era um típico congregacional da Nova Inglaterra, conformando-se às formulações puritanas de devoção pública e particular. Em seu livro, Jonathan Edwards on Worship: Public and Private Devotion to God (Jonathan Edwards sobre adoração: devoção pública e particular a Deus), Ted Rivera afirma que, embora os hábitos devocionais particulares de Edwards sejam quase totalmente desconhecidos, o pouco que sabemos é que Edwards herdou dos antigos puritanos sua ansiedade pela segurança da salvação, seu zelo em acabar com o pecado, e sua preocupação cuidadosa por um autoexame.
Como os demais puritanos, Edwards estava muito preocupado em crescer firmemente em fé e boas obras. A santificação pessoal, que começa com a devoção particular diária, resulta em boas obras que devem ser ilimitadas. Para os puritanos, uma verdadeira confiança em Cristo nunca  é infundida sem outras graças com ela, graças estas que sempre resultam no bem do próximo.
Autoexame
Em 1738, Jonathan Edwards pregou uma série de sermões intitulada Charity and Its Fruits (Caridade e seus frutos) onde tratou das práticas espirituais, do amor divino e dos hábitos dos crentes.
Edwards, nestes sermões, demonstrou que gostaria que sua congregação observasse muitas destas práticas espirituais particulares: exame da consciência, constante avaliação espiritual, orações familiares matutinas e vespertinas, leitura particular das Escrituras, encontros com outros cristãos, e uma abrangente observância do Sabbath.
William C. Spohn, em artigo publicado no Journal of Religious Ethics (Revista de Ética Religiosa), destaca que "de seus escassos escritos autobiográficos, parece que sua rotina diária era organizada em torno destes exercícios devocionais".
Estes sermões foram pregados após um avivamento na igreja local (Northampton), por volta de 1736-37, e pouco antes do Grande Despertamento, ocorrido entre 1740-43. Estes sermões esboçam algumas práticas específicas que foram vividas antes e durante o Grande Despertamento.
Edwards sempre praticou e recomendou a prática do autoexame. Segundo ele, o autoexame é uma forma de manter a piedade diária que, por sua vez, tem como objetivo neutralizar as tendências persistentes ao pecado. O autoexame serve também para trazer energia para a vida moral, que é o símbolo mais seguro de uma conversão religiosa.
Como a maioria dos puritanos, Edwards praticava regularmente o autoexame. Seus diários, do período em que ele era bem jovem, nos mostram alguém buscando examinar cuidadosamente suas motivações, disposições e ações. Edwards recomendava seus paroquianos a, regularmente, praticarem o autoexame, não apenas uma vez ou duas, mas diária e continuamente, até que, por assim fazer, suas mentes iriam, degrau por degrau, crescer. Assim, conquistariam um hábito de consideração saudável de sua alma, além de uma vida e ação prudentes.
A Devoção: Uma Busca Pela Santidade
John Gerstner, em seu livro Jonathan Edwards: a mini-theology (Jonathan Edwards: uma mini-teologia), dedica o capítulo nove para tratar da busca pessoal de Edwards pela santidade. De seus sermões escritos, em mais de 1.200 o tema central é a santificação. Além dos sermões, seus escritos também estão carregados deste tema.
Em seu livro Religious Affections (Afeições Religiosas), ao tratar sobrejustificação, opondo-se ao antinomianismo e ao neonomianismo, Edwards insiste por uma pura doutrina da santificação como um corolário da justificação.
Em A Faithful Narrative of the Surprising Work of God (Uma narrativa fiel da surpreendente obra de Deus), bem como em Thoughts on Revival(Pensamentos sobre Reavivamento), Edwards perseguiu determinadamente o mesmo tema. Em Humble Attempt (Esforço Humilde), Edwards faz um chamado à oração, essencial para a santificação.
Ao tratar da necessidade de santificação, Gerstner destaca que, nos sermões de Edwards, é contrário à razão um Deus santo abraçar criaturas imundas. É igualmente estranho imaginar um Deus que ama criaturas imundas, pois, tal amor, perverteria tanto Ele com o céu. Há uma razão inerente na natureza do pecado que torna necessário que o pecador seja infeliz e incapaz de ser feliz. Para Edwards, para que um cristão seja feliz, ele deve obedecer tanto às práticas espirituais diárias, quanto àquelas relacionadas ao 2º mandamento. Para ele, alguém não pode ser salvo sem obedecer ao 2º mandamento (amar ao próximo).
Para Edwards, quando colocamos a santificação em prática, evidenciamos ao diabo o triunfo glorioso do Senhor sobre ele. Edwards não compreende um cristão que não se satisfaz com a santidade. O cristão não está satisfeito com nada menos do que ser perfeitamente santo. O cristão verdadeiro e sincero dá mais glória a Deus do que um mundo todo de homens maus.
Em um de seus sermões, Edwards diz que uma pessoa dando um copo d'água em nome de Cristo significa muito mais para Deus do que um não convertido entregando seu corpo para ser queimado. Cristianismo consiste em prática. O homem natural não pode mortificar suas próprias concupiscências. A fé posta em ação é capaz de mortificar as concupiscências do coração humano; e é uma evidência de seu poder.
Embora os cristãos possuam um princípio novo e poderoso que sobrepõe suas concupiscências, estas ainda permanecem presentes e, por isso, a devoção diária nunca deve ser negligenciada. Para Edwards, há no coração piedoso uma luta comparável àquela que aconteceu no ventre de Rebeca entre Jacó e Esaú. Guerra é outra analogia que Edwards usa para descrever a luta no coração da pessoa convertida.
Edwards e as Manifestações Extraordinárias
Segundo Spohn, Edwards não se prendeu às manifestações extraordinárias da graça em seus sermões no período do Grande Despertamento - muito menos após este período. À semelhança de João da Cruz, outro teólogo que experimentou momentos intensos de enlevo espiritual, Edwards sempre suspeitou de fenômenos místicos.
Para Edwards, as manifestações extraordinárias não davam nenhuma prova de conversão ou santidade. A autenticidade da experiência religiosa não era determinada por sua intensidade ou natureza incomum, mas pela qualidade de vida que emergia dela. Novos hábitos da vida cristã, manifestariam gradualmente que a pessoa era, de fato, "espiritual", ou seja, que ela tinha parte na santidade de Deus através do Espírito Santo que vive nela.
Um Exemplo Final
Fredrick Youngs, escrevendo para o Journal of the National Association of Baptist Professors of Religions (Revista da Associação Nacional de Professores Batistas de Religião), disse que, uma vez que a ênfase de Edwards sobre religião experiencial surgiu de sua própria experiência, passagens autobiográficas serão as fontes primárias para quem deseja prosseguir na tarefa de entender a devoção e piedade de Jonathan Edwards. Em sua Personal Narrative(Narrativa Pessoal), Edwards traz dois parágrafos consecutivos descrevendo eventos de logo após sua conversão.
Pouco tempo depois que comecei a experimentar estas coisas, falei com meu pai sobre alguns pensamentos que passaram em minha mente. Fiquei muito afetado pela conversa que tivemos. E, quando a conversa terminou, caminhei sozinho para fora, num lugar solitário nos campos de pastagens de meu pai, para meditar. E, enquanto eu estava andando lá, e olhei para o céu e nuvens, veio à minha mente uma sensação doce da gloriosa majestade e graça de Deus, que não sei como expressar. Pareceu-me vê-las em uma terna conjunção: majestade e mansidão se juntaram: era uma majestade santa, doce e gentil, e também uma majestosa mansidão; uma ternura impressionante, uma ternura elevada, grande, e santa.
Após isso, meu senso das coisas divinas gradualmente aumentaram, e se tornou mais e mais vivo, e eu sentia mais daquela ternura interior. A aparência de tudo mudou: parecia haver em quase tudo, por assim dizer, um molde ou aparência calma e terna da glória divina. A excelência de Deus, sua sabedoria, sua pureza e amor, pareciam aparecer em tudo; no sol, na lua e nas estrelas; nas nuvens e no céu azul; na grama, nas flores, nas árvores; na água e em toda a natureza; as quais ele usou grandemente para consertar minha mente... E, enquanto eu observava... como sempre parecia natural para mim, eu cantava todas as minhas meditações, falando os meus pensamentos em solilóquios, e falando-os com um canto.
Edwards, desde muito cedo, provou a Deus. Desfrutou de sua comunhão e compartilhou isso com sua família em primeiro lugar. A exemplo dele, concluo refletindo sobre como seria saudável se voltássemos a praticar tais "antigos" hábitos devocionais. Como precisamos anelar mais a Deus do que qualquer bem que dele venha a nós! Ele é o mais precioso bem que podemos encontrar. Ele se oferece a nós e nos convida a irmos a ele, diariamente! Creio que, sem essa sede e fome pelo Senhor, jamais experimentaremos um gracioso despertamento do Senhor, como Jonathan e Sarah Edwards experimentaram. E, tenha certeza, um despertamento espiritual, sempre começará em sua casa!



Ted Rivera. Jonathan Edwards on worship: public and private devotion to God. Eugene: Pickwick, 2010.
Alderi Souza de Matos. Jonathan Edwards: teólogo do coração e do intelecto.Fides Reformata. v. 3, n. 1., 1998.
William C. Spohn. Spirituality and its Discontents: Jonathan Edwards's Charity and Its FruitsJournal of Religious Ethics. v. 31, n. 2, 2003.
John Gerstner. Jonathan Edwards: a mini-theology. Morgan: Soli Deo Gloria, 1987.
Sermões de Jonathan Edwards.
Jonathan Edwards. Original Sin. Cornwall: Diggory Press, 2007.
Jonathan Edwards. Religious Affections. Grand Rapids: Sovereign Grace, 1971.
Fredrick Youngs. Jonathan Edwards, A Mystic? Journal of NABPR. 
Jonathan Edwards. Letters and Personal Writings. New Haven: Yale University Press, 1998.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.
Fonte: Blog Fiel

Pesquisadora da Globo fala sobre o fenômeno evangélico no Brasil


O resultado do Censo 2010 revelando o crescimento significativo do número da população evangélica no Brasil nos últimos 20 anos foi tema do artigo O Brasil não é mais um país apenas católico?, da professora e pesquisadora Yvonne Maggie, colunista do site G1. (Clique aqui e leia a matéria: Número de evangélicos aumentou mais de 60% em 10 anos, diz IBGE)
Segundo Yvonne, os números apresentam um Brasil bem diferente daquele que prevalecia até o final do século passado, sendo o crescimento da população evangélica uma das maiores mudanças “em termos de visão de mundo ocorridas nos últimos anos”.
Dentre alguns comentários sobre o tema, a pesquisadora cita alguns questionamentos, que, possivelmente, levarão algum tempo para serem respondidos: o que de fato isso muda na vida das pessoas e qual a relação desse crescimento com o que vem sendo chamado de “intolerância religiosa”.
Ela também faz uma análise econômica. “O Brasil do real e do controle da hiperinflação, que completou 18 anos este ano, foi acompanhado pelo crescimento de uma nova classe média – milhares de pessoas deixaram de viver abaixo da linha da pobreza – e de uma ética centrada na responsabilidade individual, com o crescimento paralelo do número de protestantes”.
A pesquisadora é enfática sobre o combate a intolerância. “A intolerância e a violência devem, é claro, ser combatidas. Não se justificam num país democrático, onde a Constituição prega a liberdade religiosa. O fato é grave e há leis que devem ser acionadas em defesa daqueles que sofrem qualquer tipo de perseguição”, escreveu Yvone ao citar o fato de um ‘grupo evangélico’ ter invandido um terreiro de candomblé em Pernambuco.
No entanto, ela chama atenção de que certo conflito “revela mais do que os interesses materiais e diretos daqueles que estão em combate”. Para a professora ‘a intolerância’ por partes de alguns evangélicos pode estar ligada ao desejo da “destruição da crença de que as pessoas são vítimas de ataques místicos, de olho grande, de feitiço o que, segundo eles, retira do indivíduo a responsabilidade sobre seus atos”.
Como exemplo, Yvonne Maggie citou a entrevista de Roseane Collor, que acusou o ex-marido de praticar magia negra na residência do casal em Brasília. “Segundo Rosane, só a entrega a Jesus protegeria os indivíduos das tramas nas quais se enredam aqueles que se dedicam a praticar os rituais de magia negra. Só Jesus salva da sina ou da maldição que não permite que o indivíduo se responsabilize pelos seus atos”.
E a pesquisadora finaliza: “A entrega a Jesus propugnada pelos evangélicos, pode ser vista como um rompimento com esta cosmologia do feitiço na qual as pessoas estão sempre tendo de se defender dos ataques místicos e, com isso, dependendo dos que têm esses poderes para livrá-los do mal.(…) Os protestantes rompem também com a aliança centenária da Igreja Católica com as religiões afro-brasileiras, que ao mesmo tempo as atacava e mantinha uma relação ambígua. Romper os laços com a Igreja Católica e com a crença no feitiço representa uma virada radical no cenário cosmológico da vida social brasileira”.
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Leia o texto de Yvonne Maggie na íntegra:
O Brasil não é mais um país apenas católico?
O Censo de 2010 revelou o crescimento significativo da população evangélica no Brasil que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% se disseram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Segundo este mesmo censo, diminuiu o número dos que se designaram católicos ao longo da última década e aumentou o número dos que dizem não ter religião. Estes números apresentam um Brasil bem diverso daquele que prevalecia até o último decênio do século XX. O crescimento da população evangélica parece ser uma das maiores mudanças em termos de visão de mundo ocorridas nos últimos vinte anos no Brasil. É difícil pensar sobre esse tema sem cair no debate acalorado de posições extremadas. O que significa esse florescimento? O Brasil deixou de ser um país católico?
Dentre as muitas questões que devem ser pensadas sobre o aumento do protestantismo destaco duas que, evidentemente, não esgotam o problema. Em primeiro lugar, o que muda quando 20% de uma população majoritariamente católica passa a se declarar protestante? Em segundo, qual a relação deste fato com o que vem sendo chamado de intolerância religiosa?
Em um post anterior afirmei que o Brasil do real e do controle da hiperinflação, que completou 18 anos este ano, foi acompanhado pelo crescimento de uma nova classe média – milhares de pessoas deixaram de viver abaixo da linha da pobreza – e de uma ética centrada na responsabilidade individual, com o crescimento paralelo do número de protestantes. Alguns leitores me perguntaram o que tem a ver o aumento do protestantismo com o Plano Real. Há muito tempo venho pensando nesse aspecto da questão. É difícil dizer o que vem antes, o ovo ou a galinha.
O crescimento espantoso do número de evangélicos no País talvez seja sinal de que as regras morais e os valores indispensáveis ao surgimento do “espírito do capitalismo” são, de fato, complementares às mudanças econômicas e à maior racionalidade na vida cotidiana. Max Weber, um dos fundadores, e clássico da sociologia, escreveu sobre isso no século passado. Não penso ser absurdo admitir que no Brasil do século XXI uma ideologia mais voltada para o indivíduo e para o trabalho tenha sido concomitante à obra dos economistas que planejaram e executaram a estratégia de controle da inflação. A luta contra o clientelismo, ao qual sempre esteve ligada a Igreja católica, faz parte da nova ética necessária à implantação de forma mais racional e menos emocional de gerir a vida cotidiana e, é claro, a vida pública.
A pergunta que sempre me faço é por que tantas pessoas têm abandonado suas pertenças religiosas para aderir à fé protestante? Será possível que mais de 20% de adeptos do protestantismo sejam apenas pessoas ingênuas e manipuladas por falsos pastores que só desejam o seu dízimo?
Quando afirmo estas minhas ideias muitos me contradizem dizendo que os protestantes brasileiros não têm a lógica do calvinismo clássico, europeu, e mostram os alarmantes processos de intolerância religiosa como o que ocorreu no último dia 17 de julho na cidade de Olinda, em Pernambuco. Nessa noite, um grupo de evangélicos empunhando a Bíblia Sagrada invadiu um terreiro onde se realizava um ritual de candomblé, gritando que seus adeptos eram enviados do demônio, de satanás, do capiroto.
A intolerância e a violência devem, é claro, ser combatidas. Não se justificam num país democrático, onde a Constituição prega a liberdade religiosa. O fato é grave e há leis que devem ser acionadas em defesa daqueles que sofrem qualquer tipo de perseguição. Mas é preciso entender o que está em jogo quando pessoas de credos diferentes se enfrentam, pois o conflito revela mais do que os interesses materiais e diretos daqueles que estão em combate. A intolerância religiosa por parte de alguns evangélicos pode estar vinculada ao fato de almejarem a destruição da crença de que as pessoas são vítimas de ataques místicos, de olho grande, de feitiço o que, segundo eles, retira do indivíduo a responsabilidade sobre seus atos. O caso do “Quebra de xangô” nas Alagoas que narrei em outro post é um caso paradigmático.
A entrevista feita pelo Fantástico da TV Globo com Rosane Collor de Mello, ex-primeira-dama do País, que teve enorme repercussão, talvez seja um bom caso para pensar esta nova ética. Rosane Collor, convertida ao protestantismo, acusou seu ex-marido, quando era presidente, de praticar atos de “magia negra” na residência particular do casal em Brasília. Na entrevista Rosane Collor também falou da conversão da mãe-de-santo Maria Cecília que frequentava a casa da família para realizar rituais de magia negra durante a corrida de Collor para a presidência e, mesmo depois, para protegê-lo dos ataques místicos de seus inimigos, fazendo com que o mal que eles lhe desejavam se voltasse contra eles mesmos. Uma foto mostrando a mãe-de-santo citada na entrevista, subindo a rampa do Palácio do Planalto em 1991 ao lado do presidente vestido de branco, revela as ligações perigosas de Fernando Collor de Mello que possibilitaram as acusações de bruxaria. Rosane Collor disse que apenas ela e a ex-mãe-de-santo Maria Cecília, por terem “aceitado Jesus”, se livraram do que ela chamou de “maldição do Collor”. Segundo Rosane, só a entrega a Jesus protegeria os indivíduos das tramas nas quais se enredam aqueles que se dedicam a praticar os rituais de magia negra. Só Jesus salva da sina ou da maldição que não permite que o indivíduo se responsabilize pelos seus atos.
É impensável, vinte anos depois do impeachment de Collor de Mello, uma relação tão estreita entre um presidente e uma médium. A entrega a Jesus propugnada pelos evangélicos, pode ser vista como um rompimento com esta cosmologia do feitiço na qual as pessoas estão sempre tendo de se defender dos ataques místicos e, com isso, dependendo dos que têm esses poderes para livrá-los do mal. O feitiço une assim pessoas e grupos e simboliza o clientelismo na política e na vida social. Os protestantes rompem também com a aliança centenária da Igreja católica com as religiões afro-brasileiras, que ao mesmo tempo as atacava e mantinha uma relação ambígua. Romper os laços com a Igreja católica e com a crença no feitiço representa uma virada radical no cenário cosmológico da vida social brasileira.
Fonte:Verdade Gospel

CRISTÃOS SÃO CONVERTIDOS À FORÇA EM GAZA, DIREITOS HUMANOS E ONU SE CALAM


Por Wesley Moreira
Na Faixa de Gaza dezenas de cristãos realizaram um protesto raro em que alegavam que dois membros de sua comunidade foram convertidos à força ao Islã e estão sendo mantidos reféns.
A Polícia de Gaza confirma que os dois se converteram por temerem retaliação contra suas famílias.
Cristãos em Gaza (foto) são uma minoria de cerca de 1.500 pessoas, em um território com 1,7 milhões de habitantes. Desde que o Hamas, grupo terrorista islâmico, tomou o poder há cinco anos os cristãos se sentem cada vez mais perseguidos, mas sofrem em silêncio.
O protesto de segunda-feira foi uma rara exceção. O arcebispo de Gaza, Alexious, disse que os convertidos a força, um homem de 25 anos de idade e sua mulher com três filhos, devem ser devolvidos às suas famílias.
Onde estão os grupos dos direitos humanos que jogam barcos contra cercos militares marítimos?
Onde estão os ‘aclamados’ líderes da humanidade, segundo a mídias, que se calam diante dessa injustiça?
Onde estão as Ongs pelos direitos humanos que sugam milhões de dólares dos contribuintes através de doações dos estados que não se manifestam?
Onde estão os reporteres com suas manchetes sensacionalistas?
Porque todos eles se calam?
Se calam por que a ONU, Ongs e fundações ligadas aos direitos humanos, os lideres fabricados e a mídia são parceiros ideologicos com os extremistas islamicos na agenda global que busca varrer os valores Judaicos-Cristãos da sociedade.
Para se derrubar ideias é necessario derrubar homens, onde ideias são odiadas também homens o são.
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Fonte: One New Show. Tradução e divulgação: Wesmo. Púlpito Cristão.

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